sexta-feira, 25 de março de 2016

Conheça a Tática Noboa: ou como Odebrecht enganou o MPF e a mídia Claudio Tognolli - Yahoo Notícias Claudio Tognolli - Yahoo Notícias 25 de março de 2016

A análise de dados armazenados em um iPhone de Marcelo Odebrecht, apreendido pela Polícia Federal (PF) na casa do executivo em 19 de junho, e feita pelo MPF, trouxe um equívoco da Procuradoria.
Num grupo de anotações Marcelo pergunta se deve se expor e revela sua preocupação com a prisão: “tatica Noboa de eu me expor? Nosso risco eh a prisao”. Também chamou a atenção dos agentes federais uma citação, também sem data, que diz “trabalhar para para/anular (dissidentes PF)”. Os agentes escreveram, em seu relatório, que Marcelo teria a intenção de usar os “dissidentes” para de alguma forma atrapalhar o andamento das investigações. Não foi possível esclarecer a que se referia a tática “Novoa".
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato acreditam que Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da Odebrecht, tinha um plano para fugir do Brasil.
Segundo os investigadores, a expressão “tática Noboa”, que consta nas mensagens de celular do executivo, era uma “evidente referência” a Gustavo Noboa, ex-presidente do Equador que, em 2003, fugiu de seu país ao ser acusado de malversação de fundos na renegociação da dívida externa.
Entenderam errado.
Vou explicar o que era a tática Noboa.
Gustavo Noboa, ex-presidente do Equador, quando caiu nos grampos da justiça, bolou algo com sua assessoria: vazar o nome dele mesmo e de seus opositores, que também constavam duma lista de corrupção paga.
Assim, Noboa colocou toda a sua oposição contra a operação que o acusou.
O MPF leu errado o grampo em Marcelo Odebrecht.
Pessoas ligadas a Marcelo bolaram a tática Noboa em três etapas, nesta semana santa:
—Enganaram o Jornal Nacional, dando-lhes o “furo” de que haviam feito em massa delação premiada e acordo de leniência. Tudo mentira.
—Meteram no dia seguinte ao JN aquele anúncio mentiroso em todos os jornais do Brasil.
— Por fim vazaram o listão com o nomes dos políticos.
Só para te lembrar: nas buscas que realizou na Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, no dia 22 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu uma lista do que seriam repasses de propina da empreiteira a políticos. A relação traz mais de 200 nomes e os valores recebidos, atingindo governo e oposição.
Estão presentes, por exemplo, os nomes do senador Aécio Neves (PSDB-MG), do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dos senadores José Sarney (PMDB-AP), Romero Jucá (PMDB-RR) e Humberto Costa (PT-PE), do chefe de Gabinete da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, do PT, do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
A Tática Noboa foi: botar toda a oposição no saco da Lava Jato para poder, agora, contar com todo o Legislativo oposicionista ao PT para que ajudem a ferrar a Lava Jato.
A Tática Noboa é: estamos todos no mesmo saco.
O MPF não entendeu isso ainda: Noboa nunca significou fugir do Brasil: mas tão somente vazar os nomes de todo mundo para que todos se unam contra a Lava Jato.
Foto: Reuters

Revista diz que Lula vai pedir asilo à Itália para evitar ser preso

Petista e aliados avaliam requerer que a Itália receba Lula como perseguido político.

POLÍTICA ESTRATÉGIAHÁ 6 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
Uma das estratégias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para "fugir da possibilidade de ser preso" é pedir asilo à Itália, segundo informações divulgadas pela Revista Veja. A publicação destaca que o país europeu foi escolhido porque a família de Lula tem dupla cidadania.
A revista apurou que a alternativa seria retirar o ex-presidente do país para evitar que ele seja preso na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção envolvendo políticos brasileiros.
Segundo a Veja, o plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, após negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo.
Os detalhes sobre o susposto plano, apurados pela publicação, estão na reportagem de capa da Veja.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.

“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”



Brasil tem 9,6 milhões de desempregados, diz IBGE


Em um ano, número de pessoas sem trabalho aumenta em 2,9 milhões. Média salarial recua 2,4%. Especialistas veem piora nos próximos meses.


 O mercado de trabalho vai de mal a pior, diante do aprofundamento da recessão. Não por acaso, a taxa de desemprego atingiu 9,5% no trimestre terminado em janeiro, segundo a Pnad Contínua, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o pior resultado da série histórica. No total, 9,6 milhões de brasileiros estão sem trabalhado, 2,9 milhões (42,3%) a mais que no mesmo período de 2015, quando o índice de desocupação estava em 6,8%.

Segundo os especialistas, as perspectivas são as piores possíveis, pois não há como o nível de atividade se recuperar, diante da onda de desconfiança que varreu o país. A crise política fez com que o Produto Interno Bruto (PIB) afundasse e as demissões se acelerassem. A retração da atividade neste ano deve passar dos 4%, o que levará o desemprego para algo entre 12% e 13%. Há quase uma década não se vê taxa de desocupação de dois dígitos no país.

“O mercado não está favorável. Há um nível de dispensas expressivo, com setores importantes para o emprego formal, como a indústria e serviços financeiros, em baixa. Pior: está havendo queda do rendimento real, quem fica no mercado está ganhando menos”, afirmou o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo. Na média, os salários ficaram em R$ 1.939, com queda de 2,4% ante janeiro do ano passado. Já a massa salarial despencou 3,1%.

Ao analisar os números, Azeredo foi enfático: “A queda no emprego é generalizada. Normalmente, quando cai o número de vagas sem carteira é porque subiu o com carteira assinada. Não é o que está acontecendo”. Na avaliação dele, com a inflação alta, a escassez de crédito, a falta de investimentos e a desconfiança que tomou conta dos agentes econômicos, os trabalhadores estão pagando a conta. “Um cenário econômico ruim traz algumas mazelas. O desemprego é uma delas”, frisou.

Domésticos
Pelos dados do IBGE, somente dois grupos de trabalhadores apresentaram números positivos no trimestre encerrado em janeiro frente igual período do ano anterior: o de empregados domésticos, com avanço de 3,8% (225 mil vagas), e aqueles que trabalham por conta própria, com incremento de 6,1% (1,3 milhão a mais de pessoas). No caso dos domésticos, quando a economia estava crescendo, muitos trocaram a profissão pelo comércio. Agora, com as lojas fechando e demitindo, o jeito foi retornar às origens.

Entre os que estão trabalhando por conta própria, prevalece a falta de opção. É o caso de Thayná Lopes, 18 anos, que teve carteira assinada. Para sustentar o filho, de apenas quatro meses, e ajudar no orçamento de casa, ela começou a vender sorvete em saquinhos há um mês. “Gostaria mesmo é de estar em emprego fichado, com todos os meus direitos, construindo uma carreira. Mas não consigo. Infelizmente, não posso me dar o luxo de ficar parada em casa”, lamentou.

Mas Thayná não esmorece e, sempre que pode, conta com a amiga Aillane Honorato, 19, que conseguiu um emprego em um trailer que vende alimentos. “É uma vaga sem carteira, mas aceitei porque já estava desempregada desde julho passado”, afirmou Aillane. “O mercado está fechado. Sinto que a situação só vai melhorar com uma troca de governo”, acrescentou a jovem. 


"O mercado está fechado. Sinto que a situação só vai melhorar com uma troca de governo”

Aillane Honorato, vendedora

"Gostaria de ter um emprego fichado, com todos os meus direitos, construindo uma carreira”

Thayná Lopes, vendedora



Renda cai e desigualdade aumenta 

A crise no mercado de trabalho está gerando mais do que desemprego. Está aumentando a desigualdade, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até 2014, o rendimento médio real domiciliar per capita da população subia a uma média anual de 3,3%. Mas, em 2015, essa renda, que leva em consideração ganhos de todas as fontes — como aposentadoria, seguro-desemprego, aluguel, juros de caderneta de poupança e outros investimentos — caiu 3,4%. Foi a primeira retração desde 2001. E, na opinião de especialistas, o cenário não será diferente este ano.

A perda de renda afeta todos os trabalhadores, mas, principalmente, quem recebe menos. “É por isso que a desigualdade está aumentando. A crise penaliza quem exerce ocupações com salários menores”, destacou Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). Para manter ou conseguir emprego, as pessoas estão aceitando receber menos.

“Outra motivo da perda de renda é a migração do emprego formal para outro que paga menos, ou mesmo para a informalidade”, reforçou Ramos. Na média dos três meses encerrados em janeiro, o rendimento médio real habitual — que considera apenas ganhos com o trabalho — caiu 2,4% em comparação ao mesmo período de 2015, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Para o economista Tiago Barreira, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), prevê queda do rendimento real de 2,5% em 2016 e recuo de 0,5% em 2017. “A recessão levará mais pessoas a procurarem emprego, mas os empresários seguirão sem condições de conceder aumentos”, analisou.

Contas

A retração da economia atingiu em cheio as receitas da empresária Vilma Menezes, 40 anos, dona de um salão de beleza. Com os clientes reduzindo os gastos, ela e o marido estão pensando em mudar de residência. “As contas de luz e de água subiram, mas não posso repassar aos clientes. O lucro está caindo. Nosso padrão de vida diminuiu e estamos procurando um apartamento pequeno para pagar um aluguel menor”, afirmou.

Dilma diz a jornalistas que falta base legal para tirá-la do Planalto Presidente reforçou que não pretende renunciar



Dilma diz a jornalistas que falta base legal para tirá-la do Planalto
NOVA YORK E SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff afirmou a jornalistas estrangeiros nesta quinta-feira, 24, que "dorme bem à noite" e que o esforço da oposição para a remover do Planalto "carece de bases legais". De acordo com reportagem escrita pelo correspondente do jornal norte-americano The New York Times no Brasil, Simon Romero, a presidente reforçou que não pretende renunciar.
A reportagem descreve que Dilma adotou um tom "desafiador" na conversa, que durou mais de uma hora, em seu escritório no Palácio do Planalto, insistindo que não pretende deixar o governo. "Nós apelaremos a todos os meios legais disponíveis", afirmou a presidente, ao ser perguntada sobre se aceitaria uma derrota no Congresso sobre o impeachment. Segundo o relato do NYT, Dilma negou que tenha recebido financiamento ilegal em sua campanha.
O jornal norte-americano lembra o imbróglio em torno da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Em um editorial publicado no último sábado, o periódico classificou de "ridículas" as explicações de Dilma para justificar a nomeação de Lula, principalmente porque ocorreu em meio às denúncias de corrupção apuradas pela Operação Lava Jato.
Na entrevista desta quinta-feira, Dilma defendeu a escolha do ex-presidente. "Lula é meu parceiro", disse ela, segundo o jornal. Ela ressaltou a capacidade de negociação e articulação política de Lula e afastou a justificativa de que a nomeação é apenas para protegê-lo da Operação Lava Jato, dando foro privilegiado ao ex-presidente.
O NYT destaca na reportagem uma pesquisa recente, que mostra que 68% da população é favorável ao impeachment e que os brasileiros têm saído às ruas para protestarem contra o governo. "Não vou dizer que é agradável ser vaiada", disse Dilma aos jornalistas estrangeiros ao falar das manifestações. "Mas não sou uma pessoa depressiva. Eu durmo bem à noite."
A reportagem destaca ainda que o impeachment de Dilma pode ser votado na Câmara e no Senado já no próximo mês e que a presidente ainda enfrenta outra possibilidade de perder o mandato, a análise de irregularidades no financiamento da chapa que a elegeu pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE). Neste caso, o vice-presidente, Michel Temer, não poderia assumir o Planalto.
Estadão Conteúdo


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.

“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”




Dilma: “Querem a renúncia para evitar o constrangimento de me tirar de forma ilegal” Presidenta diz que impeachment tem base frágil e por isso é "golpe" à democracia Leia nesta sexta a edição completa da entrevista, concedida a meios do exterior, entre eles o EL PAÍS



Dilma Rousseff, no encontro com correspondentes em Brasília.Dilma Rousseff, no encontro com correspondentes em Brasília.  PR       
Brasilia
Para a presidenta do Brasil, este processo de destituição é antidemocrático: "Nós tivemos golpes militares por toda América Latina. Em um sistema democrático de Governo implica que os golpes mudam de característica. Não se trata de golpes nos termos do passado. O pacto entre nós é a Constituição de 1988. Ela assegura que não se pode tirar um presidente da República legalmente eleito a não ser que haja prova de crime de responsabilidade. Não tendo, é golpecontra a democracia. As consequências disso nós não sabemos, porque não temos a capacidade de prever o futuro."Cinco jornalistas da mídia do exterior, incluindo do EL PAÍS, se sentam em torno a uma mesa no enorme gabinete da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, em Brasília. Colocam os gravadores em operação. Mas antes de alguém perguntar algo, Rousseff, que chegou à entrevista munida de um grande maço de papéis e documentos, começa a falar sobre o impeachment, o processo que o Congresso brasileiro já pôs em andamento e que ameaça destituí-la em menos de um mês se antes não conseguir os parlamentares aliados necessários. “Esse processo está baseado em algo bastante frágil”. E acrescenta: “Como ele surge? O presidente da Câmara, para evitar o processo de cassação, tenta maioria dentro do Conselho de Ética e ameaça o Governo. O governo não lhe dá os votos e abre-se o processo de impeachment. Eduardo Cunha foi denunciado. A Procuradoria Geral da República o associou a cinco contas no exterior dizendo ser ilegais. Não sou eu que estou dizendo, é a Procuradoria Geral da República".
À pergunta sobre se vai renunciar, dada a crise crescente em que vive o país, responde: "Por que eles pedem que eu renuncie? Porque eu sou mulher frágil? Não sou frágil. Não foi isso a minha vida. Sabe por que pedem que eu renuncie? Para evitar o imenso constrangimento de tirar uma presidenta eleita de forma indevida, de forma ilegal, de forma criminosa. (Sugerem:) 'Ela deve estar completamente afetada, desestruturada, pressionada'. Não estou assim nem sou assim. Tive uma vida muito complicada para que eu não seja capaz de lutar pela democracia no Brasil. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos presa, e aqui a prisão não era leve, a barra era pesada. Eu lutei naquela época em condições muito mais difíceis, vou lutar agora em condições favoráveis, é a democracia do meu país, é ela que me dá força. Eu não renuncio. Para me tirar daqui vão ter de provar que eu tenho que sair."
Em relação à polêmica nomeação de Lula como ministro –que ao menos um ministro do Supremo considera uma manobra para ele escapar do juiz daOperação Lava Jato –, Rousseff afirma: “Vamos supor que seja verdade que ele tenha vindo se proteger. Mas que proteção estranha, porque um ministro não está protegido de investigação. Pelo contrário, ele é investigado pela Suprema Corte, e os onze juízes da Suprema Corte não são piores ou melhores, dependendo de como você quer colocar a questão, do que um juiz de primeira instância. Então que história é essa? A de tentar impedir que Lula venha. Ora, ele vem como ministro ou ele vem como meu assessor. Ou ele vem de um jeito ou ele vem do outro. Nós traremos o presidente Lula para nos ajudar o Governo. Não há como impedi-lo de ajudar o Governo."


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

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Conseguir registro de jornalista é mais fácil do que DRT de artista

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OAB-DF pede a demissão do ministro da AGU, José Eduardo Cardozo Publicado em 25/03/2016 - 01:26 Ana Maria Campos

OAB/DF repudia conduta dos dirigentes do país e o covarde ataque à advocacia
A Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal vai pedir que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, seja advertido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A entidade quer ainda que o órgão encaminhe pedido de demissão de Cardozo.
Para a OAB-DF, a postura de Cardozo na defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula não condiz com a função de chefe da AGU, órgão de defesa do Estado e não de representação política do governo.
A OAB-DF reclama ainda de que o advogado-geral tem dado “pouquíssima atenção” ao funcionamento da AGU.
“Com efeito, o Advogado-Geral da União, Dr. José Eduardo Martins Cardozo, assume uma defesa verborrágica e claramente política da Presidente da República, seus correligionários e interesses meramente políticos de autoridades e aspirantes à autoridade”, diz a OAB-DF.
E acrescenta: “Sua Excelência repete palavras de ordem construídas no seio das atuações político-partidárias, participa de reuniões de defesa política de autoridades e aspirantes a autoridades e literalmente esquece que a instituição que lidera tem responsabilidades de atuar institucionalmente em defesa de atos de poderes constituídos que podem carregar conteúdos visceralmente opostos aos efusivamente declarados e festejados pelo Advogado-Geral da União”.