terça-feira, 3 de maio de 2016

Conselho de Ética do Senado aprova cassação de Delcídio do Amaral Segundo o relatório, a quebra do decoro ocorreu por conta da tentativa de obstruçção da Justiça e por supostamente participar de uma organização criminosa

 André Correa/Agência Senado
 postado em 03/05/2016 17:41 / atualizado em 03/05/2016 18:14

Após um mês paralisado na mesma fase do processo, o Conselho de Ética do Senado aprovou por unanimidade a cassação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O processo segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, no plenário do Senado, que pode afastar definitivamente o senador.

Caso o Senado aprove a perda de mandato de Delcídio, o ex-líder do governo será o terceiro senador da história a ser cassado. O primeiro foi Luiz Estevão (PMDB-DF), em 2000, e o segundo, Demóstenes Torres (DEM-GO), em 2012.

A sessão de hoje teve pauta expressa. Dedicada à leitura das mais de cem páginas do parecer do relator Telmário Mota (PDT-RR), os senadores pediram para pular essa etapa e seguir diretamente para o voto. "Pela procedência da representação e, por consequência, voto pela perda de mandato do senador Delcídio do Amaral Gomes", anunciou Telmário. Novamente, no intuito de acelerar o processo, os senadores abriram mão de discutir a matéria e iniciaram a votação.

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Treze senadores apoiaram o voto do relator, pedindo a cassação de Delcídio. O presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA), como é de praxe, se absteve de votar. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), foi a única ausência.

Durante a votação, os senadores tiveram a oportunidade de justificar seu voto. Discretos, os petistas José Pimentel (CE), Regina Sousa (PI) e Paulo Rocha (PA) se limitaram a dizer que seguiriam o voto do relator, pedindo a cassação do ex-colega de partido.

O senador Otto Alencar (PSD-BA) relembrou que, quando sorteado pela relatoria, preferiu rejeitar o cargo por se considerar muito próximo do senador Delcídio. Ainda assim, em sua justificativa, ele alegou que o encadeamento dos fatos impedia que ele tomasse uma posição diferente nesta tarde.

Lasier Martins (PDT-RS) fez um discurso um pouco mais longo e defendeu que as ações do senador estarão sempre ligadas a sua vida pública. "Não se pode separar a figura do amigo da figura do senador", alegou, ao proferir voto favorável pela cassação.

O presidente do conselho explicou que a Comissão de Constituição e Justiça fará a análise puramente constitucional do caso, não competindo ao colegiado o julgamento do caso.

De acordo com a assessoria técnica do Senado, a comissão terá até cinco sessões ordinárias do plenário para dar o seu parecer. Não é preciso, entretanto, usar todo o prazo. Em seguida, o processo segue para o plenário, onde todos os senadores poderão votar o afastamento de Delcídio. Nas contas do relator, Telmário, a votação deve ocorrer até o fim do mês de maio.

Lava-Jato
O senador Delcídio Amaral foi preso preventivamente em 25 de novembro do ano passado, acusado de obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A principal prova usada pela Justiça na época foi o áudio de uma gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, em que Delcídio estaria organizando um plano de fuga para o ex-executivo.

A Rede Sustentabilidade, em conjunto com o PPS, entrou com uma representação contra o senador Delcídio em dezembro de 2015, pedindo a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

O senador foi solto em fevereiro deste ano. Na época, havia movimentação no Conselho de Ética para salvar Delcídio. Além do constrangimento dos senadores em julgar um colega que cultivava boas relações com diferentes setores do Senado, muitos parlamentares também temiam ter o mesmo destino, já que pelo menos treze senadores também são investigados no âmbito da Lava Jato.

Os planos de isentar Delcídio caíram por terra quando veio a público, por meio de matéria da revista IstoÉ, o conteúdo do seu acordo de delação. Além de citar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, Delcídio fez menção ao presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e outros parlamentares.

Os próprios advogados de Delcídio no Conselho de Ética, que desconheciam o acordo de delação, foram pegos de surpresa e deixaram o cargo. Os demais senadores se indispuseram com Delcídio após a reportagem revelar que o senador pretendia manter a delação em segredo até ter seu mandato salvo no Conselho de Ética. Cresceu no Congresso o entendimento de que Delcídio era agora réu confesso e a cassação seria apenas uma questão de tempo.

Juíza remete autos de processo para Sérgio Moro e pede prisão de Lula A juíza determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava-Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal

19/4/2016AFP Photo/Nelson Almeida



A 4ª Vara Criminal de São Paulo enviou os autos do processo que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu crime de lavagem de dinheiro para a 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). A remessa foi feita na última quinta-feira (28/4). Na ação, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia e pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de que o ex-presidente é o proprietário oculto de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista.

Em março, a juíza Maria Priscilla Veiga de Oliveira determinou o envio do processo ao avaliar que os possíveis delitos relacionados ao imóvel estão sob apuração da Operação Lava-Jato e devem ser investigados dentro do contexto do esquema nos inquéritos abertos na esfera federal. Com isso, o processo passará a integrar o conjunto sob responsabilidade do juiz federal Sérgio Moro.

“O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'lavagem de dinheiro' é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF [Ministério Público Federal], pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação”, diz a decisão da magistrada. A Juíza também retirou o sigilo do processo.

Defesa

Em março, os advogados do ex-presidente Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, pediram a impugnação da decisão ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Eles tiveram a solicitação negada. "Não há qualquer elemento concreto que possa vincular o triplex ou a suposta reforma realizada nesse imóvel a “desvios da Petrobras”, como afirma a decisão; o que existe é imputação de uma hipótese, insuficiente para motivar uma acusação criminal", argumentaram os advogados, em nota publicada pelo Instituto Lula, em março.



A defesa do ex-presidente também contestou a remessa do processo para Curitiba. "Mesmo que fosse possível cogitar-se de qualquer vínculo com 'desvios da Petrobras', isso não deslocaria o caso para a competência da Justiça Federal; a Petrobras é sociedade de economia mista e há posição pacífica dos tribunais de que nessa hipótese a competência é da Justiça estadual; mesmo que fosse possível cogitar-se, por absurdo, de qualquer tema da competência da Justiça Federal, não seria do Paraná, pois o imóvel está localizado no estado de São Paulo e nenhum ato foi praticado naquele outro estado."

A denúncia
Os promotores do Ministério Público de São Paulo (MP) Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo disseram ter colhido duas dezenas de depoimentos que comprovariam que o apartamento era “destinado” ao ex-presidente e sua família. O MP acusa Lula de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica.

“Aproximadamente duas dezenas de pessoas nos relataram que, efetivamente, aquele tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Dentre essas pessoas figuravam funcionários do prédio, o zelador do prédio, a porteira do prédio, moradores do prédio, funcionário da OAS, ex-funcionário da OAS, e o proprietário da empresa que fez a reforma naquele imóvel e, pelos relatos, fez uma reunião para apresentar parte da reforma efetuada, com a presença da ex-primeira dama e de seu filho, além do senhor Léo Pinheiro”, disse o promotor Cassio Roberto Conserino ao apresentar a denúncia à imprensa.

Além de Lula, foram denunciados por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, sua mulher, Marisa Letícia, por participação em lavagem de dinheiro; e seu filho, Fábio Luiz Lula da Silva, por participação em lavagem de dinheiro
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Especialistas pró-impeachment da presidente são ouvidos no Senado

De acordo com o calendário aprovado pela comissão no primeiro dia de trabalho, nesta terça-feira (3/5) estão agendados mais depoimentos, em defesa da presidente Dilma
 Agência Brasil

No terceiro dia dedicado a manifestações de especialistas, a Comissão Especial do Impeachment no Senado ouve, nesta segunda-feira (2/5), mais uma rodada de argumentos favoráveis ao processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.

O primeiro a falar foi o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor do Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário da Universidade de São Paulo (USP) José Maurício Conti. Ele é especialista em direito tributário, com ênfase em orçamento público, tribunais de contas e responsabilidade fiscal.

Também foi convidado o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira. Ele é um dos técnicos que integram a equipe que analisou e recomendou aos ministros da corte a rejeição das contas do governo Dilma de 2014. Os ministros do TCU entenderam que o balanço apresentado pela União continha irregularidades que violavam a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Orçamentária e a Constituição. Com base nisso, recomendaram ao Congresso a rejeição das contas da presidenta.

Como o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso não pôde comparecer, a oposição chamou o advogado especialista em leis sobre combate à corrupção Fábio Medina Osório.


A exemplo das sessões da semana passada, juntos, eles terão tempo de duas horas para apresentar os argumentos. Após essa fase, o relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), fará perguntas, em seguida, é a vez de parlamentares do governo e da oposição. Cada parlamentar terá cinco minutos para falar, com direito à réplica e tréplica.
Antonio Cruz/Agência Brasil/30/3/2016

Próximos passos
De acordo com o calendário aprovado pela comissão no primeiro dia de trabalho, nesta terça-feira (3/5), estão agendados mais depoimentos, em defesa da presidente Dilma. Serão ouvidos Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Ricardo Lodi Ribeiro, professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), alem de Marcello Lavenère, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

Na quarta-feira (4/5) o senador Anastasia apresentará seu parecer que poderá ser pela continuidade ou arquivamento do processo no Senado. Independentemente do resultado, o relatório será submetido, no próximo dia 11, ao plenário da Casa. Se aprovado, Dilma será notificada e imediatamente afastada do cargo por até 180 dias. Se rejeitado, o processo será arquivado.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.


“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”

Tocha Olímpica chega a Brasília na preparação para os Jogos do Rio


Rafaela Felicciano/Metrópoles

Chama chegou às 7h25. Durante todo o dia, fogo olímpico fará revezamento ao longo de 105km no Distrito Federal




Já está em Brasília o fogo olímpico. Símbolo maior dos Jogos Rio-2016, a chama desembarcou na capital federal às 7h25, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, desembarcou com a tocha olímpica. Rodrigo Rollemberg, governador do DF, e o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, foram receber a chama. O Distrito Federal é o primeiro lugar a receber a tocha, que fará uma jornada de 95 diaspor mais de 300 cidades até se instalar no Rio de Janeiro, dando início às Olimpíadas.



Trajeto
Em carro fechado, a tocha seguiu para o Palácio do Planalto. No monumento, foi recebida pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia fechada que conta com a presença de autoridades esportivas, como o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman. Por volta das 10h, descerá a rampa do palácio, guiada pela jogadora de vôlei Fabiana Claudino, e seguirá o trajeto pelo Distrito Federal.

Ao todo, são cinco regiões administrativas e diversos pontos turísticos que receberão a visita do símbolo olímpico. O primeiro deles é a Câmara dos Deputados, seguido pelo Senado Federal, a Catedral Metropolitana e Palácio do Itamaraty. A tocha marcará presença ainda na Ponte JK, no Estádio Mané Garrincha, no Complexo Aquático, no Parque Nacional de Brasília, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em Taguatinga, no Riacho Fundo e na Asa Sul.
No fim do dia, por volta das 20h50, a chama chegará no gramado central da Esplanada dos Ministérios, levada pela atual secretária do Esporte, Turismo e Lazer e duas vezes medalhista olímpica, Leila Barros. O dia olímpico será encerrado com shows de Diogo Nogueira e Daniela Mercury. O revezamento custará R$ 4,3 milhões aos cofres público. Desse total, o Governo do Distrito Federal arcará com R$ 3,8 milhões, enquanto o governo federal bancará R$ 500 mil.
Trânsito
Durante todo o dia, haverá bloqueios de vias e de estacionamentos nas regiões onde o fogo olímpico passará. Na Esplanada dos Ministérios, o fluxo de carros será interrompido a partir das 9 horas. Na Ponte JK, o trecho da faixa da direita no sentido Lago Sul será isolado às 10 horas, e a expectativa é que esteja livre novamente por volta das 12h.
No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), a via entre os Trechos 1 e 2 terá o fluxo interditado no sentido Taguatinga. A hora estimada para a interrupção é das 13h30 às 14h45. Na Avenida Central de Taguatinga, apenas a pista que segue em direção à Praça do Relógio ficará fechada entre as 14h e 15h. Próximo às 17h15, não será permitido trafegar pela L2 Sul, no sentido Rodoviária do Plano Piloto. O fechamento se estenderá até pouco antes das 18h.

O IMPEACHMENT É O INTERESSE PÚBLICO

O impeachment é o interesse público

O impeachment é o interesse público

Fábio Medina Osório questionou há pouco a defesa de Dilma por JEC, advogado-geral da União, citando a Portaria nº 13, de 24 de junho de 2015, da própria AGU.
Está lá no inciso IV do artigo 8 da portaria: é proibido o AGU atuar quando há “incompatibilidade com o interesse público no caso concreto”.
O impeachment é o interesse público. As informações são do O Antagonista.

Desembargador nega recurso do WhatsApp e mantém bloqueio de 72h Justiça entendeu que a empresa 'preferiu a inércia' diante do 'problema antigo'. Fica mantido o bloqueio para clientes de TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel.

Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em
um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)
O desembargador Cezário Siqueira Neto negou a liminar do mandado de segurança impetrado pelo WhatsApp Inc e manteve o bloqueio do aplicativo de mensagem instantânea para clientes de TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel pelo período de 72 horas, iniciado às 14h da segunda-feira (2). A decisão do recurso foi publicada às 0h30 desta terça-feira (3) durante o Plantão do Judiciário do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) e confirmada pela assessoria de comunicação do órgão nesta manhã.
Na decisão, o desembargador plantonista negou a liminar porque entendeu que existem possibilidades técnicas para o cumprimento da ordem judicial da quebra de sigilo das mensagens do WhatsApp.
“Há de ressaltar que o aplicativo, mesmo diante de um problema de tal magnitude, que já se arrasta desde o ano de 2015, e que podia impactar sobre milhões de usuários como ele mesmo afirma, nunca se sensibilizou em enviar especialistas para discutir com o magistrado e com as autoridades policiais interessadas sobre a viabilidade ou não da execução da medida. Preferiu a inércia, quiçá para causar o caos, e, com isso, pressionar o Judiciário a concordar com a sua vontade em não se submeter à legislação brasileira”, argumentou Cezário Siqueira Neto.
A multa para as empresas em caso de descumprimento do bloqueio é de R$ 500 mil. A decisão é do juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe. O magistrado atendeu a um pedido de medida cautelar da Polícia Federal, que foi endossado por parecer do Ministério Público.
O WhatsApp lamentou, em comunicado, a decisão e disse não ter a informação exigida pelo juiz.
Após a repercussão da decisão, o site do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) apresentou instabilidade na tarde de segunda-feira (2). O problema continua nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (3).
Anonymous Brasil informou, através da página do grupo no Facebook, que bloqueou o site do TJSE como forma de protesto pela decisão de tirar do ar o aplicativo WhatsApp por 72 horas. A assessoria de comunicação do TJSE não confirmou que ele foi hackeado. Depois que o órgão percebeu a possibilidade de um ataque, decidiu bloquear a internet para proteger a rede de dados.
Compartilhamento de informação
O bloqueio foi pedido porque o Facebook, dono do WhatsApp, não cumpriu uma decisão judicial anterior de compartilhar informações que subsidiariam uma investigação criminal. A recusa já havia resultado na prisão do presidente do Facebook para América Latina em março.
Segundo o juiz, a medida cautelar é baseada no Marco Civil da Internet.
Os artigos citados pelo magistrado dizem que uma empresa estrangeira responde pelo pagamento de multa por uma “filial, sucursal, escritório ou estabelecimento situado no país” e que as empresas que fornecem aplicações devem prestar “informações que permitam a verificação quanto ao cumprimento da legislação brasileira referente à coleta, à guarda, ao armazenamento ou ao tratamento de dados, bem como quanto ao respeito à privacidade e ao sigilo de comunicações.”
Não é a primeira vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao serviço de bate-papo no Brasil.
O bloqueio anterior ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal. O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.
Conta no WhatsApp
A investigação que culminou no bloqueio desta segunda foi iniciada após uma apreensão de drogas na cidade de Lagarto, a 75 km de Aracaju. O juiz Marcel Montalvão pediu em novembro de 2015 que o Facebook informasse o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas. As informações desse processo corriam em segredo de Justiça.
Segundo o delegado Aldo Amorim, membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Brasília, a investigação foi iniciada em 2015 e esbarrou na necessidade informações relacionadas às trocas de mensagens via WhatsApp, que foram solicitadas ao Facebook. A empresa não cumpriu a decisão.
Ainda de acordo o delegado, existe uma organização criminosa na cidade de Lagarto e o não fornecimento das informações do Facebook está obstruindo o trabalho de investigação da polícia.
Ele disse também que toda empresa de comunicação que atua no Brasil deve seguir a legislação brasileira, independente do seu país de origem.
O Facebook já proíbe que a rede social seja usada para vender drogas. No começo de fevereiro, a rede social alterou a política de uso do site e do aplicativo de fotos Instagram para impedir também que os usuários comercializassem armas.
Na prática, donos de páginas e perfis já não podiam vender material bélico, mas pequenas microempresas podiam usar a ferramenta de criação de anúncios rápidos para isso. Com a alteração, essa prática foi vetada. A política da rede, no entanto, não se estende ao WhatsApp.
Veja abaixo o comunicado do WhatsApp:
"Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil. Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos."


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Tudo na vida é uma rede! Desde a comunicação de todas as formas de vida a circulação sanguínea. Como o Judiciário Brasileiro em questão interrompe uma rede? Falta de Gestão que não forme Pirâmide e sim uma Rede onde um ou dois não possa interromper.

Só o amor constrói! Vamos ajudar meu povo...


Vamos ajudar minha gente!
Não é divertido ser um ativista pelos direitos animais. Não é divertido fazer protestos. Não é divertido responder às desculpas ridículas das pessoas sobre violência. Não é divertido conhecer o que sabemos. Não é divertido compartilhar informação eternamente, e ter isso constantemente ignorado. Não é divertido ser ridicularizado, questionado, ou criticado. Então por que nós fazemos isso? Nós fazemos isso pela mesma razão que os abolicionistas pela escravidão humana fizeram o que fizeram... Porque sabemos que o direitos de outrem de viver livre de opressão e violência é mais importante do que nossas zonas de conforto… porque sabemos que os direitos deles estão interligados aos nossos!
Rosangela Oliveira adicionou 6 novas fotos.
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Desculpa to lotada .doação de ração caiu .to devendo clínica não posso resgatar preciso paga as dívida abrigo ta por muita dificuldade e prefeito Carlinho nada fez aqui em contagem obrigado.

Rosângela Maria de Oliveira conta 60658-8 agência 1221-1 conta corrente banco do Brasil CPF 14624953894