sábado, 15 de julho de 2017

Maia nega adiar análise de denúncia contra Michel Temer






"Não podemos deixar o governo nessa situação, pendurado", afirmou o presidente da Câmara




POLÍTICA CÂMARAHÁ 6 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse neste sábado (15) ao blog da Andréia Sadi, do G1, que não vai adiar a análise da denúncia contra Michel Temer no plenário da Câmara, caso o quórum de 342 deputados não seja atingido no dia 2 de agosto.


Segundo a reportagem, Maia dará falta para o deputado que se ausentar.
"A expectativa deste assunto precisa ter fim ainda em agosto. O quórum precisa ser elevado. Se não tiver quórum no dia 2, vou repautar ainda em agosto. Mais para o meio de agosto do que para o fim, até porque ninguém quer esta situação. Não podemos deixar o governo nessa situação, pendurado", disse Maia.


                              Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!


Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  Afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.

Deputado do PT sugere regra que pode evitar prisão de Lula





Parlamentar sugere modificar o artigo 236 do Código Eleitoral e aumentar o período para que um candidato não possa ser preso antes da votação



POLÍTICA CÂMARAHÁ 9 MINSPOR FOLHAPRESS


Deputado do PT sugere regra que pode evitar prisão de Lula
Deputado do PT sugere regra que pode evitar prisão de Lula © NACHO DOCE / LULA
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O relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), fez uma proposta que, se aprovada pelo Congresso, pode evitar eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a nove anos e seis meses pelo juiz Sergio Moro, durante a campanha de 2018.


O parlamentar sugere modificar o artigo 236 do Código Eleitoral e aumentar o período para que um candidato não possa ser preso antes da votação, com a exceção de crime em flagrante.
A regra atual proíbe a prisão até 15 dias antes da eleição. O relator quer impedi-la a partir da expedição de um "certificado de habilitação prévia" pela Justiça Eleitoral que deve ser solicitado em fevereiro por quem pretende disputar a eleição.
O documento, segundo o relator, teria de ser emitido até o final de abril.Pelo documento, a habilitação prévia só poderá ser expedida se o candidato estiver na "plenitude do gozo dos direitos políticos", ou seja, não tenha sido condenado previamente e proibido de disputar a eleição.
A informação foi divulgada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" neste sábado (15) e consta do parecer do relator disponibilizado no site da Câmara desde quinta (13), um dia após a condenação de Lula.
A proposta diz respeito a prisões, e não trata da Lei da Ficha Limpa. No caso de Lula, por exemplo, se a sua condenação for confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segunda instância, ele não poderá disputar a eleição.
O relatório de Cândido está previsto para ser votado em agosto na comissão especial da Câmara. Se aprovado, precisa passar pelo plenário e, depois, vai ao Senado. O Congresso precisa concluir a votação até setembro para que as regras tenham validade na eleição de 2018. Com informações da Folhapress.



                             Por Aguiasemrumo:Romulo Sanches de Oliveira.

É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Por que Sergio Moro não mandou prender Lula?






Editor-chefe da revista 'Americas Quarterly' e um dos principais especialistas em política da América Latina, Brian Winter faz reflexão acerca do significado por trás da condenação sem prisão do ex-presidente Lula



por que moro mandou prender lula condenação lava jato


O aspecto mais marcante da decisão de quarta-feira (12) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a admissão do juiz de que Lula merece tratamento especial, aponta o texto publicado nesta sexta-feira (14) por Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly e vice-presidente de política da Americas Society/Council of the Americas.
Ele afirma que isso, mais do que qualquer outro detalhe, sugere que o homem que dominou a política brasileira nos últimos 30 anos ainda pode evitar a prisão – e até mesmo se tornar presidente em 2018, como prometeu fazer em uma emocionante coletiva de imprensa na quinta-feira (13).
Brian informa ao leitor que o juiz federal Sérgio Moro, rosto público “intocável” da Lava Jato, determinou que Lula é culpado por aceitar cerca de US $ 1,2 milhão da empresa de engenharia OAS e o condenou a quase 10 anos de prisão.
No entanto, acrescenta o autor, Lula permanecerá livre enquanto apela para segunda instância. Nos parágrafos finais de sua decisão de 218 páginas, Moro escreveu que, devido ao registro de Lula de supostamente tentar intimidar o tribunal, e instruir terceiros para destruir provas, “seria potencialmente considerável” ordenar o ex-presidente à prisão enquanto aguarda o recurso, mas Moro concluiu que “considerando que a prisão preventiva de um ex-presidente da República envolveria certos traumas, a prudência recomenda” que Lula não seja preso por enquanto.
Para o colunista e um dos principais especialistas em política da América Latina, Moro “balançou“.
Brian fala que é importante enxergar a importância disso. Em dezenas de casos nos últimos três anos, Moro ordenou um réu a prisão preventiva, assim como também estava claramente inclinado a voltar atrás com parecer razoável, levando em conta os incansáveis ​​esforços dos advogados de Lula para retratá-lo como politicamente tendencioso, bem como a cobertura da mídia brasileira noticiando o caso como um jogo de rancor do estilo World Wrestling Federation de Moro contra Lula. “A decisão não traz a satisfação pessoal deste juiz“, escreveu Moro.
Ao mesmo tempo, é difícil não ver nas palavras de Moro, pelo menos um vestígio da deferência ao poder, e preferência instintiva pelo compromisso, que há muito caracterizou a cultura política brasileira – e pode, em última instância, ser a salvação de Lula, analisa o autor.
Isso muitas vezes é difícil de definir, e é difícil para os estrangeiros entenderem. Alguns vêem isso como um código que protegeu a impunidade entre os elites do Brasil durante séculos. Outros argumentam que uma cultura de compromisso, mesmo entre os rivais amargos, é o que manteve um país do tamanho de um continente com terríveis desigualdades e violências e evitou a polarização desestabilizadora que há muito se viu em países próximos como ArgentinaVenezuela e Chile.
O trabalho de Moro desde 2014 tem sido acabar com a cultura de impunidade do Brasil, e ele fez progressos extraordinários. Na decisão de quarta-feira, ele citou o lendário historiador inglês do século 17 Thomas Fuller: “Não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você“.
Mas Lula pode ir muito mais longe, opina Brian. Na prática, mesmo os mais rigorosos rivais políticos de Lula admitiram que ele merece cautela especial – ou “prudência“, para usar a palavra de Moro. O ex-líder trabalhista de 71 anos supervisionou um longo crescimento econômico de 2003 a 2010 e deixou o cargo com uma classificação de aprovação de quase 90%. Embora seu legado esteja manchado pelo colapso econômico do Brasil e pela Lava Jato, Lula continua sendo um herói popular para muitos. Ele lidera as eleições para o próximo ano e está crescendo à medida que alguns brasileiros estão ansiosos pelo retorno à estabilidade e prosperidade dos anos 2000.
Se até mesmo “Eliot Ness do Brasil” foi levado por tais considerações, imagine a reação dos juízes de alto escalão que são mais simpatizantes do próprio Lula ou mais sintonizados com as antigas formas brasileiras, ironiza Brian. Há também especulações persistentes de que o Supremo, cuja maioria foi nomeada por Lula e seu partido, poderia encontrar uma maneira de absolvê-lo e ainda deixa-lo concorrer à presidência, prossegue o texto.
A análise do Americas Quarterly ainda aponta: Se isso parece ridículo, considere que este é o Brasil em 2017 – um lugar em que o atual presidente foi acusado de corrupção, a maioria do Congresso enfrenta a perspectiva de acusações criminais, a economia está presa em sua pior recessão em um século, e os três ramos do governo estão envolvidos em uma “guerra” aberta pela sobrevivência, ressalta o autor.
O artigo destaca: O pântano atual também explica por que a decisão de quarta-feira provavelmente não prejudicará a posição política de Lula. O caso se concentra em um apartamento à beira-mar que a OAS alegadamente deu a Lula e sua família em troca de um contrato da Petrobras. Mas isso – vamos ser honestos – é uma esmola em comparação com as acusações contra vários outros políticos brasileiros, frisa Brian Winter.
Se houvesse uma era em que Lula pudesse ser retratado como o vilão inequívoco em uma batalha entre o bem e o mal, passou em meados de 2016, quando a maior parte do establishment político do Brasil apoiou Temer. Enquanto os promotores em Curitiba insistiram repetidamente que Lula era o chefe de todo o esquema da Petrobras, Moro explicitamente criticou essa questão na decisão da quarta-feira, dizendo que não era “necessário” decidir por enquanto, destaca o artigo.
É verdade que Lula ainda enfrenta mais quatro processos criminais – todos os quais são vistos por analistas legais como mais fortes que as alegações dos apartamentos à beira-mar, lembra o editor chefe da Americas Quarterly. Mas este foi o único que provavelmente poderá resultar em prisão antes da campanha presidencial. Ao debater o destino de Lula, alguns brasileiros adotaram o ditado “Ou preso, ou presidente” – “Ou prisão, ou a presidência“. A longo prazo, ainda apostaria no primeiro, mas ele ainda tem uma chance de ser o último, conclui o autor.
*Brian Winter é editor-chefe da revista Americas Quarterly e vice-presidente de política da Americas Society / Council of the Americas. Autor e colunista é um dos principais especialistas em América Latina e um orador freqüente para mídia e eventos internacionais.



Eike Já Produziu 8 Anexos De Proposta De Delação Que Citam Lula, Cabral E Mantega




Da Redação14/07/2017


O empresário Eike Batista e seus advogados produziram ao menos oito anexos da sua proposta de delação premiada que será entregue ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio. Neste momento, os principais nomes citados na colaboração de Eike são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Eike deve detalhar lobby que teria sido feito por Lula em favor das empresas do grupo X. O empresário, no entanto, irá ponderar que o petista nunca fez nenhum pedido formal para que contribuísse nas campanhas eleitorais. No caso de Mantega, ele pretende detalhar pedido do ministro para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT. Eike já prestou depoimento no ano passado à força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, sobre o tema.


Já Cabral teria cobrado propina de ao menos duas empresas de Eike, a petroleira OGX e a OSX, braço de construção naval do grupo.
A defesa do fundador do grupo X está agora colhendo anexos de executivos e ex-executivos das empresas de Eike, que podem corroborar as suas declarações. Neste momento, há cinco executivos colaborando, segundo fontes. O empresário recorreu a eles em busca de detalhes, porque ficava na holding do grupo, a EBX, e não se envolvia no dia a dia das companhias.
Procurado, o MPF informou que não se manifesta sobre tratativas de acordos de delação. O advogado de Eike, Fernando Martins, não quis comentar o caso.
Eike foi preso no início do ano pela Operação Eficiência, desdobramento da Calicute (operação que levou Cabral à prisão no ano passado). Atualmente, Eike cumpre prisão domiciliar na sua residência no Jardim Botânico, zona sul do Rio.
Nesse processo, o fundador do grupo X foi indiciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele teria pago US$ 16,5 milhões em propina ao suposto esquema liderado por Cabral para ter benefícios em seus negócios. Além disso, teria desembolsado R$ 1 milhão em propina ao ex-governador, por meio de contrato fraudulento com o escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador.
As tratativas sobre o acordo com o MPF no Rio já estão em andamento há alguns meses, mas o processo ainda terá de passar pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Isso porque a delação de Eike envolve pessoas com foro privilegiado.
Eike iria depor nesta sexta-feira, 14, mas teve o interrogatório adiado na 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que cuida dos desdobramentos da Lava Jato no Rio. A audiência foi remarcada para o dia 31, quando também serão ouvidos o seu ex-braço direito, Flávio Godinho, Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo.
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que o empresário estava disposto a falar, mas não poderia entrar em detalhes sobre a sua relação com o ex-governador porque esse conteúdo estará no seu acordo de delação. A mudança da data, ao final, foi conveniente para o empresário, que pode fechar o acordo até o dia 31 e, daí sim, poderá detalhar o que sabe ao juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara.

Tributo a Mulher

MULHERES ACIMA DE 40, 50,60 ANOS...


A BELEZA DA MATURIDADE


Considere o dia em que se chega aos 50 anos de idade.
Ocorre uma mudança considerável. Só você pode escolher o
estado em que atingirá essa  idade. Vai
depender de como cuidou dos seus pensamentos e do seu corpo ao longo da  sua jornada de vida.
Se uma mulher hoje em dia chega aos cinquenta anos livre de
câncer e de problemas cardíacos, ela poderá ter a expectativa de vida de até 90
anos.
Muitas mulheres tem procurado cultivar a saúde do corpo e do
espírito.
A boa saúde é como um bom perfume exala aos que estão em
volta. A mulher de meia idade tem todo o 
potencial de dar prazer, interagir e ser a companheira desejada por
muitos. As experiências das mulheres nesta fase da vida superam os padrões de
beleza física, porque é uma beleza da alma transformada  por bons hábitos e bons pensamentos de uma
vida inteira.
A mulher está realizada, feliz e vivendo todos os dias com
esta consciência a idade vai chegar, mas continuará a se desenvolver.
Pensem nisso.

Silka & Ros

Funaro diz que entregou malas de dinheiro nas mãos de Geddel





Informações foram dadas em depoimento à Polícia Federal, no último dia 7






POLÍTICA REVELAÇÃOHÁ 5 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que desde essa quinta-feira (13) cumpre prisão domiciliar, foi citado pelo doleiro Lúcio Funado, em depoimento à Polícia Federal, no último dia 7. Funaro está preso e é acusado, junto com o ex-deputado Eduardo Cunha, de fraudes no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS).


Segundo o doleiro, várias viagens foram feitas no avião dele, ou em voos fretados, para que malas cheias de dinheiro fossem entregues nas mãos de Geddel, no hangar Aerostar, localizado no aeroporto de Salvador (BA).
“O declarante (Funaro) [diz que] fez várias viagens em seu avião ou em voos fretados para entregar malas de dinheiro para Geddel Vieira Lima , que essas entregas era feitas na sala vip do hangar Aerostar, localizado no aeroporto de Salvador, Bahia, diretamente nas mãos de Geddel", diz trecho do depoimento, segundo o portal G1.
A defesa de Geddel negou a informação e disse que o cliente está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos. "Ele [Funaro] diz que deu a mando da JBS, mas, em depoimento, Joesley Batista já disse que não houve nenhum pagamento de propina a Geddel", disse o advogado do ex-ministro, Gamil Foppel.
O doleiro está negociando com o Ministério Público uma delação premiada. A expectativa é de que ele entregue documentos que comprevem essas viagens, conforme outro trecho do depoimento.
"(Funaro) pretende entregar alguns documentos sobre essas viagens como elemento de corroboração em anexos de sua colaboração; que realmente, em duas viagens, que fez, uma para Trancoso (BA) e outra para Barra de São Miguel (BA), o declarante fez paradas rápidas em Salvador (BA) para entregar malas ou sacolas de dinheiro para Geddel Vieira Lima”.

                                         Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Por que Sergio Moro condenou Lula sem apresentar nenhuma prova?




Ao condenar Lula sem nenhuma prova, Sergio Moro escreve o último capítulo de uma farsa. Em muitos pontos, a sentença de 216 páginas pode ser vista como uma peça de defesa do próprio juiz


depoimento Lula Sergio Moro
Imagem do depoimento de Lula a Sergio Moro



A condenação de Lula por Sérgio Moro parece uma notícia velha. Ou a antinotícia.
Na definição clássica, notícia é quando o homem morde o cachorro. Quando o cachorro morde o homem, não é notícia.
Moro condenar Lula é algo equivalente ao cachorro morder o homem – é o normal.
Surpreendente seria a absolvição do ex-presidente na Vara de Curitiba.
É que Moro se colocou como parte nesse processo e foi visto assim por seguidores, por adversários e pela mídia.
Formalmente, era juiz. Mas, na prática, se comportou como acusador.
Portanto, ao condenar Lula, Moro só entrega o último capítulo de um roteiro que começou a ser escrito em 2006, quando, por manobra judicial, ele se vinculou a um inquérito que investigava o doleiro Alberto Youssef.
A sentença tem 216 páginas e, em muitos pontos, pode ser vista como uma peça de defesa do próprio juiz.
Logo nas primeiras páginas, ele tenta convencer de que é isento para julgar o ex-presidente, condição em que nem o seu mais radical defensor acredita.
Não é à toa que a revista Veja, ao tratar do depoimento de Lula a Sérgio Moro, no dia 10 de maio deste ano, fez uma capa em que os dois eram apresentados com máscara de atletas de luta livre.
O processo em que Lula acaba de ser condenado teve, portanto, um julgamento sem juiz.
Moro escreveu sobre essa suspeita em sua sentença:
“Então, ao contrário do que persiste alegando a Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo em suas alegações finais, a decisões judiciais deste Juízo, conforme já apreciado nos foros próprios da Justiça, não foram criminosas e constituíram atos regulares no exercício da jurisdição.”
Atos regulares no exercício da jurisdição…
Em sua defesa, Moro argumenta que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região rejeitou as ações dos advogados de Lula sobre a sua parcialidade.
É fato.
Num dos julgamentos, o tribunal considerou que Moro conduz um processo excepcional.
“É sabido que os processos e investigações criminais decorrentes da chamada operação ‘lava jato’, sob a direção do magistrado representado, constituem caso inédito (único, excepcional) no Direito brasileiro. Em tais condições, neles haverá situações inéditas, que escaparão ao regramento genérico, destinado aos casos comuns”, afirmou o relator de um processo em que 19 advogados pediam o afastamento de Moro por ter violado a Constituição ao interceptar e divulgar conversas da então presidente da República, Dilma Rousseff.
A considerar válido esse entendimento, a Vara de Moro seria um tribunal de exceção.
Nos últimos julgamentos, agora que a popularidade de Moro está em queda, o Tribunal já começou a barrar os abusos do juiz.
Um desses abusos, ainda não julgados nas instâncias superiores, é a autorização que ele deu para grampear o telefone dos advogados de Lula.
É muito grave, pois indica que ele, o Ministério Público e a Polícia Federal poderiam ter acesso a conversas sobre a estratégia de defesa de Lula.
Na sentença, Moro também gasta algumas páginas tentando se defender dessa acusação, que, em países civilizados, resultaria no afastamento imediato do juiz e na abertura de um processo.
Moro confessa que, de fato, a empresa de telefonia alertou que uma das linhas interceptadas por ele pertencia a um escritório de advocacia, que é, pela Constituição, inviolável.
Moro diz que, com a atenção tomada por “centenas de processos complexos”, não percebeu.
Na sentença contra Lula, Moro escreveu:
É fato que, antes, a operadora de telefonia havia encaminhado ao Juízo ofícios informando que as interceptações haviam sido implantadas e nos quais havia referência, entre outros terminais, ao aludido terminal como titularizado pelo escritório de advocacia, mas esses ofícios, no quais (sic) o fato não é objeto de qualquer destaque e que não veiculam qualquer requerimento, não foram de fato percebidos pelo Juízo, com atenção tomada por centenas de processos complexos perante ele tramitando”.
Moro ainda tem em suas mãos um segundo processo contra Lula, o do sítio de Atibaia.
Mas foi no processo do tríplex que ele deu o seu canto de cisne.
Ele tomou a sua decisão com rapidez, de forma que o TRF tenha tempo de julgar Lula ainda antes da eleição de 2018.
Se Lula for condenado em segunda instância, a lei da ficha limpa proíbe sua candidatura.
Não há, no processo no tríplex, prova de que o imóvel pertença a Lula.
Os documentos provam que o imóvel pertence à OAS.
Nem Lula ou alguém da sua família passou uma noite sequer no imóvel.
Portanto, se não tem a propriedade legal e se não desfruta do bem, que tipo de dono é esse?
Condenar sem prova é um ato político.
Para quem conhece o processo, isso já está claro.
Aos poucos, apesar do massacre da Globo, isso também ficará claro perante o público em geral.
Moro, ao tentar tirar Lula da vida pública, pode ter dado a ele mais um trunfo para sua eleição a presidente em 2018.