quinta-feira, 29 de junho de 2017

Em meio à crise política, Temer desiste de ir ao G20, na Alemanha



Ele iria participar do encontro em Hamburgo, que reúne chefes de estado das 20 maiores economias do mundo; em 2016, ele foi à China logo após assumir cargo




Em meio à mais grave crise política do seu governo, o presidente Michel Temer (PMDB) cancelou sua ida à reunião do G20, encontro que reúne presidentes e chefes de estado das 20 principais economias do mundo, nos dias 7 e 8 de julho, em Hamburgo, na Alemanha. O encontro é anual desde 2008.
A assessoria da Presidência da República confirmou a informação de que ele não irá ao evento, mas não informou o motivo da desistência. Também não está claro quem representará o Brasil no encontro. Em 2016, em Hangzhou, na China, Temer  viajou acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), José Serra (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura) e Maurício Quintella (Transportes), além de parlamentares como o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje desafeto do governo.
A viagem de Temer à China em setembro no ano passado foi a apresentação internacional do presidente, que havia assumido o cargo de forma efetiva um mês antes, com a cassação de Dilma Rousseff (PT) pelo Congresso. O cartão de visitas era a PEC (proposta de emenda constitucional) do Teto dos Gastos, proposta de ajuste fiscal que foi aprovada pelo Congresso e impõe um limite nas despesas do governo.
Temer disse à época que o crescimento real zero do gasto público iria levar à redução da dívida do Estado brasileiro e que “uma ambiciosa agenda de reformas estruturais” estava em curso no país para elevar a produtividade da economia – de lá para cá, nenhuma reforma foi aprovada. “Estimularemos os investimentos em infraestrutura, sobretudo por meio de concessões. Com as medidas tomadas nos últimos meses, já há sinais de retomada da confiança na economia”, afirmou.




Michel Temer: Parabéns! Você chegou à Presidência da República não por méritos pessoais? Muito menos pelo PMDB!


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

O TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil

TSE perdoa Temer:

 Cinco grandes lições de como funciona o Brasil

Para quem acompanha a política nacional, esta sexta (9) foi um dia bem instrutivo.
Foram, ao menos, cinco grandes lições de como o país funciona:

1) A justiça não é cega – O Tribunal Superior Eleitoral contrariou o relator Herman
Benjamin (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/relator-vecaixa-2-e-pede-cassacao-da-chapa-dilma-temer.htm)
e absolveu a campanha de
Dilma Rousseff e Michel Temer de crime eleitoral por 4 votos a 3. Isso garantiu uma
sobrevida ao governo de Temer. Para isso, foi ignorada farta quantidade de provas
e evidências apresentadas, mostrando que PT e PMDB se beneficiaram de caixa 2
na eleição de 2014. A vitória só foi possível graças à atuação
constrangedora de Gilmar Mendes, amigo pessoal de Temer, que acumulou as
funções de presidente da corte e advogado de defesa. Aviso: quem disser a
frase ''Se Dilma Rousseff fosse a presidente, a decisão teria sido outra'', corre o
risco de ser processado pelo digníssimo.

2) Vida de jornalista vale pouco – Durante a sessão do julgamento desta sexta, o
ministro do TSE Napoleão Maia confessou seu desejo de decapitar ou degolar
(https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/apos-filho-serbarrado-no-tse-ministro-desabafa-em-plenario-e-faz-gesto-da-ira-do-profeta.htm)
Jornalistas. Por conta de uma denúncia veiculada – de que delatores da JBS haviam
envolvido seu nome em um caso de tráfico de influência – Maia desejou que
''desabe a ira do profeta'' sobre os profissionais de imprensa envolvidos. Ele, que é
cristão, apelou a Maomé – demonstrando o melhor do sincretismo religioso
tupiniquim. E enquanto falava da ira, simulou o gesto de uma lâmina cortando a
própria garganta.

3) O cinismo político não tem limites – Temer, talvez sentindo-se revigorado pelo
vento favorável que soprava do TSE, devolveu em branco as 82 perguntas que a
Polícia Federal fez a ele (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimasnoticias/2017/06/09/temer-nao-responde-perguntas-da-pf-e-pede-arquivamento-deinquerito-no-stf.htm)
no inquérito sobre suspeita de seu envolvimento em corrupção,
organização criminosa e obstrução de Justiça. Ele já havia pedido uma extensão de
prazo para enviar as respostas. Agora, afirmando que as questões se desviaram do
tema, solicitou arquivamento do inquérito. Em sua petição, seus advogados
reclamaram que ele é ''alvo de um rol de abusos e agressões aos seus direitos
individuais e à sua condição de mandatário da nação''.

4) Ética não pode prejudicar negócios – Reportagem da BBC, publicada nesta
sexta (https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2017/06/09/com-ou-sem-temerpara-mercado-o-que-interessa-e-aprovacao-das-reformas.htm),
mostra o que pensa
o mercado sobre Temer. ''Quem é o presidente do país fica em segundo plano'',
afirmou um empresário. ''Como pessoa física, está todo mundo enojado'', explicou
um segundo. ''Se vamos prender todo mundo, não sobra ninguém'', ponderou um
terceiro. ''Atrapalhou muito, foi decepcionante'', avaliou um quarto. ''Quem vai
conquistar apoio não é ele, são as reformas propriamente ditas. Passadas as
medidas, vamos ver se os outros seguirão apoiando um presidente não legítimo'',
2017­6­10 TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil ­ Cotidiano ­ Cotidiano
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2017/06/09/tse­perdoa­temer­cinco­grandes­licoes­de­como­funciona­o­brasil/ 2/2
cravou um quinto. O mercado, na verdade, professa a crença da imortalidade das
reformas: se Temer voltar ao pó, elas reencarnarão no corpo de outra pessoa.
Como Rodrigo Maia, Tasso Jereissati, Cármen Lúcia, Fernando Henrique, Nelson
Jobim, Henrique Meirelles ou o próprio Gilmar Mendes.
5) O Congresso vive em um universo paralelo – O mesmo forno a lenha.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Sob críticas, reforma trabalhista avança no Senado





O presidente do Senado disse que pretende levar a proposta para análise do plenário já na semana que vem




A proposta de reforma trabalhista avançou mais uma etapa no Senado. Com 16 votos favoráveis, 9 contrários e 1 abstenção, o projeto foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa e segue para o plenário da Casa, onde, para passar, precisa de maioria simples (voto de metade dos senadores presentes mais um).
A sessão na comissão foi marcada por críticas de senadores de oposição, que votaram pela inconstitucionalidade da matéria.

Portão do Palácio da Alvorada é derrubado em tentativa de invasão

















Daniel Ferreira/Metrópoles



No local, havia cápsulas de disparos de arma de fogo. Gabinete de Segurança Institucional se pronunciará ainda nesta noite


Ian Ferraz




Uma possível tentativa de invasão foi registrada no Palácio da Alvorada, em Brasília, na noite desta quarta-feira (28/6). O portão principal de acesso ao palácio foi derrubado e há projéteis de armas espalhados pelo estacionamento de acesso.

Todos os acessos ao local foram bloqueados. Não se sabe se houve troca de tiros e quem teria efetuado os disparos, assim qual tipo de veículo tentou invadir o palácio. O presidente Michel Temer não se encontrava no local no momento do incidente.

Temer nomeia Raquel Dodge para ser a sucessora de Janot na PGR




Nomeada ficou em segundo lugar em votação interna feita pelo Ministério Público Federal e tem o apoio de caciques do PMDB






Gil Ferreira/Agência ANJ
Raquel Dodge para substituir Rodrigo Janot na Procuradoria Geral da República. 


O presidente Michel Temer (PMDB) decidiu indicar a procuradora Raquel Dodge, segunda colocada na votação interna feita pelo Ministério Público Federal, para procuradora-geral  em substituição a Rodrigo Janot, que deixa o cargo no dia 17 de setembro.
Na lista tríplice entregue pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) a Temer nesta quarta-feira estavam os nomes de Nicolao Dino (que teve 621 votos na eleição interna), Raquel Dodge (587 votos) e Mario Bonsaglia (564 votos).
Nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva  e Dilma Rousseff, ambos do PT, a prática adotada sempre foi a de nomear o primeiro colocado da lista – foi assim com Rodrigo Gurgel e Rodrigo Janot -, mas estava claro que Dino não seria nomeado. Além de candidato de Janot, desafeto do Planalto, ele é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), inimigo de José Sarney, que ainda tem influência no PMDB.
Já Raquel Dodge tinha o apoio dos caciques do PMDB e é vista como uma possibilidade de diminuir o ímpeto da Operação Lava Jato e o furor investigado da Procuradoria-Geral da República.

Sergio Moro deve anunciar a sentença de Lula a qualquer momento




Depois de decretar a condenação do ex-ministro Antonio Palocci nesta segunda-feira (26), o juiz Sergio Moro deve anunciar a sentença do ex-presidente Lula a qualquer momento



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Sérgio Moro e Lula (Montagem: Pragmatismo Político)


Após anunciar a condenação do ex-ministro Antonio Palocci nesta segunda-feira (26), o juiz Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, deve voltar suas atenções ao processo que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro dos inquéritos envolve o caso do “tríplex do Guarujá”, onde Lula é acusado de receber dinheiro de propina paga pela empreiteira OAS.
Os crimes do caso envolvem corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As alegações da defesa e da acusação foram entregues em 20 de junho. Um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin, pediu a absolvição de Lula já que, segundo a defesa, não havia como a OAS transferir o imóvel ao ex-líder porque o apartamento pertencia a um fundo da Caixa Econômica. Já o Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão em regime fechado de Lula e de outras seis pessoas pelos crimes de corrupção passiva e ativa e por lavagem de dinheiro, além da apreensão de quase R$ 88 mil dos acusados. Não há prazo para que Moro emita sua sentença, mas acredita-se que ela deve sair em breve. A sentença de Palocci, por exemplo, foi protocolada uma semana antes daquela apresentada pelos advogados de Lula.
Confira abaixo os outros processos nos quais Lula é réu:

Obstrução

O primeiro processo no qual Lula se tornou réu refere-se a uma denúncia de obstrução de Justiça feita pelo Ministério Público Federal em Brasília. A ação foi aceita pelo juiz Ricardo Augusto Leite, da 10ª Vara Federal da capital, e acusa o ex-presidente de ter tentado comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O petista é réu com seu amigo pecuarista José Carlos Bumlai, o banqueiro André Esteves, o ex-senador Delcídio do Amaral e mais três pessoas. O grupo teria articulado para tentar evitar que Cerveró fizesse um acordo de delação premiada com o MPF.

África

Lula responde por corrupção passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um processo sobre obras da Odebrecht em Angola, na África, que corre na 10ª Vara Federal de Brasília, sob o comando do juiz Vallisney de Souza Oliveira. O caso é fruto da Operação Janus, um desdobramento da Lava Jato. Segundo o MPF, o ex-presidente teria usado sua influência para conseguir contratos para a construtora no país africano, em obras financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Em troca, a Odebrecht teria feito “repasses” que totalizaram R$ 30 milhões a Lula, principalmente por meio de pagamentos de palestras ministradas pelo petista. Além disso, o inquérito inclui a Exergia, empresa de seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos subcontratada pela empreiteira para atuar em seus projetos em Angola. A companhia, embora com pouca trajetória no mercado, teria recebido R$ 20 milhões da Odebrecht entre 2009 e 2015. Taiguara também é réu no processo, assim como Marcelo Odebrecht e mais oito pessoas. A defesa alega que Lula é vítima de uma “manipulação das leis” por parte do MPF e que ele jamais “interferiu na concessão de qualquer financiamento do Bndes”.

Caças

A compra de caças pelo governo brasileiro também levou Lula ao banco dos réus. No âmbito da Operação Zelotes, o ex-presidente é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa ao, supostamente, ter tentado interferir na aquisição de 36 aviões militares da fabricante sueca Saab. Além disso, o Ministério Público diz que o petista teria negociado a prorrogação de medida provisória que concedia incentivos fiscais para montadoras de automóveis. O objetivo seria beneficiar as empresas MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e Caoa, distribuidora das marcas Ford, Hyundai e Subaru no país. Assim como a Saab, as duas companhias eram clientes do escritório de lobby Marcondes & Mautoni, que teria repassado cerca de R$ 2,5 milhões a Luís Cláudio, filho de Lula. Os dois episódios teriam ocorrido quando o petista já havia deixado o Palácio do Planalto.

Apartamento

Novamente no âmbito da Lava Jato, Lula é réu na Justiça Federal de Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo sobre a compra de um terreno para seu instituto em São Paulo e de um apartamento vizinho ao imóvel onde ele reside, em São Bernardo do Campo. Os dois negócios estariam ligados ao pagamento de propina pela Odebrecht. A área que sediaria a fundação do ex-presidente foi adquirida em novembro de 2010 pela DAG Construtora, que pertence a um empresário ligado a Marcelo Odebrecht. Segundo a Polícia Federal, a empreiteira estaria por trás da compra – o terreno não virou sede do Instituto Lula e hoje está em nome de uma incorporadora. Já o apartamento teria sido comprado por Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai, e alugado gratuitamente ao petista por meio de um contrato celebrado em nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta no início do ano.
De acordo com a Polícia Federal, o ex-presidente utiliza o imóvel desde 2003 e é seu verdadeiro dono. Já os advogados de Lula afirmam que o terreno chegou a ser oferecido a seu instituto, mas que não houve interesse na aquisição. Além disso, defende que o petista paga regularmente o apartamento vizinho ao seu em São Bernardo do Campo, em um negócio de âmbito “estritamente privado”.

Outros casos

No fim de maio, Lula foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso referente ao sítio em Atibaia. Segundo a acusação, OAS, Odebrecht e Schahin teriam desembolsado R$ 870 mil em benfeitorias para adequar o imóvel às necessidades de Lula, como parte do esquema de propinas que ele teria “estruturado” na Petrobras. A força-tarefa da Lava Jato diz que a Odebrecht pagou cerca de R$ 128 milhões em subornos em quatro contratos com a Petrobras, enquanto a OAS teria desembolsado R$ 27 milhões em propinas referentes a três negócios com a estatal. O caso está nas mãos do juiz Sérgio Moro, que pode aceitar a denúncia ou não. O ex-mandatário também é alvo de uma investigação no STF sobre o papel do núcleo político nos desvios na Petrobras e de um inquérito que apura os investimentos do Bndes em obras na América Latina, como o Porto de Mariel, em Cuba.
Agência ANSA

Bora ajudar






Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Uma antiga lenda diz que, quando um ser humano acolhe e protege um animal até ao dia da sua morte, um raio de luz, que não podemos enxergar neste plano da existência, ilumina o caminho desse ser humano para sempre.

Segunda fase da Operação Genebra mira ex-secretário adjunto de Saúde







Giovanna Bembom/Metrópoles




Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na casa de Fernando Antunes, em investigação contra fraude em pagamentos à Cruz Vermelha

Maria Eugênia
 
Mirelle Pinheiro



O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil do DF deflagram nesta quarta-feira (28/6) a segunda fase da Operação Genebra, que investiga irregularidades na contratação da Cruz Vermelha de Petrópolis na gestão das unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do Recanto das Emas e de São Sebastião, em 2010. O alvo desta vez é o ex-secretário adjunto de Saúde Fernando Antunes. Agentes e promotores foram à casa dele, no Lago Norte, cumprindo mandados de busca e apreensão.  A Justiça autorizou ainda busc


Na primeira fase, no dia 22/6, Fernando Antunes foi levado coercitivamente para depor na Delegacia de Combate aos Crimes contra o Patrimônio Público (Decap). Ele ficou calado. Mas Dea Mara Torres, ex-subsecretária de Programação, Regulação, Avaliação e Controle da SES, também levada a depor, disse que recebeu aval de Antunes, em 2009, para publicar o edital de chamamento público que levou à contratação da Cruz Vermelha.
A entidade afirma que a assinatura do contrato ocorreu apenas em 2010, quando Antunes não estava mais na secretaria. Segundo o delegado adjunto da Decap, Virgílio Ozelami, foram apreendidos celulares, computadores, documentos e agendas, que serão analisados por peritos da polícia.
No ano passado, o Metrópoles mostrou que o MPDFT propôs uma ação civil de improbidade administrativa e a imediata abertura de inquérito policial contra a Cruz Vermelha de Petrópolis, que firmou parceria com o GDF em 2010 para administrar as duas UPAs. O contrato com a entidade foi cancelado um mês depois por suspeitas de irregularidades, mas, mesmo assim, a Cruz Vermelha recebeu R$ 3,463 milhões e não devolveu o dinheiro, segundo os promotores. O valor corrigido chega a R$ 8,9 milhões.
Delegado-adjunto da Decap, Virgílio Ozelami, fala sobre a 2ª fase da operação:
Além de Antunes e Dea Mara, foram alvo da primeira fase da operação o ex-secretário de Saúde Joaquim Barros Neto, José Carlos Quináglia e Silva (ex-subsecretário de Atenção à Saúde da SES) e Alba Mirindiba Bonfim Palmeira (ex-secretária adjunta de Saúde), além de quatro ex-integrantes do Conselho de Saúde do Distrito Federal: Fátima Celeste, Maria Luzimar, Asenath Teixeira e Flora Rios.
Foram presos no Rio de Janeiro, sede da Cruz Vermelha no Brasil, Douglas de Oliveira, Richard Strauss Júnior e Tatty Anna Kroker. Eles foram trazidos para Brasília naquele mesmo dia.
Veja as imagens da primeira fase da operação:

Os promotores disseram ter identificado 77 transferências bancárias feitas a terceiros, que não tinham nada a ver com a parceria firmada em 2010 entre a entidade com sede no Rio de Janeiro e o órgão local.
Segundo o promotor Luís Henrique Ishihara, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa de Saúde (Prosus), mesmo com as UPAs fechadas, nenhum do contrato foi executado. “Os envolvidos começaram então a gastar o dinheiro recebido. Dissiparam os recebimentos a terceiros, pessoas que não tinham nenhum vínculo com os contratos”, disse. As 77 transferências bancárias foram feitas ao longo de oito meses.
O outro lado
Em nota, a Direção Nacional da Cruz Vermelha Brasileira esclareceu que tem colaborado desde o início com as investigações a respeito de fraude em contrato de saúde com o Distrito Federal. Segundo a entidade, o convênio alvo de investigação foi realizado em junho de 2010, unilateralmente, pela unidade regional de Petrópolis sem anuência do órgão central.
“Devido à gravidade desse problema, a atual direção nacional incluiu esse tema na auditoria internacional, com a consequente intervenção da unidade regional de Petrópolis, afastamento dos dirigentes regionais”, informou.
“Desde aquela época, a atual diretoria da CVB mudou seu estatuto e sistemas de normas e controle, adotando medidas que impedem ocorrências de situações similares, aumentando o controle da direção da entidade”, explicou em nota.





Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Esses corruptos são genocidas, são eles que matam as pessoas que estão morrendo nas filas dos hospitais em todo Brasil. Verdadeiramente os maiores traidores da pátria e seu povo!