domingo, 6 de setembro de 2015

Premier oferece casa para solicitantes de refúgio Juha Sipila disse que residência no centro do país está vazia

Juha Sipila governa a Finlândia desde maio de 2015 (foto: EPA)
Juha Sipila governa a Finlândia desde maio de 2015 (foto: EPA) HELSINQUEZLR
(ANSA) - Para ajudar a combater a crise migratória que atinge a União Europeia, o primeiro-ministro da Finlândia, Juha Sipila, ofereceu colocar sua casa à disposição de solicitantes de refúgio a partir de 1º de janeiro de 2016.
    Em entrevista à emissora local "YLE", ele disse que sua família possui uma residência na região central do país e que não é mais usada desde que assumiu o governo finlandês, em maio deste ano.
    No entanto, Sipila não especificou quantas pessoas a casa pode abrigar. (ANSA)
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Acusado por morte de Bernardo é condenado por erro médico O magistrado concluiu, a partir dos laudos periciais, que o médico não levou em consideração as queixas da paciente no pós-operatório

A Justiça do Rio Grande do Sul confirmou, em segunda instância, a condenação de Leandro Boldrini por um erro médico cometido em uma cirurgia para a retirada de cálculos na vesícula Boldrini é um dos réus pela morte de seu filho, Bernardo, de 11 anos, em abril de 2014.

O corpo do menino foi encontrado às margens de um córrego na cidade gaúcha de Frederico Westphalen, vizinha de Três Passos, onde ele morava com o pai e a madrasta, Graciele Ugulini, ambos réus no processo, ao lado de mais duas pessoas. Boldrini ainda responde por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

No caso do erro médico, o médico foi considerado negligente pelo desembargador Paulo Roberto Lessa Franz. O magistrado concluiu, a partir dos laudos periciais, que o médico não levou em consideração as queixas da paciente no pós-operatório. "Mesmo tendo reclamado sintomas que demandavam a necessidade de maiores cuidados, o requerido simplesmente deu alta hospitalar para a paciente. Tal conduta, manifestamente negligente e imperita, implicou na evolução do quadro para uma infecção generalizada que quase a levou a óbito", asseverou Franz. Seu voto foi seguido por dois outros desembargadores. A decisão foi tomada ainda em julho, mas só veio a público no dia 3 de setembro.

Em fevereiro de 2009, Beloni Maria Linhar Junbeck se submeteu a uma videocolicistectomia para a retirada de um cálculo vesicular no Hospital de Caridade de Três Passos. O cirurgião responsável pelo procedimento era Leandro Boldrini, que trabalhou ao lado de outra médica, a anestesista Jeane Cristina Ribeiro Rino Guimarães, também condenada no processo.

Segundo o relato de Beloni, dois dias após o procedimento, ela precisou ser novamente internada, dessa vez em uma UTI do município porque sentia fortes dores no local da cirurgia. Não havendo melhora do quadro clínico, a paciente foi então transferida para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde, após uma cirurgia de emergência, foi informada que, durante a operação para a retirada das pedras vesiculares, seu esôfago foi perfurado no procedimento de intubação.

Beloni, que receberá indenização pelas sequelas do problema, sofreu com descolamento de pele das suas costas em razão do longo tempo em que permaneceu deitada durante os dois meses de recuperação. Após a alta, a paciente teve a dieta controlada por uma equipe de nutricionistas durante um ano e, ao final do período de observação, precisou submeter-se a uma nova cirurgia, dessa vez para reconstruir o esôfago atingido na primeira operação.

Os médicos e a clínica de anesteseologia responsáveis pelos procedimentos foram condenados a pagar, solidariamente, pouco mais de R$ 10 mil por danos materiais emergentes, R$ 70 mil por danos morais e R$ 50 mil por danos estéticos, além de uma pensão mensal vitalícia para a paciente no valor de um salário mínimo. O Hospital de Caridade de Três Passos, que havia sido considerado culpado pela primeira instância, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça.

Filme italiano é aplaudido por 7 minutos em Veneza "L'attesa" ("A espera") é estrelado por Juliette Binoche

Filme conta a história de Jeanne (esquerda) e Anna (direita), que esperam o retorno de Giuseppe (foto: ANSA)
Filme conta a história de Jeanne (esquerda) e Anna (direita), que esperam o retorno de Giuseppe (foto: ANSA) VENEZAZLR
(ANSA) - O filme "L'attesa" ("A espera"), longa-metragem de estreia do cineasta italiano Piero Messina, foi aplaudido por sete minutos neste sábado (5), em sua primeira projeção ao público na 72ª edição do Festival de Cinema de Veneza.
    A produção conta a história de Anna - interpretada por Juliette Binoche -, uma mulher enlutada que vive isolada no interior da Sicília e acolhe a namorada do seu filho, Jeanne (Lou de Laâge), embora ele não esteja em casa. As duas passam os dias à espera de Giuseppe (Giovanni Anzaldo), que promete voltar na Páscoa.
    Comovido pela recepção do público, Messina abraçou emocionado as estrelas do filme, que marcaram presença no tapete vermelho de Veneza. Ex-assistente de Paolo Sorrentino, o cineasta é tido como uma espécie de "sucessor" do vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro por "A grande beleza", embora ele negue esse rótulo.
    "Esse longa tem uma característica visual importante. Mas dizer que é um filme à la Sorrentino por causa das imagens é superficial", disse o jovem diretor de 34 anos. Segundo ele, "A espera" nasceu de suas recordações de infância e de uma história contada por um amigo.
    "Um pai, após a morte do filho, decidiu não falar tanto sobre isso, até que, em certo ponto, os que estavam ao seu redor também fingiam que aquele fato nunca tinha acontecido", contou.
    Mais cedo, durante a exibição para a imprensa, a produção havia sido recebida com menos entusiasmo pelos jornalistas, ainda que com alguns aplausos. "A espera" é o primeiro dos quatro filmes italianos na disputa pelo Leão de Ouro a ser exibido em Veneza. Os outros são: "Sangue del mio sangue" ("Sangue do meu sangue"), de Marco Bellocchio; "A bigger splash" ("Um mergulho maior"), de Luca Guadagnino; e "Per amor vostro" ("Pelo seu amor"), de Giuseppe Gaudino. (ANSA)
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STF autoriza abertura de inquérito contra Mercadante, Edinho e Aloysio Eles teriam sido citados em delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Edinho e Aloysio negaram as acusações; Mercadante não se manifestou.


O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da
 Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, a pedido do Ministério Público Federal, a abertura de inquérito contra os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), além do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Edinho e Aloysio negaram as acusações e Mercadante não se manifestou.
Na delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse que fez repasses milionários para as campanhas eleitorais de Mercadante e de Aloysio Nunes, e também para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, da qual Edsinho Silva foi tesoureiro.
Pessoa assinou acordo de delação premiada, no âmbito da Operação Lava Jato, em 13 de maio. O acordo foi feito em Brasília porque Ricardo Pessoa citou pessoas com foro privilegiado.
Senadores, deputados e ministros de Estado têm foro privilegiado no STF. Por isso, o procurador-geral precisa pedir à Corte autorização para a abertura de inquérito.
Doações
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a UTC doou R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma Rousseff. Para Mercadante, Pessoa disse que doou R$ 500 mil em 2010, quando ele era candidato ao governo de São Paulo. Para o senador Aloysio Nunes Ferreirra, o empresário disse ter doado R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem declaração.
Respostas
O ministro Mercadante afirmou que só irá se manifestar quando tiver a confimação oficial da autorização da abertura de inquérito.
O ministro Edinho Silva disse que é favorável à apuração de todos os fatos e que, como coordenador financeiro da campanha de Dilma Rousseff, sempre agiu dentro da legalidade. Afirmou, ainda, que as contas já foram aprovadas pelo TSE.
O senador Aloysio Nunes declarou que não tem qualquer relação com a corrupção ou com a Petrobras.

sábado, 5 de setembro de 2015

Aguiasemrumo Semrumo Muita covardia é só um bebê totalmente inocente e muito dócil! Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. A única coisa que alenta muito pouco é que o senhor meu Deus cobra no momento certo todos que participam deste tipo de monstruosidade tem uma morte horrível e seus familiares também!

The dairy
industry is just as cruel
as the meat industry.
This is cruel
beyond .. and why we
are vegan. There is
another way to live in
peace with your
conscience. It's called
almond milk, soy
cheese, coconut ice
cream
Please show
compassion, go VEGAN
O leite
A Indústria é tão cruel
Como a indústria da carne.

Isso é cruel
Além de.. E por que
São vegan. Existe
Outra maneira de viver
Com a sua paz
Consciência. Isso se chama
Leite de amêndoa, soja
Queijo, gelo de coco
Creme
Por favor, show
Compaixão, go vegan
http://aguiasemrumo.tumblr.com/post/128437349877/sinistro

'Mensalão e petrolão são um só', diz Procuradoria

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Mateus Coutinho
O procurador da República Deltan Dallagnol, que coordena a força-tarefa da Operação Lava Jato, disse nesta sexta-feira, 4, que o esquema de corrupção na Petrobrás envolvendo o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) se refere a contratos específicos na estatal. Para o procurador, o caso evidencia "um esquema partidário de corrupção".
A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA
"Mensalão e petrolão são um só", decretou Deltan Dallagnol, ao divulgar denúncia contra Dirceu e mais 16 investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
+ Reforma da casa de Dirceu custou R$ 1,8 milhão; veja galeria de fotos
Segundo a força-tarefa, o ex-ministro recebeu pelo menos R$ 11,8 milhões em propina da empreiteira Engevix por contratos firmados com a Petrobrás. "Os pagamentos a Dirceu eram uma espécie de retribuição reservada a ele pela indicação do diretor de Serviços", afirmou o procurador da República Robersson Pozzobon, em alusão ao engenheiro Renato Duque, apontado como elo do PT no esquema de corrupção na estatal petrolífera.

+ Lava Jato compara corrupção aos tempos do Império
José Dirceu é acusado de receber valores "antes, durante e depois" de ser condenado e preso no Mensalão, escândalo que abalou o primeiro governo Lula (2003/2006).

Segundo a denúncia, os valores de propina pagos pela empreiteira via lobista Milton Pascowitch, foram divididos em duas partes: 50% para a "Casa" e 50% para o PT via Vaccari.

+ Não está em questão o que Dirceu fez pela democracia, mas crimes graves, diz procurador+ Conselho prorroga força-tarefa da Lava Jato por mais um ano
'Casa' era como a organização se referia à cota dos agentes públicos na divisão da propina - Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, e Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia e braço direito de Duque.

A parte destinada a Dirceu vinha dessa cota e houve caso em que esse valor teve que ser incluído. Um exemplo foi o contrato da Engevix para as obras de Cacimbas da Petrobrás.

O criminalista Roberto Podval, que defende o ex-ministro José Dirceu, disse que vai aguardar intimação da Justiça Federal para apresentar seus argumentos. "O que posso dizer é que está comprovado que o Milton (Pascowitch, delator) enriqueceu às custas de Dirceu, usando o nome de Dirceu", disse Podval, que também representa o irmão e a filha de Dirceu.Ele disse que a defesa terá dez dias para entregar a resposta ao juiz Sérgio Moro. "No momento certo vamos à Justiça esclarecer tudo."

O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende João Vaccari Neto, afirmou que o ex-tesoureiro do PT 'jamais arrecadou propinas'."Ainda não tivemos acesso à integra da denúncia, mas pelas notícias veiculadas verifica-se que, mais uma vez, temos uma denúncia baseada exclusivamente em delação premiada sem que haja qualquer prova a corroborar tal delação."D'Urso é taxativo. "O sr. Vaccari jamais recebeu qualquer doação ilegal. Todas as doações foram realizadas ao PT, depositadas na conta bancária e prestado contas às autoridades. Tudo absolutamente legal."