segunda-feira, 14 de novembro de 2016

PF diz que quadrilha tinha gabarito de prova do Enem antes do exame


Edição do dia 13/11/2016
13/11/2016 21h32 - Atualizado em 13/11/2016 21h32

Segundo a PF, antes do exame de sábado (5), bandidos já estavam com 
as respostas para prova mais importante para quem quer cursar medicina.


Fantástico traz uma nova denúncia de fraude no Enem. Segundo a Polícia Federal, antes do exame de sábado passado, bandidos já estavam com todas as respostas de uma das provas. A queixa é de Sofia Azevedo Macedo, presa em flagrante pela PF, no domingo passado (6), quando ia fazer o segundo dia do Enem em Belo Horizonte. Você viu o esquema da fraude no Fantástico. A quadrilha de Montes Claros, interior de Minas, recrutava estudantes e professores para fazer as provas e repassar as respostas por telefone. Só fera, mas o esquema não deu certo para Sofia.
Agora, a denúncia é muito mais grave. O repórter Eduardo Faustini teve acesso à investigação da PF. O delegado Marcelo Freitas ainda não concluiu o inquérito, mas acredita ter indícios de que a quadrilha conseguiu com antecedência o gabarito da prova azul de ciências da natureza. É a prova mais importante para quem quer cursar medicina. Veja na reportagem.



RENAN CALHEIROS BUSCA RESPALDO DO PLANALTO A AÇÕES CONTRA JUDICIÁRIO


PENTE-FINO CONTRA SUPERSALÁRIOS E PL DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DUAS MEDIDAS


Publicado: 14 de novembro de 2016 às 07:50

PENTE-FINO CONTRA SUPERSALÁRIOS E PL DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DUAS DAS MEDIDAS ADOTADAS POR RENAN (FOTO: JANE DE ARAÚJO/ AG SENADO)


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), buscou respaldo político do Palácio do Planalto, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União (TCU) para as ações que tem levado adiante no Congresso Nacional contra o Judiciário.
De um encontro realizado no sábado na residência oficial do Senado e regado a feijoada e caipirinha, participaram o presidente Michel Temer; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE); o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco; o ex-presidente José Sarney; o presidente do TCU, Aroldo Cedraz; e outros dois ministros da Corte, Bruno Dantas e Vital do Rego Filho. Procuradas, as assessorias de Renan, Temer e Cedraz não se manifestaram.
As recentes movimentações de Renan contra o Judiciário foram o principal assunto do encontro. Ele instalou na quinta-feira uma comissão especial para fazer um pente-fino nos contracheques de quem fura o teto do funcionalismo. O foco são os supersalários do Judiciário e do Ministério Público. O presidente do Senado também deve anunciar nesta semana um novo relator do projeto da Lei de Abuso de Autoridade, que na prática limita a atuação de investigadores. A proposta tem sido alvo de críticas da Operação Lava Jato.
No almoço, segundo fontes, Renan, que deixa a presidência do Senado em fevereiro, ressaltou que a comissão criada para investigar os supersalários vai “incomodar muito”. Ele citou como exemplo a ser investigado o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, onde haveria muitos supersalários.
Também apontou como contrassenso o fato de, atualmente, a pena máxima para os magistrados ser a aposentadoria compulsória. Lembrou da decisão da terça-feira passada, tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a juíza Olga Regina de Souza Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ela é acusada de envolvimento com narcotraficantes e foi aposentada compulsoriamente. Em sua defesa, a juíza tentou justificar o recebimento dos pagamentos alegando que o narcotraficante se interessou pela casa de veraneio da família.
Presente nas conversas, Temer ouviu os interlocutores, mas não fez nenhum comentário a respeito. Apesar do silêncio do presidente, nas avaliações colocadas no encontro e em conversas entre integrantes da cúpula do Congresso, o entendimento é de que os avanços das investigações por parte da comissão servirão para mostrar as “mazelas” do Judiciário, em um momento em que vários setores da sociedade e os parlamentares discutem como implementar o teto de gastos públicos.
Em meio às colocações de Renan, o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, se colocou à disposição para ajudar no levantamento e cruzamento de dados dos “supersalários”. O filho de Aroldo, o advogado Tiago Cedraz, é citado em depoimentos do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e um dos delatores da Lava Jato. Tiago alega que nunca patrocinou nenhum caso do grupo UTC perante o TCU.
Nas conversas mais reservadas, alguns chegam até a desafiar quem vai à comissão defender o pagamento de “supersalários”, que em alguns casos podem chegar até a R$ 200 mil.
Convite
Na feijoada, Renan também comunicou aos presentes sobre o convite que fará ao juiz Sérgio Moro, um dos principais responsáveis por conduzir a Operação Lava Jato, para discutir o projeto que altera o texto da Lei de Abuso de Autoridade. A proposta passou a ser defendida mais intensamente por Renan após se deflagrada a Operação Métis, em que policiais federais fizeram busca e apreensão nas dependências do Senado, com autorização de um juiz federal. Integrantes da cúpula do Congresso, consideram que Moro não vai se posicionar a favor de abusos cometidos por autoridades, nem fazer da comissão um palanque para si.
Segundo presentes à reunião, apesar das críticas, Renan estava descontraído e chegou até a brincar com a escolha de senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para a relatoria da comissão. Segundo ele, não escolheu o futuro líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), em razão de “a cota de coragem” do senador já ter esgotado. Os dois peemedebistas constam hoje do rol de congressistas que são investigados na Operação Lava Jato e negam qualquer irregularidade em suas condutas.
Câmara
As conversas também se desenrolaram para a sucessão da Câmara dos Deputados prevista para fevereiro. Na frente de Maia, Renan ressaltou que via legitimidade na tentativa do deputado em tentar se reeleger. (AE)




 
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil




Aeroporto de Guarulhos recebe nesta segunda o maior avião do mundo


14/11/2016 06h00 - Atualizado em 14/11/2016 06h00

Antonov 225 vai transportar gerador de 150 toneladas para o Chile.
Operação especial foi montada para chegada da aeronave.

Do G1 São Paulo

Antonov chegará no Brasil no dia 14 de novembro (Foto: Divulgação/ Antonov Company )Antonov chegará no Brasil nesta segunda  (Foto: Divulgação/ Antonov Company )

O Antonov 225, maior avião do mundo e único em operação, vai pousar nesta segunda-feira (14) às 23h30 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo e decolar para o Chile na terça-feira (15) às 8h.  Esta é a segunda vez que ele vem ao Brasil. A primeira foi em fevereiro de 2010.

Aeronave russa tem 84 m de comprimento e pesa 175 toneladas (Foto: BBC)Com 84 metros de comprimento, 88 metros de envergadura (distância entre as pontas das asas) e 175 toneladas sem carga e sem combustível, o avião tem capacidade para transportar 250 toneladas de carga em longas distâncias. 

Ele vai transportar um gerador de 150 toneladas até Santiago e antes de chegar a Guarulhos, fará uma escala em Campinas para pegar uma peça que servirá de suporte.  Essa é a segunda maior carga a ser transportada na história da aviação, de acordo com a assessoria do aeroporto de Guarulhos.
Aeronave russa tem 84 m de comprimento e pesa 175 toneladas (Foto: BBC)
O aeroporto planejou uma operação especial para receber o Antonov e para carregar o gerador até o porão da aeronave. Foram contratados um guindaste, um pórtico e trilhos para transportar o equipamento.
A aeronave ficará estacionada no pátio do Terminal 2. A operação vai ocupar sete posições de estacionamento.

Maior Superlua em quase 70 anos vai iluminar o céu nesta segunda


Desde 1948, uma Lua Cheia não ficava a uma distância tão próxima da Terra. A Superlua ocorre quando a Lua Cheia coincide com o perigeu.

Maior Superlua em quase 70 anos vai iluminar o céu nesta segunda



Nesta segunda-feira (14), o céu será iluminado pela maior Superlua desde 1948. O fenômeno ocorre quando o perigeu da Lua - ponto da órbita mais próximo da Terra - coincide com a Lua Cheia.
A Lua atinge o perigeu às 9h22 (horário de Brasília) e estará cheia às 11h52. Ao anoitecer, a Lua poderá ser vista em tamanho maior no mundo inteiro.
Em alguns países, como Austrália, a Superlua já pôde ser vista. Veja fotos.
Segundo especialistas, uma Superlua costuma ser 14% maior e 30% mais luminosa do que a Lua Cheia em seu apogeu - ponto da órbita mais distante da Terra.
Segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1, a distância do perigeu desta segunda-feira será de 356.511 km, menor distância entre a Terra e uma Lua Cheia desde 26 de janeiro de 1948.
A próxima ocasião em que a Lua Cheia estará tão próxima será em 25 de novembro de 2034. Mas a Superlua do século, segundo Barbosa, ocorrerá em 2052, quando a distância do perigeu será de 356.424 km.
"Os observadores terão a impressão de que a Lua é gigante", disse à AFP Pascal Descamps, do Observatório de Paris. A melhor maneira de observar o fenômeno é ir para um local aberto e longe da iluminação das grandes cidades.


Foto do topo: Reuters/Amr Abdallah Dalsh

Reajustes de Temer ao funcionalismo aumentam pressão de outras carreiras


14/11/2016 05h00 - Atualizado em 14/11/2016 05h00

Categorias que ainda não foram contempladas fecham o cerco ao governo.
Presidente da Câmara advertiu que a Casa não aprovará novos reajustes.

Vitor Matos*Do G1, em Brasília

O presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, conversam durante cerimônia de lançamento do programa Criança Feliz no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Evaristo Sá/AFP)Michel Temer (esq) terá de administrar as reindicações de parte do funcionalismo federal por reajustes nos salários. Na foto, o presidente conversa com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante cerimônia de lançamento do programa Criança Feliz no Palácio do Planalto (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Em meio à polêmica tentativa de limitar os gastos da União pelas próximas duas décadas, o governo Michel Temer deve conceder novos reajustes a servidores federais até o fim do ano. A divergência entre o discurso de ajuste fiscal e a abertura dos cofres públicos para categorias específicas tem mobilizado servidores que ainda não foram contemplados com reajustes, que prometem pressionar o Palácio do Planalto nos próximos meses.
Temer assumiu interinamente a Presidência em 12 de maio, quando o Senado decidiu afastar Dilma Rousseff temporariamente do comando do país para julgá-la por crime de responsabilidade no processo de impeachment. Em 31 de agosto, ele foi efetivado no cargo depois que a petista foi destituída do Planalto.
Entre os meses de julho e agosto, quando ainda era interino, o peemedebista sancionou reajustes para várias categorias, entre as quais as de servidores do Judiciário, do Ministério Público da União, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), do Banco Central, de agências reguladoras e de militares das Forças Armadas.
Esses reajustes devem impactar em cerca de R$ 50 bilhões os cofres da União nos próximos quatro anos. O governo, entretanto, justifica que o aumentos estavam previstos no Orçamento e foram negociados com as categorias pela gestão petista, antes mesmo da chegada de Temer ao Planalto.
Após assumir a Presidência, o peemedebista apostou em um teto para os gastos públicos federais como principal medida para reequilibrar as finanças da União. Para isso, investiu parte de seu capital político para tentar aprovar no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que irá limitar, nos próximos 20 anos, as despesas federais à inflação do ano anterior.
A PEC, que já foi aprovada em dois turnos pela Câmara e agora está sob análise do Senado, se tornou a principal bandeira da oposição contra o governo Temer e serviu de combustível para movimentos sociais e estudantis protestarem contra a gestão peemedebista.
Apesar do discurso do governo de contenção de despesas, a Câmara aprovou recentemente projeto de autoria do Planalto para reajustar os salários de servidores da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de peritos federais agrários e de servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit).
Além disso, os deputados também aprovaram, em uma comissão especial, o texto-base da proposta que concede aumentos nos vencimentos das carreiras da Receita Federal, que têm alguns dos salários mais altos do funcionalismo. Por ser terminativo, o projeto deverá seguir direto para o Senado, a não ser que algum parlamentar apresente recurso solicitando que o texto seja submetido ao plenário da Câmara.
Pela proposta aprovada na comissão, o salário base de um auditor fiscal da Receita será reajustado, de maneira gradativa, dos atuais R$ 15,7 mil para R$ 21 mil em 2019. Na classe mais alta dos auditores, o vencimento mensal, sem contar o bônus, passará de R$ 22,5 mil para R$ 27,3 mil.
No caso dos analistas tributários, os menores salários irão de R$ 9,3 mil neste ano para R$ 11,7 mil em 2019. Os postos mais altos dessa carreira terão reajuste de R$ 13,4 mil para R$ 16,3 mil.
O texto que aumenta os vencimentos dos servidores da Receita foi enviado ao Congresso em julho por Temer. Na justificativa do projeto, o governo argumentou que, diante do cenário de ajuste fiscal, o Fisco é capaz de impactar diretamente no Orçamento da União, aumentando a arrecadação tributária.
Os dois projetos ainda precisam passar pelo Senado antes de virarem lei. Nas contas do governo, os reajustes que estão para ser aprovados pelos congressistas impactariam as finanças federais em R$ 2,6 bilhões em 2017, ano em que começariam a ser pagos. O Ministério do Planejamento afirma que esses gastos já estão previstos no Orçamento do ano que vem.

O texto enviado ao Congresso pelo governo previa o pagamento do bônus aos auditores fiscais e aos analistas tributários. No entanto, ao apresentar parecer na comissão especial, o relator do projeto, deputado Wellington Roberto (PR-PB), expandiu o pagamento da gratificação aos técnicos e analistas-técnicos da Receita e aos servidores do Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda em exercício na Receita.
Bônus de eficiência
Além de aprovarem na comissão especial o reajuste nos salários dos servidores da área fiscal e a criação de um bônus de eficiência – como havia proposto o governo federal – os deputados também estenderam essa gratificação extra a outras categorias do funcionalismo.
O relatório do parlamentar paraibano aprovado pelo colegiado prevê que a base de cálculo do bônus será a arrecadação de tributos, de multas e de bens apreendidos que forem vendidos. Sendo assim, quanto maior a arrecadação de impostos e de multas, maior será o bônus pago aos servidores.
Na última quinta-feira (10), o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reclamou do fato de a gratificação ter sido ampliada pela Câmara para outras carreiras. Ele advertiu que a despesa não estava prevista no projeto original e nas contas do governo.
“Incorporação de outras carreiras no bônus não estava prevista e não há previsão orçamentária para isso. Nós ainda avaliaremos a questão, mas, em princípio, não há nossa concordância”, ressaltou o titular do Planejamento.
O presidente Michel Temer (dir.), ao cumprimentar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante coquetel (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)Rodrigo Maia advertiu que a Câmara não aprovará novos reajustes a servidores neste ano (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)
Porteira fechada
Aliado do Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na semana passada que os reajustes aos servidores da PF, da PRF, de peritos federais agrários e do Dnit e da Receita Federal serão os últimos que a Casa vai aprovar neste ano.
Segundo Maia, qualquer nova folga de orçamento deverá ser usada para outras finalidades, como ajudar financeiramente estados e municípios, que passam atualmente por uma profunda crise econômica por conta de excesso de gastos e queda nas receitas.
“Foram os dois últimos projetos. Não haverá mais nenhum tipo de aumento que será aprovado pela Câmara dos Deputados”, advertiu o deputado do DEM na última quarta (9).
“Já avisei ao governo que qualquer outro aumento que for enviado neste momento, acho que vai ficar parado”, completou.
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Foram os dois últimos projetos. Não haverá mais nenhum tipo de aumento que será aprovado pela Câmara dos Deputados. [...] Já avisei ao governo que qualquer outro aumento que for enviado neste momento, acho que vai ficar parado"
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
A declaração do presidente da Câmara contraria os interesses de categorias que fazem pressão para também serem beneficiadas com aumentos de salários em 2017.
É o caso dos médicos peritos do INSS. A categoria argumenta que havia fechado acordo com a gestão Dilma, no início do ano, para ter os salários reajustados. Os médicos peritos, contudo, reclamam que o novo governo não enviou ao Congresso nenhuma proposta de reajuste para contemplá-los, como havia sido acertado.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) informou ao G1 que tem mantido as negociações salariais com o governo federal, mas ressaltou que está preocupada com o atraso no envio ao Congresso do projeto de reajuste. A entidade ressaltou que, conforme o que havia sido combinado com a gestão petista, o aumento já deveria estar sendo pago desde agosto.
A queixa é compartilhada pelos auditores do trabalho, que também cobram aumento em seus vencimentos. Subordinada ao Ministério do Trabalho, a categoria é responsável pela fiscalização do cumprimento da legislação trabalhista na áreas de segurança e saúde do trabalhador.
O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Carlos Silva, ressaltou ao G1 que os servidores da categoria estão em greve desde agosto. Segundo ele, os funcionários aguardam o envio ao Legislativo, por parte do Palácio do Planalto, de projeto de lei autorizando reajuste para a carreira.
Em 2015, os auditores do trabalho fizeram uma greve que durou sete meses. A paralisação só se encerrou em março deste ano, depois que o governo anterior se comprometeu a enviar ao parlamento uma proposta de reajuste para a categoria. O acordo previa aumento de 21,3% nos salários, mais pagamento de bônus de eficiência, negociação parecida com a que foi fechada com os funcionários da Receita.
Para pressionar Temer a cumprir o acordo fechado pela antecessora, os auditores do trabalho reduziram a prestação de serviços, como o plantão de orientação à população. As únicas atividades mantidas pelos servidores envolvem casos de risco de acidentes para os trabalhadores e denúncias de salários não pagos.
"A fala do Rodrigo Maia é um absurdo porque desrespeita uma categoria que, por mais de um ano, negociou legitimamente com o governo. Não desmerecemos a situação dos estados, mas o governo está nos enrolando", declarou o presidente do Sinait.
Servidores do Itamaraty durante protesto por reajuste salariam em Brasília nesta sexta-feira (9) (Foto: Gabriel Luiz/G1)Servidores do Itamaraty durante protesto, em Brasília, por reajuste salarial (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Itamaraty
Os servidores do Ministério das Relações Exteriores também têm demonstrado insatisfação com os salários pagos pelo governo à categoria. Os funcionários do Itamaraty organizaram vários protestos ao longo do ano cobrando reajustes nos vencimentos, mas ainda não conseguiram fechar um acordo com o governo.
A categoria cobra equiparação salarial com outras carreiras do Executivo, como policiais federais, analistas tributários e agentes de inteligência.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), Suellen Paz, disse ao G1 que os servidores manterão os esforços para sensibilizar os parlamentares a aprovar o projeto que prevê reajuste de 27,9% nos salários da categoria, ainda que tenham de abrir mão de parte do percentual.
A dirigente da entidade que representa os servidores do Itamaraty vê com desconfiança a ameaça de Rodrigo Maia de fechar as porteiras para novos aumentos salariais. Na visão dela, é "pouco provável" que o Legislativo barre nos reajustes para o funcionalismo.
"Acho pouco provável que isso se efetive na prática, pois restam somente cinco projetos deste tipo. Vai ser muito difícil que o governo não conceda os reajustes", ponderou Suellen Paz.
Procurada pelo G1, a assessoria do Palácio do Planalto afirmou que a Presidência da República está “analisando os pedidos de reajuste salariais "caso a caso" e tem conversado com os ministros de cada área.
* Colaboraram Gustavo Garcia e Sara Resend
e

domingo, 13 de novembro de 2016

Com declarações de Cerveró, Brasil está a beira de uma Intervenção Militar


 

Mais segredo para ninguém, o poder explosivo da delação do ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró. A cúpula do PMDB, partido que equilibra-se no poder, desde o primeiro dia da implantação do regime militar no Brasil, a partir de 1964, está vivendo um estado de “pânico e pavor” sem precedentes. 
Nem mesmo a cassação de dezenas de parlamentares com a edição do AI 5, foi tão devastadora para o partido, como as denúncias de envolvimento no maior escândalo político/administrativo do Brasil, a Lava jato.

mourão continência

Não vai escapar ninguém. A combinação das informações em poder dos Procuradores da República, do Juiz Sérgio Moro e do Ministro Teori Zavaski são suficientes para mandar para casa, sem medo de errar,  80 por cento dos atuais parlamentares com assento no congresso nacional, ex-ministros, atuais ministros, governadores e alguns magistrados com assento nos tribunais superiores.

Não cabe mais especular a situação incômoda  e insustentável dos Ministros Falcão e Ribeiro Dantas no STJ e Augusto Nardes e Cedras do TCU.
Definitivamente caminham de mãos dadas as ações que terão de ser implementadas nesta segunda pelo STF e pelo governo Temer.  A Corte Superior de Justiça caberá a missão de publicizar todos os procedimentos que envolvam políticos com e sem mandato, determinando ações objetivas, capazes de estancar o reiterado crime de obstrução do trabalhos da justiça, definido no artigo 312 do Código de Processo Penal.  Ao governo Temer  caberá a  missão de cumprir com o compromisso de fazer uma “limpeza ética” nos  setores públicos mais contaminados com  a “ideologia bolivarianista”, herança maldita do governo petista.

Informações: Cristal VOX


http://www.thefolha.com.br/2016/11/com-declaracoes-de-cervero-brasil-esta.html?m=1