sexta-feira, 21 de agosto de 2015

21/08/2015 10h54 - Atualizado em 21/08/2015 18h50 'Renúncia' e 'covardia' não fazem parte do meu vocabulário, diz Cunha Presidente da Câmara participou de evento com sindicalistas em SP. Nesta quinta, a PGR denunciou o peemedebista por corrupção e lavagem.


Tatiana SantiagoDo G1 SP
Um dia após ser denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não cogita renunciar ao cargo, mesmo diante da possibilidade de se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele fez a declaração durante evento com sindicalistas na sede da Força Sindical, em São Paulo, nesta sexta-feira (21). (veja no vídeo acima)
"Não há a menor possibilidade de eu não continuar no comando da Câmara, abrindo mão daquilo que a maioria absoluta me elegeu em primeiro turno. Renúncia é um ato unilateral. Isso não faz parte do meu vocabulário, e não fará. Assim como covardia", afirmou em discurso.
Eleito para a presidência da Câmara em fevereiro, Cunha tem mandato até 2017. Ele diz ser inocente e que foi "escolhido para ser investigado".
Não há a menor possibilidade de eu não continuar no comando da Câmara, abrindo mão daquilo que a maioria absoluta me elegeu em primeiro turno. Renúncia é um ato unilateral. Isso não faz parte do meu vocabulário, e não fará. Assim como covardia"
Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados
O parlamentar chegou ao evento na capital paulista por volta das 10h20 e foi recebido por aproximadamente 200 pessoas que gritavam "Cunha, guerreiro do povo brasileiro".
'Sereno'
"Ninguém pode ser previamente condenado. Estou absolutamente sereno. Nada alterará o meu comportamento. Não adianta nenhuma especulação sobre o que vou fazer ou deixar de fazer. Não vou abrir mão de nenhum direito. Não vou retaliar quem quer que seja", declarou Cunha aos integrantes da Força Sindical.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (20) ao STF denúncias contra Cunha e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. (veja no infográfico abaixo)
O procurador-geral pede a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a Procuradoria, eles tinham influência na Petrobras e receberam propina de contratos firmados entre a estatal e fornecedores. Janot afirma que partidos políticos "patrocinavam" nomes para diretorias da Petrobras, como Nestor Cerveró e Renato Duque, que também recebiam vantagens indevidas de empresas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o deputado Paulinho da Força (esq.) chegam para encontro com trabalhadores e sindicalistas, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no bairro da Liberdade (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)Eduardo Cunha e o deputado Paulinho da Força (esq.) chegam a encontro da Força Sindical em São Paulo nesta sexta-feira (Foto: Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo)
Na denúncia contra Eduardo Cunha (veja a íntegra), a Procuradoria também pede que sejam devolvidos US$ 80 milhões – US$ 40 milhões como restituição de valores supostamente desviados e mais US$ 40 milhões por reparação de danos. A PGR estima essa quantia em R$ 277,36 milhões, pela cotação atual.
Aliado
O evento desta sexta, realizado no auditório da Força Sindical, foi organizado pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), um dos principais aliados de Cunha na Câmara dos Deputados. Cercado por seguranças, o peemedebista chegou ao ato sindical na companhia de Paulinho.
Sindicalistas uniformizados e com bandeiras da Força aguardavam Cunha do lado de fora do prédio. Do lado de dentro, outros integrantes da central sindical estendiam faixas com mensagens de apoio ao presidente da Câmara.
Uma das mensagens, do Sindicato Nacional dos Aposentados, pedia o apoio de Cunha para aprovar um projeto que equipare os reajustes da categoria.
Integrantes da Força Sindical exibem faixa de apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Foto: Tatiana Santiago / G1)Integrantes da Força Sindical exibem faixa de apoio
ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(Foto: Tatiana Santiago/G1)
'Presunção de inocência'
No seu discurso para os sindicalistas, Cunha voltou a criticar a denúncia da PGR. Segundo ele, a peça judical de 85 páginas assinada por Janot não tem "uma única prova" contra ele. "Aquela ilação, que é a peça protocolada ontem [quinta] com o nome de denúncia", disse o peemedebista.
Cunha afirmou ainda que vai enfrentar a denúncia "tranquilamente". "A nossa Constituição sempre preza pela presunção da inocência".
Em tom irônico, ele deu "graças a Deus" pelo fato de não haver pena de morte no Brasil. "A gente não tem pena de morte neste país, senão, essa ia ser minha pena de morte."
PMDB
Mais tarde, em uma entrevista coletiva na sede da Força Sindical, Cunha foi questionado sobre se ele precisa atualmente de apoio do PMDB para enfrentar as denúncias.
"Simplesmente, o que está havendo é um processo que virou jurídico, e esse jurídico vai ser respondido juridicamente”, completou.“Eu não tenho que buscar apoio de quem quer que seja para absolutamente nada. Simplesmente, eu vou continuar exercendo o meu papel. O apoio do PMDB eu tenho que buscar para minhas teses políticas e seus fóruns apropriados", afirmou.
Cunha lembrou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também foi denunciado há dois anos e, nem por isso, renunciou. "Ele sofreu uma denúncia há dois anos atrás e a denúncia não foi nem ainda apreciada pelo pleno do Supremo, e nem por isso cobraram se ele tinha condições ou não tinha condições [de estar no cargo]”, disse.
O presidente da Câmara também criticou a aliança de seu partido com o PT e, mais uma vez, disse que vai pregar o fim da parceria entre as duas legendas. Segundo Cunha, em novembro, o PMDB irá discutir a possibilidade de romper com o governo em seu congresso nacional.
MPF denuncia Eduardo Cunha - VALE ESTE (Foto: Arte/G1)

Hospital Veterinário gratuito para animais é inaugurado em Canoas (RS)

Centro fica ao lado do Canil Municipal Foto: Tony Capellão / Prefeitura de Canoas
Centro fica ao lado do Canil Municipal
Foto: Tony Capellão / Prefeitura de Canoas
O cuidado com gatos e cachorros em Canoas será qualificado a partir da inauguração do Centro de Bem-Estar Animal, que ocorreu hoje (22/6). A nova estrutura conta com sala de recepção, vestiários, consultório veterinário, duas salas cirúrgicas, uma sala com 12 boxes para o pós-cirúrgico, depósito de rações e sala de esterilização. A obra foi definida em 2010 através do Orçamento Participativo.
O local vai oferecer cuidado gratuito a animais de rua doentes ou atropelados. As famílias de baixa renda (até três salários mínimos), poderão levar cães e gatos para castração.
Castrações
Desde 2009, foram realizadas 6.741 castrações. A meta do município é chegar a 12 mil procedimentos até o final de 2016. O local está instalado junto ao Canil Municipal, na Avenida Boqueirão, 1.985. O telefone é 3429-2924.

Lei que impede o serviço de transporte Uber é aprovada em primeira discussão pela Câmara Municipal do Rio - Notícias - JBFM 99,9

Lei que impede o serviço de transporte Uber é aprovada em primeira discussão pela Câmara Municipal do Rio - Notícias - JBFM 99,9

Inscrição para Fuvest 2016 começa nesta sexta-feira Vestibular selecionará 9.568 candidatos para Universidade de São Paulo. Processo ainda vai ser usado para curso de medicina da Santa Casa.

As inscrições para o vestibular Fuvest 2016 da Universidade de São Paulo (USP) começam nesta sexta-feira (21). O período de inscrição se encerra em 9 de setembro. O cadastro deve ser feito pelo site www.fuvest.com.br.  As provas ocorrem em 29 de novembro (1ª fase) e de 10 a 12 de janeiro de 2016 (2ª fase).
O processo vai selecionar 9.568 candidatos para a USP e 120 para o curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. No ano passado, a Fuvest recebeu 141.888 inscrições.
Nesta edição, há menos vagas em disputa na Fuvest porque a USP decidiu, em junho, que 13,5% das vagas de graduação serão disputadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Serão oferecidas 1.489 pelo sistema do MEC que utiliza as notas do Enem 2015. O exame será em 24 e 25 de outubro.
USP oferece 249 cursos de graduação distribuídos em oito campi no estado de São Paulo nas cidades de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos e São Paulo.

As provas da primeira fase serão realizadas em 32 municípios do estado de São Paulo.  Na região metropolitana haverá exames em Barueri (com Santana do Parnaíba), Carapicuíba, Diadema, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Taboão da Serra e São Paulo. 
No interior do estado a FUVEST aplicará provas em Barretos, Bauru, Campinas, Fernandópolis, Franca, Jaú, Jundiaí, Limeira, Lorena, Marília, Mogi Mirim, Piracicaba, Pirassununga, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté.

Na segunda fase, os candidatos convocados que se inscreveram em Barretos farão as provas em Ribeirão Preto; os de Fernandópolis deverão se deslocar até São José do Rio Preto e os de Jaú e Marília serão realocados para Bauru.

Passo a passo da inscrição na Fuvest
A inscrição começa a partir de 9h de sexta. A taxa de inscrição (R$ 145,00) deve ser paga em bancos ou pela internet até 10 de setembro. De acordo com a Fuvest,  o candidato deverá utilizar o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do seu documento de Identidade.

Ao completar a inscrição e pagar a taxa de inscrição no prazo, o aluno receberá um número de inscrição que permitirá consultar no site o local onde realizará as provas.

Pontuação extra para alunos de escola pública
Alunos que fizeram o ensino médio em escola pública podem optar por aderir ao "Sistema de Pontuação Acrescida".  O aluno receberá um bônus na nota da 1ª fase e na Nota Final de Classificação. É preciso ter cursado integralmente o ensino médio em escola pública brasileira (municipal, estadual ou federal), em cursos regulares ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluindo os cursos supletivos.

Provas
A primeira fase será realizada no dia 29 de novembro, domingo, com início às 13h. A duração será de cinco horas. A prova terá 90 questões sobre português, história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês.
 
Na segunda fase, os candidatos fazem três provas discursivas. Todas as provas terão quatro horas de duração:

- 10/01/2016 (domingo) dez questões de português e redação
-  11/01/2016 (segunda-feira) 16 questões  de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês)
- 12/01/2016 (terça-feira) 12 questões com disciplinas de de acordo com a área da carreira escolhida.

Chamada dos classificados
A primeira chamada será  em 2 de fevereiro de 2016 através do site www.fuvest.br.

Chery Celer Hatch nacional: primeiras impressões Modelo feito em SP mostra evolução dos chineses no Brasil. Falta pouco para chegar ao nível dos mais vendidos no segmento.

Chery Celer Hatch 2015 é fabricado em Jacareí, no interior de SP (Foto: Peter Fussy/G1)Chery Celer Hatch 2015 é fabricado em Jacareí, no interior de SP (Foto: Peter Fussy/G1)
Agora nacional, o Chery Celer pode, pelo menos, colocar aquela “pulga” atrás da orelha de quem nunca cogitou ter um carro chinês. Com produção em Jacareí (SP), o hatch tem muitos acertos e se aproxima do patamar dos rivais mais vendidos no segmento.
Com preço sugerido a partir de R$ 38.990 (uma promoção baixou para R$ 34.990 até o fim de agosto), o hatch da Chery está na mesma faixa de valores iniciais de Ford Ka (R$ 39.390),Chevrolet Onix (R$ 37.790), Fiat Novo Palio (R$ 39.990) ou Hyundai HB20 (R$ 38.595).A evolução, no entanto, obrigou o modelo a deixar para trás a característica mais marcante dos chineses até então: o "baratinho".
A grande diferença é que o Celer vem com motor 1.5, de 113 cv (abastecido com etanol), enquanto os demais são 1.0. Ou seja, ele deixou de ser um carro “barato”, mas ainda é menos caro que os competidores com motorização similar – o Ka 1.5 parte de R$ 43.090, o Onix 1.4, de R$ 45.150, e o Palio 1.4, de R$ 43.360. Mesmo o rival chinês JAC J3S parte de R$ 41.990 com motor 1.5.
Concorrentes Chery Celer HB 2015 (Foto: Arte/G1)
Se só um motor mais potente ainda não convencer o consumidor, a pelo menos visitar a concessionária da marca, a lista de equipamentos pode dar o empurrão final. Além dos já “básicos” ar-condicionado, airbag duplo, freios com ABS, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, o Celer é equipado com faróis com ajuste elétrico, sensor de estacionamento traseiro e vidros elétricos também nas portas traseiras.
E, por uma diferença de R$ 2 mil, é possível comprar o “topo de linha” Act, que acrescenta faróis de neblina, alarme antifurto na chave, sistema de entretenimento e áudio, e rodas de liga-leve. Foi esta versão que o G1 testou por uma semana, em trajetos urbanos.
Tá, mas é bom?
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Design do Celer segue a mesma linha dos rivais (Foto: Peter Fussy/G1)
Da forma mais direta possível, é, sim. Claro que ainda pode melhorar, principalmente no acerto da suspensão e na montagem das portas, mas a experiência de conduzir o Celer na cidade não deve muito aos rivais.
Ele até acrescenta um pouco de emoção, com arrancadas mais vigorosas do que um 1.0 na mesma faixa de preço, graças aos 15,5 kgfm de torque, e maior também que os 14,9 kgfm do Ka 1.5 e que os 13,9 kgfm do Onix 1.4.
Sem inovar, nem fazer feio, o design é bastante similar aos concorrentes, só que com volume maior. Isto ocorre porque o Celer é quase um “grandalhão” no segmento, com seus 4,18 metros de comprimento, 2,57 metros de entre-eixos e 380 litros de porta-malas, o que o torna o mais capaz para levar 5 passageiros.
Em outro quesito que desapontava nos chineses, o acabamento, o primeiro carro nacional daChery melhorou e já está em linha com o segmento. O plástico predomina, mas não tem rebarbas e espaços muito grandes entre as peças, nem cheiro forte como os carros novos da JAC.
Os defeitos
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Ponto forte: espaço é bom para até 5 pessoas (Foto: Peter Fussy/G1)
O Celer nacional é um bom carro, mas tem defeitos como os outros. Na parte mecânica, o câmbio com bom curso faz um barulho constrangedor, que incomoda mais do que o som do motor 1.5 sob o capô.
Outra fonte de barulho é a suspensão, principalmente quando as rodas passam por buracos e lombadas. Em algumas situações, a suspensão faz um “baque” forte quando é altamente exigida. Nas curvas, ela também decepciona, permitindo a rolagem da carroceria.
No entanto, os piores estampidos vieram das portas. Na unidade testada, os fechos pediam mais força que o normal para abrir e fechar, incluindo o porta-malas. Assim, bater as portas tornou-se uma atitude normal com o Celer, embora não seja saudável.
Outro ponto negativo é o sistema multimídia. Ainda que o pacote completo tenha preço atrativo, falta um item quase essencial para condutores que gostam de estar conectados: Bluetooth. Na ausência da modernidade, os mais experientes podem matar a “saudade” dos antigos minisystem com equalizador no painel.
Por falar em saudade, este é um sentimento que você não vai nutrir pelo frentista do posto, já que as visitas serão constantes. Segundo medição do Inmetro, o consumo médio do motor 1.5 na cidade é de 6,3 km/l (etanol) e 9,2 km/l (gasolina), o que rendeu nota E entre os hatches médios - o instituto considera o Celer da mesma categoria de Fiat Bravo, por exemplo.
Conclusão
Vou comprar, então! (Foto: Peter Fussy/G1)Posição de dirigir é levemente elevada (Foto: Peter Fussy/G1)
Assim como os demais modelos do segmento, o Celer nacional possui pontos positivos e negativos. Com certeza, o grande diferencial é ostentar 113 cavalos de potência por um valor em que os demais entregam no máximo 85 cv (caso do Ka).
Faltam acertos pontuais de suspensão, no câmbio e na montagem para a experiência ser do mesmo nível dos rivais. Além disso, a produção local de peças também deve melhorar o problema de pós-venda que ainda marca algumas fabricantes chinesas.
Mesmo com os defeitos, o Celer pode entrar tranquilamente entre as opções a serem consideradas por alguém que está pesquisando seriamente um hatchback compacto 1.0, sem preconceitos ou ideias pré-concebidas sobre as montadoras de veículos.
Já para quem está atrás de um compacto com mais potência, o chinês mais brasileiro do mercado nacional pode ser uma opção pelo preço inferior.
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Porta-malas de 380 litros é espaçoso, mas entrada é alta (Foto: Peter Fussy/G1)
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Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)'Grandalhão' Celer tem 4,18 metros de comprimento (Foto: Peter Fussy/G1)
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Volante de 3 raios falta ser multifuncional (Foto: Peter Fussy/G1)
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Design não deve em nada para os concorrentes (Foto: Peter Fussy/G1)
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Painel tem computador de bordo e grafismos simples (Foto: Peter Fussy/G1)
Chery Celer Hatch 2015 (Foto: Peter Fussy/G1)Tela multimídia tem equalizador à moda antiga (Foto: Peter Fussy/G1)

Em ato pró-Dilma, 54% aprovam governo, diz Datafolha 37 mil pessoas participaram do ato, segundo instituto. 24% tinham renda de até 2 salários; pardos e pretos eram 49%.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (21) pelo jornal "Folha de S. Paulo", 54% dos manifestantes que estiveram no ato contra o impeachment nas ruas de São Paulo nesta quinta-feira (20) avaliaram o governo da presidente Dilma Rousseffcomo bom ou ótimo. Para 25%, a gestão é regular e para 20%, ruim ou péssima.
O Datafolha ouviu 1.209 pessoas durante o ato. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. O instituto contou 37 mil pessoas das 17h30 até as 21h30.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) Frente de Lutra pela Moradia (FLM), entre outros movimentos, participaram do protesto.
Segundo o instituto, a renda e a cor declarada pelos manifestantes nesta quinta é muito contrastante com o perfil dos manifestantes anti-Dilma de domingo (16).
No ato desta quinta, pessoas de famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos eram 24% da manifestação. No domingo, somavam 6%. O grupo dos mais ricos (acima de 20 salários) representava 5% dos presentes nesta quinta ante 17% do ato anti-Dilma.
Ainda segundo os dados do instituto, 59% eram homens, 52% das pessoas tinham ensino superior, 60% eram simpáticos ao PT no ato desta quinta. A idade média apurada foi de 42 anos e meio. Assalariados registrados somavam 35%; funcionários públicos, 15%.
Em relação à cor, no protesto desta quinta, pardos e pretos eram 49%. No domingo, 20%.
Sobre o voto do manifestante no segundo turno das eleições de 2014, Dilma foi mencionada por 83%, Aécio Neves (PSDB), por 5%. Outros 12% disseram que não votaram, anularam o voto ou votaram em branco.
Sobre o impeachment, 13% disseram que o Congresso Nacional deveria, sim, abrir um processo contra Dilma. Os contrários eram 86%. Para 88%, a petista não será afastada; 8% acreditam que ela perderá o cargo. Para 11%, Dilma deveria renunciar.
Para os manifestantes, em uma simulação de impeachment de Dilma, Lula (PT) deveria assumir e foi citado por 67%. Empatados em segundo lugar ficaram Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva(PSB), com 9% cada uma. Aécio Neves (PSDB) alcançou 6%
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conhecido por 92% dos manifestantes desta quinta, foi avaliado como ruim ou péssimo por 78%. Só 3% classificaram o peemedebista como bom ou ótimo. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alcançou 51% de reprovação ante 7% de aprovação. E o vice-presidente, Michel Temer, também do PMDB, obteve 26% de ruim ou péssimo; 27% de bom ou ótimo.
Ato do dia 16
Segundo pesquisa do instituto Datafolha, 85% dos manifestantes que estiveram na Avenida Paulista no protesto de domigo (16) achavam que a presidente Dilma Rousseff deveria renunciar ao mandato. Também de acordo com o instituto, 82% achavam que Dilma deveria sofrer impeachment.

Forças turcas mataram 771 rebeldes curdos desde o fim da trégua


(Arquivo) Integrante do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em cemitério de Qandil, reduto do PKK no norte do Iraque
As forças de segurança da Turquia mataram 771 rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no último mês, desde o início da ofensiva militar contra o movimento armado na região norte do Iraque e na Turquia, informou a agência estatal Anatolia.
Os bombardeios da aviação turca contra as bases do PKK provocaram a morte de 430 rebeldes, segundo a agência.
As operações realizadas em território turco, no sudeste do país, área com população majoritariamente curda, mataram 260 combatentes do PKK.
A Turquia iniciou em 24 de julho uma "guerra contra o terrorismo" contra o PKK, rompendo a trégua em vigor desde 2013, e contra o grupo Estado Islâmico (EI).
Mas os principais ataques atingiram sobretudo os curdos.
Ao mesmo tempo, o PKK prossegue com as ações contra as Forças Armadas e a polícia turcas em todo o país. Quase 50 agentes morreram desde o fim da trégua, segundo um balanço da imprensa turca.