quarta-feira, 16 de março de 2016

Protesto contra Dilma e Lula reúne mais de 5 mil pessoas em Brasília Uma nova manifestação está marcada para esta quinta-feira (17), às 10h, em frente ao Planalto; no mesmo local e horário, Lula será empossado como ministro

 postado em 16/03/2016 22:53 / atualizado em 16/03/2016 23:45



Mais de 5 mil pessoas – segundo a Polícia Militar – participaram nesta quarta-feira (16/3) de um protesto contra a presidente Dilma Rousseff e o agora ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva.

A manifestação começou por volta das 17h, em frente ao Palácio do Planalto. Munidos com faixas, apitos, panelas e instrumentos musicais, os participantes gritaram palavras de ordem e xingamentos contra o ex-presidente e pediram a renúncia de Dilma.

Às 18h, o protesto ganhou ainda mais fôlego com a divulgação de um áudio em que a presidente Dilma negocia com Lula o envio do termo de nomeação para que ele assine e se livre de um eventual mandado de prisão. A gravação revela que a nomeação do ex-presidente para o comando da Casa Civil pode ter sido uma manobra para que ele ganhasse foro privilegiado e a investigação contra ele na Operação Lava-Jato passasse para o Supremo Tribunal Federal.




Perto das 21h, o grupo começou a deixar o local. Alguns manifestantes, no entanto, seguiram em direção ao Congresso Nacional. Impedidos pela polícia legislativa de subir a rampa do prédio, eles se concentraram no gramado, mas a polícia atirou bombas de efeito moral para dispersá-los. O ato teve fim por volta das 22h.

O protesto foi organizado por entidades pró-impeachment, entre elas o Movimento Brasil Livre. Parlamentares de oposição também participaram da manifestação. Eles teriam, inclusive, tentado iniciar a manifestação, mas, barrados pela segurança, voltaram ao Congresso Nacional e só retornaram com a chegada de mais manifestantes.

Por conta do protesto, o trânsito chegou a ser interrompido na Esplanada dos Ministérios. Um novo ato está marcado para amanhã, às 10h, novamente em frente ao Palácio do Planalto. Na mesma hora e local, o ex-presidente Lula tomará posse como ministro.




Ocorrências
Um pequeno grupo de pessoas favoráveis ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff também compareceu ao ato. Houve confronto entre os dois grupos. A Polícia Militar reagiu com cassetete e gás de pimenta.

Além disso, um homem foi retirado da manifestação, foi acusado de atirar uma bomba. Sem localizar o artefato, porém, a PM não pôde provar que ele soltou a bomba. Assim, ele foi apenas mandado embora.

Os manifestantes também atearam fogo em pneus, por volta das 21h. De acordo com a polícia, 50 PMs e 60 policiais do batalhão do Exército trabalharam na manifestação.

Mais tarde, por volta das 23h, alguns manifestantes atiraram pedras e objetos contra os policiais que faziam a segurança do Congresso Nacional. Algumas pessoas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Dois manifestantes foram levados para o hospital. Dois policiais também ficaram feridos, sendo que um deles levou uma pedrada no joelho.

Com informações de Bernardo Bittar, Rosana Hessel, Taís Braga e Fernando Jordão, Hédio Ferreira Jr. e Gabriela Ribeiro, especiais para o Correio


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Nota de falecimento! Recebemos estarrecidos através dos noticiários, o atestado de óbito do Brasil.
Hoje morreu, não só um país, morreu com ele a esperança de um povo, morreu a justiça, morreu o respeito, morreu a vergonha na cara.
Hoje morreu a democracia e nasceu o parlamentarismo. O povo brasileiro não merecia tamanho golpe.
Hoje, 16/03/2016, A política matou o Brasil.
O sentimento que eu tenho é de vergonha, de tristeza, de desilusão...

Lamentável!

Policiais brasileiros podem ter adicional ‘óbvio’ no salário

Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.

Dilma deu o anjo para Lula transforma-la em líder!