sábado, 13 de junho de 2015

Traje robótico ajuda cuidadores a carregarem pacientes no Japão Membro de Apoio Híbrido ajuda os usuários a levantar peso. Casas de repouso da província de Kanagawa receberam tecnologia.

Traje robótico ajuda cuidadores a levantar pacientes em casas de repouso no Japão (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)Traje robótico ajuda cuidadores a levantar pacientes em casas de repouso no Japão (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)
Os funcionários das casas de repouso para idosos da província de Kanagawa, no Japão, receberam trajes robóticos
Na província de Kanagawa, no Japão, o atendimento aos idosos ganhou um recurso de alta tecnologia. Todas as 30 casas de repouso da província receberam trajes robóticos para ajudar os cuidadores a levantar e transportar os pacientes com mais facilidade.
Chamado Membro de Apoio Híbrido, ou Hybrid Assistive Limb (HAL), o equipamento foi criado pelo professor Yoshiyuki Sankai, da Universidade de Tsukuba, e fabricado pela empresa Cyberdyne.
O traje robótico foi desenvolvido para aprender como o usuário se move e ajudá-lo a executar os movimentos mais difíceis, como levantar pesos.
Cuidadores na casa de repouso para idosos Fuyoen experimentam traje robótico Membro de Apoio Híbrido - Hybrid Assistive Limb (HAL) - da Cyberdyne  (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)Cuidadores na casa de repouso para idosos Fuyoen experimentam traje robótico Membro de Apoio Híbrido - Hybrid Assistive Limb (HAL) - da Cyberdyne (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)
Tecnologia foi desenvolvida por pesquisador da Universidade de Tsukuba (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)Tecnologia foi desenvolvida por pesquisador da Universidade de Tsukuba (Foto: AFP Photo/Yoshikazu Tsuno)

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Procuradoria da Suíça diz que Nestor Cerveró mantinha contas no país Ex-diretor da Petrobras negou em depoimento que tivesse contas no exterior. Órgão diz que há indícios de recebimento de suborno e lavagem de dinheiro.

Nestor Cerveró (Foto: TV Globo)Nestor Cerveró está preso em Curitiba e já foi
condenado a cinco anos de prisão (Foto: TV Globo)
A Procuradoria Pública Federal da Suíça encaminhou ao Ministério Público Federal(MPF) brasileiro um relatório de cooperação internacional que aponta evidências de que o ex-diretor da Área Internacional da PetrobrasNestor Cerveró recebia dinheiro em contas no exterior. O documento foi protocolado na ação penal que tramita contra ele na primeira instância da Justiça Federal.
Conforme o documento, assinado pelo procurador Stefan Lenz, Cerveró tinha pelo menos duas contas na Suíça. Uma delas pertencia a uma offshore panamenha chamada Russel Advisors AS, que segundo a procuradoria suíça tinha Cerveró como beneficiário. O relatório mostra que esta conta recebeu um pagamento de U$S 75 mil da empresa Three Lions Energy Inc., que, por sua vez, tem como beneficiário o empresário Fernando Soares, o Fernando Baiano.
Cerveró e Baiano são réus em um processo que os acusa de receber US$ 40 milhões de propina para intermediar a contratação pela Petrobras de navios-sonda para a perfuração de águas profundas na África e no México. Fernando Baiano era representante de Nestor Cerveró no esquema, ainda segundo a denúncia. Em outro processo, Cerveró já foi condenado a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro.
Dentre estes pagamentos, o maior foi feito por uma empresa brasileira fabricante de sistemas de vigilância, no valor de U$S 299.973. Para a procuradoria, este pagamento pode ser qualificado como suborno diante do fato de que o dono da empresa, através de outra companhia, fez um pagamento de U$S 340.000 para o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa – delator do esquema de corrupção.Durante o processo, Cerveró negou em juízo possuir contas ou offshores no exterior. Segundo a Procuradoria Suíça, no entanto, ele ainda mantinha uma conta no país em nome da offshore Forbal Investiment Inc., de Belize. Esta conta recebeu, entre 2009 e 2012 U$S 674.973 dólares. As transferências vinham de bancos da Suiçá, da Antígua, de Mônaco e do Uruguai. “O fundo econômico destes pagamentos não está claro e não parece compatível com a atividade de Cerveró como diretor da Petrobras”, sustenta o procurador.
O relatório ainda aponta que Cerveró operou a conta da Forbal Investiment Inc. mesmo depois de iniciadas as investigações contra ele – em dezembro de 2014 – e também após ele se tornar réu do processo, em janeiro de 2015. A procuradoria diz que ele transferiu U$S 250.200.94 para uma conta de terceiro em Londres.
“Portanto, há a suspeita que, desta maneira, os direitos de confisco do Estado foram frustrados e, Cerveró seria culpado da lavagem de dinheiro”, afirma o procurador Stefan Lenz.
A reportagem tentou contato com o advogado Edson Ribeiro, que representa Nestor Cerveró, mas ele não retornou às ligações até a publicação.

Fernando Brant, um dos fundadores do Clube da Esquina, morre em BH O mineiro de Caldas morreu após complicações em uma cirurgia de fígado. O corpo do músico mineiro será enterrado neste sábado, segundo irmã.

Imagem de integrantes do movimento musical mineiro Clube da Esquina posam no Bar Hipódromo, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. (e/d) Na foto, Toninho Horta, Nelson Angelo, Fernando Brant, Márcio Borges, Murilo Antunes e Beto Guedes. (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)Integrantes do movimento  Clube da Esquina. Da esq para dir: Toninho Horta, Nelson Angelo, Fernando Brant, Márcio Borges, Murilo Antunes e Beto Guedes. (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
Morreu na noite desta sexta-feira (12) o compositor e músico Fernando Brant, aos 68 anos. Um dos mineiros mais importantes para a música nacional, fundador do movimento Clube da Esquina, Brant morreu por volta das 21h30, no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, após complicações por uma cirurgia de fígado.
De acordo com Ana Brant, irmã do músico, ele foi submetido a uma cirurgia que precisou ser refeita 48 horas depois. Ele não resistiu ao segundo procedimento.
Natural de Caldas, Fernando Brant nasceu em Caldas em outubro de 1946. Em 1967, compôs sua primeira música, "Travessia", que se tornou um sucesso nacional na voz de Milton Nascimento. Bituca, como Milton é carinhosamente chamado, foi um dos parceiros mais importantes da carreira de Brant. Entre outros companheiros estão os irmãos Borges, Beto Guedes, entre outros.
O corpo de Fernando Brant será enterrado no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, neste sábado.

Itamaraty diz que vai liberar acesso a documentos sobre Odebrecht Segundo 'O Globo', diretor do Itamaraty sugeriu maior sigilo para os papéis. Jornal disse que medida era para proteger informações sobre Lula.

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta sexta-feira (12) que vai liberar acesso a documentos públicos classificados como "reservados" pela pasta com informações sobre a empreiteira Odebrecht.
Segundo reportagem do jornal "O Globo", um diretor do Itamaraty havia sugerido aumentar o período de sigilo dos papéis para proteger informações que ligavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à empreiteira, investigada na operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Segundo a lei, os órgãos públicos são obrigados a prestar informações à população sobre temas da administração, a não ser que os dados sejam protegidos por sigilo. Um documento classificado como reservado tem sigilo de cinco anos.Ainda de acordo com o jornal, o diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, ministro João Pedro Corrêa Costa, sugeriu aumentar o período de sigilo dos papéis, classificados como "reservados", após a pasta receber uma solicitação por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em memorando ao qual "O Globo" teve acesso, o ministro Corrêa Costa cogita a reclassificação dos documentos como “secretos”, o que aumentaria para 15 anos o prazo para divulgação. "O Globo" mostra na reportagem uma cópia do documento, que circulou no Itamaraty na última terça-feira (9).
Na justificativa do memorando, ainda segundo a reportagem, Corrêa Costa diz que o pedido de acesso à informação foi feito por um repórter da revista "Época" que já produziu "matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais".
Em abril, reportagem da "Época" dizia que a Procuradoria da República havia aberto uma investigação para apurar suspeita de Lula ter intermediado negócios da empreiteira Odebrecht com governos de outros países, o que poderia configurar crime de tráfico de influência. Ao se manifestar sobre a reportagem, o Instituto Lula negou as suspeitas.
No mesmo memorando interno, enviado à Subsecretaria-Geral da América do Sul, Central e do Caribe (Sgas), o ministro conclui que "muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto".
No pedido do repórter, segundo "O Globo", não havia menção a Lula, e sim à Odebrecht.
Em nota divulgada no fim do dia (veja íntegra abaixo), o Itamaraty disse que a reportagem de "O Globo" é "imprecisa" e que o procedimento adotado pelo ministro Corrêa Costa é "rotineiro" e "previsto em lei". De acordo com o Itamaraty, o pedido do ministro não foi atendido.
"O procedimento é regularmente efetuado mediante solicitações específicas do gênero e não implica, necessariamente, reclassificação de sigilo, como efetivamente se observou no caso em questão", afirma a nota.
Ainda segundo o Itamaraty, o prazo para que a solicitação da revista "Época" fosse atendida vence nesta sexta, e os documentos já podem ser acessados.
"O prazo para atendimento da consulta apresentada pela revista 'Época' encerra-se em 12 de junho corrente, data em que se aprovou a liberação dos documentos solicitados."
Repercussão política
O senador Aloyisio Nunes (PSDB-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, afirmou a jornalistas no Congresso que que não acredita que a suposta ordem para blindar o ex-presidente tenha partido do ministro das Relações Exteriores.
"Eu não creio que tenha sido o Itamaraty, o ministério, mas algum escalão do ministério. Porque o próprio ministro, não creio que esteja de acordo com isso", afirmou Nunes.
"O que eu acho que seria muito ruim seria, ao mesmo tempo que há uma investigação sobre essas viagens do ex-presidente, o Itamaraty oficialmente aumentar o prazo de sigilo sobre esse documento. Essa coincidência seria muito ruim. Mas felizmente o ministro anunciou que os documentos serão liberados", concluiu Aloysio.
O líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), comentou o caso com jornalistas que cobrem o 5º Congresso Nacional da sigla, em Salvador. Ele disse que "estranha" a preocupação com o sigilo e afirmou que Lula e outros presidentes "andam pelo exterior" e "defendem empresas nacionais".
"Eu estranho um pouco essa preocupação com o sigilo, porque todos nós sempre soubemos, e não só presidente Lula, mas outros presidentes também, eles andam pelo exterior, eles defendem empresas nacionais, e ao contrário do que muita gente diz, na verdade muitos dos contratos que foram assinados no exterior é para gerar emprego no Brasil. É para incentivar as empresas brasileiras para se tornarem grandes protagonistas internacionais, estimular indústrias a comprar equipamentos", afirmou Delcídio.
Nota do Itamaraty
Veja abaixo íntegra da nota do Itamaraty:
Ministério das Relações Exteriores
Assessoria de Imprensa do Gabinete
Nota nº 216
12 de junho de 2015
Nota de Esclarecimento
Com relação à manchete do jornal O Globo de hoje, 12 de junho de 2015, o Ministério das Relações Exteriores esclarece que se trata de matéria imprecisa, que induz o leitor a uma interpretação equivocada de um procedimento administrativo rotineiro, regular e previsto em lei.
O memorando transcrito, de caráter sigiloso, é parte de um processo normal de consulta interna, facultado pela Lei de Acesso à Informação (12.527/11), combinada com o Decreto 7724/12, que a regulamenta. O procedimento é regularmente efetuado mediante solicitações específicas do gênero e não implica, necessariamente, reclassificação de sigilo, como efetivamente se observou no caso em questão. O prazo para atendimento da consulta apresentada pela revista “Época” encerra-se em 12 de junho corrente, data em que se aprovou a liberação dos documentos solicitados.
A Lei de Acesso à Informação estabelece, em seu Artigo 29, que "a classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício (...) § 1o  O regulamento a que se refere o caput deverá considerar as peculiaridades das informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos. § 2o  Na reavaliação a que se refere o caput, deverão ser examinadas a permanência dos motivos do sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da informação".

Nos termos da Lei, cabe a reavaliação para determinar se a divulgação de informações específicas pode "prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais (Artigo 23 II)". Tal reavaliação também é fundamentada na necessidade de preservar informações sensíveis sobre personalidades públicas estrangeiras ainda em atividade, bem como para preservar dados comerciais de empresas brasileiras cuja divulgação possa afetar sua competitividade.
O Ministério das Relações Exteriores reitera o seu comprometimento inequívoco com o respeito e a observância do princípio democrático da transparência de que se imbui a Lei de Acesso à Informação.

12/06/2015 19h30 - Atualizado em 12/06/2015 19h30 Brasil tem 'problemas', mas não está 'doente', diz Dilma no Programa do Jô Ajuste fiscal é condição para retomada do crescimento, afirmou presidente. Ela disse que aprendeu a conviver com críticas, mas se declarou 'triste'.

A presidente Dilma Rousseff durante entrevista ao Programa do Jô (Foto: Reprodução)A presidente Dilma Rousseff durante entrevista ao Programa do Jô (Foto: Reprodução /TV Globo)
A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista ao Programa do Jô, que vai ao ar na TV Globo na madrugada desta sexta-feira (12) para sábado (13), que, embora necessite de um ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, o Brasil não está "estruturalmente doente".
Segundo ela, o país passa momentaneamente por "problemas e dificuldades", e o ajuste é necessário para uma rápida retomada do crescimento econômico.
A entrevista foi concedida na tarde desta sexta, na biblioteca do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília.
"Fico preocupada porque acho que vamos ter de fazer um imenso esforço. Nós iremos fazer o possível e o impossível para o Brasil voltar a ter inflação bem estável, dentro da meta. Este processo que estamos vivendo tem um tempo, ele não vai durar", declarou.Dilma também se disse "bastante agoniada" com a inflação, uma das coisas que, segundo afirmou, mais a preocupa.
A presidente afirmou ainda que se sente "triste" com as críticas que recebe, mas disse que aprendeu a conviver com a situação. "É todo dia. Tem horas que exageram um pouco. Pegam pesado. Mas é da atividade pública."
Assista à entrevista completa logo mais no Programa do Jô.

Aqui no Brasil não existe nobiliárquia o que falta para maior rigor com a causa pública?

Cristina está sendo acusada de envolvimento nos negócios do marido suspeito de corrupção (Foto: AP)Cristina está sendo acusada de envolvimento nos negócios do marido suspeito de corrupção (Foto: AP)
O rei da Espanha, Felipe 6º, retirou o título de duquesa de sua irmã, informou o palácio real nesta sexta-feira, aumentando assim a pressão sobre Cristina de Borbón para que desista de seus direitos de sucessão enquanto ela aguarda julgamento por acusações de fraude fiscal.
A decisão ousada do rei, de 47 anos e coroado há cerca de um ano após a abdicação do pai, Juan Carlos, é parte de um esforço para revigorar a imagem de uma monarquia manchada por escândalos.
Cristina deve ir a julgamento ainda este ano e será a primeira integrante da realeza espanhola a enfrentar os tribunais. Investigações de corrupção na Espanha expuseram enorme desvio de dinheiro público, o que afetou a confiança dos espanhóis em suas instituições.
O título de duquesa de Palma de Mallorca foi conferido a Cristina por seu pai, quando se casou, em 1997, com o ex-jogador olímpico de handebol Iñaki Urdangarin, que foi acusado de fraude e desvio de fundos públicos na sequência de uma investigação de longa duração sobre a sua entidade beneficente, a Fundação Noos. Ambos negam qualquer irregularidade.
No ano passado, o casal e 15 outras pessoas foram indiciados após uma investigação. Ainda não foi fixada a data do julgamento, mas a expectativa é que ocorra no segundo semestre.

Salvar vidas

Parece uma coisa simples mas salva muitas vidas, nem que seja pedir uma bordadeira para bordar o CPF do tutor e telefone na coleira, se mudar o telefone o CPF não muda.