domingo, 10 de maio de 2015

Coalizão árabe bombardeia casa do ex-presidente iemenita Ataque em Sana não atingiu ex-líder nem seus familiares. Mas bombardeio matou moradores de uma casa vizinha.

Os aviões da coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, bombardearam neste domingo (10) em Sana a casa do ex-presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, cujos milicianos combatem junto ao movimento xiita dos houthis no Iêmen.
Segundo a agência estatal de notícias "Saba", nas mãos dos houthis, foram registrados três ataques consecutivos esta madrugada contra a casa de Saleh mas não que não causou danos nem ao ex-presidente nem a seus familiares.
A residência fica em um bairro de classe alta da cidade.
A agência acrescentou que o bombardeio causou vítimas entre os moradores da casa vizinha.
Saleh e seus aliados apoiaram o movimento xiita com seus combatentes desde o começo do conflito contra as forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi no país.
A Arábia Saudita anunciou na quinta-feira (7) passada o início de uma nova operação militar no país contra os responsáveis houthis que planejaram os ataques desta semana contra as províncias sauditas de Nashran e Yazan, na fronteira com o Iêmen.

Papa Francisco recebe no Vaticano líder cubano Raúl Castro Encontro aconteceu no estúdio e salões adjacentes à Sala Paulo VI. Castro deve se reunir com premiê da Itália, Matteo Renzi

Presidente de Cuba, Raúl Castro, se reuniu com o Papa Francisco no Vaticano.  (Foto: Vincenzo Pinto / AFP Photo)Presidente de Cuba, Raúl Castro, se reuniu com o Papa Francisco no Vaticano. (Foto: Vincenzo Pinto / AFP Photo)
A reunião entre o Papa Francisco e o presidente de Cuba, Raúl Castro, neste domingo (10) às 9h30 (horário local, 4h30 em Brasília), após a chegada do líder cubano à Cidade do Vaticano, durou 55 minutos.
Segundo a agência de notícias EFE, Raúl elogiou o Papa por sua "sabedoría e modestia", disse que lê "todos os seus discursos" e que, se continuar assim, ele mesmo "voltará à Igreja Católica". "Voltarei a rezar e regresso à Igreja, e não estou brincando"", comentou o presidente cubano em um encontro com a imprensa.
A reunião aconteceu no estúdio e salões adjacentes à Sala Paulo VI, o grande auditório onde são realizados os atos vaticanos.
Esse local é o escolhido pelo papa e pelo protocolo vaticano para realizar as reuniões mais familiares ou de caráter menos oficial.
A delegação que viajou com Castro a Roma é composta pelo vice-presidente do Conselho de Ministros, Ricardo Cabrisas Ruiz; pelo chanceler, Bruno Rodríguez Parrilla; e pelo ministro das Forças Armadas Revolucionárias, Leopoldo Cintra Frias.
Também se somam à audiência papal os embaixadores na Itália, Alba Soto Pimentel, e no Vaticano, Rodney López.
Depois da visita ao Vaticano, Castro deve se reunir em Roma com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.

Sismo no Nepal já fez mais de 8.000 mortos e 17.500 feridos - ONU Ler mais: http://visao.sapo.pt/sismo-no-nepal-ja-fez-mais-de-8000-mortos-e-17500-feridos-onu=f819197#ixzz3Zjz7kNyf

Katmandu, 10 mai (Lusa) -- O número de mortos causados pelo sismo que assolou o Nepal há 15 dias é superior a 8.000, sendo que os feridos rondam já os 17.500, segundo os últimos dados oficiais hoje divulgados pelo Governo nepalês.
Os mortos do sismo atingem já os 8.019 e os feridos ascendem a 17.866, a maioria dos quais são dos distritos de Sindhupalchowk, a norte da capital nepalesa e da região administrativa de Katmandu, revelou o Centro Nacional de Operações de Emergência na sua conta no twitter.
O Governo nepalês calcula em 290.800 as construções que foram totalmente destruídas e em mais de 251.800 as que ficaram parcialmente destruídas, após o sismo de 7,8 graus de magnitude na escala Richter e que ocorreu neste país asiático no 25 de abril passado.


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Gameloft lança Asphalt Nitro para aparelhos Android com pouca capacidade

A Gameloft vinha trabalhando secretamente no título Asphalt Nitro, uma versão especial de sua série de corrida para dispositivos Android com baixa capacidade. O game pesa somente 15MB graças a uma tecnologia exclusiva da produtora, mas apesar do seu pequeno tamanho, a empresa garante que o título conta com "gráficos 3D incríveis e muito conteúdo."
Ao todo, são 10 carros disponíveis para os jogadores que podem ser comprados com a moeda do jogo no modo carreira. Dentre eles, vale citar o Mitsubishi Lancer Evo X, a Lamborghini Veneno e a Ferrari LaFerrari.
São 6 temporadas no modo carreira com eventos diferentes, com destaque para o inédito "Captura", onde você vai para o lado da polícia e deve capturar (destruir, no caso) algum corredor. As pistas estão espalhadas por diversos países, como já acontece em outros títulos da franquia e, para a "surpresa" dos jogadores, o Brasil está incluso. São 7 países ao todo, cada um com sua versão invertida.
A jogabilidade é a mesma de outros jogos e ele inclui as rampas de Asphalt 8. O sistema de nitro também é o mesmo, e você pode usar os três níveis de velocidade ou o "super nitro" toacndo no momento certo.
O modo multiplayer envolve conectividade com o Facebook, e oferece logo de cara um belo bônus de créditos e os seus amigos se tornam os pilotos adversários. Além disso, a empresa traz também os eventos de tempo limitado, com recompensas variadas.
Asphalt Nitro está disponível para Android exclusivamente na loja da Gameloft. Acesse o site oficial da empresa direto do navegador do seu smartphone para fazer a compra.

A pedra de Sísifo e os trabalhadores prejudicados A semelhança entre os trabalhadores brasileiros e o castigo imposto pelos deuses a Sísifo

O mito grego da pedra do rei grego Sísifo, que Homero narra na Odisseia, me veio à memória neste momento de inquietude de milhões de trabalhadores brasileiros aos quais a crise econômica pode privar, mais do que a outros mais favorecidos, de seus direitos trabalhistas.
O rei Sísifo foi condenado pelos deuses a subir uma montanha empurrando uma pesada pedra. Quando chegava ao topo, a pedra escorregava de suas mãos e rolava de novo até o chão. E Sísifo devia carregá-la de volta montanha acima, repetidas vezes, até o infinito.
Uma das interpretações mais conhecidas do mito grego é a do escritor e filósofo francês Albert Camus, que afirma que “não existe castigo mais terrível que o do trabalho inútil e sem esperança”.
Os trabalhadores que dependem de um salário para viver e sustentar sua família, têm de fazer muitas contas para não cair nas garras do cheque especial ou dos juros estratosféricos do cartão de crédito, têm de fazer cada vez mais malabarismos para terminar o mês sem dívidas.
A classe trabalhadora brasileira suporta uma das maiores cargas tributárias do mundo e recebe muito menos do Estado em benefícios sociais que seus colegas dos países mais desenvolvidos.

É essa sensação de inutilidade de que escrevia Camus que devem sentir milhões de trabalhadores brasileiros cada vez que veem cortados seus direitos, diminuir seu salário e aumentar os preços. Eles nos recordam o castigo que os deuses impuseram a Sísifo.Esses trabalhadores que sempre encontravam trabalho e que hoje começam a temer o fantasma do desemprego são os menos escolarizados e profissionalizados, os primeiros a escorregar para o desemprego forçoso.
No Brasil, um país rico e de pessoas criativas, os trabalhadores sentem a angústia do personagem do mito grego de ter de fazer, todo mês, o esforço de subir a montanha com a pedra de seu trabalho até que, por fim, ela escorregue e se vejam outra vez de mãos vazias ou, o que é pior, sujas de dívidas.
Como recordou com ironia o professor de Políticas Públicas da Universidade de Harvard Felipe Campante em um simpósio da Fecomercio em São Paulo, não é verdade que os governos brasileiros são incompetentes. Pelo contrário, segundo ele, existe um campo em que o Brasil se mostra mais desenvolvido que a maioria dos governos do mundo: na arte de impor aos trabalhadores impostos diretos ou indiretos.
O Brasil figura, de fato, entre os países com maior carga tributária do planeta. Com 36,4%, a maior em 30 anos, os brasileiros são hoje os que pagam mais impostos entre os países da América Latina, segundo a OCDE, e estão entre os 14 países mais taxados do mundo.
É cruel que países como os Estados Unidos tenham uma carga tributária de 24,3% ; o Japão, de 28%; a Suíça, de 28%; o Canadá, de 30% e até o México, de 19,7% e o Chile, de 20,8%, e o Brasil ganhe de todos eles com seus 36,4%, que o governo ainda gostaria de aumentar.
Com a diferença de que nesses outros países o Estado oferece aos trabalhadores uma série de serviços públicos e sociais de primeira qualidade do berço até a morte. Pagam, mas recebem. Os brasileiros, pagam e recebem serviços que só os mais pobres usam. Disso resulta que uma família de classe média é mais sacrificada no Brasil que em outros países com impostos maiores.
Segundo o Índice de Arrecadação Tributária (IVAT), a carga fiscal brasileira cresceu 164,40% entre 2001 e 2010 e, desde então, não parou de aumentar. No primeiro governo Dilma, aumentou quase 2%.
Os especialistas calculam que um trabalhador brasileiro precisa trabalhar cinco meses para pagar impostos e outros cinco para pagar serviços públicos que deveriam estar a cargo do Estado, como transportes de qualidade, ensino ou saúde. O que sobra para viver?
E enquanto o Brasil é um dos países mais sobrecarregados de impostos, o PIB per capita contrasta com o de outros países.
Em uma lista do PIB de 80 países, o Brasil figura, segundo dados do FMI, entre os três últimos, com menos riqueza pessoal.
Enquanto o PIB brasileiro seria hoje, segundo a cotação do dólar, de pouco mais de 8.000 dólares, o dos Estados Unidos, por exemplo, é de 51.248, o do Canadá, 43.594, o da Alemanha, 39.993, o da França, 35.942 e o do Reino Unido, 51.248.
Até na América Latina, o PIB per capita brasileiro é menor que o do Chile (19.475) ou que o do México (15,932) e até menor que o da Venezuela (13.634)
Os números podem parecer frios, mas a realidade dos trabalhadores que sofrem uma das maiores cargas tributárias do mundo, que gozam de um PIB per capita menor e sofrem índices de violência que estão entre os maiores do planeta, constitui uma triste realidade.
Não se parecem esses trabalhadores brasileiros com o rei Sísifo, condenado pelos deuses ao trabalho duro e inútil de subir a montanha com uma pedra para, ao final de tanto esforço, ficar de mãos vazias?
Às vezes cruzo na rua com algum desses trabalhadores socialmente mais frágeis, que limpam o que ninguém quer limpar, erguem edifícios pendurados no vazio e na insegurança ou vigiam as noites tristes dos doentes amontoados nos hospitais públicos.
Minha tentação é pensar que estão realizando o castigo dos deuses imposto a Sísifo, mas prefiro ficar com a interpretação do mito grego que fazia Camus, quando escrevia que devemos, apesar de tudo, fazer um esforço para conseguir “ver Sísifo feliz”, às voltas com sua pedra montanha acima.
Esses trabalhadores cujos direitos o poder tem a tentação de morer quando aumentam as crises, são, como dizia o escritor francês, “donos de seu destino”, orgulhosos do que fazem por vocação ou necessidade.
Sem eles, o mundo, a começar pelo dos privilegiados cuja pedra outros levam montanha acima, seria um deserto ou um inferno.
Eles não merecem ser as cinderelas da crise, os sacrificados, mas sim os mais bem cuidados e protegidos.
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Grécia pede que UE e FMI mostrem desejo político de fechar acordo

ATENAS (Reuters) - O principal negociador da dívida da Grécia pediu que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrem sua disposição de quebrar um impasse nas negociações, antes de reunião crucial de ministros das Finanças da zona do euro na segunda-feira.
O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras, que assumiu o poder prometendo acabar com os termos de austeridade sob o acordo de dívida existente da Grécia de 240 bilhões de euros, está travado há meses em negociações com seus credores devido a reformas que poderiam destravar fundos de resgate.
"Qualquer atraso em alcançar esse compromisso tem a ver com uma e apenas única razão, as diferenças políticas entre o governo e as instituições", disse Euclid Tsakalotos, o recém-nomeado coordenador da Grécia nas negociações, ao jornal Avgi.
Com a ajuda congelada enquanto está fora dos mercados de dívida, a Grécia corre o risco de ficar sem dinheiro a menos que um acordo seja alcançado em breve.
"Após semanas de negociações trabalhosas, se houver um desejo real do outro lado, ficará claro que a discussão chegou a um nível em que um acordo está muito perto e será alcançado no próximo período", completou Tsakalotos.
Os credores de Atenas exigem mais austeridade em troca de fundos, enquanto o irritado público grego tem sentido as dores de cortes de renda em meio a seis anos de recessão.
(Reportagem de Renee Maltezou)

Jair Bolsonaro agiliza votação do PL que propõe fim da taxa de Exame da OAB

Responsive imageDeputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Foto: Wilson Dias/Ag.BrasilOAB & CIA
Sexta-Feira, Dia 08 de Maio de 2015
Matéria Atualizada – Na tarde de hoje (9), por volta das 17:50hs.
 
 
Brasília - O deputado Jair  Bolsonaro (PP-RJ), quer que a Câmara agilize votação do PL que propõe fim da taxa de Exame da OAB, para isso, ele apresentou na última quarta-feira(6/5), à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, requerimento para desapensar o Projeto de Lei 8.220/14, que propõe fim da taxa de Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, do Projeto de Lei 5.054/05 que torna obrigatório o Exame de Ordem para todos os que quiserem inscrever-se como advogado, já que hoje, determinadas categorias são isentas de prestá-lo.
 
Jair  Bolsonaro destacou na justificativa que desapensamento do PL 8.220/14  vai agilizar a tramitação do projeto na Câmara dos Deputados. "É importante, garantir a isenção do pagamento de taxas ou despesas de qualquer natureza para a realização do exame, tornando-se premente sua aprovação para beneficiar a sociedade brasileira, em especial os bacharéis em direito", ressaltou o deputado. 
 
UNBA
 
A vice-presidente da União Nacional dos Bacharéis em Ação(UNBA), Gisa Moura, ligou para a redação do site Justiça em Foco, e disse: “Os deputados estão entendendo que a situação é grave, e que a OAB, as custas de nós bacharéis em Direito desempregados, arrecada milhões com inscrições para o Exame de Ordem. Além disso - bacharéis em Direito estão tendo cerceada a garantia de exercer a profissão.  Por isso não podemos nos acomodar. A meta agora é reunir um grupo de bacharéis de todo o Brasil e chegar a Brasília no próximo dia 25, e atrair apoio de outros deputados para defender os interesses dos bacharéis em Direito”, disse Gisa Moura. 
 
"O Deputado Jair Messias Bolsonaro e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), são merecedores de um apoio especial dos bacharéis em Direito, pois eles nunca deixaram  de provar sua lealdade com a nossa causa", afirmou Gisa Moura por telefone à redação.
 
 
MNBD
Neste sábado (9/5), o presidente do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito(MNBD), Reynaldo Arantes, enviou e-mail a nossa redação com informações sobre o requerimento apresentado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Segundo Reynaldo Arantes, o requerimento apresentado, na última quarta-feira(6/5), foi uma estratégia acertada entre o MNBD e o deputado Eduardo Cunha no início do 2º semestre de 2014. Daí a proposta de gratuidade da taxa do exame da OAB desapensada em 2015 (separada do grupo de projetos que tratam do exame, todos apensados ao PL 5.054/2005 do ex-deputado Almir Moura sem partido/RJ, que prevê exame da OAB para todos que quiserem advogar)  para que tramite separada e isoladamente, a fim de ser uma proposta “pura e direta” para análise parlamentar.
“O requerimento será agora analisado pela Mesa Diretora da Câmara, onde temos o presidente Eduardo Cunha e o 2º secretário Felipe Bornier (PSD/RJ) como signatários do PL 8.220/14. Aprovado, o PL retorna para a CCJC para tramitação em separado”, informou Reynaldo Arantes.
Reynaldo Arantes, também informou que será colocado em votação a proposta do fim do exame, conforme promessa do deputado Eduardo Cunha. “O deputado Eduardo Cunha vem destacando que a prioridade é o PL 8.220/14 da gratuidade da taxa do Exame OAB, mas que colocará todas as propostas em votação e que estará lutando pela aprovação de todas as propostas”, disse o presidente do MNBD.