quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Estado de saúde de Dona Marisa é irreversível, diz cardiologista



O médico afirma que a recuperação da ex-primeira dama tem sofrido flutuações. Marisa sofreu de anisocoria no início desta quarta-feira (1)







BRASIL UTIHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

O quadro de saúde de Marisa Letícia, internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Libanês, é irreversível, disse o cardiologista Roberto Kalil Filho.

A ex-primeira  voltou ao coma induzido nesta quarta-feira (1). Durante a manhã, a esposa do ex-presidente Lula sofreu de anisocoria, uma condição caracterizada pelo diâmetro desigual das pupilas. O fato revela uma possível hemorragia em uma região importante do tronco cerebral. 
Segundo a Veja, os médicos já haviam verificado piora na inflamação cerebral na manhã desta quarta-feira (1). Ainda de acordo com a reportagem, a complicação é provocada por uma hiperemia - aumento da quantidade de sangue circulante em um ponto - tal como sofreu a esposa do ex-presidente Lula, na última terça-feira (24).
A reportagem também destaca que a circulação sanguínea no cérebro está ruim e o órgão apresenta inchaço. A sedação havia sido retirada nesta terça-feira (1) pela manhã, mas médicos optaram por colocá-la novamente no coma induzido após a piora no quadro de saúde da ex-primeira dama.  
Em conversa com a Folha de S. Paulo, Kalil afirmou que só será possível avaliar o estado de saúde de Dona Marisa duas semanas após o acidente vascular cerebral (AVC). "Teoricamente a redução do inchaço começa a reduzir duas semanas após a internação", afirmou. 
O especialista também declarou que a situação da ex-primeira dama tem sofrido flutuações. 

















quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Eunício Oliveira é eleito presidente do Senado



Peemedebista recebeu 61 votos, contra 10 do seu único adversário, José Medeiros. Novo presidente foi citado em delação da Odebrecht



O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito presidente do Senado nesta quarta-feira. Apoiado tanto por senadores aliados ao governo do presidente Michel Temer quanto por alguns oposicionistas, incluindo petistas, o peemedebista recebeu 61 votos e sucederá Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando da Casa. Único concorrente de Eunício, o senador José Medeiros (PSD-MT) foi votado por 10 senadores. Outros 10 parlamentares ainda votaram em branco.
Em seu discurso no plenário do Senado, o peemedebista disse esperar que a Casa “não perca a corrente contemporânea na luta contra a corrupção” e prometeu ser “duro e firme quando um Poder parecer se levantar contra outro Poder”.
O peemedebista também tocou em uma pauta sensível ao governo de Michel Temer em tramitação no Congresso: a reforma da Previdência. “A Previdência, todos sabemos, está quebrada, e esta casa estará diante da tarefa irrecorrível de reformar o sistema previdenciário para salvá-lo. É uma urgência que o processo historio propõe e impõe”, disse Eunício Oliveira.
Após a confirmação de sua eleição, Eunício substitui Renan Calheiros na cadeira de presidente do Senado para conduzir a eleição da mesa diretora da Casa, que deve respeitar a proporcionalidade ao tamanho das bancadas.
Há acordo para a ocupação da 1ª Vice-Presidência pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), da 2ª Vice-Presidência por João Alberto Souza (PMDB-MA) e a 1ª Secretaria por José Pimentel (PT-CE). Ainda há impasse sobre quais parlamentares devem ocupar a segunda, a terceira e quarta secretarias.

Presidente no primeiro mandato

Eunício Lopes de Oliveira, de 64 anos, está no primeiro mandato no Senado. Antes de chegar à Casa que agora preside, foi deputado federal por três mandatos e ministro da Comunicação entre 2004 e 2005, no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apelidado como “Índio” nas planilhas de distribuição de propinas e caixa dois da Odebrecht, Eunício foi citado na delação premiada empreiteira, firmada na Operação Lava Jato e homologada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, na última segunda-feira.
Segundo o delator Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, o novo presidente do Senado recebeu 2,1 milhões de reais, intermediados por seu sobrinho Ricardo Lopes Augusto, em troca de benefícios à empreiteira na MP 613, que tratava de questões tributárias da indústria petroquímica. “O valor foi dividido em duas parcelas, sendo uma paga em Brasília e outra em São Paulo. Os pagamentos foram realizados entre outubro de 2013 e janeiro de 2014”, relata Melo Filho em seu acordo.
Além da acusação do ex-executivo da Odebrecht, outras frentes das investigações da Lava Jato podem atingir Eunício. Conforme o site de VEJA revelou em novembro de 2016, documentos sigilosos da Procuradoria-Geral da República revelam que foram coletados “diversos elementos de prova da atuação de Milton de Oliveira Lyra Filho, diretamente ou por meio de pessoas jurídicas, como intermediário de propina e lavagem de dinheiro para senadores do PMDB, nomeadamente Eunício Oliveira, Renan Calheiros,  Romero Jucá, Valdir Raupp e Edison Lobão”.
De acordo com procuradores da Lava-Jato, há indícios de que os senadores do PMDB tenham se beneficiado de desvios de dinheiro da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e de fraudes nos investimentos realizados pelo Postalis, fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios.
Em entrevista à atual edição de VEJA, prestes a chegar à presidência do Senado, Eunício Oliveira garantiu “com muita tranquilidade”: “sei o que fiz e sei o que não fiz durante toda a minha vida. Sei o que fiz e o que não fiz também na vida pública. Portanto, estou absolutamente tranquilo, assim como devem ficar tranquilos os meus pares, porque citações sem provas são apenas citações. Estas mãos nunca receberam dinheiro que não fosse correto, honesto, legítimo e tirado do próprio suor do rosto”.




Globo mostra nova 'casa' de Eike Batista em Bangu 9; veja fotos



Álvaro José Galliez Novis e Wagner Jordão Garcia, presos na Lava Jato, compartilham a mesma cela



BRASIL PRESÍDIOHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO




Nova 'casa' de Eike Batista em Bangu 9 é divulgada em imagens


Nova 'casa' de Eike Batista em Bangu 9 é divulgada em imagens © REPRODUÇÃO/TV GLOBO






São apenas 15 metros quadrados. Uma cama de concreto. Lençóis azuis, uma sacola e uma garrafa de água. Em cima do beliche, um livro que pode ser uma Bíblia. O cenário compõe a nova casa nada milionária do empresário Eike Batista. Desde segunda (30), ele está preso na Cadeia Pública Bandeira Stampa, em Bangu ), no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

As fotos exclusivas foram divulgadas pela edição do Jornal Nacional, da TV Globo, da última terça-feira (31). Nas imagens, também há camas dos novos companheiros de cela de Eike, Álvaro José Galliez Novis e Wagner Jordão Garcia, presos durante a Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio.
A precariedade na cela comum é porque o empresário não possui um diploma universitário. Por causa disso, ele compartilha o local com outros cinco detentos. O lugar que serve como banheiro também foi registrado pela Globo. Eike vai ter que se acostumar com um buraco no chão, conhecido como "boi", para fazer suas necessidades especiais.
Segundo a Defensoria Pública, são 419 presos para 547 vagas em Bangu 9. São enviados para o local, os presos relacionados às milícias e é também onde estão detentos de casos famosos.





Ajufe sugere Moro, 'inimigo' de Gilmar e ministro do STJ para STF



Lista será encaminhada ao presidente Michel Temer, mas ele não tem obrigação de seguir as indicações






POLÍTICA JUDICIÁRIOHÁ 9 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) compôs uma lista de três nomes para possível indicação à vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF)

De acordo com informações do jornal O Globo, a Ajufe incluiu o nome do juiz federal Sérgio Moro, do desembargador federal Fausto de Sanctis, e do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca entre os indicados para substituir Teori Zavascki.
O documento com os nomes será encaminhado ao presidente Michel Temer, embora ele não tenha obrigação de considerar as sugestões.
Responsável pelo julgamento da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, Moro seria impedido que votar nos processos da operação que tramitam no tribunal caso fosse indicado.
Já o desembargador federal Fausto de Sanctis atua no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em São Paulo. Ele teria inimizade pessoal com o ministro Gilmar Mendes do STF.
Reynaldo Soares da Fonseca é ministro do STJ desde maio de 2015, com especialização em Direito Constitucional e em Direito Penal e Processo Penal. Ele também foi juiz substituto do Distrito Federal, juiz federal no Maranhão, e desembargador federal no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), com sede em Brasília.

Homem não é mais obrigado a dividir bens nem bancar a ex







A notícia de que o STJ (Superior Tribunal de Justiça)  decidiu que a partilha do patrimônio de casal que vive em união estável não é mais automática e que as partes vão ter de provar que contribuíram com dinheiro ou esforço para a aquisição dos bens vai mexer com a vida de muita gente. Essa mulherada que ainda acha que o que o homem tem de mais sexy é o cartão de crédito, o carro e o apartamento, vai acabar com uma mão na frente e outra atrás.
Se a bonita só entrar com a fachada na união estável, sem comprovar que suou a camisa (e não daquele jeito que vocês estão pensando), não terá direito ao patrimônio erguido só pelo cara. O mesmo, a princípio, deve vale para mulheres bem sucedidas. Caso seja ela a responsável exclusiva pela construção do patrimônio, se o fulano não comprovar que entrou com grana ou com esforço, vai ele para a rua da amargura.
No mínimo, é justo. Para se partilhar um patrimônio de casal que vive em união estável, o ideal é mesmo que cada  um prove que contribuiu com dinheiro ou esforço para a aquisição dos bens. Alguém aí pode berrar, dizendo que há muitas mulheres que abandonam a vida profissional para cuidar da família e dos filhos. A Justiça precisa olhar caso a caso, mas se dedicar exclusivamente ao lar não deixa de ser um baita esforço para o enriquecimento mútuo.
Por outro lado, acho que ex-marido pagar pensão à mulher pro resto da vida é uma aberração. O STJ vem, de fato, entendendo que a obrigação de pagar pensão alimentícia à ex-cônjuge é medida excepcional. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em um um julgamento recente,  o STJ decidiu converter a pensão definitiva da mulher, de 55 anos, em transitória. Ela receberá quatro salários por apenas dois anos. Procurada, a assessoria de comunicação do STJ não tinha informações sobre o caso. Rosane Collor também teve de se contentar com uma pensão por apenas três anos paga pelo ex-presidente Fernando Collor.
As mulheres podem e devem bancar seu próprio sustento. No caso de Rosane Collor, ela teve direito a alimentos “compensatórios” por não ter trabalhado para seguir a vida política do ex. Mas até isso foi uma opção de vida dela. Depois não adianta chorar. É uma ótima lição para essa mulherada que quer viver à sombra do marido, achando que  é dele a obrigação de bancar a fofa a vida toda.
Agora, é bom que se diga e não custa lembrar: uma coisa é pensão para ex-mulher. Outra, muito diferente, é pensão para filho. Bancar a mulher não deve, mesmo, ser uma função do ex. Mas colaborar com o bem-estar das crianças que teve é, sim, obrigação do pai. Esse monte de homem que casa, faz filho, separa e se faz de morto na hora de pagar pensão para as crianças merece o que a lei destina a eles: cadeia.




Luiz Estevão vai para solitária na Papuda por desrespeitar regras



O senador cassado Luiz Estevão foi punido após agentes descobrirem que ele recebia regalias: tinha cafeteira e outros itens proibidos na cela. Ele ainda desacatou um diretor do presídio ao ser questionado sobre a situação



 postado em 31/01/2017 11:04 / atualizado em 31/01/2017 21:20

 Marco Ambrosio/Estadão Conteúdo
Luiz Estevão desrespeitou normas do sistema e desacatou um diretor do presídio


O empresário e senador cassado Luiz Estevão está em uma solitária no Centro de Detenção Provisória (CDP) no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele desrespeitou normas do presídio e desacatou o coordenador-geral da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), Guilherme Nogueira, ao ser questionado sobre a presença de itens proibidos em sua cela. Entre eles, chocolate, cafeteira elétrica, cápsulas de café e massa importada.


O Ministério Público e a Polícia Civil ainda investigam possíveis crimes cometidos pelo presidiário e por agentes de atividades penitenciárias. Carcereiros são suspeitos de receber propina para permitir a entrada de produtos proibidos destinados a Estevão. 


Preso no Centro de Detenção Provisória (CDP), Luiz Estevão recebeu iguarias proibidas aos detentos do sistema penitenciário. A fraude foi descoberta em 26 de janeiro, após vistoria na cela dele e na cantina do bloco onde ela fica. Agentes também encontraram iguarias vetadas na cantina frequentada por Estevão.

A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) instaurou sindicância administrativa para apurar o caso. Um inquérito sigiloso também foi aberto na Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).




Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.
O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!
A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil





EIKE É LEVADO PARA PRESTAR DEPOIMENTO À POLÍCIA FEDERAL




OPERAÇÃO EFICIÊNCIA


ADVOGADO DIZ QUE EM PRINCÍPIO NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE DELAÇÃO
Publicado: 31 de janeiro de 2017 às 15:54 - Atualizado às 16:17




EMPRESÁRIO SERÁ OUVIDO POR POLICIAIS E PROCURADORES DO MPF QUE ESTÃO À FRENTE DA OPERAÇÃO EFICIÊNCIA (FOTO: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)


O empresário Eike Batista deixou no início da tarde desta terça-feira, 31, a Penitenciária Bandeira Stampa, conhecido como Bangu 9, para depor na Superintendência da Polícia Federal sobre as acusações de pagamento de propina para o grupo político do ex-governador Sérgio Cabral, reveladas pela Operação Eficiência. O empresário é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao peemedebista por meio de contratos de fachada e ações na Bolsa de Valores de Nova York.
O advogado de Eike, Fernando Martins, disse que "a princípio não há possibilidade de delação" por parte do empresário. A declaração foi dada assim que Martins chegou à Polícia Federal. Ele aguardava a chegada de Eike, na sede da PF, na região portuária do Rio, para acompanhá-lo no depoimento.
Algumas pessoas esperavam a chegada do lado de fora e entoaram gritos de "ladrão, ladrão" no momento em que ele desembarcou, no estacionamento interno. Eike estava com uniforme de preso: calça jeans, camiseta e sandálias. Ele se entregou ontem, 30, à PF, na volta de uma viagem aos Estados Unidos às vésperas de ter sua prisão decretada.
Antes de embarcar para o Brasil, Eike sinalizou em entrevistas que pretende colaborar com as investigações, ao afirmar que vai mostrar “como as coisas são”.