quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Fraude de emissões da Volkswagen: perguntas e respostas 11 milhões de veículos foram fraudados pela empresa alemã. Crise resultou na renúncia do presidente da marca; saiba os detalhes.Tenho uma distinta sensibilidade para chorar em ocasiões comuns. Não o faço apenas pelos animais, mas por sentir que cabe ao filho crescido cuidar de sua mãe, Mãe Terra! Compreendendo nosso planeta como um ser vivo, que respira e tem direito a vida.

 A montadora alemã Volkswagen está sendo investigada nos Estados Unidos e em outras partes do mundo devido a uma manipulação feita em cerca de 11 milhões de carros para adulterar os testes de emissões em seus veículos. Além de a marca assumir a fraude, o escândalo resultou na renúncia de Martin Winterkorn, presidente da companhia até então.
VEJA ABAIXO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CASO
1) Do que a Volkswagen está sendo acusada?
2) Como é a fraude nesses carros?
3) Quais as consequências dessa adulteração?
4) Quais carros são atingidos? Algum no Brasil?
5) O que diz a Volkswagen?
6) A empresa será punida?
1) Do que a Volkswagen está sendo acudada?
O governo dos Estados Unidos acusou a marca de adulterar resultados em testes de poluentes em seus motores a diesel, em 500 mil veículos vendidos no país, em setembro de 2015. A fraude foi descoberta após um estudo feito nos Estados Unidos notar discrepâncias entre os poluentes emitidos em testes de laboratórios e análises nas ruas.
2) Como acontecia a manipulação dos dados?
Segundo a agência ambiental americana (EPA), a montadora utilizava um software que controlava a emissão de poluentes apenas no momento em que os carros eram submetidos a vistorias. Ainda não existem informações detalhadas, mas a dispositivo analisa a posição da direção, velocidade do carro, temperatura do motor, entre outros. Ao perceber que trata-se de um teste em laboratório, o veículo passa a emitir menos gases, o que não ocorre em rodagem normal de rua.
3) Quais as consequências dessa adulteração nos carros?
Até o momento, sabe-se que o software altera as emissões de poluentes em testes laboratoriais. No entanto, segundo a EPA, esses carros são seguros para dirigir, mas uma "ameaça à saúde pública", devido à poluição.
4) Quais carros são atingidos? Algum no Brasil?
São cerca de 11 milhões de carros com a fraude em todo o mundo, equipado com motor diesel EA 189, que é 2 litros. Ainda não há informações sobre quais outros países foram atingidos pela fraude, mas 500 mil desses carros foram vendidos nos Estados Unidos. Entre eles os modelos que possuem esse dispositivo, segundo a EPA, estão Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil),GolfPassat e o Audi A3 --da marca que pertence ao grupo Volkswagen.
Questionada pelo G1, a Volkswagen do Brasil informou que ainda não recebeu informações da matriz sobre se existem carros com a adulteração no país. O único modelo da empresa a utilizar este motor no Brasil é a picape Amarok.
5) O que diz a Volkswagen?
Em um primeiro momento, a Volkswagen pediu desculpas e assumiu que 11 milhões de veículos possuem o software e disse que reservou 6,5 bilhões de euros para solucionar o problema e enfrentar as potenciais consequências do escândalo.
Na sequência, o então presidente da marca, Martin Winterkorn, renunciou ao cargo e deixou a empresa. O conselho da marca ressaltou que o executivo não tinha "não tinha conhecimento da manipulação de dados de emissões".
Martin Winterkorn, presidente-executivo da Volkswagen, renuncia (Foto: Alex Domanski/Arquivo Reuters)Martin Winterkorn, presidente-executivo da Volkswagen, renuncia (Foto: Alex Domanski/Arquivo Reuters)
A empresa reconheceu as perdas econômica com o caso e também as consequências em relação à confiança dos consumidores. Entre os pontos destacados, a Volkswagen afirmou que vai esclarecer o incidente e corrigir os erros. Além disso, uma investigação interna irá encontrar os envolvidos na fraude.
6) A empresa será punida?
Além de Estados Unidos e Alemanha, outros países começam a investigar quais serão as punições para a empresa. Nos EUA, onde o processo está mais adiantado, as acusações podem implicar em multa de até U$ 18 bilhões para a empresa.

Confusão durante peregrinação a Meca mata centenas na Arábia Saudita Pelo menos 453 pessoas morreram após serem pisoteadas. 3 milhões de muçulmanos participam da peregrinação a Meca.

Defesa Civil saudita tenta resgatar peregrinos feridos em tragédia durante a peregrinação anual a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Directorate of the Saudi Civil Defense/Reuters)Defesa Civil saudita tenta resgatar peregrinos feridos em tragédia durante a peregrinação anual a Meca nesta quinta-feira (24) (Foto: Directorate of the Saudi Civil Defense/Reuters)
Centenas de pessoas morreram após uma confusão durante peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita, nesta quinta-feira (24), informou a Defesa Civil saudita, de acordo com as agências internacionais de notícias.
O balanço mais recente de mortos é de 453 pessoas, segundo o órgão, e ainda deve aumentar. Pelo menos 719 pessoas ficaram feridas, segundo a Reuters.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Lilian Witte Fibe coloca Dilma contra a parede: ‘A quadrilha segue rouba...


ADVERTISEMENT
O presidente americano Barack Obama anunciou na manhã de hoje a esperada troca dos modelos das cédulas de um dólar.
Analistas internacionais reagiram ao “design” das novas notas com surpresa. Para muitos, ela se parece demais com a cédula de cinco reais.
“Eu acho que já vi isso em algum lugar”, disse um jornalista americano. “Era o que eu usava numa viagem ao Brasil para assoar o nariz”.
Obama finalmente admitiu que há uma razão para a nota se parecer com a cédula de cinco unidades de real.
“Apesar da economia americana estar indo bem, será possível economizar muito em emissão de cédulas simplesmente reaproveitando as notas de real, já que em breve a moeda americana valerá cinco reais”, disse.
O próximo passo do governo Obama, especula-se nos bastidores, será trocar os papéis higiênicos de todas as casas por notas de dois reais.
O presidente americano Barack Obama anunciou na manhã de hoje a esperada troca dos modelos das cédulas de um dólar.
Analistas internacionais reagiram ao “design” das novas notas com surpresa. Para muitos, ela se parece demais com a cédula de cinco reais.
“Eu acho que já vi isso em algum lugar”, disse um jornalista americano. “Era o que eu usava numa viagem ao Brasil para assoar o nariz”.
Obama finalmente admitiu que há uma razão para a nota se parecer com a cédula de cinco unidades de real.
“Apesar da economia americana estar indo bem, será possível economizar muito em emissão de cédulas simplesmente reaproveitando as notas de real, já que em breve a moeda americana valerá cinco reais”, disse.
O próximo passo do governo Obama, especula-se nos bastidores, será trocar os papéis higiênicos de todas as casas por notas de dois reais.

Presidente da Volkswagen renuncia em meio a escândalo. Covardia contra nossa Mãe Terra em função de ganancia! Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. Tenho uma distinta sensibilidade para chorar em ocasiões comuns. Não o faço apenas pelos animais, mas por sentir que cabe ao filho crescido cuidar de sua mãe, Mãe Terra! Compreendendo nosso planeta como um ser vivo, que respira e tem direito a vida.

 Martin Winterkorn assume as consequências pela fraude nos carros a diesel vendidos nos Estados Unidos. Substituto pode ser anunciado nesta sexta-feira, e favorito é o presidente da Porsche.
O presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, anunciou sua renúncia ao cargo nesta quarta-feira (23/09), depois de participar de uma reunião de emergência com o conselho de administração da empresa, em Wolfsburg.
"A Volkswagen necessita de um novo começo, também em termos pessoais. Com minha renúncia, deixo o caminho livre", disse Winterkorn.
O executivo de 68 anos estava sob pressão depois do escândalo de fraude nos testes de emissões de gases poluente por veículos a diesel nos Estados Unidos. A Volkswagen admitiu ter usado um software que melhorava os resultados na hora dos testes.
"Estou consternado com os acontecimentos dos últimos dias. Principalmente, estou perplexo que um conduta errônea dessa magnitude fosse possível no grupo Volkswagen." Ele declarou que assume a responsabilidade pelas irregularidades nos motores a diesel e que apresentou a renúncia ao conselho de administração.
O executivo mais cotado para substituir Winterkorn é Matthias Müller, presidente da Porsche, uma das subsidiárias do grupo Volkswagen. O sucessor pode ser anunciado já nesta sexta-feira, depois de uma nova reunião do conselho de administração.
AS/dpa/afp

Ciclo Completo de Polícia. A quem interessa? " A Disciplina Militar institui a “verdade institucional”, ou seja, a verdade do chefe."

'Só o fim de privilégios e superpensões pode equilibrar contas públicas', diz analista Ruth Costas Da BBC Brasil em São Paulo

Agência do INSS (Ag Brasil)Image copyrightAg Brasil
Image captionDéficit da Previdência relativo aos servidores públicos e militares aposentados somaria R$ 61 bilhões – quase duas vezes o que o governo pretende arrecadar com a CPMF; acima, agência do INSS
Se você trabalhar em uma empresa privada, ao se aposentar receberá, no máximo, R$ 4.663 pelo INSS. Já se for funcionário público, dependendo da data em que foi contratado e da carreira que seguiu, ainda pode receber aposentadoria integral até um teto de cerca de R$ 33 mil (o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal).
Caso também seja viúvo ou viúva de outro servidor bem remunerado, é possível que receba, somando a aposentadoria a pensão por morte a que tem direito, um total de mais de R$ 40 mil todo mês, bancados pelos cofres públicos.
"Não há justificativa para essa diferença entre as condições de aposentadoria do setor privado e do setor público. Trata-se de um exemplo dos privilégios que precisam ser revistos para que o país consiga controlar suas contas públicas", defende, em entrevista à BBC Brasil, o jornalista e economista britânico Brian Nicholson, autor de A Previdência Injusta: Como o fim dos privilégios pode mudar o Brasil (Geração Editorial).
Nicholson diz considerar "privilégio" um "benefício subsidiado pelo dinheiro público" e concedido a classes relativamente abastadas. Outros exemplos, na sua opinião, seriam as aposentadorias precoces do INSS - na faixa dos 40 ou 50 anos –, também os proventos de políticos, juízes e militares e os benefícios de alguns anistiados políticos e ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e seus dependentes.
"É claro que em cada um desses grupos há casos e casos, mas há muitos exemplos de pensões e aposentadorias altas, que uma sociedade como a brasileira não tem condição nem interesse em bancar."
Em um momento em que o Brasil debate como promover um ajuste fiscal, Nicholson não é o único a defender mudanças no sistema previdenciário, embora nem sempre haja convergência nas propostas.
As aposentadorias, pensões e benefícios pagos pela Previdência representam ao redor de 20% dos gastos do governo.
Trata-se não só do maior peso não-financeiro no orçamento (os gastos com juros e amortizações da dívida pública representam mais de 40%), como uma das rubricas que mais cresce.

Peso no orçamento

Para se ter uma ideia, em 2007, os gastos da Previdência eram da ordem de R$ 185 bilhões. Hoje, passam de R$ 400 bilhões – mais do que o orçamento dos ministérios de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Ciência, Tecnologia e Inovação juntos.
Além disso, se as novas regras para o cálculo da aposentadoria do INSS, vetadas pela presidente Dilma Rousseff, forem mantidas no Congresso nesta semana, o Ministério da Previdência prevê um custo adicional da ordem de R$ 1,1 trilhão até 2050.
Outro encargo extra que o governo quer evitar é a aplicação do reajuste do salário mínimo a todos os beneficiários do INSS, o que teria um impacto estimado de R$ 11 bilhões até 2019.
Image copyrightTHinkstock
Image captionAposentadorias, pensões e benefícios pagos pela previdência representam 20% dos gastos do governo - o maior peso não-financeiro no orçamento
"Pode demorar algum tempo, mas está cada vez mais claro que dificilmente o país vai poder escapar de uma reforma da Previdência", diz Mansueto Almeida, pesquisador-licenciado do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
Para Nicholson, que vive no Brasil desde 1976, o ajuste fiscal é uma oportunidade para fazer reformas que tornem o sistema mais justo.
"Não adianta ficar revisando o reajuste de quem recebe o mínimo, como parece que o governo está querendo fazer, ou cortar em programas sociais para a população mais pobre porque isso pode fazer com que o Brasil retroceda em termos de ganhos sociais. O ideal seria limitar esses subsídios para os ricos", opina.

Privilégios

O economista do Insper Otto Nogami concorda que uma reforma eficiente para equilibrar e racionalizar as contas públicas teria que lidar com a questão dos privilégios e benefícios concedidos a grupos específicos - mas diz que o problema está longe de estar apenas nas aposentadorias.
Salários mais altos e estabilidade no emprego são outros benefícios de quem segue a carreira pública que, segundo ele, poderiam ser revistos – embora haja quem argumente que isso poderia provocar uma fuga de talentos do setor.
"Não é à toa que esses cursinhos preparatórios para concurso público estão abarrotados e, ao mesmo tempo, as contas não fecham", diz ele. "É claro que os salários podem ser um pouco maiores, mas em alguns casos há exagero."
O fato de, em meio aos esforços para se promover um ajuste fiscal, os servidores do Judiciário terem conseguido a aprovação de um aumento de quase 60% em seu salário para os próximos quatro anos – outra medida vetada por Dilma, que poderia custar R$ 6,4 bilhões aos cofres públicos – seria um exemplo do problema.
"O próprio diferencial de salários e aposentadorias entre diferentes tipos de servidores parece indicar uma lógica de que, no Brasil, quanto mais próximo do poder mais benefícios você tem. No Japão, entre os funcionários públicos que possuem melhor remuneração estão os professores, por exemplo", diz Nogami.
"Por aqui, os super-salários e aposentadorias altas estão em cargos administrativos, no Legislativo ou Judiciário. Há um tempo atrás foi notícia até a existência do cargo de ‘diretor de garagem’ no Senado. No Congresso, também haveria a figura do copeiro, cujo salário-base seria de mais de R$ 7 mil."

Benefícios

No caso das aposentadorias, Nogami acredita que um dos fatores que oneram os cofres públicos é o acumulo de diversos benefícios por políticos e outros servidores que ocuparam cargos em diversos níveis de governo.
Já Nicholson cita como um dos exemplos emblemáticos de privilégios o das filhas de militares que ingressaram no serviço antes de 2001 e têm direito a pensão vitalícia se não se casarem.
No caso de um militar que tenha uma filha em 2016, por exemplo, o país pode ter de pagar a ela esse benefício até 2091, caso ela viva 75 anos (a expectativa de vida média dos brasileiros).
"No extremo, podemos imaginar essa (pensão) relíquia da era colonial sobrevivendo até o século 22", explica o economista em seu livro. "Podemos dizer que o país decidiu garantir o ‘direito adquirido’ de brasileiras que ainda não nasceram de receber milhares de reais por mês, até o fim da vida, ao mesmo tempo que (em função de deficiências no sistema de saúde público) não consegue garantir o direito de sobreviver de dezenas de milhares de bebês por ano."
Segundo um relatório do Tribunal de Contas da União divulgado em dezembro, o déficit da Previdência relativo ao 1 milhão de servidores públicos e militares aposentados somaria R$ 61 bilhões – quase duas vezes o que o governo pretende arrecadar relançando a CPMF, o imposto sobre transações financeiras.
No INSS, que atende mais de 20 milhões de beneficiários, o rombo seria menor, ainda que expressivo: R$ 50 bilhões.

Direito adquirido

No que diz respeito à equalização das condições de aposentadoria entre o setor público e o privado, há um grupo importante de economistas que acredita que o que podia ser feito em termos de reformas, já foi feito.
O teto das aposentadorias de quem foi contratado depois de 2013, por exemplo, é igual ao do setor privado. Quem quiser receber mais precisa aderir a um sistema de previdência complementar.
Também foram estipulados limites de idade para a aposentadoria de servidores em alguns casos. "No longo prazo, a tendência já parece ser a de um maior equilíbrio", diz Almeida.
A questão é que, como essas regras só valem para novos funcionários, seu impacto sobre o orçamento não é imediato, como explica Marcelo Caetano, especialista em previdência do Ipea. "As mudanças nessa área tendem a ser não só politicamente complicadas, mas também lentas."
Para que as novas regras valessem de imediato teria de haver uma revisão do princípio conhecido como "direito adquirido", previsto na Constituição e que impede que uma nova lei limite ou anule benefícios e direitos concedidos por lei anterior.
O argumento contrário é que se o poder público puder mudar suas obrigações a qualquer momento, cria-se um clima de grande insegurança jurídica no país, como ressalta o economista Francisco Lopreato, professor da Unicamp.
"Juridicamente não se pode eliminar um direto que já foi dado. Mesmo que isso seja feito pelo Legislativo, os beneficiários tenderiam a conseguir apoio da Justiça", diz ele.
Caetano, do Ipea, concorda: "Não dá para simplesmente voltar atrás no que já foi estipulado. Quando você negocia essas mudanças precisa de regras de transição."
Já Nicholson defende que uma reforma constitucional para permitir a flexibilização do "direito adquirido" beneficiaria toda a sociedade.
"No sistema feudal, muitos pobres eram servos - e parte de seu tempo pertencia a um nobre local", exemplifica em seu livro. "Era um 'direito adquirido' do nobre."
Image copyrightThinkstock
Image caption"Quando falamos em previdência é importante lembrar que 80% dos beneficiários recebem um salário mínimo e o sistema beneficia milhões de pessoas", diz economista

Setor privado

No que diz respeito ao setor privado, o principal problema identificado por economistas é a questão da aposentadoria precoce.
"Hoje há pessoas que se aposentam com 48 anos – e em muitos casos ainda continuam a trabalhar, então a pensão vira um complemento da renda", diz Lopreato.
A média da idade para a aposentadoria no Brasil é de 54 anos. Entre países da OCDE, organização que reúne países ricos, o mais comum é a adoção de uma a idade mínima de 65 anos.
"A regra que permite a aposentadoria por tempo de contribuição faz com que muitos brasileiros recebam benefícios por um período muito maior de tempo que quem trabalha em países mais ricos", diz Nicholson.
O próprio governo tem discutido o tema com sindicalistas em uma tentativa de encontrar uma alternativa para cobrir o déficit da Previdência.
Lopreato, porém, acha complicado falar em "privilégios".
"Porque aí temos um juízo de valor importante. Quando falamos em previdência é importante lembrar que 80% dos beneficiários recebem um salário mínimo e o sistema beneficia milhões de pessoas", diz.
"Por outro lado, um número muito menor de famílias lucra significativamente com os altos juros pagos pelo governo sobre sua dívida pública e que também representam despesas bilionárias para os cofres do país. A meu ver, é aí que estão os verdadeiros privilégios", opina o economista.