quarta-feira, 13 de maio de 2015

Uber já vale o dobro do Twitter

O aplicativo Uber em um celular. / KAI PFAFFENBACH (REUTERS)
Uma nova rodada de 1,5 bilhão de dólares elevou o valor total daUber, alcançando os 50 bilhões de dólares (151 bilhões de reais). No começo do ano, tinha chegado aos 40 bilhões. O aplicativo para contratar transporte de passageiros que compete com os táxis tradicionais vale, dessa maneira, o dobro dos 24,5 bilhões de dólares do Twitter. 
A empresa com sede na rua Market de San Francisco, a apenas um quarteirão do Twitter, vai usar essa nova injeção de dinheiro para começar a atuar em mais cidades, apesar de estar proibida em alguns países, como na Espanha. Também para conseguir brigar com mais liberdade pela Here, a empresa de mapas da Nokia, pela qual mostrou interesse na semana passada.
Kristin Carvell, porta-voz da Uber, preferiu não fazer comentários sobre a rodada.
Outro dos pontos que a Uber demonstrou interesse foi no desenvolvimento de um software mais eficiente para o serviço de carros compartilhados. O UberPool, como se chama essa opção, é especialmente popular em sua cidade de origem. Permite o deslocamento pela área de 11 quilômetros quadrados que compreende o município de San Francisco por sete dólares (21 reais), desde que o passageiro esteja disposto a compartilhar a viagem com outras pessoas. Cada passageiro pode levar mais um com ele, para assim completar a lotação do carro, com cinco passageiros, incluindo o motorista. Custa 15 dólares (45 reais) ir ao aeroporto com esta fórmula. Este método, deficitário para a Uber, mas bom para os motoristas, pretende criar o hábito de viagens compartilhadas com desconhecidos.                                                                                         
A Uber nasceu em 2009, seus fundadores são Travis Kalanick, hoje diretor-executivo, e Garret Camp. Funciona em 300 cidades de 57 países.Outra das curiosidades que a empresa acaba de introduzir é o limite de horas de trabalho para motoristas. Depois de um caso extremo: um operário comentou em um evento privado na sede da empresa que tinha conseguido ganhar 18.000 dólares no mês. Trabalhou até 19 horas seguidas por dia. Desde então, foi colocado um limite de 12 horas para dirigir sem descanso. Este deve ser de pelo menos três horas. Criada a regra, já começam a surgir estratégias para quebrá-la. Pode ser criado outro perfil a partir de outro celular, mas isso complica bastante o pagamento.
Anand Sanwal, diretor da empresa de análises CB Insights, afirma que há três anos não se via uma atividade de investimentos tão forte no Vale do Silício. Embora tenha contratado especialistas no assunto, ainda não foi divulgada uma data concreta para uma oferta inicial de ações da Uber na Bolsa, apesar de que isso é mais do que provável.

Indicado por Dilma para o Supremo passa no primeiro teste no Senado De mera formalidade, sabatina com Luiz Fachin vira maratona com questionamentos duros Progressista, indicado para o STF poderá julgar Renan e Cunha

Fachin durante a sabatina no Senado. / M. OLIVEIRA (AG. SENADO)
“Aqui vos fala um sobrevivente. Me orgulho de ter vendido laranjas na carroça do meu avô, de ter sido empacotador em uma loja de tecidos e de vender passagens em um terminal rodoviário”. AssimLuiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para ocupar a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, começou sua apresentação durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta terça-feira. E o jurista precisou sobreviver a mais de doze horas de questionamentos por parte dos parlamentares - a última sabatina para o STF na CCJ, em 2013, durou sete horas, e referendou o nome de Luis Roberto Barroso para a corte. Ele foi aprovado por 20 votos contra sete. Agora o nome de Fachin precisa ser aprovado pelo plenário da Casa. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem feito críticas públicas a presidenta, pretende colocar a questão na pauta na terça-feira que vem, em outro round que promete provocar expectativas.

Ferraço abordou o assunto mais três vezes ao longo da sabatina. Em sua defesa, o jurista afirmou que prestou concurso público “antes da Constituição do Paraná ser promulgada”, e que sua nomeação saiu depois disso. “À época, conversei com o procurador-geral, que me afirmou que o que valia era a legislação vigente antes”. O professor também informou ter recebido o aval da Ordem dos Advogados do Brasil. "Como cidadão não vale a percepção de vossa senhoria nem a minha, vale o que está no texto constitucional", rebateu o peemedebista.Durante as primeiras horas da sabatina o candidato sentiu na peleo clima de animosidade existente entre o Governo e o Congresso - ciente da tensão entre o Executivo e o Legislativo, ao longo das últimas semanas o professor visitou parlamentares e lideranças partidárias com o objetivo de quebrar eventuais resistências ao seu nome. Logo no início da sabatina Fachin foi alvo de fogo amigo por parte de Ricardo Ferraço (PMDB-ES): o parlamentar pediu a palavra para dizer que o candidato “não preenche os requisitos constitucionais”, logo a indicação “deveria ser suspensa”. Na semana passada o peemedebista encomendou um parecer técnico que apontou que entre 1990 e 2006, quando era procurador do Estado do Paraná, o jurista teria exercido a advocacia de forma ilegal, se envolvendo em casos privados. De acordo com o senador, a Constituição do Estado, promulgada em 1989, proibia a prática.
Por outro lado, Fachin recebeu o apoio dos também paranaenses Álvaro Dias (PSDB-PR), relator da comissão, e do governador tucano Beto Richa, que compareceu à sabatina junto com outros líderes regionais do PSDB. Às 20h - dez horas após o início dos trabalhos -, senadores começaram a pedir o fim da sessão que havia sido iniciada às 10h, sugerindo retomar os questionamentos no dia seguinte. "Não acho humano uma pessoa passar 10h30 sentado. Nem na época da escola quando a gente ficava de castigo (sic)", afirmou Omar Aziz (PSD-AM). O vice-presidente da sessão, José Pimentel (PT-CE) insistiu que a sabatina continuasse.
Outro tema que dominou a sabatina foi a relação de Fachin com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e seu alinhamento com o Governo de Dilma
Outro tema que dominou a sessão foi a relação de Fachin com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e seu alinhamento com o Governo de Dilma – em 2010 o advogado gravou um vídeo lendo manifesto de apoio à então candidata. Questionado por Humberto Costa (PT-PE) se hesitaria na hora de julgar alguma legenda, ele respondeu que “não teria nenhuma dificuldade de julgar qualquer partido”.  Parlamentares da base governista alegaram que a história do Supremo é repleta de ministros que militaram politicamente, entre eles foram citados Ayres Britto e Sepúlveda Pertence.
Ronaldo Caiado (DEM-GO), da bancada ruralista, encabeçou os questionamentos quanto à questão agrária e ocupações de terra feitas pelo MST. O jurista afirmou que “as ações que são realizadas dentro da lei são ações legítimas (...) Algumas dessas ações, em determinados momentos, não obstante que carregue reivindicações legítimas, desbordam da lei”. Neste caso, de acordo com ele, “a lei é, evidentemente, o limite desse tipo de manifestação”. Fachin defendeu a orientação do STF de se opor a desapropriações de terras em áreas invadidas: “Acho que essa postura é correta". Fachin também disse nunca ter feito “proselitismo em sala de aula”.
Um prefácio escrito pelo jurista para o livro de um colega também provocou questionamentos na sabatina, já que a obra defenderia, na opinião de alguns senadores, a poligamia. “Quanto a essa questão, conhecida como o direito da amante, isso foi dito a partir de um trabalho acadêmico”, disse Fachin. De acordo com ele, a ideia da tese foi “colocar em questão a distorção que pode levar alguns princípios da família”. Para finalizar, o jurista disse defender “a estrutura da família com seus princípios fundamentais". Sua mulher o acompanhou durante sua peregrinação pelo Senado nas semanas anteriores, e tanto ela como suas filhas estiveram presentes na sabatina hoje.
Defendo a vida em sua dignidade e sou contra qualquer forma de interrupção que venha ocasionar um atentado à vida"

Aborto

Considerado progressista para temas relacionados à distribuição de terra e direitos indígena, Fachin foi questionado pela senadora Ana Amélia (PP-RS) sobre ao aborto. “Defendo a vida em sua dignidade e sou contra qualquer forma de interrupção que venha ocasionar um atentado à vida, seja no início ou no fim dela”, afirmou o professor católico. O jurista disse entender que a questão envolve "discussões atinentes à saúde pública", mas que essa era sua posição "pessoal de cidadão, cristão e humanista". Quanto à criminalização da homofobia, ele afirmou que cabe "atribuir direitos civis [aos homossexuais], e não de promover condutas ou eleger modelos como (...) a serem seguidos pelos jovens".

Suspeita de caso de gripe H1N1 é investigada no interior O paciente morreu domingo, 10, no Hospital Bom Samaritano por complicações de uma gripe.

A Vigilância Epidemiológica de Artur Nogueira, na região de Campinas, interior de São Paulo, investiga a morte de um homem de 55 anos possivelmente causada pelo vírus H1N1, também conhecido como influenza A, uma forma grave de gripe. 
O paciente morreu domingo, 10, no Hospital Bom Samaritano por complicações de uma gripe. O hospital confirmou nesta terça-feira, 12, ter encaminhado amostras para exames no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, em razão da suspeita da doença.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o homem tinha histórico de diabetes e problemas pulmonares, mas não respondeu às medidas usuais de tratamento para insuficiência respiratória, o que levou à suspeita de algo mais grave. 
Segundo o hospital, o doente foi tratado com medicamentos específicos para a gripe H1N1, mas seu estado já era de muita gravidade e ele acabou não resistindo. Os profissionais que atenderam o doente foram submetidos à vacinação.
O homem trabalhava como vendedor e viajava pelas cidades vizinhas. Os familiares e pessoas que tiveram contato com ele também estão recebendo a vacina. Os resultados dos exames saem em uma semana.

Levy diz esperar que desaceleração seja "temporária"; disciplina fiscal é pilar central

LONDRES (Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira esperar que a desaceleração econômica no Brasil seja "temporária" e que a disciplina fiscal continua sendo um pilar central da política econômica do país, conforme a alta dos preços das commodities enfraquece.
Falando a investidores em Londres, Levy afirmou que a disciplina fiscal é necessária para proteger a economia contra os efeitos inflacionários da depreciação do real.
Ele acrescentou esperar que a confiança empresarial melhore nos próximos meses e constatou que o Brasil precisa reduzir os encargos com a dívida devido ao peso sobre o crescimento, pedindo que o Banco Central permaneça vigilante em relação à inflação.
Analistas consultados na pesquisa Focus do BC projetam contração do Produto Interno Bruto neste ano de 1,20 por cento, o que seria o pior resultado em 25 anos e a primeira contração desde 2009. A expectativa para a inflação é de 8,29 por cento, bem acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
(Reportagem de Jamie McGeever)

'Brasil é movido a corrupção', diz doleira à CPI da Petrobras Nelma Penasso Kodama, foi condenada a 18 anos de prisão nos processos da Operação Lava Jato

"O Brasil é movido a corrupção", afirmou na manhã desta terça-feira, 12, a doleira Nelma Penasso Kodama, condenada a 18 anos de prisão nos processos da Operação Lava Jato, em depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba. "Uma vez que parou a corrupção, parou o Brasil. Faltou água, é a Lava Jato. Subiu a energia, foi a Lava Jato", afirmou Nelma, que é doleira confessa e está presa em Curitiba, desde que foi deflagrada a operação, quando tentava embarcar para a Itália com 200 mil euros escondidos na calcinha.
"Uma corrupção cobre a outra corrupção. É o que chamamos no meu mercado de bike. Um santo cobrindo o outro. Quebrou o vício, o círculo, aí o País entrou em crise. O País entrou em uma recessão", afirmou Nelma.
Conhecida como 'Dama do Mercado', ela foi condenada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, a 18 anos de prisão e multa por liderar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado de forma fraudulenta R$ 221 milhões em dois anos e enviado para o exterior outros de U$S 5,2 milhões por meio de 91 operações de câmbio irregulares.
"Eu tenho vergonha de dizer hoje que sou doleira, de ter participado disso tudo. Eu admiro a atuação do juiz federal Sérgio Moro, mesmo sendo condenada a uma pena pesada. Eu o admiro, eu acho que estão tentado virar, falando que há desemprego, recessão, porque pararam as obras", afirmou a doleira.
"Se for necessário que haja desemprego ou recessão para acabar com corrupção… vamos lá, somos brasileiros."
Nelma está detida em Curitiba desde março de 2014, quando foi presa com 200 mil euros na calcinha tentando embarcar para a Itália. Ela começou a prestar depoimento aos deputados da CPI da Petrobrás, em Curitiba, por volta das 10h da manhã desta terça-feira, 12. Os parlamentares estão na capital do Paraná para ouvir 13 alvos das investigações que estão presos.
"Eu sou doleira, comprava e vendia moedas no mercado negro. E isso vai constar no termo de colaboração que estou firmando", afirmou a doleira.

Velocidade da banda larga no Brasil varia entre taxas de Líbia e Japão Mapa mostra disparidade entre cidades; internet completa 20 anos no Brasil. Média de velocidade é 3 Mbps; governo quer elevar a 25 Mbps até 2018.

Enquanto a maior parte dos moradores de 406 cidades do Brasil acessa a internet com uma velocidade inferior à oferecida na Líbia – um país em conflito –, a maioria dos habitantes de outros 456 municípios navega na web com velocidade similar à de países como Finlândia, Suíça e Japão.
É o que mostra um levantamento feito pelo G1com base nos dados mais recentes deste ano da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) – acesse o mapa.
A velocidade média da internet no Brasil, que completa 20 anos neste mês, gira em torno de 3 Mbps, o que faz o país ocupar a 89ª taxa de download mais rápida do mundo, atrás de Iraque, Kwait e Sri Lanka, segundo o último relatório da Akamai, empresa de alcance global e referência na área. A Coreia do Sul, em primeiro lugar no ranking formado por quase 150 países, tem uma velocidade média de 22,2 Mbps.
São cinco tipos de faixa de classificação (0 a 512 Kbps, 512 Kbps a 2 Mbps, 2 Mbps a 12 Mbps, 12 Mbps a 34 Mbps e acima de 34 Mbps). São Paulo, por exemplo, tem 3,1 milhões de pontos. A maioria deles (47%) se concentra na faixa de 2 a 12 Mbps.A média do Brasil esconde uma disparidade ainda maior entre os municípios. Como as empresas são obrigadas a informar à Anatel a faixa de velocidade de todos os pontos de acesso fixo no país, é possível analisar a situação de cada cidade.
Como foi feito o mapeamento?
Com base na faixa predominante de velocidade de cada cidade, o G1 elaborou um mapa. Ele mostra que em 406 cidades o maior percentual das conexões está na faixa que vai até 512 Kbps. Parte dos municípios está localizada na região Norte e no interior dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Como base de comparação, a Líbia, lanterna do ranking mundial, tem uma taxa média de 700 Kbps.
Velocidade - Brasil (Foto: Arte/G1)
O diretor de operações da Akamai, Jonas Silva, diz que essa situação reflete a história do país. “Toda a infraestrutura da internet está desenvolvida mais ou menos da forma como o Brasil foi colonizado. As cidades costeiras têm mais habitantes, tiveram um desenvolvimento primário melhor que o interior do Brasil. Por isso, as velocidades nesses locais são bastante altas”, diz.
Nas cidades do Sul, ele cita o fato de estarem próximas da fronteira e serem mais rurais como empecilho. O diretor da Akamai coloca o tamanho dos municípios como agravante. “Se a cidade tem mais de 1 milhão de habitantes, tem provedor de acesso que não acaba mais. Pode escolher o provedor A, B ou C. À medida que se entra para as cidades de 800 mil, já começa a diminuir a quantidade de provedores. Nas cidades menores, a oferta é mais baixa.”
Na outra ponta da velocidade da web, estão 456 cidades onde a maioria dos moradores conta com uma velocidade de 12 Mbps a 34 Mbps; 95% delas estão no estado de São Paulo. Melhor que elas, só Vinhedo (SP), a única cidade do país que tem como faixa predominante de acesso mais de 34 Mbps.
Alexander Castro, diretor de banda larga do Sinditelebrasil, a associação das teleoperadoras, diz que a maior concentração de renda favoreceu o estado de São Paulo: “Ao ver que havia mercado receptivo a serviços mais caros, as operadoras investiram em implantação de fibra ótica na região. A concorrência entre elas acabou sendo maior, o que tem tornado a oferta de serviços mais ampla e menos dispendiosa.”
“A prioridade das operadoras era buscar regiões com alto IDH, alta demanda, e isso levou a uma situação que a densidade de acesso ficou maior no Sudeste”, afirma Castro.
De acordo com o levantamento do G1, 3.971 cidades têm como faixa predominante de velocidade aquela que vai de 512 Kbps a 2 Mbps. Há ainda 733 cidades cuja maioria da população acessa a internet com uma velocidade que varia de 2 Mbps a 12 Mbps. Só três municípios (Balneário Rincão-SC, Mojuí dos Campos-PA e Pinto Bandeira-RS) não contam com nenhum ponto de acesso de banda larga fixa no país.

Carência de internet no Norte
O diretor da Sinditelebrasil e o diretor da Akamai concordam que a principal dificuldade hoje está em melhorar os índices da região Norte.
Download (Foto: Arte/G1)
“Quando se caminha para o Oeste, há um problema grave: não dá para passar nada. São regiões inóspitas e de floresta. Elas são servidas, com raras exceções, por satélite. E ele é por natureza caro e lento. No caso da Amazônia, pelo lado brasileiro, a floresta restringe a instalação de infraestrutura. Pelo lado vizinho, os Andes impedem a passagem de cabos. Tem que passar cabo a 4 mil metros de altitude”, conta Jonas Silva.
Alexander Castro diz que “enquanto não for possível colocar satélites que operem em bandas com custos melhores ao usuário, a situação não será revertida”.
O Ministério das Comunicações diz que “reconhece que há uma carência de infraestrutura ainda presente no Brasil que dificulta o acesso à banda larga de populações em algumas regiões mais isoladas e cria um hiato na disponibilidade de internet de alta velocidade no país”. “Ciente de que existe uma grande desigualdade no serviço ofertado, o governo não medirá esforços para, por meio do Programa Banda Larga Para Todos, melhorar essa realidade e diminuir os desequilíbrios regionais”, informa, em nota.
Banda Larga para Todos
O Brasil tem atualmente 24,3 milhões de pontos de acesso de banda larga fixa. Destes, 46,3% estão na faixa de 2Mbps a 12 Mbps.
O diretor da Sinditelebrasil traça um cenário otimista para os próximos anos. “As operadoras começaram a investir em novas tecnologias. No caso do móvel, a solução é o 4G. Na banda larga, as operadoras usaram soluções para otimizar o tráfego. Começaram a usar anéis metropolitanos de fibra ótica e até em bairros. Até 2019, vai ter acesso em todos os municípios do Brasil e o país todo vai ter internet no patamar próximo de 20 Mbps.”
A meta do governo é ainda mais ousada. Segundo o Ministério das Comunicações, o Plano Banda Larga para Todos, ainda em formulação, pretende levar internet rápida, com uma velocidade média de 25 Mbps, para 95% da população brasileira até 2018.
Para chegar a esse patamar, no entanto, há um longo caminho a ser percorrido. Hoje, só 4,5% das conexões são por fibra ótica, relevam dados da Anatel.
O ministério diz que será preciso contar com “forte investimento em infraestrutura de fibra óptica e a operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que será lançado em 2016”. A pasta afirma, no entanto, que isso ainda depende do orçamento disponível para o programa.
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terça-feira, 12 de maio de 2015

Estudante de Abrantes sagra-se campeão mundial de cálculo mental pelo segundo ano consecutivo Ler mais: http://visao.sapo.pt/estudante-de-abrantes-sagra-se-campeao-mundial-de-calculo-mental-pelo-segundo-ano-consecutivo=f819469#ixzz3Zyg36A87

Abrantes, Santarém, 12 mai (Lusa) - João Silva Bento, 13 anos, estudante do 7º ano na Escola Secundária Manuel Fernandes, em Abrantes, sagrou-se campeão mundial de cálculo mental pelo segundo ano consecutivo, tendo obtido o recorde mundial da prova deste ano.
Num ano em que Portugal ficou em primeiro lugar na geral do SuperTmatic - concurso de cálculo mental com jogo de cartas destinado ao treino das operações básicas da matemática -, e com vários estudantes lusos a conquistarem posições cimeiras nos diversos escalões etários, João Bento conquistou o 1º lugar no seu escalão e o melhor tempo mundial, com um tempo de resolução de 33,66 segundos às 15 equações que lhe foram apresentadas.
"Estou muito feliz porque consegui o meu objetivo, que era o de melhorar o tempo do ano passado, e reduzi esse tempo de resposta de 42,5 para os 33,6. Foi muito bom e foi mesmo o melhor tempo mundial, de entre todos os participantes da edição deste ano", disse hoje à agência Lusa o jovem estudante da escola secundária de Abrantes, resultado que atribuiu ao "trabalho e ao treino".


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