segunda-feira, 2 de maio de 2016

Família real divulga novas fotos da princesa Charlotte




Os registros foram feitos pela mãe Kate Middleton. A princesa comemora um ano nesta segunda (2/5)




O duque e a duquesa de Cambridge, príncipe William e Kate Middleton, divulgaram novas fotos da pequena Charlotte neste domingo (1º/5). A princesinha completa um ano nesta segunda-feira (2/5).


As fotografias foram tiradas pela mãe, Kate, na residência da família em Norfolk.
Nas imagens, Charlotte consegue ficar em pé e, sorridente, empurra um brinquedo no jardim.
A pequena é irmã do príncipe George. Ela é a quarta na linha de sucessão do trono britânico.
Ao divulgar os registros no Facebook, a família real disse: “Esperamos que todos aproveitem essas imagens encantadoras tanto quanto nós”.

O sentimento que eu tenho é de vergonha, de tristeza, de desilusão.

Os gafanhotos do PT

Os gafanhotos do PT

Para onde vão os 22 mil servidores comissionados depois que Dilma Rousseff deixar o governo?…
Para os governos petistas estaduais e municipais, ora.
É um bando de gafanhotos do dinheiro público. As informações são do O Antagonista.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


A galinha dos ovos de ouro da Petrobrás, não pode mais dar ovos, qual a outra empresa brasileira depois do BNDES, de capital fechado, tem tanto dinheiro, as lacras vão colher ovos agora na caixa econômica federal?


“Respeito”. Palavra que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma qualidade que todo ser humano precisa ter Senhor Lula! É uma atitude tão simples saber respeitar isso é pensar no próximo! A ausência desta qualidade Senhor Lula faz do homem um ser desprezível! Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o próximo! É deste jeito que tinha que ser! No meu vê quem não sabe se der ao respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto!



Por que Henrique Meirelles é o favorito do mercado financeiro para o Brasil da crise

Ex-presidente do BC trabalhou com Lula quando este era rejeitado pelo mercado e amado pelas massas. Com Temer, pode ser titular da Fazenda de um líder aceito por investidores e sem apoio popular


Se o mercado financeiro no Brasil fosse um ser humano era o caso de dizer que ele anda emotivo nos últimos dias. Como alguém que reencontrou uma antiga paixão e passa a nutrir esperanças de um novo velho casamento. Quem balança o cascudo coração dos homens do dinheiro atende pelo nome de Henrique Meirelles. O ex-presidente do Banco Central nos dois Governos de Lula (2003-2010) está altamente cotado para ser o ministro da Fazenda, caso o vice-presidente Michel Temer tenha de assumir a presidência se Dilma Rousseff for afastada. “O mercado financeiro é apaixonado pelo Meirelles, faz juras de amor eterno a ele”, brinca Luís Eduardo Assis, ex-diretor do BC.Henrique Meirelles, eventual ministro da Fazenda num Governo TemerHenrique Meirelles, eventual ministro da Fazenda num Governo Temer 
Por ora, nem Temer nem Meirelles confirmam oficialmente o cortejo, muito embora dois encontros da dupla na semana passada tenham sido noticiados, o que fez a bolsa subir e o dólar cair na sequência.
Vindo de uma longa e premiada carreira no Brasil e no exterior pelo antigo BankBoston, Meirelles está atualmente à frente do banco Original, do grupo JBS. Entre esses dois empregos em bancos privados, houve a presidência do BC dos dois mandatos de Lula. Sua passagem pelo Governo é lembrada pela transparência na comunicação, um ciclo bem sucedido de redução de juros, a inflação domada a seus cuidados, e uma expansão contínua do PIB. Na época, era filiado ao PSDB e parecia ser alguém muito alinhado à ‘elite’ para estar num governo voltado ao trabalhador, que contava com forte resistência dos donos do dinheiro. As empresas levaram um tempo para descongelar seus projetos de investimento até ter certeza de que o ex-sindicalista não faria nenhuma loucura com a economia.
Meirelles foi chamado para ser o fiador de Lula junto ao mercado, o recado de que governaria cumprindo a cartilha econômica. Foi o chefe do BC que ajudou a quebrar as resistências dos investidores. Numa entrevista concedida ao final de 2006 à revistaIstoÉ, ele afirmou o que seria a chave para o sucesso da sua gestão no primeiro Governo Lula. “Neste governo, a grande mudança é que ancoramos a expectativa de inflação. Hoje, o mercado tem a certeza de que o Banco Central vai cumprir a meta de inflação”.
Agora filiado ao PSD, o economista nascido em Anápolis (Goiás, no centro-oeste do país) há 70 anos vê-se novamente instado a cumprir o papel de fiador da economia em um momento delicado do Brasil, incluindo uma inflação que estourou a meta. Mas, com diferenças substanciais em relação à sua primeira passagem pelo poder público. Naquela época, Lula tinha o apoio popular de 50 milhões de brasileiros que o elegeram, embora os empresários desconfiassem dele. Agora, é exatamente o oposto. Meirelles pode entrar em um Governo com baixíssimo apoio popular  – apenas 8% dos brasileiros se sentem representados por Temer – e alta expectativa de agentes financeiros. Não seria de se estranhar que a aceitação de Meirelles possa até superar a de Temer, pois tem mais credenciais que o atual vice.
Se confirmado ministro da Fazenda, precisará implementar medidas bastante indigestas para os brasileiros, como a redução de gastos em áreas sociais, trabalhar pela reforma da Previdência, que altera a idade da aposentadoria, e mirar aumento de impostos. Todas medidas que devem incendiar os movimentos sindicais e sociais que se sentirem atingidos, e Meirelles pode ver-se transformado em algoz do trabalhador do dia para a noite. “Ninguém tem grandes ilusões de que ele vai salvar o país no curto prazo, mas a questão inicial [para um eventual novo Governo] é oferecer confiança. E Meirelles tem esse capital”, observa Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura de Lula.
O eventual ministro da Fazenda sabe o peso da palavra “confiança” entre seus pares. Ao sair de um encontro com Temer no último dia 29, recorreu ao verbete em conversa com jornalistas para falar sobre o que o Brasil precisa atualmente. “É preciso confiança na solvência futura do Estado brasileiro [contas públicas em ordem] e são necessárias medidas que possam de fato, conjuntamente com a restauração da confiança, levar ao aumento dos investimentos, das contratações, das concessões de empréstimos, para que as empresas possam voltar a produzir e contratar”, disse.
No curto prazo, a ausência de esperanças de um futuro melhor – num momento em que o único consenso é que o Brasil vai enfrentar mais desemprego e recessão até o final de 2016 – favorece a chegada de Meirelles (e do próprio Temer, se confirmado na presidência), avaliam especialistas. Isso porque qualquer medida que ofereça uma luz no fim do túnel na atual escuridão em que se encontra o país vai ganhar destaque.
Luis Eduardo Assis acredita que muitas medidas amargas já foram tomadas por Dilma no ano passado e a situação fica mais confortável a partir de agora. “Bem ou mal, já houve os ajustes de preços da gasolina, de energia, e já houve alta de juros para controlar a inflação no ano passado, que começa a ceder”, afirma. Embora ainda supere a meta oficial, a inflação deve fechar este ano mais próximo da meta de 6,5% - o mercado espera um pouco acima dos 7%. Em 2015, a inflação foi de 10,67%.
Num potencial Governo Temer, Meirelles oferece ainda outro atributo valoroso, aos olhos dos agentes financeiros. “Finalmente vamos ter um ministro que vai conseguir ser ministro”, afirma Sérgio Valle, da MB Associados, numa clara ironia pelos anos Dilma. A presidenta, que também é economista, é acusada de interferir demais nas decisões da Fazenda. Isso ficou claro neste segundo mandato, quando bateu de frente com Joaquim Levy na hora de acertar os compromissos para a meta fiscal. Seu ex-ministro dizia uma coisa, e Dilma anunciava outra.
Mansueto de Almeida, especialista em contas públicas, também enxerga em Meirelles a possibilidade de se tornar um forte capitão do time econômico. “Uma boa equipe econômica, onde todos falem a mesma língua, o que não acontecia com o PT ultimamente, já será benéfico e é fundamental”, afirma.Um pecado imperdoável para o impiedoso mercado, que gosta das coisas muito bem explicadinhas, como diria o personagem de um antigo humorístico da TV brasileira. “Levy era um ministro isolado. Com Meirelles há a chance de termos um ‘triunvirato’ afinado”, completa Valle, referindo-se aos outros nomes que podem ocupar o Ministério do Planejamento e o próprio Banco Central.
As expectativas tão altas à sua chegada, por outro lado, podem frustrar o mesmo mercado, acredita Marcos Lisboa, presidente do Grupo Insper, que vê uma lua de mel limitada para um futuro Governo Temer. “Há uma tendência a um sentimento de alívio, de melhora, com o eventual desfecho do impeachment em uma direção”, disse ele ao EL PAÍS pouco antes da votação do impeachment na Câmara. “Mas esse sentimento é exagerado. Pode gerar um movimento cíclico de certa euforia.”
Meirelles tem a seu favor, a priori, um Congresso que apoia a chegada de Temer e que pode aprovar as reformas impopulares necessárias. Mas esse apoio também é uma incógnita, uma vez que alguns projetos precisariam ser avaliados ainda neste ano de eleições, e os deputados têm seus interesses políticos a defender para não ficar mal com o eleitor. Há, ainda, uma guerra de interesses de todos os partidos que apoiaram o impeachment da presidenta e cobram agora cargos num eventual Governo de transição, e que não devem ficar satisfeitos de terem restrições para gastar.
Seja como for, Meirelles já tornou-se personagem chave para o Brasil da crise, bajulado à esquerda e à direita. Tanto que foi cogitado a integrar o Governo Dilma duas vezes. A primeira quando Joaquim Levy deixou o Governo no final do ano passado. A bolsa subiu rapidamente diante das especulações, que se mostraram infundadas. Seu nome voltou a ser debatido como a solução, caso a presidenta sobrevivesse ao impeachment. E agora sua volta é considerada certa com Temer.
Esse apreço declarado tem um motivo. Aliás, mais de um. Meirelles reúne as qualidades ‘astrais’ de que o mercado se alimenta. Investiu numa linguagem acessível em seus tempos de presidente do BC, mostrou-se comprometido com o cargo ao ficar oito anos com Lula, entre 2003 e 2010 – tornando-se o mais longevo chefe da autarquia – e manteve a inflação dentro da meta durante o seu reinado, calibrando as taxas de juros para cima ou para baixo, a depender dos ventos do consumo.
Quando assumiu, em 2003, os juros no Brasil estavam na casa dos 25% e a inflação fechara o ano anterior em 12,53%, acima da meta da época, de 11%. Quando saiu os juros estavam em 10,75% e a inflação a 5,91%, abaixo do teto de 6,5%. Aos olhos de seus admiradores, Meirelles soube dar a dose correta do veneno, inclusive ao longo do trágico ano de 2009, que parecia devorar o mundo inteiro. Vale saber se a máxima do mercado financeiro de que ganhos passados não garantem o lucro futuro vai ser contrariada por Meirelles.

Delcídio diz que foi ‘explorado para benefícios’ de Lula e filho de Cerveró

01/05/2016 18h31 - Atualizado em 01/05/2016 20h52

Acusação consta das alegações finais entregues ao Conselho de Ética.
Parecer do relator deve ser votado pelo colegiado na próxima terça-feira (3).

Do G1, em Brasília

Em suas alegações finais ao Conselho de Ética do Senado, o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) diz que foi “explorado para benefícios de terceiros” e cita o ex-presidente Luiz Inácio do Lula da Silva e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Delcídio responde a um processo no colegiado por suposta quebra de decoro por ter sido flagrado em uma gravação negociando um plano de fuga para o ex-diretor da estatal, alvo da Operação Lava Jato.

No documento, protocolado na sexta-feira (29) e ao qual a Globonews teve acesso, a defesa classifica a representação apresentada no conselho contra Delcídio de “fantasiosa”, “confusa” e “estapafúrdia” e pede a anulação do processo alegando não haver provas. A votação do parecer recomendando ou não a cassação do mandato parlamentar dele está prevista para a próxima terça-feira (3).
A defesa de Delcídio sustenta que “toda a prova que a defesa requereu que fosse trasladada do STF [Supremo Tribunal Federal] para o Conselho de Ética demonstraria que Delcídio do Amaral jamais foi o articulador disso tudo”.
E continua: “Ao contrário! Delcídio do Amaral foi explorado para benefícios de terceiros: de um lado, de Lula para proteger a família do amigo [José Carlos] Bumlai; de outro lado, de Bernando Cerveró [filho do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró] que o atraiu por truques cênicos para criar a ‘cama de gato’ e conseguir o trunfo da colaboração do pai”.
Procurado pela reportagem, o Instituto Lula informou que "o ex-presidente já falou sobre o assunto em depoimento à Procuradoria Geral da República e negou a fantasiosa tese de Delcídio do Amaral e de sua defesa".

A defesa de Bernando Cerveró nega a utilização de truques cênicos e afirma que a reunião em que foi realizada a gravação aconteceu nos mesmos moldes de outras reuniões entre Bernardo e Delcídio.

Segundo a defesa do senador, um dos alvos da delação de Cerveró seria Bumlai e Delcídio teria a missão de demover o ex-diretor da Petrobras da ideia de fechar acordo com o Ministério Público Federal.
Ex-líder do governo no Senado, Delcídio foi preso pela Polícia Federal em novembro do ano passado acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Em conversa que teve o áudio gravado, o senador trata de um plano de fuga para que Cerveró não fechasse acordo de delação premiada e, se fechasse, que não o citasse. A gravação foi feita por Bernardo Cerveró e entregue ao Ministério Público.
Falta de provas
Os advogados de Delcídio argumentam ainda que a representação contém apenas o teor do áudio degravado, sem estar autenticado, e não o áudio em si.
“O único elemento de prova que pretende lastrear a malsinada imputação vertida na confusa e fantasiosa representação é um documento apócrifo – mais do que apócrifo, anônimo – que se autodenomina de ‘degravação’”, escreveu a defesa.
Os advogados pedem ainda o cancelamento da sessão desta terça-feira e que a fase de instrução seja reaberta. Requer ainda que ele seja absolvido, mas, caso o processo seja considerado procedente, que Delcídio receba uma punição mais branda do que a cassação do mandato parlamentar. Pelo Código de Ética, as demais penas previstas são censura, advertência ou perda temporária do exercício do mandato.A defesa também diz que a gravação foi obtida por “meio enganoso”, porque Bernardo se aproveitou da relação de confiança que Delcídio possuía com a família do ex-diretor da Petrobras para induzi-lo a se “autoincriminar”.

Os advogados alegam ainda que a representação não deixa clara qual é a imputação contra o senador. “As malversadas construções vertidas na estapafúrdia peça inaugural não revelam com mínima clareza no que teria consistido exatamente a quebra de decoro”.

A peça entregue no conselho afirma que o dispositivo pelo qual o PPS e a Rede, autores da representação, pedem a sua cassação diz que a quebra do decoro ocorreria mediante a prática de “irregularidades graves”, incluindo o desvio de verba para enriquecimento do senador ou a aplicação indevida de recursos públicos.

A defesa sustenta, porém, que nenhum dos casos de aplica à conduta atribuída ao senador na representação. “A representação é pródiga em vituperar ignomínias e maledicências contra o senador Delcídio. Todavia, quando se trata de amoldar tecnicamente em qual hipótese de tipicidade concreta teria incorrido a sua conduta, a representação deixa um vazio, sintomático da sua inépcia”, afirma nas alegações finais.

Suspeição
Nas alegações finais, os advogados também solicitam que o relator Telmário Mota (PDT-RR) e todos os demais integrantes do Conselho de Ética sejam declarados “suspeitos” para decidirem sobre o caso, porque “publicamente anteciparam juízos de valor” sobre a denúncia.
Procurado pelo G1, Telmário Mota disse que considera o pedido de suspeição “incrível” porque ele deu “várias oportunidades” para Delcídio se defender no Conselho de Ética. O parlamentar também afirmou que conselho está julgando o “comportamento” do senador e não o crime que ele teria cometido, por isso os documentos não são fundamentais para o processo administrativo. Telmário também afirmou que a intenção da defesa é atrasar os trabalhos do colegiado.
Além disso, os advogados querem que o Conselho de Ética marque uma nova data para que Delcídio preste depoimento ao colegiado.
Ao todo, o conselho marcou quatro datas para que ele fosse ouvido. No entanto, o senador apresentou licenças médicas e não compareceu a nenhuma das sessões agendadas
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STF suspende crédito extra de R$ 100 mi para propaganda da Presidência Decisão liminar foi concedida em ação proposta pelo partido Solidariedade. Para Gilmar Mendes, crédito não poderia ser liberado sem aval do Congresso. Mariana Oliveira Da TV Globo, em Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu neste domingo (1º) suspender a liberação de um crédito extra de R$ 100 milhões para a Presidência da República gastar em publicidade e propaganda do governo federal.
O Palácio do Planalto afirmou que não iria comentar a decisão porque ainda não havia sido notificado.

O magistrado concedeu uma liminar (decisão provisória) em ação apresentada na última sexta-feira (29) pelo partido Solidariedade questionando uma medida provisória editada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff.
No momento em que é publicada, a MP entra em vigor imediatamente, mas tem que ser confirmada pelo Congresso Nacional em um prazo máximo de 120 dias para virar lei - caso contrário, perde a validade.
Na sua decisão, Gilmar Mendes apontou que não havia urgência para a medida provisória e que a abertura do crédito só poderia ter ocorrido com aval do Legislativo.
A mesma medida provisória também previa abertura de crédito de outros R$ 80 milhões para implantação de infraestrutura para os Jogos Olímpicos, mas a validade dessa parte foi mantida por Gilmar Mendes.

O ministro mandou notificar a Presidência, o Advogado-geral da União e a Procuradoria Geral da República para que se manifestem. Em seguida, levará o caso para ser apreciado pelo plenário da corte, o que não tem prazo para acontecer.
Relevância e urgência
Na ação, o Solidariedade argumentou que não estavam presentes os requisitos mínimos de “relevância” e “urgência” para justificar a abertura de crédito extraordinário. Em meio à crise política, o partido ponderou ao STF que a verba seria destinada a "fins pessoais e partidários" num momento em que o Congresso discute o processo de impeachment de Dilma.

Segundo a ação, o crédito só poderia ter sido autorizado por decisão do Congresso Nacional e a medida provisória revela uma "indevida expropriação da competência do Poder Legislativo pelo Poder Executivo".

O ministro entendeu que a abertura de crédito R$ 100 milhões para publicidade desrespeita a Constituição porque nada indica que se tratem de despesas "imprevisíveis e urgentes".

Segundo o ministro, "não se pode dizer que os gastos com publicidade, por mais importantes que possam parecer ao governo no quadro atual, sejam equiparáveis às  despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública".

Mendes destacou ainda que não é papel do Supremo discutir "a conveniência e a oportunidade" dessas despesas, mas destacou que as únicas que autorizam a abertura de créditos por medida provisória são as "imprevisíveis e urgentes".

Em relação aos R$ 80 milhões de créditos para os Jogos Olímpicos, o ministro considerou que "a questão constitucional afigura-se mais delicada". Segundo ele, a proximidade dos jogos transforma os gastos em urgentes, "ainda que as condições para sua abertura possam ser resultado de má gestão".

"Isso porque a proximidade dos Jogos Olímpicos torna a urgência qualificada e não há nos autos elementos que permitam, em análise inicial, típica de providências cautelares, infirmar o caráter extraordinário do crédito, ainda que as condições para sua abertura possam ser resultado de má gestão. Assim, indefiro a medida cautelar no que concerne ao crédito aberto em favor do Ministério do Esporte para gastos com 'Implantação de Infraestrutura para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016'", afirmou.

domingo, 1 de maio de 2016

Pizzolato: de diretor do Banco do Brasil a auxiliar de pedreiro




BRASIL - Ex-manda chuva da poderosa diretoria de Marketing do Banco do Brasil, o mensaleiro-fujão Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses de cadeia, tem uma nova formação profissional. Pizzolato conseguiu o diploma de auxiliar de pedreiro no início deste ano, depois de cursar 180 horas de aula no Complexo Penitenciário da Papuda, por meio de um convênio com o Centro de Educação Profissional (Cened). 

Nada indica que o ex-sindicalista pretenda começar uma nova carreira aos 63 anos. Pizzolato estudou entre os dias 18 de novembro e 7 de janeiro para reduzir sua pena no cárcere. Conseguiu o perdão de quinze dias. E está prestes a poder deixar a cadeia durante o dia. Ele também passou a trabalhar na biblioteca da Papuda, a dar aulas de italiano e alfabetizar outros presos, conforme relatório de inspeção do Ministério Público obtido pelo site de VEJA. Dedica-se à leitura e faz caminhadas matinais. A cada três dias de trabalho, ele reduz um da pena. O advogado de Pizzolato, Hermes Vilchez Guerrero, já deu entrada no pedido de progressão ao regime semiaberto. 

"Ele tem bom comportamento, estuda e está trabalhando. Agora estamos na expectativa", disse o criminalista. Condenado no julgamento do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro em 2012, ele fugiu para a Itália, onde foi preso em fevereiro de 2014. Depois de apelações a cortes administrativas e judiciárias, terminou extraditado ao Brasil em outubro de 2015. Desde então, Pizzolato divide com o também mensaleiro Ramon Hollerbach a cela número 1 da Ala dos Vulneráveis do Centro de Detenção Provisória da Papuda. Pizzolato mantém bom relacionamento com Hollerbach e outros presos. 

Os mensaleiros dividem uma cela com beliches, janelas, banheiro próprio equipado com chuveiro elétrico. O ambiente é descrito pelo Ministério Público como "satisfatório", espaçoso e bem iluminado. Ele costuma receber visitas da irmã às sextas-feiras e também tem espaço reservado para visita íntima. Na Ala dos Vulneráveis, que reúne presos com idade avança e alguns alvos de operações como Zelotes, o tempo diário de banho de sol costuma ultrapassar as duas horas regulamentares. O Supremo Tribunal Federal determinou que os dois períodos em que o petista ficou detido provisoriamente na Itália fossem descontados da pena - foram 518 dias ao todo. A defesa também quer agora que a Justiça reconheça a remição do tempo em que ele estudou e trabalhou na Itália. 

De acordo com os últimos cálculos da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Pizzolato já cumpriu um ano e dez meses de prisão em regime fechado. A pena só se extinguirá em 2 dezembro de 2026, mas Pizzolato poderá progredir para o semiaberto em 7 de junho deste ano e obter o livramento condicional em 12 de julho de 2018. Ele teve de pagar multa de 2.054.585,89 reais.

Cachorro volta do Céu para se despedir do seu dono