sábado, 23 de maio de 2015

Número de fertilizações in vitro mais que dobra no Brasil em quatro anos Menor preço e mudança no comportamento da mulher estão entre motivos. Número de embriões congelados aumentou 763% entre 2008 e 2014.


Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo  Marina e Cecília* mantêm uma união estável há 10 anos. Funcionárias públicas e moradoras de São Paulo, elas decidiram revelar a poucas pessoas o amor que sentem uma pela outra por temerem o preconceito, seja no ambiente de trabalho ou da família de ambas. Mas essa situação, ainda vivida por muitos homossexuais do país, não impediu que as duas realizassem um sonho antigo: o de gerar uma vida.
Marina e Cecília "estão grávidas" de seis meses do Miguel, resultado de uma fertilização in vitro (Foto: Victor Moryiama/G1)Marina e Cecília "estão grávidas" de seis meses do Miguel, resultado de uma fertilização in vitro (Foto: Victor Moryiama/G1)
Marina, de 44 anos, engravidou com a ajuda da fertilização in vitro (FIV), procedimento que implanta um embrião desenvolvido em laboratório no útero da mulher, acessível a casais homoafetivos e mulheres solteiras graças a novas regras implementadas em 2013 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
FERTILIZAÇÕES IN VITRO
Veja número de procedimentos feitos entre 2011 e 2014
13.52721.07424.14727.87120112012201320140k10k20k30k
Fonte: Anvisa
Levantamento feito pelo G1 a partir de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, mostra que entre 2011 e 2014, o número de FIVs realizadas no Brasil, incluindo mães heterossexuais e homossexuais, aumentou 106% em quatro anos. O total de procedimentos saltou de 13.527, em 2011, para 27.871, em 2014.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, além da implementação das novas regras do CFM, puxaram o crescimento fatores como a maior distribuição de clínicas e bancos embrionários pelo país, a queda do preço do tratamento para se ter um “bebê de proveta” e o fato de as mulheres optarem por engravidar mais tarde.
Este último item, por exemplo, contribuiu ainda para um aumento na quantidade de embriões congelados no país, ação feita com o intuito de postergar a gravidez. Os dados da Anvisa mostram que, entre 2008 e 2014, o total de embriões congelados subiu de 5.539 para 47.812, alta de 763%. O número de clínicas que repassam informações à agência também cresceu no período: em 2008, elas eram 33; em 2014, eram 106.
Segundo a Anvisa, os estabelecimentos atuais não comportam o volume de embriões existente hoje. "[As clínicas] têm relatado uma dificuldade de armazenamento devido à grande quantidade. A Anvisa não tem o que fazer para aumentar essa capacidade", explicou Daniela Marreco, gerente de produtos biológicos do órgão governamental.
Quem procura mais
“Mulheres entre 35 e 40 anos, estabilizadas na carreira, a maioria casada, são o maior público das clínicas de fertilização. Elas nos procuram quando já não conseguem gerar um filho pelo método natural”, diz o médico Renato de Oliveira, da clínica de medicina reprodutiva Criogênesis. "O casal heterossexual ainda é maioria. Só que, cada vez mais, temos percebido um aumento na procura de casais homoafetivos", complementa.
Foi o caso de Marina e Cecília, que procuraram a clínica VidaBemVinda, na capital paulista.
Com sêmen doado, em setembro de 2012, Marina começou a tomar medicamentos para indução da ovulação dois meses antes da implantação, que aconteceu em agosto de 2013. Mas não deu certo.
"O resultado do teste de gravidez deu negativo. Daí, foram feitos mais exames, fiz um procedimento cirúrgico e a segunda implantação foi em novembro de 2014. Deu positivo”, disse Marina, emocionada ao lembrar que carrega no ventre o pequeno Miguel.
Marina e Cecília procuraram a clínica de fertilização quando tinham cinco anos de relacionamento. Nova resolução do CFM, implementada em 2013, permitiu que o casal fizesse a fertilização in vitro (Foto: Victor Moryiama/G1)
De acordo com o ginecologista Renato Tomioka, um dos diretores da clínica, desde 2013, quando a nova resolução do CFM entrou em vigor, foram feitos no local 35 tratamentos para casais homoafetivos e de gestação independente.
Mas Tomioka ressalta que a queda no preço e a facilidade de pagamento também têm sido um dos atrativos, independentemente do gênero de quem opta pelo procedimento. No começo dos anos 2000, um tratamento de fertilização in vitro custava entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. “Atualmente, custa entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, valor que pode ser parcelado em até 12 vezes”, explica.
Fertilização (Foto: G1)
Esse barateamento foi o que mais chamou a atenção de Adriana Freire, de 33 anos, há dois meses mãe da pequena Geovana. Casada há 13 anos com Francenildo Freire, de 47 anos, ela afirma que o marido havia feito uma vasectomia, o que impedia uma gravidez natural. Por isso, o casal optou pela fertilização em vez de reverter o método contraceptivo.
Segundo Adriana, mesmo com a queda do valor, o preço ainda continuava alto, o que a assustou. Então, a família decidiu se organizar e juntar dinheiro para a fertilização. Adriana diz que a gravidez ocorreu logo na primeira tentativa. “Foi um tratamento longo, com medicações que não são agradáveis, injeções na barriga. Mas vale a pena a perseverança”, disse ela por telefone – ao fundo, era possível ouvir o chorinho da recém-nascida.
O barulho será o mesmo ouvido em pouco mais de três meses por Marina e Cecília, que esperam ansiosamente pelo nascimento do bebê, já preparadas para vencer quaisquer tipos de barreira. "Vamos enfrentar muita coisa ainda, mas me sinto mais preparada, principalmente depois que engravidei. As pessoas estão começando a entender e a respeitar o espaço do outro. Ele será muito bem-vindo", afirmou a mãe de primeira viagem.
Adriana Freire, 33 anos, juntou dinheiro para realizar uma fertilização in vitro. Sua gravidez ocorreu na primeira tentativa (Foto: Arquivo pessoal)Adriana Freire, de 33 anos, juntou dinheiro para realizar uma fertilização in vitro. Sua gravidez ocorreu na primeira tentativa (Foto: Arquivo pessoal)
Mas o que é?
A fertilização in vitro é um procedimento que estimula a ovulação da mulher para obtenção de células sexuais, chamadas de gametas, que são fecundadas por um espermatozoide de um doador fora do organismo, em laboratório. A partir deste momento formam-se os embriões.
De três a cinco dias após a fecundação, o especialista em reprodução avalia quantos desses embriões se desenvolveram para serem implantados no útero da paciente. A atual taxa de sucesso de gravidez em mulheres com até 35 anos varia entre 30% a 40%. Na década de 1990, o índice variava entre 17% e 20%.
Pesquisa da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida (Rede Lara) aponta que, até 2012, o Brasil era responsável por 45% das fertilizações in vitro realizadas na América Latina. A Argentina ocupava a segunda posição, com 23% do total, e o México, a terceira, com 12%.
Maria do Carmo Borges de Souza, especialista em reprodução humana e ex-presidente da Rede Lara, disse ao G1 que a divulgação da técnica ajudou o Brasil a ser "um campeão" de FIVs e que o número atual pode ser muito maior que o dado divulgado pela Anvisa.
De acordo com o Ministério da Saúde, essa assistência é oferecida na rede pública desde 2009, mas foi só a partir de 2012 que o governo iniciou o repasse anual de aproximadamente R$ 11,5 milhões para os atendimentos.SUS oferece fertilização desde 2009
Para quem não tem dinheiro e quer ter um filho, uma opção é procurar uma das 12 unidades hospitalares do país que oferecem tratamentos para infertilidade pelo Sistema Único de Saúde, o SUS.
A pasta não informa quantas pessoas estão na fila de espera, apenas que o tempo médio e o número de tentativas autorizadas para cada mulher dependem de cada serviço, seguindo protocolos internacionais.
Para ser diagnosticado como infértil e receber o tratamento via SUS, o casal precisa ter tentado a gravidez natural por até dois anos. Neste caso, tem prioridade para a reprodução assistida quando for constatada a limitação para engravidar ou risco aumentado de transmissão de doenças infectocontagiosas (como HIV e hepatites virais) e genéticas.

*Os nomes foram trocados para preservar a identidade das entrevistadas
Arte explica passo a passo da fertilização in vitro (Foto: G1)

Veja lista de países que já aprovaram o casamento gay Casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Irlanda. Foi o primeiro país a decidir a questão em um referendo.

Casal comemora aprovação do referendo do casamento gay em Dublin, na Irlanda. (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)Casal comemora aprovação do referendo do casamento gay em Dublin, na Irlanda. (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)

Mais de 60% dos eleitores compareceram às urnas. Este foi o maior índice de comparecumento em um referendo no país em mais de duas décadas, segundo a Reuters.
A Irlanda se tornou o primeiro país do mundo a aprovar em um referendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com as urnas do referendo de sexta-feira (22) apuradas em 39 das 43 circunscrições, o "sim" atingiu percentual de vantagem que não pode mais ser superada pelo "Não", anunciou o canal de televisão nacional segundo informações da France Presse.
 Mais de 3,2 milhões de pessoas foram às urnas - muitos irlandeses que não moram no país voltaram só para participar da votação, informou a BBC.

No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou em 2013 uma resolução que obriga os cartórios de todo o Brasil a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. A resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou a união estável homoafetiva, dando direitos ampliados aos homossexuais.
Veja abaixo uma lista de países onde o casamento gay é legalizado:
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País
Ano em que foi aprovado
Holanda
2001
Bélgica
2003
Espanha
2005
Canadá
2005
África do Sul
2006
Noruega
2009
Suécia
2009
Portugal
2010
Argentina
2010
Islândia
2010
Dinamarca
2012
Brasil
2013
Uruguai
2013
Nova Zelândia
2013
França
2013
Inglaterra
2014
País de Gales
2014
Escócia
2014
Luxemburgo
2014

Irlanda aprova em referendo o casamento gay com 62% dos votos 'Sim' atingiu vantagem que não pode ser superada pelo não. O índice de participação no referendo ficou próximo de 60%.

Apoiadores do 'sim' festejam resultado em Dublin após referendo que aprovou casamento gay (Foto: Peter Morrison/AP)Apoiadores do 'sim' festejam resultado em Dublin após referendo que aprovou casamento gay (Foto: Peter Morrison/AP)
A Irlanda se tornou o primeiro país do mundo a aprovar em um referendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com todas as urnas do referendo de sexta-feira (22) apuradas, o "sim" atingiu 62% dos votos, com 38% para o "não".
A Igreja defendeu o voto "não", em um país no qual mais de 90% das escolas do ensino básico estão sob a tutela da instituição, os sinos tocam duas vezes por dia na televisão pública e 84,2% da população se declara católica, informou a France Presse.Mais de 60% dos eleitores compareceram às urnas. Este foi o maior índice de comparecimento em um referendo no país em mais de duas décadas, segundo a Reuters.

Mais de 3,2 milhões de pessoas foram às urnas - muitos irlandeses que não moram no país voltaram só para participar da votação, informou a BBC.

A notícia foi recebida com muita festa pelos partidários do "Sim", muitos deles reunidos na esplanada do castelo de Dublin, e rompe com o domínio hegemônico sobre a moral pública exercido durante séculos pela Igreja Católica, que pediu o voto contra o casamento gay.

Na outra ponta, o "sim" foi apoiado por todos os partidos políticos, grandes empregadores e endossado por celebridades, todos esperando que a proposta marque uma transformação no país, que foi por muito tempo tido como um dos mais socialmente conservadores na Europa ocidental. Segundo a Reuters, apenas um terço do país apoiava a descriminalização do sexo entre gays para homens acima de 17 anos em 1993, segundo uma pesquisa da época. Um juíz de um tribunal supremo disse em 1983 que a homossexualidade era "moralmente errada" e contribuía para depressão e suicídio.
Mas os irlandeses ignoraram o apelo religioso. Os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Irlanda começaram a comemorar antes mesmo do anúncio oficial do resultado. A esplanada do castelo de Dublin, que já foi a residência dos governantes britânicos e sempre foi um símbolo do poder, ficou lotada de partidários do "sim", em um clima de festa.
Na sexta-feira, mais de 3,2 milhões de irlandeses estavam registrados para votar a favor ou contra uma emenda constitucional que contempla que "o matrimônio pode ser contratado de acordo com a lei por duas pessoas, sem distinção de sexo".
Referendo na Irlanda
País aprovou casamento gay neste sábado
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Gráfico elaborado em 23/05/2015
O referendo, organizado 22 anos depois da homossexualidade deixar de ser considerada crime na Irlanda, provocou debates intensos nas últimas semanas, em um país no qual a Igreja Católica, contrária ao casamento gay, mantém uma influência considerável.
Os defensores da reforma constitucional receberam o apoio de várias celebridades, como o cantor Bono, do grupo U2, e o ator Colin Farrell, segundo a France Presse. Do lado do "Não", a Igreja Católica de Irlanda e os conservadores defenderam que o matrimônio deveria seguir exclusivo para a união entre um homem e uma mulher.
Reações
O primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, recém-casado com o arquiteto belga Gauthier Destenay, parabenizou neste sábado a Irlanda pela votação a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo em um referendo. "Eu disse 'sim' na semana passada, a Irlanda disse 'sim' hoje, e em 7 de junho direi 'sim' três vezes seguidas", escreveu Bettel em sua conta no Twitter.
O primeiro-ministro de Luxemburgo, recém-casado com seu companheiro, comemorou o resultado na Irlanda (Foto: Reprodução/Twitter)O primeiro-ministro de Luxemburgo, recém-casado
com seu companheiro, comemorou o resultado
na Irlanda (Foto: Reprodução/Twitter)
Um dos líderes da campanha do 'não', David Quinn, diretor do Instituto Iona, uma organização de lobby católico, também escreveu mensagem na rede social. "Parabéns ao lado do 'sim'. Bom trabalho."

Bettel foi o primeiro líder gay da União Europeia a se casar. O primeiro-ministro, de 42 anos, havia anunciado em agosto de 2014 a intenção de se casar com Gauthier Destenay, um arquiteto belga com quem estava unido por contrato de união civil desde 2010.
Em Dublin, uma das drag queens mais famoras da Irlanda, "Panti Bliss", nome artístico utilizado por Rory O'Neill, comemorou o resultado nas ruas. Ela foi uma das lideranças da campanha a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. "É fantástico ser irlandês", disse à France Presse.
 'Panti Bliss', nome artístico utilizado por Rory O'Neill, participou da campanha pelo 'sim' (Foto: Paul  Faith / AFP)'Panti Bliss', nome artístico utilizado por Rory
O'Neill, participou da campanha pelo 'sim'
(Foto: Paul Faith / AFP)
Já o ministro da Saúde do país, Leo Varadkar, afirmou que a decisão é "uma revolução cultural", em referência à forte tradição católica do país, onde a homossexualidade só deixou de ser considerada crime em 1993, segundo a France Presse. "É histórico, somos o primeiro país do mundo a votar a favor da igualdade no matrimônio em um referendo", disse Varadkar.

Outra autoridade do país que comentou o assuntoi foi Aodhan O Riordain, secretário de Estado para a Igualdade. "É isso. Urnas chaves já foram abertas. Deu sim. E foi uma avalanche em Dublin. Estou tão orgulhoso de ser irlandês hoje", escreveu no Twitter.

O que é referendo
 Apesar de os dois serem formas de decisão da população sobre as leis de um país, existe uma diferença entre referendo e plebiscito.

Nos plebiscitos, os cidadão são é convocados para opinar sobre um assunto que já estava em debate antes que qualquer medida tenha sido adotada. Depois, o resultado obtido após a consulta popular é utilizado como base para elaboração de uma lei. No caso do referendo, as pessoas são convocadas para dizer se são contra ou a favor de uma lei já aprovada anteriormente.
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Casal se beija em comemoração ao referendo do casamento gay na Irlanda. (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)Casal se beija em comemoração ao referendo do casamento gay na Irlanda. (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)

Why Are Rabbits Screaming?

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS




Proclamada pela UNESCO em sessão realizada em Bruxelas em
27 de janeiro de 1978

Preâmbulo: Considerando que cada animal tem direito;
considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos levaram e continuam
a levar o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais;
considerando que o reconhecimento por parte da espécie humana do direito à
existência das outras espécies animais, constitui o fundamento da coexistência
das espécies no mundo; considerando que genocídios são perpetuados pelo homem e
que outros ainda podem ocorrer; considerando que o respeito pelos animais por
parte do homem está ligado ao respeito dos homens entre si; considerando que a
educação deve ensinar à infância a observar, compreender e respeitar os
animais,

Proclama-se:

Art. 1 - Todos os animais nascem iguais diante da vida e
tem o mesmo direito a existência.

Art. 2º
a) Cada animal tem o direito ao respeito.
b) O homem, enquanto espécie animal não pode atribuir-se o
direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele
tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.
c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à
proteção do homem.

Art. 3º
a) Nenhum animal deverá ser submetido maltrato e atos
cruéis.
b) Se a morte de um animal é necessária, deve ser
instantânea, sem dor nem angústia.

Art. 4º
a) Cada animal que pertence a uma espécie selvagem, tem o
direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático e
tem o direito de reproduzir-se.
b) A privação da liberdade, ainda que para fins
educativos é contrária a este direito.

Art. 5º
a) Cada animal pertencente a uma espécie, que vive
habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o
ritmo e as condições de vida e de liberdade, que são próprias da sua espécie.
b) Toda modificação deste ritmo e destas condições
impostas pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito.

Art. 6º
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem
o direito a uma duração de vida, conforme a sua natural longevidade.
b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art. 7º - Cada animal que trabalha tem o direito a uma
razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação
adequada e ao repouso.

Art. 8º
a) A experimentação animal, que implica em um sofrimento
físico e psíquico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma
experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.
b) As técnicas substutivas devem ser utilizadas e
desenvolvidas.

Art. 9º - No caso do animal ser criado para servir de
alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele
resulte ansiedade ou dor.

Art. 10º
a) Nenhum animal deve ser usado para divertimento do
homem.
b) A exibição dos animais e os espetáculos, que utilizam
animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art. 11º - O ato que leva à morte de um animal sem
necessidade, é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art. 12º
a) Cada ato que leva ã morte de um grande número de
animais selvagens, é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie.
b) O aniquilamento e a destruição do ambiente natural
levam ao genocídio.

Art. 13º
a) O animal morto deve ser tratado com respeito.
b) As cenas de violência de que os animais são vítimas,
devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenha como fim
mostrar um atentado aos direitos do animal.

Art. 14º
a) As associações de proteção e de salvaguarda dos
animais devem ser representadas em nível de governo.
b) B) Os direitos do animal devem ser defendidos por
leis, como os direitos do homem.

Inglesa mora em carro para não ter que entregar seus cães

Inglesa mora em carro para não ter que entregar seus cães

Robbie e Cleo - Reprodução/Twitter(Hillary Barrows)
O endereço de Hillary Barrows, de 57 anos, é o estacionamento de um supermercado da rede Asda há quatro meses. 

A explicação: ela não quer abrir mão dos seus cães

Depois de passar oito anos viajando e trabalhando pela Europa como professora de Inglês, Hillary voltou a Kent (Inglaterra) em janeiro. Ela alugou um pequeno apartamento, mas, como não conseguia emprego, ficou sem dinheiro e sem teto. 

Assistentes sociais conseguiram um local para onde a inglesa poderia se mudar. Com uma condição: entregar os cães para um abrigo

Hillary não aceitou os termos e decidiu "se mudar" para o estacionamento. Lá, ela divide o interior de um velho Alfa Romeo com os dois cães, Robbie e Cleo, contou o "Metro".
"Ofereceram-me uma moradia de emergência, mas os cães não podiam ir comigo. Não vou a nenhum lugar sem meus cães", disse Hillary.
O Exército da Salvação ajuda Hillary com a ração para os cães e uma vez por semana ela usa o banheiro público para tomar um banho, pagando o equivalente a R$ 9.
Em uma lanchonete em frente, ela costuma carregar o notebook e navegar na internet. Funcionários do Asda fornecem refeições.
Reprodução/Twitter(Hillary Barrows)
Reprodução/Twitter(Hillary Barrows)

Corte no PAC e no Minha Casa Minha Vida pressiona emprego na habitação, dizem entidades

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Entidades da construção civil preveem pressão maior nos empregos do setor após o corte de despesas de 69,9 bilhões de reais no Orçamento de 2015, que afetou o programa habitacional Minha Casa Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com isso, o orçamento do PAC saiu de 64,9 bilhões para cerca de 39,3 bilhões de reais, enquanto o Minha Casa, que faz parte do PAC, teve os recursos neste ano diminuídos para cerca de 13 bilhões de reais, ante 18,6 bilhões reais. 
"Reconhecemos a necessidade do ajuste, mas nos preocupa a forma como está sendo implementado, baseado muito mais no investimento", disse em nota o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
Segundo a CBIC, a redução do PAC em 25,7 bilhões de reais resultará em queda ainda maior no nível de emprego.
No caso do programa habitacional, que emprega 400 mil pessoas, a entidade estima atrasos na entrega, desemprego e dificuldade para as empresas se manterem em atividade.
De outubro a março, foram extintas mais de 268 mil postos de trabalho no setor habitacional, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).  
Entre as principais razões para a queda estão a estagnação da economia e os atrasos de pagamentos do setor público nos três níveis de governo, disse a CBIC.
O vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, disse que a Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, destinado a famílias com renda de até 1.600 reais, e que recebe subsídios federais, deve afetada.
"É evidente que a gente vai ver uma redução no ritmo de investimentos no Minha Casa Minha Vida, mesmo porque a faixa 1 tem subsídios diretos, isso vai ter impacto sim", afirmou, dizendo que ainda é cedo para dimensionar o tamanho do impacto.

(Por Juliana Schincariol)

Fabricantes chinesas querem lançar tablets com sistema Android e Windows em dual boot

Com a queda nas vendas de tablets, as fabricantes estão buscando novas formas de continuar mantendo o interesse do público neste tipo de produto. Já vimos soluções que tentam oferecer notebook e tablet em um mesmo equipamento, como as opções Asus Transformer PadLenovo Yoga e Samsung ATIV Q. No entanto, todos esses produtos ainda continuam rodando um único sistema – seja Android ou Windows. Já vimos rumores alegarem que tanto Samsung quanto a Asus tinham planos para lançarem não apenas tablets com dois sistemas, mas também smartphones. No entanto, nunca vimos detalhes concretos de que realmente contaremos com algo deste tipo no mercado.
Pensando em tornar esse desejo de vários usuários em realidade, várias fabricantes chinesas de pequeno porte estão se unindo juntamente com a Intel Microsoft para trazerem tablets que rodem sistema Android e Windows em dual boot. Elas desejam dar o pontapé inicial neste segmento para tentar atrair a atenção de empresas maiores como a ZTEHuawei eLenovo. Google já deixou claro que é contra tal solução, mas se a busca for grande por tal produto, a gigante de Mountain View poderá acabar cedendo à pressão.
Com o segmento de PCs tendo cada vez mais queda nas vendas, a Intel tem que buscar outros setores para conquistar. Ter tablets com hardware da empresa conquistando a atenção de usuários do Android e também do Windows será de grande valia para a companhia. Microsoft também está empenhada em fornecer o seu sistema gratuitamente para estas pequenas empresas, favorecendo o desenvolvimento de tablets com até 10 polegadas que venham com hardware x86-64 da Intel.
A Intel vem oferecendo um bom desconto para que empresas adotem o chipset Atom em seus produtos, como o caso do Asus ZenFone 2. O mesmo poderá ser feito com estes tablets com sistema em dual boot. Assim, o investimento no desenvolvimento destes produtos deverá ser baixo, o que deverá atrair a atenção de várias fabricantes chinesas. Vamos torcer para que realmente vejamos soluções rodando mais de um sistema operacional, e que o mesmo também seja expandido para smartphones futuramente.