terça-feira, 12 de maio de 2015

CELSO ROCHA DE BARROS | DOUTOR EM SOCIOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE OXFORD “O ‘andar de cima’ também precisa pagar pelo ajuste fiscal do Governo” Para sociólogo, pacote de cortes como proposto coloca futuro eleitoral do PT em cheque

Protesto contra o ajuste fiscal na Câmara. / MARCELO CAMARGO (AGÊNCIA BRASIL)
Celso Rocha de Barros se define como sendo “meio esquerdoso, social-democrata não-tucano (nem anti-tucano)". Funcionário de carreira do Banco Central, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, é simpatizante do PT que defende a gestão ortodoxa como a de Antonio Palocci no Ministério da Fazenda sob Lula desde que acompanhada de políticas de distribuição de renda e de cobrança de imposto “com entusiasmo”. É deste ponto de vista que ele critica o modelo atual de ajuste fiscal proposto pelo Governo Dilma, em pauta na Câmara. “O ajuste é necessário, mas acho saudável que se reflita como dividir o peso do ajuste nos diferentes andares da sociedade.”
Celso Rocha de Barros.
Na semana passada, o Governo conseguiu aprovar a primeira parte das medidas, elaborado peloministro da Fazenda, Joaquim Levy. A principal mudança proposta foi no tempo mínimo para o trabalhador requisitar o seguro desemprego caso seja demitido, que subirá de seis meses para doze. A medida, que valeu ao PT a acusação de "traição do PT aos interesses dos trabalhadores", foi homenageada pelos deputados da oposição com o samba "Vou Festejar", que ficou conhecido na voz de Beth Carvalho. "Eu tenho certeza de que a convicção dos deputados é de fazer este tipo de reforma (com cobrança progressiva de imposto), mas imagina o Congresso com oEduardo Cunha passando uma nova alíquota para o Imposto de Renda? Não parece provável. Não agora."
Pergunta. O ajuste fiscal como vem sendo implementado pelo Governo é a saída para a crise econômica?
Resposta. Um ajuste fiscal é sem dúvida necessário, é evidente que o Governo precisa melhorar sua situação fiscal. Mas também é inegável que houve erros na condução do ajuste. Acho saudável que se reflita como dividir o peso do ajuste em diferentes andares. O andar de cima precisa pagar também. Essa questão é um indicativo do que será a discussão da política econômica do país: um pouco de liberalismo e um pouco de redistribuição de renda, com impostos progressistas, etc. Essa é a fórmula que deu ao PT quatro mandatos na presidência.


P. O ajuste fiscal coloca em risco afórmula eleitoral do PT?
R. O risco é que, com o ajuste feito da maneira proposta, o PT perca a fórmula da distribuição de renda. O ajuste é necessário. Agora, o risco de crescer a desigualdade é real. E vai ser mais importante ter o foco na questão certa, que é a distribuição de renda.
P. Tendo em vista os recentesentreveros com o Congresso, o PT tem condições políticas de implementar medidas que aumentem impostos no andar de cima?
R. As forças políticas que poderiam impor essa medida para os mais ricos estão fracas. O PT está tomando baile do Congresso, e a direita ganha força nas ruas. O ideal seria distribuir o custo equitativamente, quem puder sacrificar mais deve sacrificar mais. Embora eu ache pertinente a discussão, e acredite que [o ajuste] deveria ser feito de maneira equitativa, acho difícil que o PT apresente uma proposta de taxação progressista e que isso passe no Congresso. A ultima vitória do Governo custou muito para sair, e foi um ajuste extremamente impopular.
P. Para onde caminha o PT?
O PSOL é outro exemplo: os caras discutem violência policial e corrupção com muita lucidez. Mas se você ler o programa econômico deles, é de chorar, coisa de movimento estudantil
R. É difícil saber. Vai depender muito do que a liderança vai fazer nos próximos anos. Achei um bom passo o anúncio feito pelo Rui Falcão [presidente da legenda] de que os condenados na Lava Jato serão expulsos. O partido precisa dar essa satisfação. Vários petistas roubaram, deram golpe no erário, e isso precisa ser discutido. Nada pode contornar esse fato, a postura não pode ser de: “Ah, não vou fazer isso”. Não, precisa admitir.
P. O programa do PT precisa passar por alterações?
R. O programa precisa ser atualizado, no sentido de abraçar o que deu certo, que foi uma política econômica moderada acompanhada de distribuição de renda. Foi isso que deu certo, isso que garantiu quatro mandatos ao partido. O PT interpreta muito mal os seus sucessos. Quando a legenda fez aniversário de 35 anos em fevereiro deste ano, distribuíram um panfleto que destaca que o partido derrubou o neoliberalismo. E não foi nada disso. Foi distribuição de renda. Há uma certa miopia ideológica de alguns quadros.
O ideal seria distribuir o custo equitativamente, quem puder sacrificar mais deve sacrificar mais"
P. O discurso do partido por vezes contradiz as políticas propostas?
R. Uma coisa é discutir se o certo é privatizar tudo. Outra é falar que todo aumento de juros é ruim. Isso não faz sentido. Não resolve nada. Nada de concreto é feito porque você diz que enfrentou o neoliberalismo. Muitos dos documentos oficiais do partido acabam refletindo mais a identidade que alguns militantes fizeram de si mesmos do que a realidade.
P. Na propaganda institucional que foi ao ar na TV, o PT falou sobre algumas de suas bandeiras históricas, como a taxação de grandes fortunas. Mas não apresentou nenhuma lei concreta com relação ao assunto...
R. Eu tenho certeza de que não é mera retórica [abordar estes temas polêmicos]. Tenho certeza de que é o que eles gostariam de fazer. Eu tenho certeza de que a convicção dos deputados é de fazer este tipo de reforma, mas imagina o Congresso com o Eduardo Cunhapassando uma nova alíquota para o Imposto de Renda? Não parece provável. Não agora.
P. A crise no PT é boa para a esquerda no país?
R. Acho que pode ser. É uma senhora crise. Não é fácil superar, provocou um abalo na identidade do partido. Quando o Governo não passa nada no Congresso e só passa ajuste, a esquerda deve se questionar se vale a pena ser Governo. É preciso repensar como, no médio prazo, conseguir implementar um programa social democrata. É o que o PT é: um partido social democrata. O PT evoluiu para isso, independentemente do que os fundadores queriam no início.
É preciso repensar como, no médio prazo, conseguir implementar um programa social democrata. É o que o PT é: um partido social democrata"
P. Muitos especialistas apontam que o PT sofre por não conseguir lidar com as críticas...
R. Uma coisa é o cara denunciar uma cobertura parcial da imprensa, outra é criticar todas as denúncias. Falta um pouco de autocrítica e de respeito às criticas que vem do outro lado. O debate político exige que se ouça as críticas. A energia e a força política que o PT gastou defendendo os acusados do mensalão... Precisava gastar o capital político com isso? Vai ter como recuperar a imagem do partido depois que ele fica associado à corrupção?
P. Existe alguma corrente interna do PT que se destaca nos escândalos recentes?
R. Claramente a tendência dominante, a Construindo um Novo Brasil [CNB], tem mais gente envolvida. Mas isso é normal, já que é a corrente dirigente. Não quer dizer que com a oposição interna do partido teria sido diferente. A CNB é um grupo mais moderado, e é a tendência melhor aprendeu a jogar o jogo, que aprendeu a fazer alianças, etc. O Tarso Genro tentou fazer uma autocritica na época do mensalão, mas é difícil apoiá-lo, porque eu e outros apoiadores não queremos que o PT radicalize. E no campo econômico ele radicaliza o discurso. O combate à inflação precisa ser levado a sério. O PSOL é outro exemplo: os caras discutem violência policial e corrupção com muita lucidez. Mas, se você ler o programa econômico deles, é de chorar, coisa de movimento estudantil. A esquerda do PT é menos assim, mas não dá para entregar a Fazenda para os caras.
P. Que lição o partido pode tirar da eleição de 2014, na qual Dilma Rousseff foi eleita por uma margem mínima de votos?
R. A eleição do ano passado foi milagrosa: com crescimento econômico zero e escândalo da Lava Jato a Dilma é reeleita. Isso mostra que a população brasileira tem um desejo enorme pela distribuição de renda.

Confira a passagem da socialite Kim Kardashian pelo Brasil A norte-americana veio ao país para lançar uma coleção em parceria com uma marca de fast fashion

Kim com as amigas no avião para o Brasil. Foto: Instagram/Reprodução
Kim com as amigas no avião para o Brasil. Foto: Instagram/Reprodução

A empresária e socialite Kim Kardashian chegou na noite deste domingo (10) ao Brasil. A esposa de Kanye West está em São Paulo para lançar sua coleção da marca C&A e participará de dois eventos promocionais nesta segunda-feira (11).


Muito ligada nas redes sociais, Kim começou a registrar a viagem desde o início, postando uma foto no avião com uma amiga e sua cabelereira. Quando chegou ao quarto do hotel, foi surpreendida com duas mil rosas brancas na suíte, uma homenagem de West à esposa pelo Dia das Mães. "Estou tão triste por estar tão longe neste dia, mas feliz por termos comemorado ontem. Eu amo muito você e a North", escreveu a Kardashian em seu perfil.


O marido Kanye West fez questão de homenagear a amada no Brasil. Foto: Instagram/Reprodução
O marido Kanye West fez questão de homenagear a amada no Brasil. Foto: Instagram/Reprodução

Em seguida, quando saiu para jantar com as duas amigas, foi surpreendida outra vez pelo rapper que presenteou a socialite com um quarteto de cordas tocando as músicas do cantor britânico Sam Smith. "Todo garçom que trouxe comida disse: isto é do Sr. West para a melhor mãe todo mundo! Sério, eu tenho o melhor marido que existe", completou.

Em terras brasileiras, Kim tentou fugir do assédio dos fãs e da imprensa. Mas não pôde evitar uma selfie com uma fã em sua chegada. A foto bombou na internet.

Quadro de Picasso é leiloado por US$ 179 milhões e bate recorde mundial

A pintura "Les Femmes d'Alger", do espanhol Pablo Picasso, estabeleceu um novo recorde mundial nesta segunda-feira ao ser leiloada por US$ 179,4 milhões.
O quadro superou o tríptico "Três estudos de Lucian Freud", do pintor inglês Francis Bacon, arrematado há dois anos por US$ 142,4 milhões. Antes deles, "O grito", de Edvard Munch, tinha sido vendido por US$ 120 milhões.
O leilão, realizado na Casa Christie's, tinha como oferta inicial US$ 100 milhões. No final, venceu um comprador não identificado, que fez a oferta por telefone.
Já o vendedor, que também não quis se identificar, comprou a tela há dezoito anos atrás, por US$ 31,9 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Novo terremoto no Nepal provoca pânico e deixa mortos Ao menos 19 pessoas morreram e quase mil ficaram feridas. Tremor ocorre poucas semanas após forte sismo que matou mais de 8 mil.

Militares do Nepal nos destroços de um prédio no centro de Katmandu (Foto: Athit Perawongmetha/Reuters)Militares do Nepal nos destroços de um prédio no centro de Katmandu (Foto: Athit Perawongmetha/Reuters)
Um forte terremoto de magnitude 7,3 atingiu o Nepal nesta terça-feira (12), matando ao menos 19 pessoas e ferindo 981, segundo a agência de notícias Reuters. Prédios e estruturas que estavam danificadas pelo terremoto de 25 de abril - que matou 8 mil pessoas no país - colapsaram.
Segundo a rede CNN, 29 pessoas morreram no tremor - que teve epicentro 68 km a oeste da cidade de Namche Bazaar, perto do Monte Everest e da fronteira com o Tibet, segundo o Serviço Geológico dos EUA. O terremoto pôde ser sentido no norte da Índia e em Bangladesh.
Nas cidades indianas fronteiriças com o Nepal morreram cinco pessoas -uma em Uttar Pradesh e quatro em Bihar, de acordo com autoridades, e a mídia chinesa relatou uma pessoa morta no Tibet após deslizamento de rochas sobre um carro.
Prédios tremeram em Nova Délhi, fazendo com que funcionários de escritórios corressem para as ruas. Moradores da cidade indiana de Siliguri, perto da fronteira como Nepal, disseram que pedaços de concreto caíram de um ou dois prédios.
A OIM, um grupo intergovernamental, mobilizou equipe para Chautara após o devastador terremoto de 25 de abril. Chautara é capital do distrito de Sindhupalchowk, que sofreu o mais pesado número de mortos no terremoto de magnitude 7,8 do mês passado.
O país ainda não se recuperou do potente sismo de abril. O forte tremor matou mais de 8 mil pessoas, deixou mais de 17.800 feridos e destruiu milhares de imóveis e monumentos. A destruição foi tamanha que o Nepal ainda continua contando mortos e buscando por desaparecidos.
O terremoto desta terça sacudiu o acampamento base para o Everest. Foi registrado a 68 km a oeste da cidade de Namche Bazar, perto do Monte Everest. Ondas de choque foram sentidas em todo o norte da Índia e em Bangladesh.
Pacientes são tirados de hospital após terremoto em Katmandu Nepal (Foto: Prakash Mathema/AFP)Pacientes são tirados de hospital após terremoto em Katmandu Nepal (Foto: Prakash Mathema/AFP)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Hollande com Fidel Castro em visita histórica a Cuba Ler mais: http://visao.sapo.pt/hollande-com-fidel-castro-em-visita-historica-a-cuba=f819347#ixzz3ZsxzuMHs

Havana, 12 mai (Lusa) -- O Presidente francês, François Hollande, manteve segunda-feira um encontro com o líder cubano Fidel Castro durante a histórica visita do chefe de Estado gaulês à ilha, revelaram à agência Efe fontes diplomáticas francesas.
A reunião entre Hollande e o antigo Presidente cubano, de 88 anos e afastado do poder desde 2006, prolongou-se por 40 minutos, acrescentaram as mesmas fontes.
Fidel Castro e François Hollande mantiveram um "interessante diálogo" sobre os laços históricos entre Cuba e a França, referiu a televisão estatal cubana.


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O grande Jair Rodrigues foi maior do que ele mesmo em “Disparada”


Jair Rodrigues era tido como o precursor do rap nacional por “Deixa Isso Pra Lá”, de 1964. Parte da letra era declamada (“Deixa que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá, vem pra cá, o que é tem? Eu não tô fazendo nada, você também”). Muitos rappers o reverenciavam como mestre. O gestual, com as palmas das mãos para cima e para baixo, marcou época.
Era um sambista notável, dono de um enorme carisma no palco. Entre 1965 e 1967, apresentou o programa “O Fino da Bossa” com Elis Regina. Os dois eram acompanhados pela orquestra do maestro Ciro Pereira e pelos monstros do Zimbo Trio. Sua versatilidade — e o fato de vir do interior de São Paulo — faria dele, também, um grande cantor de música sertaneja. Antes da infestação de duplas, gravou “O Menino da Porteira” e “Majestade o Sabiá”.
Mas nada superará sua interpretação de “Disparada”. Se tivesse feito só isso, se fosse o chamado one hit wonder, já seria suficiente para inscrevê-lo na história da MPB.
A toada caipira de Geraldo Vandré e Théo de Barros foi o ponto mais alto de sua trajetória e ele sabia disso. Há artistas que se ressentem da obra que os projetou (Bob Dylan, para ficar num caso, propositadamente tornava “Blowin’ In The Wind” indecifrável ao vivo).
Jair nunca teve esse problema. “É a música da minha vida. Quando ela surgiu, e eu venci o festival, liberou geral. Eu pude gravar de tudo”, disse à revista Rolling Stone.
“Disparada” concorreu ao Festival da Record de 1966. Tinha um forte conteúdo político (“agora sou cavaleiro, laço firme, braço forte, num reino que não tem rei), fruto da militância de Vandré nos meios estudantis.
Coube ao apolítico Jair uma apresentação antológica. A canção certa, no lugar certo, na época certa, pelo homem certo. Sua energia, o estilo arrebatador, o vozeirão, enlouquecem a plateia. Graças ao YouTube, você não precisa mais confiar na memória de Nelson Motta para atestar isso.
A grande disputa se deu com “A Banda”, a marchinha que Chico Buarque defendeu com Nara Leão. Se esta tinha referências sutis à ditadura (“Mas para meu desencanto, o que era doce acabou”), “Disparada” mandava o lirismo, como diria Aloysio Nunes Ferreira, para a pqp.
O resultado foi empate. O crítico Zuza Homem de Mello contaria, anos depois, que, na verdade, “A Banda” ganhou por sete votos a cinco dos jurados. Nos bastidores, porém, Chico avisou que, se “A Banda” fosse a campeã, ele devolveria o prêmio em público. Chico, acertadamente, achava “Disparada” melhor. Não só ele, claro.
Jair Rodrigues se apropriou da música naquela noite. É impossível imaginar outra pessoa cantando aqueles versos. Zé Ramalho, Zizi Possi, Sérgio Reis, Daniel, o próprio Vandré — todos eles tentaram e todos ficaram minúsculos diante de Jair Rodrigues.
Jair ainda faria uma bela carreira, formando um público fiel que lotava seus shows. Naquele dia em 66 ele foi maior do que ele mesmo, mas isso nunca o incomodou. Morreu na sauna de sua casa em Cotia, de infarto. Como disse Fagner, numa definição simples, mas precisa, ele foi “uma lição de alegria”.

Casa Branca desmente jornalista que diz Obama mentiu sobre morte de Bin Laden Ler mais: http://visao.sapo.pt/casa-branca-desmente-jornalista-que-diz-obama-mentiu-sobre-morte-de-bin-laden=f819330#ixzz3ZsL5zWov

Washington, 11 mai (Lusa) - A Casa Branca classificou hoje como "falsa" a investigação do jornalista Seymour Hersh, que garantiu que o Presidente Barack Obama mentiu sobre a morte de Bin Laden e que as autoridades paquistanesas sabiam da operação que o matou.
O porta-voz adjunto do Conselho de Segurança da Casa Branca, Ned Price, assegurou em comunicado que a história de Hersh, publicada no domingo no jornal London Review of Books, tem "demasiadas imprecisões e afirmações sem fundamento".
Price afirmou que "a noção de que a operação que acabou com a vida de Osama bin Laden foi outra coisa que não uma missão unilateral dos EUA é evidentemente falsa" e manteve que a operação era do conhecimento exclusivo de um reduzido número de altos dirigentes norte-americanos.


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