terça-feira, 11 de julho de 2017

As 5 principais crueldades da Reforma Trabalhista





Votação da Reforma Trabalhista está agendada para hoje no Senado Federal e governo se esforça para garantir aprovação. Conheça as 5 principais maldades que acompanham a mudança da lei


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Fania Rodrigues, Brasil de Fato
Em meio à denúncias de corrupção envolvendo diretamente o presidente ilegítimo Michel Temer(PMDB), o governo tenta aprovar a reforma trabalhista, que retira direitos dos trabalhadores para favorecer grandes empresários. O projeto de lei que muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovado na quarta-feira (28), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguirá para a última etapa de votação, no plenário do Senado Federal. Veja o que muda na CLT e como isso afeta sua vida.
1. Grávidas e lactantes poderão trabalhar em lugares insalubres. Se aprovada, a reforma permitirá que mulheres grávidas ou que estão amamentando trabalhem em lugares insalubres de grau médio e mínimo. Só ficará proibido o grau máximo. Nos locais insalubres, as trabalhadoras terão contato com produtos químicos, agentes biológicos, radiação, exposição ao calor, ambiente hospitalar de risco, frio intenso e outros.
2. Assédio moral e sexual será precificado de acordo com condição social da vítima. Caso esse crime seja cometido pelo patrão, a vítima será indenizada de acordo com o salário que ela recebe. As trabalhadoras que ganham menos ficarão mais vulneráveis. “Uma gerente que for assediada ganhará uma indenização maior do que uma secretária. Assim, sairá mais barato assediar as trabalhadoras do chão de fábrica”, explica a senadora Gleisi Hoffmann.
3. Mulheres deixarão de ter direito a descanso. A reforma revoga o artigo 384 da CLT. Na prática, acaba com o direito da mulher descansar 15 minutos, como previsto hoje, antes de começar uma jornada extraordinária, ou seja, a hora extra. No passado, o Superior Tribunal Federal (STF) decidiu que esse dispositivo é constitucional devido à dupla jornada de trabalho das mulheres.
4. Trabalho de 12 horas seguidas por dia. O governo quer aprovar uma medida que permita que o trabalhador possa ter jornada de 12 horas e descanso de 36 horas, quando a legislação brasileira hoje estabelece jornada máxima de 8 horas. Levando em conta que o patrão tem muito mais poder na hora de negociar, o trabalhador ficaria exposto a jornadas exaustivas que podem comprometer sua saúde.
5. Trabalho intermitente. Nesse tipo de trabalho o empregado não tem vínculo com a empresa, nem horário certo, mas fica a disposição do patrão 24h por dia e só recebe as horas trabalhadas. Funciona assim: quando a empresa chamar, a pessoa trabalha 4h. Se não voltar a chamar o trabalhador só receberá por essas 4h. E se ela não quiser mais os serviços não haverá rescisão de contrato, férias, décimo terceiro. Sindicatos classificam essa jornada como a “escravidão do século 21“.

CHEFE DA LAVA JATO: “Temer Deve Ser Julgado Pelos Fatos Da Denúncia. Não Há Como Manter Um Presidente Sob Essa Suspeita No Mais Alto Cargo Da República









Alguns dizem “Fica Temer” por medo da volta de Lula.
Alguns dizem “Fica Temer” por medo que não sejam corrigidos os destinos do Brasil.
Alguns dizem “Fica Temer” porque as verbas que faltam na saúde, educação, segurança e justiça são distribuídas para seus currais eleitorais.
Todos estão errados. Nenhum dos argumentos é verdadeiro ou ético. Temer deve ser julgado pelos fatos da denúncia. Não há como manter um presidente sob essa suspeita no mais alto cargo da República. Os caminhos do Brasil serão corrigidos por uma política ética e íntegra.


Gilmar: MPF Criou “KGB Tabajara”





Gilmar Mendes voltou a criticar o Ministério Público Federal por criar no País o que chamou de “uma KGB Tabajara” – referindo-se ao modelo “totalmente” autoritário, faltando “clareza” em seus procedimentos. “Há regras para inquéritos mas não para procedimentos”, disse o ministro do STF.


E faz tal afirmação, avisa, “com a autoridade de quem defendeu o poder de investigação dos promotores”.

As informações são da coluna de Sonia Racy no Estado de S.Paulo.


                                            Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Tremendo Zé colmeia do desenho animado....

Senado inicia votação da reforma trabalhista. Entenda o que muda





Política

Reforma Trabalhista


por Redação — publicado 11/07/2017 00h59, última modificação 10/07/2017 16h21
Embora com pequena vantagem, levantamento aponta vitória do governo. Perda de direitos atingirá trabalhadores, que não devem ver melhora no desemprego


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Plenário do Senado começa a votar a reforma trabalhista. Base indica transformação do Senado em uma Casa que apenas referenda propostas da Câmara


O plenário do Senado começa nesta terça-feira 11 a votação do que é considerada uma das principais bandeiras do governo de Michel Temer (PMDB-SP), a reforma trabalhista. A expectativa é que o governo vença e que o resultado saia ainda hoje. A discussão, porém, pode continuar na quarta-feira 12 caso a oposição consiga obstruir a votação e adiá-la.
Na semana passada, houve duas sessões em Plenário para a discussão da matéria. Foram mais de dois meses de debates e 864 emendas de senadores apresentadas, mas o relator e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já pediu a rejeição de todas elas. O PLC 38/2017 deverá ser votado na forma do texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Se isso acontecer, o texto segue direto para a sanção presidencial. 
Levantamento do site Poder360 mostra que 45 dos 81 senadores se declaram abertamente a favor da reforma trabalhista. Isso significa que o governo já tem os votos necessários para aprovar o projeto no plenário, embora a margem seja apertada. Há 22 senadores contra a reforma e 14 não revelam o voto. Destes, sete são de partidos governistas.
A sondagem do jornal Estado de Minas mostra um resultado ainda mais apertado, com 42 senadores a favor da reforma, apenas um voto a mais que o necessário. Por tratar-se de um projeto  de lei, maioria simples é o suficiente para a aprovação. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), só votará em caso de empate.
deterioração do mercado de trabalho brasileiro é o principal argumento do governo para o avanço de medidas que retiram direitos dos trabalhadores e flexibilizam as relações de trabalho. O texto da reforma altera profundamente as relações trabalhistas no Brasil, ao regulamentar o trabalho intermitente, acabar com a contribuição sindical, enfraquecer Justiça do Trabalho e fazer acordos coletivos prevalecerem sobre a legislação. Um conjunto de medidas visto como um importante desestímulo à formalização de postos de trabalho.
O que muda para o trabalhador? 
Um dos principais pontos da reforma abre a possibilidade para que negociações entre trabalhadores e empresas se sobreponham à legislação trabalhista, o chamado "acordado sobre o legislado". Poderão ser negociados à revelia da lei o parcelamento de férias, a jornada de trabalho, a redução de salário e o banco de horas. Por outro lado, as empresas não poderão discutir o fundo de garantia, o salário mínimo, o 13º e as férias proporcionais.
Para a jornada de trabalho, o texto prevê que empregador e trabalhador possam negociar a carga horária num limite de até 12 horas por dia e 48 horas por semana. A jornada de 12 horas, entretanto, só poderá ser realizada desde que seguida por 36 horas de descanso.
Já as férias poderão ser divididas em até três períodos, mas nenhum deles poderá ser menor que cinco dias corridos ou maior que 14 dias corridos. Além disso, para que não haja prejuízos aos empregados, fica proibido que as férias comecem dois dias antes de um feriado ou fim de semana. Hoje, a CLT prevê jornada máxima de 44 horas semanais e as férias podem ser divididas apenas em dois períodos, nenhum deles inferior a dez dias. Ainda sobre férias, o texto da reforma passa a permitir que trabalhadores com mais de 50 anos dividam suas férias, o que atualmente é proibido.
Outro ponto sugerido é a determinação que, se o banco de horas do trabalhador não for compensado em no máximo seis meses, essas horas terão que ser pagas como extras, ou seja, com um adicional de 50%, como prevê a Constituição. O texto também atualiza a CLT, que previa um adicional de 20% para o pagamento das horas extras, para 50%, como está previsto na Constituição.
A reforma cria ainda duas modalidades de contratação: o trabalho intermitente, por jornada ou hora de serviço, e o teletrabalho, que regulamenta o chamado home office, ou trabalho de casa.
Atualmente a legislação trabalhista não contempla o trabalho em casa e o texto apresentado nesta terça inclui o home office, estabelecendo regras para a sua prestação. Ele define, por exemplo, que o comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado não descaracteriza o regime de trabalho remoto. 
Haverá a necessidade de um contrato individual de trabalho especificando as atividades que serão realizadas pelo empregado e esse documento deverá fixar a responsabilidade sobre aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos, além da infraestrutura necessária para o exercício de cada atividade. As despesas ficam por conta do empregador, que não poderão integrar a remuneração do empregado.
A outra modalidade de contratação criada, o trabalho intermitente, permite que o trabalhador seja pago somente pelas horas de serviço de fato prestadas. Neste caso, segundo a versão final do relatório, a empresa terá que avisar o trabalhador que precisará dos seus serviços com cinco dias de antecedência.
A modalidade, geralmente praticada por bares, restaurantes, eventos e casas noturnas, permite a contratação de funcionários sem horários fixos de trabalho. Atualmente a CLT prevê apenas a contratação parcial.
A CLT em vigor considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não passe de 25 horas semanais. Pela legislação atual, é proibida a realização de hora extra no regime parcial. O parecer do relator aumenta essa carga para 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares por semana. Também passa a considerar trabalho em regime parcial aquele que não passa de 26 horas por semana, com a possibilidade de 6 horas extras semanais. As horas extras serão pagas com o acréscimo de 50% sobre o salário-hora normal. As horas extras poderão ser compensadas diretamente até a semana seguinte. Caso isso não aconteça, deverão ser pagas.
Para o regime normal de trabalho, o parecer mantém a previsão de, no máximo, duas horas extras diárias, mas estabelece que as regras poderão ser fixadas por “acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho”. Hoje, a CLT diz que isso só poderá ser estabelecido “mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho”. Pela regra atual, a remuneração da hora extra deverá ser, pelo menos, 20% superior à da hora normal. O relator aumenta esse percentual para 50%.
Sobre a terceirização, lei sancionada em março pelo presidente Michel Temer, o texto da reforma propõe salvaguardas. O parecer cria uma quarentena que impede que o empregador demita um trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado em menos de 18 meses.
Além disso, um trabalhador terceirizado deverá ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos de uma mesma empresa. Essa equidade vale para itens como de ambulatório, alimentação, segurança, transporte, capacitação e qualidade de equipamentos.
Há ainda mudanças na contribuição sindical. Atualmente, o pagamento é obrigatório e vale para empregados sindicalizados ou não. Uma vez ao ano, é descontado o equivalente a um dia de salário do trabalhador. Se a mudança for aprovada, a contribuição passará a ser opcional. Na prática, o fim da contribuição obrigatória enfraquece a discussão e pleitos coletivos por categoria de trabalhadores.
Além disso, o texto da reforma trabalhista que tramita no Senado viola três convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As mudanças, tratadas como prioridade pelo governo e pelo mercado, podem resultar em consequências nefastas para os trabalhadores brasileiros, como detalha o dossiê preparado pelo Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), vinculado ao Instituto de Economia da Unicamp.
Aprovada em duas de três comissões
Denunciado por corrupção e presidente menos apoiado pela população desde José Sarney, Michel Temer tem no discurso da aprovação das reformas sua tábua de salvação. E na quarta-feira 28 conseguiu uma vitória importante na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, ainda dominada por seus aliados. 
Uma semana antes, porém, um revés: o relatório da reforma trabalhista foi rejeitado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB) recebeu 10 votos contrários e 9 a favor. O resultado é uma derrota para a base governista, que encampava a defesa da reforma trabalhista. Mesmo assim a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A reforma já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 
Ainda que a maior parte da grande imprensa não aborde o impacto negativo das mudanças, como mostrou levantamento da ONG Repórter Brasil, inúmeros especialistas são contrários ao texto. "Com a reforma trabalhista, o poder do empregado fica reduzido a pó", disse a CartaCapital Maria Aparecida da Cruz Bridi, professora de Sociologia da Universidade Federal do Paraná. Ricardo Antunes, da Unicamp, referência na sociologia do trabalho, fez duras críticas ao texto em entrevista a CartaCapital. "Na escravidão o trabalhador era vendido. Na terceirização, é alugado", afirmou ele.
Na terça-feira 27, o Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou duas preliminares sobre a reforma nas quais repudia o regime de urgência com que a proposta tramita no Congresso Nacional e denuncia inconstitucionalidades encontradas no projeto de lei.

Dezenas de artistas gravam vídeo: "Sergio Zveiter, estou de olho em você"





Em vídeo, artistas pressionam Câmara a aceitar denúncia contra Temer. Deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) deverá elaborar parecer a ser votado na CCJ e, depois, pelo plenário da Câmara, onde serão necessários 342 votos para afastar o presidente



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Artistas pedem investigação de Michel Temer (Imagem: Pragmatismo Político)


Artistas lançaram vídeo da campanha Estamos de Olho! para pressionar o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) por parecer favorável à denúncia contra o presidente Michel Temer(PMDB). Zveiter foi escolhido para ser o relator, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, da denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Temer por corrupção passiva e, em seu parecer, pode recomendar o prosseguimento ou arquivamento da ação.
Caetano Veloso, Alinne Moraes, Tico Santa Cruz, Fernanda Lima, Renata Sorrah, Valesca Popozuda, Rappin’Hood, Jorge Vercillo, Teresa Cristina e Janaína Diniz Guerra também estão “de olho” na decisão do relator Sergio Zveiter.
Não decepcione o povo brasileiro. Aprove esse relatório, coloque a Câmara para votar, e a gente está aqui de olho em você“, diz o cantor e compositor Tico Santa Cruz. “Temer tem que ser investigado“, frisa Valesca.”É ele quem vai fazer o relatório, e é isso que será votado no Congresso“, explica o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ).
A expectativa é que Zveiter apresente sua decisão na próxima segunda-feira (10). O seu relatório deverá ser votado, primeiramente, na CCJ, e depois encaminhado ao plenário da Câmara. São necessários votos 342 favoráveis para que Temer seja afastado da Presidência e o Supremo Tribunal Federal (STF) possa investigar e julgar a denúncia.

Relator vota por admitir denúncia contra Temer e governo articula frentes para barrar autorização




10 JUL2017
20h42
atualizado às 21h03
Na linha do que era esperado desde a semana passada pelo Palácio do Planalto, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta segunda-feira um voto favorável para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia contra o presidente Michel Temer ao entender que há "sólidos" indícios da prática do crime de corrupção passiva.


Relator da CCJ para denúncia contra Temer, deputado Sergio Zveiter (à direita) e o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco
10/07/2017
REUTERS/Adriano Machado
Relator da CCJ para denúncia contra Temer, deputado Sergio Zveiter (à direita) e o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco 10/07/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters
Em seu parecer de 31 páginas, Zveiter argumentou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, descreveu na denúncia a ocorrência de "graves crimes" cometidos por Temer que precisam ser julgados pelo Supremo. Ele também rebateu as alegações da defesa do presidente de que a acusação seria "fantasiosa", "frágil", "inconsistente" e desprovida de força probatória.
"Recomendo aos colegas desta egrégia comissão e, em última análise, ao plenário da Câmara dos Deputados, o deferimento de autorização, com a tranquilidade de que este caminho não representa qualquer risco ao Estado democrático de direito", disse Zveiter ao concluir a leitura de seu parecer sobre o caso em que Temer é acusado de corrupção passiva no âmbito da delação premiada de executivos da J&F, holding que controla a JBS.
Para Zveiter, na atual fase processual, não é preciso haver uma prova cabal e inquestionável para se julgar o recebimento da acusação criminal pelo STF. Por ora bastam, segundo o relator, haver indícios de autoria e materialidade do cometimento do crime.
O deputado, do mesmo partido do presidente, disse que é preciso apurar o envolvimento de Temer no episódio do recebimento de 500 mil reais pelo ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures das mãos de um executivo da J&F. Janot alega que esses recursos se destinariam a Temer.



Zveiter também defendeu a necessidade de se aprofundar a apuração do encontro do presidente com o empresário Joesley Batista, da JBS, em "horário inconveniente" e para tratar de assuntos públicos e "não republicanos".
FRENTES
Diante da expectativa do voto contrário de Zveiter, o governo decidiu intensificar as articulações para tentar derrubar a denúncia já na CCJ. Em uma das frentes, com o aval do Palácio do Planalto, líderes de partidos da base aliada aumentaram as trocas dos integrantes titulares da comissão por deputados que votem favoravelmente a Temer.
Desde que a denúncia chegou à comissão até o momento, houve nove trocas de titulares --somente nesta segunda foram cinco trocas: os novos titulares são Bilac Pinto (MG), Laerte Bessa (DF), Magda Mofatto (GO), Milton Monti (SP) e Cleber Verde (MA), líder do PRB na Casa.
A outra frente de atuação do Planalto é preparar um voto em separado para se contrapor o texto de Sergio Zveiter. Deputados do PMDB na CCJ ficaram encarregados da tarefa, segundo uma fonte ligada ao governo.
A decisão foi tomada em uma rápida reunião logo depois de Zveiter apresentar seu voto e o advogado de Temer, Antonio Claudio Mariz de Oliveira fazer a sustentação oral da defesa na comissão.
Um terceiro caminho de atuação é buscar atender a demandas de parlamentares da base, com a liberação de emendas, contou à Reuters uma fonte da base aliada alinhada ao Planalto.
Desde cedo, o governo articula para tentar se contrapor ao que pode ser considerado uma derrota na CCJ. A contabilidade palaciana é que, com as mudanças de membros da comissão feitas nos últimos dias, o presidente pode chegar a cerca de 40 votos --seis a mais do que o mínimo necessário para derrotar a proposta.
A avaliação da base é que o relatório de Zveiter dificulta a tarefa do governo. Mas o governo acredita que é preciso vencer na comissão para que não haja uma "contaminação" da base quando a matéria chegar ao plenário.
Essa atuação do governo vai se intensificar nos bastidores até provavelmente a quinta-feira à noite, quando pode ocorrer a votação do parecer do relator na comissão. A discussão do relatório vai começar apenas na quarta-feira devido ao pedido de vista coletiva apresentado nesta quarta-feira, como estava acertado anteriormente.
Se na CCJ, são necessários apenas 34 dos 66 votos para que o relatório de Zveiter seja aprovado ou rejeitado, no plenário da Câmara são necessários dois terços dos votos para autorizar que o STF analise a denúncia, ou seja, ao menos 342 dos 513 deputados. Seja qual for o resultado na CCJ, a autorização para a denúncia será votada no plenário.
MENTIRA
Por ora, o presidente e os principais ministros ligados ao governo devem evitar manifestações públicas. A principal voz de defesa de Temer será feita pelo advogado dele, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira.
Em sustentação após o relator, Mariz disse que não há elementos para autorizar o julgamento contra Temer pelo STF e contestou o que chamou de "ultrajantes benesses" a imunidade penal que receberam os delatores da JBS ao firmar o acordo de delação premiada.
"O Ministério Público está exorbitando", disse o advogado do presidente, que também negou que Temer tenha cometido qualquer irregularidade, como acusa a Procuradoria-Geral da República. "É mentira que o presidente tenha recebido (500 mil reais de propina)", garantiu Mariz.
Em entrevista que concedeu após a leitura do seu parecer, Zveiter não quis se manifestar a respeito da estratégia do governo de promover trocas na CCJ para derrubar seu parecer. Ele se disse "absolutamente tranquilo" com seu parecer por não ter cargo no governo nem frequentar o Planalto.
"Faço parte de uma ala independente do PMDB", disse, ao desdenhar de uma eventual expulsão do PMDB que passou a ser aventada em razão do voto. "Nessa altura é ineficaz porque já dei meu voto", minimizou.
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Temer gasta R$ 100 milhões com publicidade por reforma da Previdência






Benonias Cardoso/Futura Press
Enfrentando baixa popularidade e vivendo o momento mais crítico de seu governo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer já gastou neste ano R$ 100 milhões em campanha publicitária para defender a reforma da Previdência, uma das principais bandeiras de seu governo. As informações são do UOL.
A reforma, que ainda está no Congresso, é defendida como primordial para diminuir o rombo nas contas públicas. Segundo a equipe econômica do governo estimou, o deficit previdenciário é de R$ 149 bilhões.
De acordo com o UOL, o dinheiro usado entre janeiro e junho de 2017 com a publicidade sobre a reforma equivale a mais da metade (55%) de todo o orçamento para campanhas publicitárias do governo neste ano.

                                        Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira!

Pela primeira vez na história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise, Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido.  Afinal, o próprio presidente declarou há meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.

 É como eu sempre digo: Político corrupto deve ser enxergado com o mesmo ódio e repulso que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança que morre fome em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. a idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foi porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?