segunda-feira, 28 de setembro de 2015

'Brasil deveria receber 50 mil sírios' Ruth Costas Da BBC Brasil em São Paulo

Dilma em Nova York (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Image copyrightPR
Image captionExpectativa é que Dilma fale sobre refugiados, tema sensível a Angela Merkel, em discurso na ONU
A presidente Dilma Rousseff deve aproveitar seu discurso na ONU nesta segunda-feira para abordar o tema dos refugiados sírios, que ganhou projeção com a comoção causada pela morte do menino Alan Kurdi, de três anos, afogado quando sua família tentava atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa.
Dilma provavelmente lembrará que o Brasil é o país que mais recebeu sírios na América Latina. Segundo o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), foram 2.077 de 2011 até agosto. Para o professor de Relações Internacionais da FGV Oliver Stuenkel, porém, o país poderia receber muito mais.
Em um artigo recente para o jornal norte-americano The New York Times, ele defendeu que o Brasil deveria acolher 50 mil refugiados sírios. "Depois disso, recebi emails que me acusavam de querer importar o terrorismo para o Brasil. Mas essa acusação é fruto de ignorância e desconhecimento", diz.
Stuenkel coordena a Escola de Ciências Sociais da FGV e o MBA em Relações Internacionais da instituição, além de ser membro do Global Public Policy Institute, em Berlim.
Em entrevista à BBC Brasil, ele explicou por que acredita que receber dezenas de milhares de sírios poderia trazer benefícios políticos e econômicos para o Brasil e sugeriu que a conta do apoio aos refugiados poderia ser paga por países que mantém suas portas fechadas. Confira:
BBC Brasil - O Brasil é o país que mais recebeu refugiados sírios na América Latina. Segundo o Conare, foram 2.077 até agosto. Em um artigo recente noNew York Times o sr. defendeu que poderíamos receber 50 mil. Por quê?
Stuenkel - Aceitar refugiados é contribuir na provisão de um bem público global. Essa crise de refugiados é provavelmente a mais severa desde a Segunda Guerra Mundial. Além disso, haveria vantagens para o Brasil. Para começar, assumir um papel de liderança nessa área daria destaque ao país no cenário global.
Foto: DivulgaçãoImage copyrightDivulgacao
Image captionPara o professor Oliver Stuenkel, da FGV, vinda de refugiados é benéfica ao Brasil
Quando a economia brasileira ia bem, o país ganhou destaque negociando até acordos de paz no Oriente Médio. Com a crise interna, praticamente sumiu. Isso deixou na comunidade internacional a impressão de que o Brasil pode ser um ator global quando as coisas vão bem internamente, mas desaparece quando vão mal.
Uma atuação clara na crise dos refugiados poderia ajudar a reverter isso. E a um custo relativamente pequeno. Sendo um país de 200 milhões de habitantes, seria fácil absorver essas 50 mil pessoas. Também há algo que nem sempre é considerado nesse debate: receber esses refugiados poderia gerar um impacto positivo no médio longo prazo na economia do país.
BBC Brasil - Como assim?
Stuenkel - A Síria era uma economia relativamente bem desenvolvida antes der ser arrasada por esse conflito. E os refugiados do país são pessoas bem qualificadas, que podem contribuir em um momento em que a economia brasileira precisa de gente empreendedora e com capacidade de inovar.
O Brasil é um dos países mais fechados do mundo quando o tema é imigração. Só 0,3% das pessoas que vivem aqui nasceram em outros países. E desse contingente, metade está aposentado.
Em países da Europa os estrangeiros representam entre 7% e 20% da população. Nos EUA, o percentual é de mais de 10%. No Canadá e Austrália, 20%. Em todos esses países, os imigrantes e seus descendentes têm ajudado a impulsionar a inovação, o empreendedorismo e o crescimento econômico.
BBC Brasil - Há quem argumente que, se precisamos de trabalhadores qualificados, seria interessante educar mais os brasileiros em vez de trazer gente de fora…
Stuenkel - Investir em educação é crucial. Mas para se aumentar a qualificação e capacidade de inovação das pessoas precisaremos de mais de uma década. Os dois processos podem correr em paralelo. Até porque só aumentar a imigração não resolve o problema, dada a dimensão do país. No caso dos sírios, então, 50 mil seria uma gota no oceano.
Mas é preciso lembrar que os imigrantes também podem criar empregos. Eles chegam no país dispostos a arriscar e empreender. E não tem acesso ao setor público, onde o índice de inovação é baixo. Nos EUA, há muitos exemplos de grandes empresas fundadas por imigrantes ou seus filhos: Apple, Google, Budweiser, Colgate, eBay, McDonald's, Walt Disney, Oracle, entre outras.
(Foto: Reuters)Image copyrightReuters
Image captionSegundo professor, refugiados sírios são bem qualificados e podem ajudar economia brasileira
BBC Brasil - O governo brasileiro não impõe nenhum limite a vinda de sírios. Por que os números não são maiores?
Stuenkel - Não estou "cutucando" o governo brasileiro. De fato, esse limite não existe. A presidente deu um passo importante ao publicar, recentemente, um texto sobre o tema no jornal Folha de S.Paulo (em que defendeu a necessidade de medidas urgentes de solidariedade para ajudar os sírios e prometeu ampliar os esforços do Brasil para acolher refugiados).
Mas se ela se dirigir à imprensa e ao público internacional o impacto será maior. Dilma pode, inclusive, cobrar países ricos para que também recebam mais sírios.
No caso do Brasil, sabemos que o problema não é o preço da viagem, que muitas vezes custa metade do que as redes criminosas cobram para levar os sírios para a Europa. É claro que o fato de a Europa ser mais rica e oferecer mais apoio aos recém-chegados influencia a decisão dos refugiados.
Mas acho que também falta uma comunicação mais clara para informar aos sírios que eles podem vir ao Brasil. A maioria não sabe disso, segundo relatos que ouvimos dos que chegaram aqui. E também é necessário melhorar as estruturas para receber e apoiar essas pessoas no Brasil.
BBC Brasil - O que ainda precisa ser feito?
Stuenkel - Os lugares oferecidos pelo governo para abrigar os sírios são os mesmo usados pelos moradores de rua. Não acho que o governo deveria necessariamente custear algo melhor para os refugiados, especificamente, isso é complicado.
Mas eles precisam que haja uma maior agilidade na provisão de documentos para trabalhar, por exemplo, porque muitos chegam ao país com pouco recursos. Deixam tudo para trás e tem de trabalhar o mais rápido possível para sobreviver.
Família de refugiados em ocupação, em São Paulo (Foto: Gabriel A. BBC Brasil)Image copyrightGabriel A. l BBC Brasil
Image captionEspecialista diz que Brasil precisa ser mais ágil ao prover a refugiados documentos para trabalhar
BBC Brasil - Os lugares nos abrigos públicos não seriam suficientes. Quem pagaria a conta do apoio aos 50 mil refugiados? Em um momento em que o país faz um ajuste fiscal, isso não seria complicado?
Stuenkel - Sim. Por isso o governo brasileiro poderia propor um projeto de cooperação trilateral com países com meios financeiros que não querem receber refugiados. China, Japão, e, sobretudo, os países do Oriente Médio que se recusam a receber refugiados, como Arábia Saudita e Catar, poderiam criar um fundo para financiar esse apoio.
Já temos exemplos de esquemas de cooperação trilateral desse tipo. Em Moçambique, por exemplo há projetos que recebem financiamento do governo japonês e aproveitam o conhecimento de especialistas brasileiros em agricultura e saúde pública, já que os moçambicanos enfrentam desafios semelhantes aos nossos.
BBC Brasil - Qual o risco do crescimento da xenofobia no Brasil?
Stuenkel - Tivemos o ataque aos haitianos (um motorista atirou contra um grupo de haitianos no Glicério, região central de São Paulo), mas esse foi um caso isolado. Não acho que haja o risco de uma onda de xenofobia no Brasil. Aqui não há xenofobia institucionalizada. Não temos partidos contra imigrantes, por exemplo.
Temos um problema grave de desigualdade e racismo, que pode afetar refugiados do Haiti e África, mas também temos um histórico interessante de integração de grupos diferentes em nossa sociedade. Até os anos 30, por exemplo, o italiano era amplamente falado em muitas regiões de São Paulo.
No caso dos sírios, também acho que o fato de termos muitos descendentes de imigrantes do Oriente Médio no país – e em todos os níveis da sociedade – facilita a integração. Em São Paulo, prefeito e governador são descendentes de árabes. Alguns refugiados sírios que eu conheci já estão falando português em três ou quatro meses.
Após publicar meu artigo no NYT, recebi emails que me acusavam de querer importar o terrorismo para o Brasil. Mas essa acusação é fruto de ignorância e desconhecimento. Na realidade, esses refugiados estão fugindo dos grupos radicais. E a integração e inclusão dos refugiados é o que ajuda a impedir a radicalização.
Refugiados sírios na Turquia (Foto: Cem Turkel/EPA)Image copyrightEPA
Image captionHá muitos refugiados em países que não conseguem lidar com isso, como a Turquia, diz professor
Hoje temos uma concentração dos refugiados em poucos países que não conseguem lidar com o problema. Turquia, Iraque, Jordânia e Líbano têm 3,6 milhões de refugiados que, muitas vezes, vivem em péssimas condições. Nesses lugares há, de fato, o risco de que se forme uma "geração perdida", jovens que passem por exemplo, dos 20 aos 30 anos sem trabalhar. E é isso que pode aumentar a chance de radicalização.
BBC Brasil - Qual a possibilidade de uma ação internacional coordenada na Síria?
Stuenkel - O problema é que lado apoiar. No conflito sírio não há um lado "bom". De um lado temos o presidente Bashar al-Assad, responsável por um número grande de mortes de civis. Do outro, o Estado Islâmico. Nesse contexto, receber refugiados é a única coisa a se fazer. Não resolverá o conflito, mas ajudará a melhorar a situação de milhares de civis.
BBC Brasil - Dilma foi acusada de se omitir em grandes temas internacionais e reduzir o perfil do país no cenário global. Houve mudança no segundo mandato?
Stuenkel - O Brasil continua com pouca visibilidade e expressão. Só que agora o problema já não é mais a inércia da presidente para temas internacionais, e sim a dúvida sobre ela conseguir se manter no cargo.
Isso pode afetar a capacidade de Dilma mediar o conflito interno da Venezuela, por exemplo, ou assumir a liderança em temas internacionais mais complexos. Como ela vai iniciar uma conversa global sobre qualquer assunto mais espinhoso se há dúvidas sobre se estará no poder em um ano para acompanhar esse processo?

Tudo é mais fácil para mim com você do meu lado.

OS 10 MANDAMENTOS DE UM CÃO

1. Minha vida deve durar entre 10 e 15 anos. Qualquer separação será muito dolorosa para mim.

2. Me dê algum tempo para entender o que você quer de mim.

3. Tenha confiança em mim. É fundamental para o meu bem-estar.

4. Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me prenda em nenhum lugar como punição. Você tem seu trabalho, seus amigos, suas diversões. Eu só tenho você.

5. Fale comigo de vez enquanto. Mesmo que eu não entenda as suas palavras, compreendo muito bem seu tom de voz e sinto o que você está me dizendo. Isso ficará gravado em mim para sempre.

6. Antes de me bater, lembre sempre que eu tenho dentes que poderiam feri-lo seriamente, mas que nunca vou usá-los em você.

7. Antes de me censurar por estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte antes se não há alguma coisa me incomodando. Talvez eu não esteja me alimentando bem. Posso estar resfriado. Ou também meu coração que está ficando velho e cansado.

8. Cuide de mim quando eu ficar velho; você também vai ficar.

9. Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos.
Nunca diga "prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente".

10. Tudo é mais fácil para mim com você do meu lado.


O amigo dos animais

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Protetor, ativista, etc, etc... É um EGO monstruoso pra cá, VAIDADE absurda pra lá!!! Ao invés de se ajudarem, ficam batendo uns nos outros. E os animais Ó @#%$¨&&*%¨@$%¨&*!!!!!! Se realmente alguém é mal-caráter, safado, tudo bem, mas se vc percebe que a pessoa tem bom coração, boas intenções e precisa de ajuda, já que vc acha que SABE MAIS DO QUE ELA, porque não a chama in box e tenta ajudar ao ...invés de bater e criticar. Eu mesmo, tenho um bom espaço aqui e não sei de muita coisa, admito, mas gosto de aprender, sei ouvir e o principal, gosto de ajudar. É muita gente mascarada, prepotente que poderia usar essa energia para melhorar a sua conta aqui na terra e a das outras pessoas. Porque só críticas, surras e xingamentos não melhoram ninguém.
Eu aceito sugestões, é só me mandar mensagem.
Obrigado

domingo, 27 de setembro de 2015

POR QUE ESCONDES TEU ROSTO E NÃO TE PREOCUPAS COM NOSSA AFLIÇÃO? Salmo 43,25 Vamos ajudar pessoas.

AMIGOS DA UPA, ESTAMOS SEM RAÇÃO! Alimentamos os cães que moram nas ruas, e abastecemos os lares temporários. Pessoal, eles já sabem onde encontrar ração, não permitam que os potinhos fiquem vazios. Agradecemos aos que sempre nos ajudam, e contamos com vocês mais uma vez. Contato, 9186-4005, ou entregue na Rua do Bonfim nº48.
POR QUE ESCONDES TEU ROSTO E NÃO TE PREOCUPAS COM NOSSA AFLIÇÃO? Salmo 43,25

Papa Francisco deixa os Estados Unidos após visita histórica Papa atraiu multidões e falou sobre clima, imigração e pedofilia. Viagem começou em Cuba; relembre principais momentos.

Papa Francisco se despede na noite deste domingo (27) dos Estados Unidos (Foto: AP Photo/Laurence Kesterson, pool)Papa Francisco se despede na noite deste domingo (27) dos Estados Unidos (Foto: AP Photo/Laurence Kesterson, pool)
O Papa Francisco decolou por volta das 20h45 deste domingo (27) em um avião da American Airlines do Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, depois de realizar uma visita histórica de seis dias no país, onde despertou grande alegria, com multidões que o seguiram para todas as partes.

A visita começou em Washington e passou por Nova York antes de terminar na Filadélfia. Esta foi a primeira vez que o Papa argentino de 78 anos esteve nos EUA. Sua décima viagem começou em Cuba, onde passou pelas cidades de Havana, Holguín e Santiago.

A viagem pelos dois países teve uma ligação simbólica, já que EUA e Cuba, adversários de longa data, iniciaram uma abertura nas relações bilaterais com mediação do Papa Francisco. Em julho,EUA e Cuba retomaram sua relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios.
Nos dois países, o Papa tocou em temas como mudanças climáticas, imigração, pedofilia e a aproximação entre os EUA e Cuba. Relembre os principais momentos da visita do Papa Francisco nos Estados Unidos:

- Encontro privado com vítimas de abuso sexual na Filadélfia
Francisco se reuniu neste domingo (27) por meia hora em um seminário com três mulheres e dois homens que foram abusados por "membros do clero, educadores e membros de suas famílias", segundo o Vaticano. Em reunião com bispos norte-americanos pela manhã, o Papa disse: "Deus chora pelo abuso sexual de crianças". "A juventude é protegida e... todos os responsáveis serão responsabilizados".

- Visita a detentos da prisão de Curran-Fromhold
O Papa visitou Francisco a prisão de Curran-Fromhold, nos arredores da Filadélfia, neste domingo (27). Ele recebeu de presente uma cadeira fabricada pelos internos. Disse que é "triste constatar que os sistemas prisionais não buscam curar as feridas, sanar as feridas, dar novas oportunidades".
Papa Francisco cumprimenta detentos durante sua visita a um presídio na Filadélfia neste domingo (27)  (Foto: David Maialetti/The Philadelphia Inquirer)Papa Francisco cumprimenta detentos durante sua visita a um presídio na Filadélfia neste domingo (27) (Foto: David Maialetti/The Philadelphia Inquirer)

- Participação no Encontro Mundial das Famílias
Foi a ocasião em torno da qual, segundo o Vaticano, se organizou a viagem do Papa Francisco aos EUA. De um palco montado no Independence National Historical Park da Filadélfia, o Papa falou com humor sobre brigas familiares. Pediu leis que criem "as condições mínimas e necessárias para que as famílias, especialmente as que estão começando, possam se desenvolver".

- Discurso sobre liberdade religiosa no Independence Mall, na Filadélfia
No local da declaração de independência dos EUA em 1776, o Papa ofereceu uma mensagem de apoio aos imigrantes, com uma menção especial aos hispânicos e sua aspiração de estabelecer-se nos Estados Unidos: "Por favor, não sintam vergonha das suas tradições. Vocês trazem muitos dons a sua nova nação. Não se esqueçam das lições dos mais velhos. Repito, não sintam vergonha do que é parte de vocês", afirmou.
Papa Francisco discursa neste sábado (26) no Independence Mall, na Filadélfia (Foto: REUTERS/Jim Bourg)Papa Francisco discursa neste sábado (26) no Independence Mall, na Filadélfia (Foto: REUTERS/Jim Bourg)

- Benção a menino de cadeira de rodas
Depois da cerimônia de recepção no Aeroporto da Filadélfia, o Papa entrou no carro para seguir para a Basílica de São Pedro e São Paulo. No caminho, ainda no aeroporto, o Papa pediu para parar o carro, e desceu para cumprimentar um menino de cerca de 10 anos em uma cadeira de rodas por conta de uma paralisia cerebral.

- Discurso na sede da ONU, em Nova York
O Papa Francisco criticou os órgãos financeiros internacionais e o uso indiscriminado do planeta que prejudica a natureza e os mais pobres durante seu discurso na sexta-feira (25).
- Visita ao Memorial do 11 de Setembro
Participou de uma cerimônia ecumênica pela paz ao lado de representantes de outras religiões e disse que vivia com uma mistura de "sentimentos e emoções" por estar naquele local, "onde milhares de vidas foram arrancadas num ato insensato de destruição".
Papa Francisco coloca flor em monumento do Museu do 11 de Setembro nesta sexta-feira (25) (Foto: John Minchillo/AP)Papa Francisco coloca flor em monumento do Museu do 11 de Setembro nesta sexta-feira (25) (Foto: John Minchillo/AP)
- Discurso no Congresso dos EUA, em Washington
Diante dos parlamentares, o Papa pediu o fim da "mentalidade de hostilidade" contra os imigrantes, falou sobre o fundamentalismo religioso, a necessidade de proteger as pessoas mais vulneráveis e a luta pela igualdade na sociedade norte-americana. Também defendeu a abolição global da pena de morte. Foi o primeiro discurso de um Papa no local.

- Reunião com Barack Obama na Casa Branca
Francisco foi recebido pelo presidente americano na Casa Branca, onde conversaram sobre mudanças climáticas, a aproximação dos EUA com Cuba e a crise migratória e dos refugiados.
Michelle Obama apresenta os cachorros da família Obama ao Papa Francisco durante sua visita à Casa Branca nesta quarta-feira (23)  (Foto: L'Osservatore Romano via AP)Michelle Obama apresenta os cachorros da família Obama ao Papa Francisco durante sua visita à Casa Branca nesta quarta-feira (23) (Foto: L'Osservatore Romano via AP)

- Missas para milhares de fiéis
Nas três cidades norte-americanas pelas quais passou, o Papa celebrou missas para dezenas de milhares de pessoas. Em Washington, canonizou o padre espanhol Junípero Serra durante uma missa realizada na Basília do Santuário Nacional da Imaculada Conceição. Em Nova York atraiu milhares de fiéis no Madison Square Garden e na Filadélfia lotou as ruas da cidade ao redor da avenida Benjamin Franklin Parkway, em sua missa de despedida.
Papa Francisco celebra última missa de sua visita aos EUA neste domingo (27) para milhares de pessoas (Foto: REUTERS/Brian Snyder)Papa Francisco celebra última missa de sua visita aos EUA neste domingo (27) para milhares de pessoas (Foto: REUTERS/Brian Snyder)