sábado, 3 de dezembro de 2016

Vítimas de acidente com voo da Chapecoense são veladas








Cerimônia em Chapecó foi marcada por forte comoção, presença de Temer e mensagem do Papa. Corpos também foram velados em São Paulo, Rio e Bolívia.


Brasil se emociona na despedida dos mortos na tragédia da Chapecoense

nalistas, jogadores, dirigentes e integrantes da comissão técnica da Chapecoense mortos no acidente com o voo da LaMia foram velados em várias cidades neste sábado (3). A queda da aeronave na Colômbia na última terça-feira (29) deixou 71 mortos.
No domingo (4), 11 vítimas que estavam na aeronave devem ser sepultadas no Rio Grande do Sul. O zagueiro Filipe Machado, 32 anos, será velado na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, na manhã deste domingo (4). Também será cremado, mas em Porto Alegre, o corpo do atacante Kempes, 34 anos, que jogou no Caxias e no Novo Hamburgo.
Familiares homenageiam vítimas do acidente com o voo da Chapecoense na arena Condá (Foto: Alan Morici/G1)Familiares homenageiam vítimas do acidente com o voo da Chapecoense na arena Condá (Foto: Alan Morici/G1)
Familiares homenageiam vítimas do acidente com o voo da Chapecoense na arena Condá (Foto: Alan Morici/G1)


Ainda em Porto Alegre, serão sepultados os volantes Matheus Biteco, 21 anos, ex-Grêmio, e Josimar, 30 anos, ex-Inter. O primeiro será velado ao longo da madrugada de domingo (4) no Cemitério Jardim da Paz. O sepultamento está marcado para às 11h30.
corpo do goleiro da Chapecoense Danilo deve chegar à Cianorte, no noroeste do Paraná, por volta da 0h deste domingo (4). Após o velório coletivo, realizado na tarde deste sábado (3) na Arena Condá, em Chapecó-SC, o corpo segue em um carro funerário para Cianorte. Familiares devem acompanhar o transporte.
O corpo do jogador alagoano Arthur Maia será sepultado no domingo em Maceió. Neste sábado (3), familiares e torcedores prestaram homenagens às vítimas do acidente, na Arena Condá, em Santa Catarina.
Cortejo emociona moradores pelas ruas de Chapecó até Arena Condá
Veja onde as vítimas foram veladas neste sábado (3):
BOLÍVIA
Piloto Miguel Quiroga morreu em acidente de avião na terça-feira (29)  (Foto: Reprodução/Facebook)Piloto Miguel Quiroga morreu em acidente de avião na terça-feira (29)  (Foto: Reprodução/Facebook)
Piloto Miguel Quiroga morreu em acidente de avião na terça-feira (29) (Foto: Reprodução/Facebook)
O corpo de Miguel Quiroga, de 36 anos, piloto do avião da Chapecoense, morto na queda da aeronave na terça-feira (29), foi velado na tarde desta sexta (2) e enterrado neste sábado (3) em Cobija, na Bolívia, cidade natal dele que faz fronteira com as municípios acreanos de Brasileia e Epitaciolândia. Amigos e familiares se reuniram na casa dos pais do piloto, onde o velório ocorreu.
O corpo de Quiroga chegou por volta de 15h (horário local) no aeroporto Aníbal Arad. Dezenas de pessoas estiveram no local para acompanhar a chegada, conforme a agência Efe. Foi a primeira parada do avião Hércules, enviado pelo governo da Bolívia, para fazer a repatriação dos bolivianos mortos no acidente.
RIO DE JANEIRO
Jornalistas da Globo mortos em voo da Chapecoense são velados no Rio de Janeiro
Os três jornalistas da TV Globo que morreram na queda do voo que transportava a delegação da Chapecoense do Brasil para a Colômbia .
Corpo do repórter Guilherme Marques deixa sede do Botafogo, no Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)Corpo do repórter Guilherme Marques deixa sede do Botafogo, no Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)
Corpo do repórter Guilherme Marques deixa sede do Botafogo, no Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)
Os corpos do repórter Guilherme Marques, do produtor Guilherme Van Der Laars e do repórter cinematográfico Ari Júnior deixaram a Colômbia nesta sexta-feira (2) e chegaram à sede do Botafogo por volta das 13h, com uma hora de atraso em relação ao horário previsto inicialmente.
A cerimônia de despedida foi no salão nobre do clube Botafogo de Futebol e Regatas, em General Severiano, Zona Sul do Rio. Por volta das 15h, o velório foi encerrado e do lado de fora balões brancos homenagearam as 71 vítimas do acidente aéreo.
SANTA CATARINA
Emoção toma conta da Arena Condá em velório da Chapecoense
Chapecó
O velório coletivo de 50 das vítimas do acidente aéreo lotou a Arena Condá, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Sob chuva, a cerimânia durou cerca de 2 horas e foi marcada por homenagens emocionadas, honras militares e por uma mensagem do papa Francisco aos familiares das vítimas. Após a cerimônia, permaneceram 16 corpos para serem velados em Chapecó.
Multidão homenageia as vítimas do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó (Foto: Alan Morici/G1)Multidão homenageia as vítimas do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó (Foto: Alan Morici/G1)
Multidão homenageia as vítimas do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó (Foto: Alan Morici/G1)
Vindos da Colômbia, os corpos chegaram por volta das 12h30 em meio a emoção de familiares, amigos e torcedores do clube. O presidente Michel Temer acompanhou a cerimônia no estádio, mas não se pronunciou.
Grande Florianópolis
Profissionais da RBS mortos em voo são homenageados em Florianópolis
Três dos cinco profissionais da RBS mortos na queda do avião da Chapecoense na Colômbia.
O velório do técnico de externas Bruno Mauri da Silva ocorreu no Campo do Avante, bairro Pacheco, em Palhoça. O enterro será no Cemitério Bom Jesus de Nazaré, no bairro Passa Vinte.
André Podiacki é velado no cemitério do Itacorubi, em Florianópolis (Foto: Júlio Ettore/RBS TV)André Podiacki é velado no cemitério do Itacorubi, em Florianópolis (Foto: Júlio Ettore/RBS TV)
André Podiacki é velado no cemitério do Itacorubi, em Florianópolis (Foto: Júlio Ettore/RBS TV)
O repórter do Diário Catarinense André Podiacki e o cinegrafista da RBS TV Djalma Araújo são velados no cemitério do Itacorubi, em Florianópolis. O enterro de Podiacki será no Cemitério do Itacorubi e de Djalma no Cemitério Municipal de Canajurê.
SÃO PAULO
Funcionários da Fox Sports são velados em São Paulo e no Rio
São Paulo e Itapecerica da Serra
Os corpos do narrador Devair Paschoalon, conhecido como Deva Pascovicci, do ex-jogador e comentarista Mário Sérgio e do coordenador de externas Lilacio Pereira Júnior, mortos na queda do avião na Colômbia, chegaram ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, neste sábado (3). O velório de Deva e de Lilacio ocorre na Assembleia Legislativa de São Paulo, enquanto o de Mario Sérgio estava previsto para acontecer em Itapecerica de Serra, na Grande São Paulo.
Corpos de Deva Pascovicci e Lilácio Pereira Jr. são velados em São Paulo (Foto: Sportv/Arquivo pessoal)Corpos de Deva Pascovicci e Lilácio Pereira Jr. são velados em São Paulo (Foto: Sportv/Arquivo pessoal)
Corpos de Deva Pascovicci e Lilácio Pereira Jr. são velados em São Paulo (Foto: Sportv/Arquivo pessoal)



Morador de rua morre e cão não arreda pé do lado do corpo do amigo



Cachorro não saiu ao lado do corpo do amigo morador de rua. (Foto: Minuto Pet)
Um morador de rua, conhecido como ‘Portuga’ e muito querido na Rua Professora Fábio de Souza, no bairro Santa Quitéria, em Curitiba, PR, morreu de causas naturais na tarde desta sexta-feira (2). No local da fatalidade, uma cena chamou a atenção das pessoas passavam. O cachorro amigo do sem teto não arredava pé do lado do corpo. O cão só saiu após a chegada dos órgãos competentes para formalização do registro do óbito. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba para exame de necropsia.
Como forma de expressar respeito ao morador de rua falecido, de aproximadamente 65 anos, moradores em imóveis na Rua Professora Fábio de Souza mantiveram contato o portal Banda B para tentar evitar que ele seja sepultado como indigente.
“Segundo o que estavam falando lá, ele veio de Portugal para cá e era chamado de ‘Portuga’. Ninguém o conhecia por outro nome”, relatou a internauta Juliane Brandt.
Grande amigo
De acordo com Juliane, o cachorro tinha um tutor, mas o morador de rua era seu grande amigo. “O cachorro tinha um tutor, mas volta e meia ele fugia para ficar com o morador de rua e uns dias depois o tutor voltava buscar. Hoje quando o tutor ficou sabendo veio buscar o cachorro”, contou.

Imagem de menino sobre caixão de Thiaguinho traduz comoção do país




Cena foi flagrada durante velório coletivo, na Arena Condá




ESPORTE TRISTEZAHÁ 55 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


A imagem de um menino chorando sobre o caixão do jogador Thiaguinho, durante o velório dos jogadores do Chapecoense, emocionou telespectadores e internautas que acompanhavam a transmissão da cerimônia.

Thiaguinho tinha 22 anos e descobriu há poucos dias que seria pai. Sempre que possível, o jogador gostava de homenagear sua esposa, Graziele, de 18 anos.
A cada mês de aniversário do casamento, Thiaguinho publicava uma imagem ao lado da amada. Em dezembro eles completariam um ano da união.

RENAN FILHO DEIXA FECHAR DOIS HOSPITAIS, APÓS ANUNCIAR SETE NOVOS



SAÚDE DE CONCRETO

DOIS HOSPITAIS FECHAM 6 DIAS APÓS ANÚNCIO MILIONÁRIO DE RENAN
Publicado: 02 de dezembro de 2016 às 18:51


Davi Soares

GOVERNO DE RENAN FILHO OLHA PARA O FUTURO DE OBRAS MILIONÁRIAS DE HOSPITAIS, MAS PECA NA GESTÃO DAS UNIDADES JÁ EM FUNCIONAMENTO (FOTO: PAULO RIOS)


Seis dias após a assinatura do edital de licitação para construção do Hospital da Mulher do Estado, em Maceió, ao custo de R$ 90 milhões, o governador Renan Filho (PMDB) teve que lidar com o fechamento do Hospital Escola Hélvio Auto e da Maternidade Santa Mônica, para novos atendimentos, porque faltaram de luvas, seringas, até esparadrapo comum e medicamentos básicos para tratamento. Servidores protestaram na última quarta-feira (30), e o Governo Estadual ainda luta, nesta sexta-feira (2), para regularizar os serviços.
O vexame põe à prova as prioridades de Renan Filho, cujo governo demonstra falta de capacidade para manter abertos os leitos já existentes, enquanto o governador cumpre agenda para jogar holofotes no que tem chamado de “maior investimento da saúde pública de Alagoas”, com previsão de construir um total de sete hospitais na capital e no interior.
O crescimento acumulado de 14,35% na arrecadação de ICMS de janeiro a novembro deste ano, comparado ao ano passado, demonstra que o problema dos hospitais não pode ser atribuído à crise. É um problema claro da gestão de um governo que preparou seu orçamento em 2015 e lida com o desabastecimento frequente de medicamentos e insumos ao longo de 2016.
AVISO NO HÉLVIO AUTO (REPRODUÇÃO: TV GAZETA)
Desrespeito
Pacientes com doenças graves e contagiosas, como IHV, tuberculose e outras infecções deram com a porta fechada, no Hélvio Auto, especializado no tratamento de problemas infectocontagiosas, bem como acidentes com animais peçonhentos. Lá, 20 itens básicos e fundamentais para o atendimento e a segurança de profissionais e pacientes estavam faltando.
Ainda faltavam oito desses itens na manhã desta sexta. Situação que vem ocorrendo com frequência, de acordo com servidores, que se esforçam para tentar encaminhamento de novos pacientes para outras unidades, enquanto a unidade não reabre.
A Maternidade Santa Mônica, unidade que atende gestantes de alto risco, também fez redução de atendimento, pela mesma falta do básico. A unidade é a que Renan Filho reabriu no início de seu governo chamando de "nova" e teve de fechá-la dias depois, porque houve infiltração no prédio reaberto com obra inacabada, o que pôs a vida de gestantes e bebês em risco.
Confiante no uso das organizações sociais (OSs) na gestão dos novos hospitais, Renan Filho anunciou centenas de novos leitos. Enquanto isso, há 26 novas unidades de cuidados intensivos (UCIs) neonatais desocupadas na Santa Mônica, por falta de profissionais da saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), responsáveis pelas unidades, informam em nota que estão atuando, desde a quarta, para normalizar o atendimento prestado pela Maternidade Escola Santa Mônica (MESM) e o Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA). Nenhuma palavra sobre as causas do problema ou desculpas públicas pelo descaso.
Enfim, a doença da rede hospitalar alagoana não deverá ser curada com “o maior investimento da história da saúde pública de Alagoas”. Mas com o zelo pela aplicação eficaz de cada valioso centavo, por gestores mais atenciosos que ambiciosos.
FALTA ATÉ ESPARADRAPO E ITENS BÁSICOS NO HÉLVIO AUTO E NA SANTA MÔNICA (REPRODUÇÃO TV GAZETA)


GOVERNO DE RENAN FILHO OLHA PARA O FUTURO DE OBRAS MILIONÁRIAS DE HOSPITAIS

diariodopoder.com.br
Renan Filho deixa fechar dois hospitais, após anunciar sete novos
DOIS HOSPITAIS FECHAM 6 DIAS APÓS ANÚNCIO MILIONÁRIO DE RENAN Publicado: 02 de dezembro de 2016 às 18:51 Davi Soares
 Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil

Meu povo, minha nação. Brasil acima de tudo! http://lavajato.mpf.mp.br/

Ministério da Saúde aluga prédio de Paulo Octávio sem licitação. Servidores vão à Justiça




Michael Melo/Metrópoles


Contrato vai custar R$ 31,2 milhões anuais à pasta da Saúde. Funcionários da Anvisa questionam transferência e recorrerão ao MPU e ao TCU



Ministério da Saúde decidiu transferir boa parte de seus funcionários para um novo endereço. Entre os órgãos que terão de se mudar, está a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os servidores deixarão o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) para ocupar um prédio na 701 Norte, de propriedade do empresário e ex-vice-governador do DF Paulo Octávio. O contrato de aluguel foi firmado via chamamento público e sem licitação, ao custo de R$ 31,2 milhões anuais. A transferência, porém, deve acabar na Justiça, pois os servidores da Anvisa alegam que não houve transparência na decisão.
A dispensa de licitação que favorece o grupo de Paulo Octávio foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (2/12). Segundo o texto, o Ministério da Saúde se baseia no Art. 24º, Inciso X da Lei nº 8.666, conhecida com Lei de Licitações, para abrir mão de concorrência pública. O inciso citado na publicação permite a prática “para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia”.


Ou seja, o Ministério da Saúde escolheu entre seis empresas a que lhe pareceu mais conveniente, a de Paulo Octávio. As outras participantes do chamamento são: Inovar Construções, J. Fleuma Consultoria Imobiliária, Consórcio Premium Venâncio 2000, Antonio Venâncio da Silva Empreendimentos e NJR Participações.
A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa), no entanto, não concorda com a transferência e promete acionar o Ministério Público da União (MPU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) para cobrar auditoria no processo. A entidade diz que não houve diálogo com os servidores e sequer uma informação clara de como se dará a transferência de um robusto arquivo de documentos do órgão. Além disso, a associação desconfia que não haverá economia no contrato de aluguel, como alega o Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, haverá uma redução de R$ 20 milhões no contrato original, que seria de R$ 51 milhões anuais. Porém, os gestores não apresentaram as planilhas que comprovam essa economia. A expectativa é que 4 mil pessoas, de cinco órgãos ligados ao Ministério da Saúde, ocupem o edifício de propriedade de Paulo Octávio.

Reprodução
Dispensa de licitação foi publicada no Diário Oficial da União
Atualmente, a agência paga cerca de R$ 12 milhões anuais para se manter no edifício do SIA, segundo a Univisa. O contrato, de acordo com a associação, foi renovado em junho por mais um ano e teria sido firmado com desconto. A entidade solicitou ao Ministério da Saúde, por meio da Lei de Acesso à Informação, os dados sobre possíveis economias com a mudança.
O presidente da associação, Henrique Mansano, afirma que órgão pediu mais 10 dias alegando que “não tem tais dados”. Os servidores fizeram uma assembleia e a maioria votou contra a mudança. Segundo eles, não há recomendações para que a Anvisa se junte a outras unidades do Ministério da Saúde, o que não justificaria uma transferência. “A associação vai acionar o MPU e o TCU para que os órgãos de controle fiscalizem a transferência das unidades sem transparência”, garante Mansano.
“Os servidores não são contrários à mudança, mas como está sendo feita, sem planejamento, de maneira atropelada, sem discussão e desconsiderando o contexto de trabalho. A transferência só vai acontecer para ocupar o prédio e vai trazer uma série de impactos”"
Henrique Mansano, presidente da Associação dos Servidores da Anvisa
Outro questionamento dos servidores é que o arquivo de documentos da Anvisa, usado diariamente para o trabalho do órgão, é um dos maiores do governo federal e não caberia no novo prédio. “Vai ter que ser enviado para algum lugar, o que gera custos e atraso nas atividades da Anvisa”, afirma Henrique Mansano.
Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério da Saúde informou que, entre as seis empresas que participaram do chamamento, a PaulOOctavio cumpriu os pré-requisitos estabelecidos pela pasta. A transferência dos servidores deve ocorrer em até 90 dias, a partir da publicação desta sexta no DOU. E o contrato pode ser renovado sempre que vencer, ainda segundo o ministério.
Rafaela Felicciano/Metrópoles
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Paulo Octávio venceu cinco empresas que participaram de chamamento público

Segundo o Metrópoles apurou, Paulo Octávio esteve na atual sede da Anvisa recentemente com dois arquitetos para ouvir as exigências do órgão para a ocupação do prédio dele. A visita aconteceu antes que o DOU publicasse a autorização do contrato de aluguel.
O prédio alugado pelo Ministério da Saúde foi batizado como PO 700 por ter sido o 700º empreendimento lançado pelo grupo PaulOOctavio. Inaugurado em 21 de abril do ano passado, tem 11 pavimentos e área total de 52.376m².
A assessoria de imprensa do grupo PaulOOctavio informou que o empresário venceu o chamamento público por preencher as exigências do edital. Disse também que o edifício foi devidamente avaliado pela Caixa Econômica Federal e “construído seguindo as rígidas normas do sistema Green Building concedido pelo U.S. Green Building Council dos Estados Unidos”.