quarta-feira, 13 de julho de 2016

Pokémon GO ultrapassa 15 milhões de downloads e é maior que pornografia

As marcas do jogo da Nintendo já impressionam, ultrapassando o Facebook, outro gigante da internet, quando se trata de tempo gasto no aplicativo

© Reprodução / Youtube / Pokémon GO / Niantic 
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O fenômeno dos games Pokémon GO acaba de atingir outra marca memorável. Com 15 milhões de downloads, as buscas por 'Pokémon GO' ultrapassaram 'Porn' na web, de acordo com o Google Trends.


Segundo informações do Olhar Digital, as buscas pelo termo superaram as de pornografia em 33%. Os números têm previsão de aumento nos próximos dias, quando o game passa a ser liberado em outros países.
As marcas do jogo da Nintendo já impressionam, ultrapassando o Facebook, outro gigante da internet, quando se trata de tempo gasto no aplicativo. Em média, um usuário gasta 22 minutos na rede social e 18 minutos no Snapchat. No Pokémon GO são gastos 33 minutos por dia.
O jogo ainda não tem previsão de chegada no Brasil.

Sessão para definir substituto de Cunha está marcada para hoje Entrada de Marcelo Castro, candidato do PMDB à revelia do Planalto, na sucessão de Eduardo Cunha deixa ainda mais indefinida a eleição para presidente da Câmara

 postado em 13/07/2016 06:00 / atualizado em 13/07/2016 06:42

A Câmara dos Deputados chega hoje loteada à eleição para escolher quem sucederá Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no mandato tampão de presidente da Casa, que vai até fevereiro do ano que vem. A entrada do ex-ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB-PI) na disputa, após ser escolhido por 28 votos de seus correligionários, embolou de vez o jogo, roubou votos prometidos a outros candidatos e animou o PT, que escolheu um nome para apoiar e tentar se manter vivo no parlamento após o afastamento de Dilma Rousseff.

“Consegui os votos do meu partido e, agora, estou procurando conversas com as legendas que não têm candidato próprio, como o PT, o PCdoB, o PDT. Acho deselegante procurar quem anunciou algum nome. Estou confiante para chegar ao segundo turno e, de lá, para a vitória”, afirmou Castro. O ex-ministro da Saúde é um azarão que ganhou peso inesperadamente e deve, de cara, arrebanhar boa parte da esquerda, em uma articulação antecipada pelo Correio no último sábado.
Castro disputou internamente com Carlos Marun (PMDB-MS) e Osmar Serraglio (PMDB-PR). Dos 66 deputados da bancada, apenas 46 estavam presentes. Na primeira rodada de votações, o ex-ministro da Saúde de Dilma teve 17 votos, Marun; 11; e Serraglio, 11, e outros sete deputados se abstiveram. Por ser mais antigo, Serraglio foi para o segundo turno e o resultado cristalizou-se: Castro com 28 votos, contra 18 do adversário.

A decisão mexeu com as estruturas da Câmara e do Planalto. Na hora em que o resultado foi confirmado, o presidente em exercício, Michel Temer, almoçava com a Frente em Defesa da Agropecuária. Acabou questionado pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MS). “Como o PMDB deixa vencer um candidato que foi contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff?”, quis saber. Temer, com jeito enigmático, devolveu. “Essa é a maior prova de que eu não estou me envolvendo nessa disputa”, completou o presidente em exercício.

Mais cedo, no entanto, o chefe da Casa Civil, ministro Eliseu Padilha, confirmou o empenho do governo — até o momento, completamente em vão — de encontrar um nome de consenso na base. Questionado se o governo trabalha para que Marcelo Castro desista da candidatura à Presidência da Câmara, Padilha afirmou que “não só o Marcelo Castro, mas queremos que fique um só”, afirmou. “Nós não interferimos na definição de quem seja, mas queremos sim que tenha um candidato da base. Nós queremos a unidade da base, e unidade se constrói sem disputa.”

Padilha defende que sejam costurados acordos para os próximos mandatos da Presidência da Câmara. “Pode haver esse conserto. Nós podemos chegar à conclusão de que pode haver um conserto e nós estamos pensando que de repente possa fazer esse conserto para 2016, 2017, 2018. Não precisa ser só 2016”, afirmou.



Maioria dos líderes do Congresso têm ocorrências judiciais


Penalidades incluem condenações, processos em andamento e inquéritos em investigação





POLÍTICA SUJEIRAHÁ 2 HORAS
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Vinte um dos 39 parlamentares escolhidos como líderes de bancadas no Congresso Nacional possuem ocorrências judiciais. As penalidades incluem condenações, processos em andamento e inquéritos em investigação.


De acordo com apuração do UOL, 12 líderes da Câmara têm ocorrências no Judiciário, enquanto no Senado, nove têm ocorrências, num total de 13 políticos na liderança. Isso quer dizer que 53,8% dos políticos que lideram bancados no Congresso enfrentam problemas com a Justiça.
As acusações envolvem tentativa de homicídio, corrupção e formação de quadrilha. Confira os parlamentares com pendências na Justiça.
André Moura (PSC-SE), líder do governo
Weverton Rocha (PDT), líder do PDT na Câmara
Aelton Freitas, líder do PR
Júnior Marreca, líder do PEN-MA
Luis Tibé, líder do PTdoB
Baleia Rossi, líder do PMDB na Câmara
Marco Feliciano, líder do PSC na Câmara
Alfredo Kaefer, líder do PSL
Genecias Noronha, líder do Solidariedade na Câmara
Aguinaldo Ribeiro, líder do PP
Daniel Gomes de Almeida, do PCdoB da Bahia
Rogério Rosso, líder do PSD
NO SENADO
Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro e líder na minoria no Senado
Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de SP
Cássio Cunha, líder do PSDB no Senado
Wellington Fagundes, líder do PR
Eduardo Amorim, líder do PSC
Omar Aziz, líder do PSD no Senado
Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado
Elmano Férrer, líder do PTB

Por um Estado protetor

É importante que o Estado seja um grande exemplo ao receber a pessoa que foi abusada sexualmente como vítima, não colocando sobre ela a culpa do ato



Manifestação contra o estupro na Avenida Paulista, em junho deste ano.
Manifestação contra o estupro na Avenida Paulista, em junho deste ano.  AGPT


caso do estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro a uma adolescente impulsionou um debate sobre uma violência nada nova, ultrajante, que geralmente fica sob às sombras e, muitas vezes, sem a responsabilização do agressor. Sabemos que a violência cometida contra essa adolescente é diária, silenciosa e acontece em todos os níveis sociais e nos mais variados locais. O estupro é cotidiano.


violência contra a mulher é parte de uma cultura onde todas as meninas, adolescentes e mulheres devem estar à disposição de quem “manda”. É parte de uma sociedade estruturada numa cultura patriarcal, machista, na qual precisa ser desenvolvida uma nova concepção de masculinidade.
Mas ela não acontece só – o que já seria muito – nos morros do Rio de Janeiro. Ela está aqui, ao nosso lado e encontra uma série de mantos culturais onde esconder-se. Era a saia que estava curta demais. O suposto consentimento de uma garota sob o efeito do álcool, que mal podia dizer “não”. A “novinha” que, por já ter corpo de mulher, certamente já “está à disposição”. A filha que, por não “se portar bem” acabou estimulando o pai. Sob os olhos de muitos, tais “justificativas” isentam o agressor.
Para aumentar ainda mais o nosso espanto, como se isso já não fosse suficiente, segundo dados do Dossiê Mulher publicado em junho, 62,2% das vítimas de violência sexual no estado do Rio de Janeiro, registrados em 2015, têm até 17 anos. Em 30,7% das ocorrências, elas tinham até 11 anos. Essa, que é uma fase tão essencial para o desenvolvimento de uma vida plena e saudável, pode ser colocada em cheque num piscar de olhos de toda uma sociedade que prefere não ver e aceitar essa violência. Assim como no Rio de Janeiro, nos outros estados do país a situação é parecida. Um cenário ainda mais estarrecedor se considerarmos a grande subnotificação que há nas denúncias de crime de violência sexual.
Sabemos que para quebrar esse ciclo é necessário mais do que a denúncia da vítima, a começar pelo apoio do Estado. É importante que ele seja um grande exemplo ao receber essa pessoa como vítima, não colocando sobre ela a culpa do ato. Porque acreditamos em um Estado que protege e interrompe o ciclo da violência.
Acreditamos que parte desta transformação pode – e deve – ser alterada para melhor nos próximos dias, quando o Congresso Nacional votar o Projeto de Lei 3792/2015, apresentado pela Frente Parlamentar de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e que já conta com o apoio de diversas associações e redes atuantes na área. Desde o dia 7 de junho o PL está em regime de urgência para ir ao Plenário na Câmara dos Deputados. Entre os pontos inovadores do projeto destaca-se a necessidade de evitar que crianças e adolescentes vítimas de violência física, sexual ou psicológica sofram com o excesso de exposição à situação que às vitimou. Atualmente, não bastasse a violência sofrida, a vítima é obrigada a contar inúmeras vezes o fato ocorrido, seja nos Conselhos Tutelares ou na delegacia de polícia, um processo torturante que só amplia a dor sentida.
O projeto de lei também estabelece um pacto e protocolo no qual cada serviço compreenda o seu papel no atendimento da vitima. Ao médico não deve interessar se o agressor foi o avô ou o tio. Ao conselheiro tutelar não se deve mostrar o corpo desnudo, para indicar marcas da violência. Ao policial, não devem interessar – nem devem ser julgadas – as práticas sexuais consentidas dessa vítima.
Não é aceitável, sob hipótese alguma, que o ambiente institucional do Estado dê sequência ao crime cometido na rua ou entre quatro paredes. Pelo contrário: a delegacia de polícia ou o órgão de saúde deve ser o início de uma recuperação terapêutica e da consequente responsabilização do agressor. A estrutura do Estado deve ser o local onde a vítima se sinta protegida e acolhida, e não novamente violentada.
Infelizmente, não é o que acontece hoje. Pode-se chegar numa delegacia e haver ali um delegado sensível, afável, que de fato escute a pessoa de maneira respeitosa e interessada. Mas pode também haver ali um delegado que logo desacredita da denúncia ou faz pouco caso sem sequer investigar, e que por fim desconfia da vítima e a torna culpada do próprio mal sofrido. A mudança é brutal e não pode depender da sorte e do acaso.
É diante deste quadro que a Câmara dos Deputados tem a oportunidade histórica de aprovar o Projeto de Lei 3792/2015 e dar um passo importante para o início de um outro modo do Estado brasileiro atender as crianças e adolescentes vítimas de violência. Porque o Estado não pode ser também um violador de direitos, mas aquele que acolhe e protege as vítimas de violências que não afetam só o corpo, mas também ferem a alma.
Rodrigo Santini é diretor Executivo da Childhood Brasil, organização parte da World Childhood Foundation que trabalha pelo enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes no país.

PMs e bombeiros do DF fazem carreata por aumento de salários

Militares pressionam o governo local por aumento de salário. Querem reajuste de 27,9% nos vencimentos mensais além da ampliação da abrangência no plano de saúde das corporações


 Renato Alves

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
 
Incitados pelo deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), coronel da da reserva da PMDF, policiais e bombeiros militares do Distrito Fazem fazem, na manhã desta terça-feira (12), uma carreata pelo Eixo Monumental. O grupo, que chegou a interromper o trânsito em três pistas da avenida, sem ser repreendido pelo Detran ou pela PM, saiu do estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha em direção Palácio do Buriti. Eles pressionam o governo local por aumento de salário. Querem reajuste de 27,9% nos vencimentos mensais além da ampliação da abrangência no plano de saúde das corporações. 



Há um movimento por radicalização da categoria, com Operação Tartaruga (quando só ocorrência de maior gravidade são atendidas) e até uma paralisação total em agosto, quando haverá jogos do torneio olímpico de futebol em Brasília e o processo final do impeachment da presidente Dilma Rousseff. As 10 partidas ocorrerão de 4 a 13 de agosto e vão atrair delegações, jornalistas e turistas de países visados por terroristas, como Iraque, Alemanha e Estados Unidos. O Senado começa a votar a cassação da presidente afastada no dia 9, mas o resultado deve sair só duas semanas depois. 

Folgas suspensas

O comando da PMDF descarta uma paralisação dos militares em julho ou agosto. Para desmobilizar a categoria, suspendeu folgas e licenças de todos os policiais de 20 de julho a 20 de agosto. A ordem vale para as licenças especiais, para tratamento de interesse particular, reprogramação de férias, marcação de abono de ponto anual, bem como outras dispensas do serviço. As exceções são para quem agendou folga antes da publicação. A corporação tomou medidas parecidas na Copa de 2014.



O DF tem 7,8 mil bombeiros e 13,6 mil PMs. Entidades representativas deles são contra. A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra) prometeu recorrer à Justiça para derrubar a ordem. “Não estamos em uma ditadura nem em um período de escravidão. Militar também é gente, tem família, precisa de descanso”, afirmou o presidente da Aspra, João de Deus.

A PMDF publicou a determinação em 28 de junho, no mesmo dia do vazamento do áudio de Alberto Fraga propondo que PMs façam greve “de um ou dois dias”, durante as Olimpíadas. “Independente de qualquer coisa que a gente possa deixar a sociedade apavorada, nós podemos anunciar um dia de não comparecimento ao quartel (sic). A maioria aqui já está bem idoso, já está bem crescido. Alguém aqui terá qualquer dia de problema se, no dia 4 de julho, 5 de julho, e se, no dia da Olimpíada, a gente não for trabalhar?”, afirmou o parlamentar, em reunião pública na Câmara dos Deputados, em 20 de junho.

O governador Rodrigo Rollemberg recebeu representantes da categoria, semana passada, e prometeu manter a discussão aberta, sem falar em prazos e garantia de aumento. Sobre as declarações de Fraga, ele considerou “lamentável que uma autoridade pública esteja incitando uma ação sabidamente ilegal (greve da PM)”. Algumas lideranças dos militares tentam evitar uma paralisação. “Particularmente, sou contra uma radicalização agora. Aliás, a ideia do fórum é não partidarizar, não politizar o movimento. Mas cumprimos o que é discutido em assembleia”, afirmou o coordenador do Fórum das Associações de Policiais e Bombeiros Militares do DF, coronel Mauro Manoel Brambilla, coordenador do Fórum das Associações de Policiais e Bombeiros (Assor). 

O que diz a lei

Dois anos de cadeia

Ao participarem de uma greve, os PMs podem ser responsabilizados por crimes de motim e insubordinação, previstos no Código Penal Militar. O artigo 182, que trata do amotinamento, prevê pena de reclusão até três anos aos "cabeças" e detenção de até dois anos para quem participar. Oficiais que se abstiverem de tomar alguma providência também podem ser punidos. Já a desobediência, prevista no artigo 163, pode levar à detenção de até dois anos, caso não haja implicações maiores, diz a lei.

Chef carioca Tati Lund ensina no GNT como usar cogumelos no lugar de hambúrgueres

Uma delícia saudável e fácil de fazer.

Fabio Chaves 
Do Vista-se

Em mais um episódio do programa Comida.ORG, do canal GNT, a chef Tati Lund dá uma dica muito legal para fazer sanduíches com novos sabores: cogumelos.
Ela usou o cogumelo portobello assado e temperado e deu dicas importantes sobre como limpar cogumelos e por que não se pode lavá-los.
Assista ao vídeo da receita no portal do canal GNT (clique aqui).

Brasil domina a lista das melhores universidades da América Latina

USP, Unicamp, UFRJ, PUC-Rio e UFMG estão entre as dez primeiras posições de ranking


Cidade do México
Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo GETTTY
A melhora dos sistemas educacionais é citada por todos os órgãos internacionais como uma das grandes questões `a espera de resolução para a América Latina. A revolução demográfica que acompanhou o alargamento da classe média durante os últimos anos resultou, por sua vez, em uma maior demanda de planos de educação superior e de qualidade. A educação deve ser a fonte que nutre um tecido social e econômico mais inclusivo, próspero e produtivo. O Brasil, depois de mais de uma década de políticas e investimentos públicos destinados aos jovens, vai recolhendo os frutos. Suas universidades dominam de modo espantoso a lista dos melhores centros de ensino superior, elaborada pela primeira vez pela publicação britânica Times Higher Education, ainda que a crise econômica e das contas públicas ameacem esses ganhos.
Universidade de São Paulo e a Universidade Estadual de Campinas, ambas públicas, ocupam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente, e um total de 23 instituições brasileiras aparecem na lista das 50 melhores. O Chile é o segundo país com maior representação (11 universidades), com a Universidade Pontifícia —terceira colocada— e a Universidade do Chile —quarta. O México coloca dois representantes entre as 10 primeiras: o Instituto Tecnológico de Monterrey e a Universidade Autônoma do México (UNAM), somando oito instituições na tabela geral.

AS 10 MELHORES UNIVERSIDADES

1. Universidade de São Paulo
2. Universidade Estadual de Campinas
3. Universidade Pontifícia de Chile
4. Universidade de Chile
5. Universidade Federal de Rio de Janeiro
6. Universidade Católica Pontifica de Rio de Janeiro
7. Universidade Federal de Minas Gerais
8. Instituto Tecnológico de Monterrey
9. Universidade Autônoma de México
10. Universidade de Los Andes (Colômbia)
No primeiro ranking regional, a Times Higher Education seguiu os mesmos critérios de avaliação que vem utilizando há anos para produzir sua prestigiada lista das melhores universidades do mundo: volume de trabalhos de pesquisa e o seu impacto acadêmico, qualidade do ambiente de estudo, reconhecimento internacional e penetração de estudantes no mundo do trabalho.

O caso da Venezuela

“O sucesso do modelo brasileiro reflete seu alto volume de trabalhos de pesquisa, bem como a produção de patentes e criações de propriedade intelectual”, afirma Carolina Guzmán, pesquisadora do centro de estudos avançados da Universidade do Chile, no relatório apresentado pela publicação britânica. Esses resultados são a materialização da aposta brasileira em políticas públicas de Inovação e Desenvolvimento (I+D). A proporção sobre o PIB dos investimentos nesse campo representa 1,1% no Brasil, superando o 0,4% mexicano e o 0,3% chileno.
O diretor do departamento de educação superior do Banco Mundial, Javer Botero Álvarez, destaca as duas cartas vencedoras das universidades públicas brasileiras: um investimento estatal acima da média e um rigoroso sistema de seleção de alunos.

A Venezuela, que tem um representante na Universidade dos Andes, na 41ª. posição, é o exemplo mais claro. Mais da metade das receitas do Estado provém do petróleo e sofre uma aguda crise com a queda de 7% do PIB no ano passado. O desafio será pelo menos manter o formidável aumento na inclusão universitária que os Governos chavistas conseguiram. Segundo cálculos da Unesco, cerca de 80% dos jovens venezuelanos têm hoje acesso a estudos superiores, quando a cifra era de apenas 30% em 2000.
A maioria dos países latino-americanos aumentou os recursos destinados à educação na passada década de bonança econômica. Chile, México e Brasil estão a ponto de se aproximar ou até mesmo superar alguns membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O aumento no investimento, porém, não significou sempre uma melhora substancial na qualidade da educação. Além de buscar conseguir uma maior eficiência no gasto, a região enfrenta agora também o desafio de manter o investimento em um contexto econômico menos favorável, marcado pela derrocada do preço das matérias-primas e as turbulências do mercado financeiro.