sábado, 15 de novembro de 2014

14/11 às 16h24 Operação da PF derruba presidente da Câmara.

País

Operação da PF derruba presidente da Câmara de Florianópolis

Portal Terra
A Operação Ave de Rapina, realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, causou a queda do presidente da Câmara Municipal de Florianópolis.  O prejuízo aos cofres públicos, segundo a PF, pode passar dos R$ 30 milhões.
César Faria, do PSD, renunciou ao cargo de Chefe do Legislativo na tarde desta quinta. O vereador é apontado como um dos suspeitos de comandar um grupo que realizava tráfico de influência junto a órgãos públicos municipais. Os envolvidos receberiam propina para favorecer empresas em licitações e projetos de lei.
A investigação apontou que o esquema atuou em três áreas do poder público: a  fraude de licitações que definiram empresas que operariam radares eletrônicos, na elaboração das leis que regulamentaram a publicidade em outdoors e finalmente em eventos culturais realizados na capital catarinense contratados pela prefeitura.
Com a saída de Faria, o vereador Tiago Silva (PDT) assume o cargo até o final do ano. Outro vereador, Marco Espíndola, o Badeko, também do PSD, permanece detido em Florianópolis acusado de receber propina para alterar uma lei que limitava outdoors na cidade. Suas emendas acabaram beneficiando empresas, de acordo com a PF. 
A defesa do vereador apresentou um pedido de revogação de prisão nesta quinta-feira. Badeko nega as acusações.

Eu tenho um pedido: ao chegar em casa hoje, lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.

– Você recebeu alguma bolsa na escola? – o jovem respondeu – Não.
– Foi seu pai que pagou pela sua educação?
– Sim – respondeu ele.
– Onde seu pai trabalha?
– Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
– Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
– Nunca. Meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse:
– Eu tenho um pedido: ao chegar em casa hoje, lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai sentiu-se estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que percebera aquelas mãos enrugadas e com tantas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos que trabalhara todos os dias, por tantos anos, para pagar seus estudos. As cicatrizes nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
– Você pode me dizer o que fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
– Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem sou hoje... Por ajudar meu pai, agora percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse:
– Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Busco contratar uma pessoa que possa apreciar e ajudar os demais. Uma pessoa que conheça o sofrimento do próximo para fazer a coisa certa e que não coloque o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado!
E você, já lavou as mãos dos seus pais algum dia?
Autor Desconhecido

Cidinha Campos

Apesar de a 14ª Câmara Cível do TJ do Rio ter decidido manter a decisão que obriga a ex-agente da Lei Seca pagar R$ 5 mil ao juiz que se acha Deus, pelo menos a OAB quer o afastamento imediato dele e pretende fazer campanha contra abusos de magistrados. Eu estou junto nessa luta.
Procurador defende julgamento de parlamentares pelas turmas do STF

Publicação: 12/11/2014 21:10 Atualização:

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta quarta-feira (12) o julgamento de deputados, senadores e demais autoridades com foro privilegiado pelas turmas da Corte. Segundo Janot, a mudança regimental, que retirou do plenário do Supremo a competência exclusiva, teve efeito positivo e acelerou os julgamentos.

“Não há norma constitucional que fixe a competência do plenário ou das turmas. É inegável que a fixação de alguns julgamentos em turma acelerou o julgamento dos processos no Supremo. Isso atende o principio constitucional da duração razoável do processo “, ressaltou.

O procurador manifestou-se sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade da Câmara dos Deputados para anular a mudança regimental. No entendimento da Câmara, a Constituição determina que parlamentares e ministros de Estado sejam julgados pelo pleno do Supremo, composto por 11 ministros. As duas turmas do STF são compostas por cinco ministros, cada. O presidente do STF não participa das sessões. Na prática, com a mudança deputados e senadores podem ser condenados com menos votos.

A mudança no regimento do STF ocorreu em maio, durante a presidência do ministro Joaquim Barbosa. A intenção dos ministros foi desafogar a pauta do plenário e acelerar o julgamento dos processos.

A ação da Câmara é relatada pelo ministro Gilmar Mendes, que também manifestou-se contra a ação. O ministro entende que a Constituição garante aos tribunais a atribuição de definir normas internas de julgamento. Não há prazo para a decisão.

Com prisão de empreiteiros na Lava Jato, o golpe faliu.

sábado, 15 de novembro de 2014

Com prisão de empreiteiros na Lava Jato, o golpe faliu.


Ia tudo bem com o golpe demotucano. PSDB, Veja, Globo, a ala agora confessadamente tucana da PF em campanha, divulgando seletivamente o que lhes interessava na Operação Lava Jato. Menos uma coisa:

A militante ala tucana da PF procurou, procurou, tentou, tentou e não conseguiu encontrar nada contra Dilma.

Restou uma rocambolesca capa da Veja às vésperas das eleições para tentar eleger Aécio. O golpe falhou mais uma vez, e Dilma foi eleita.

Chegou a sexta-feira 14, com a sétima fase da operação prendendo cerca de 20 diretores de 9 das maiores empreiteiras do Brasil, inclusive alguns presidentes destas empresas.

Apesar de manterem as aparências e tentarem faturar com o fato, os políticos demotucanos não contavam com isso. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) quer direcionar o fato apenas contra o PT, para derrubar Dilma, mas está difícil. E quer sangrar a Petrobras para privatizá-la a preço de banana. Mas como demonizar duas dezenas dos donos ou diretores de alguns dos maiores grupos econômicos do Brasil?

As grandes empreiteiras estão há décadas atuando. São velhas conhecidas dos governos tucanos, inclusive em outras operações da Polícia Federal como a Castelo de Areia. Continuam atuando nas maiores obras dos governadores do PSDB. Controlam os caros pedágios paulistas e paranaenses. Tem participações em empresas de vários setores da economia. Todas são grandes doadoras de campanha para todos os grandes partidos, e o PSDB é um dos que mais recebem.

Dessa vez, nenhum dono ou diretor de empreiteira deve estar disposto a dar uma de Cristiano Paz e Ramon Hollerbach que se deram mal no mensalão, ao quererem detonar só o PT e blindar demotucanos com quem tiveram negócios, como nos governos de Aécio, Perillo, Roriz, FHC, os contatos com comitê de Serra em 2002, os vultosos repasses da antiga Telesp, etc. Os dois publicitários acabaram condenados a 26 e 30 anos de prisão, pena maior do que muitos homicidas, enquanto os tucanos estão todos soltos.

Se os advogados das empreiteiras não conseguirem melar a operação Lava Jato igual melaram a Castelo de Areia, dificilmente deixarão os tucanos de fora desta vez, até por instinto de sobrevivência. Afinal, quando tem tucano no rolo, a mídia trata discretamente, como trata o propinão tucano nos trens, como trata a Castelo de Areia, sem pressionar o judiciário a pré-condenar (e nem mesmo a desengavetar o que está parado).

Que existe corrupção envolvendo empreiteiras, funcionários e políticos corruptos, ninguém dúvida. E que políticos corruptos existem tanto em partidos da base governista como nos de oposição também todo mundo sabe. As operações da Polícia Federal, desde que sejam tocadas com rigor de seriedade, sem direcionamento político, nem seletividade, são necessárias para depurar a administração pública, sanear a política e para enquadrar as empresas privadas a não querer levar vantagem corrompendo nem formando cartéis. No final das contas, o governo Dilma sairá fortalecido e virá o reconhecimento popular de que seu governo realmente cria estruturas institucionais para acabar com a impunidade e combater a corrupção. Inclusive fortalece a campanha pela reforma política e pelo fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais.

Nesta fase da Operação Lava Jato, foi pouco destacado, mas a Receita Federal também participou. Isso porque dinheiro pago simulando serviços ou fornecimento inexistente é uma forma de sonegação ao abater do lucro despesas que não existem. Logo, a Receita Federal vai autuar, cobrar o imposto, multa, e juros das empreiteiras e empresas que tiverem feito isso. Fala-se em R$ 1 bilhão de impostos recuperados. Ponto para o governo Dilma.

Activista da Greenpeace ferido em protesto em Espanha - Renascença

Activista da Greenpeace ferido em protesto em Espanha - Renascença

CHINA ESTÁ PREPARADA PARA O MUNDO! O MUNDO NÃO ESTÁ PREPARADO PARA A CHINA?

MUNDO

China recebe apoio da Apec para zona de livre-comércio

Cúpula do fórum Ásia-Pacífico é marcada por avanços em acordo que reduziria barreiras para o comércio entre 21 países, responsáveis por quase 60% do PIB global. Reunião serviu também para aproximar Washington e Moscou.

Shinzo Abe (esq.) e Xi Jinping: gesto de reconcliliação em Pequim
Os países integrantes do fórum Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que inclui China e Estados Unidos, avançaram nesta terça-feira (11/11) na formação de uma zona de livre-comércio na região.
No encerramento da cúpula de dois dias, os chefes de Estado e governo reunidos em Pequim concordaram quanto ao estabelecimento de um cronograma para a futura Área de Livre-Comércio da Ásia-Pacífico (Alcap), proposta pela China.
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que a zona de livre-comércio será implementada passo a passo e em consenso entre seus membros, embora enfatizando a necessidade de que as conversações transcorram rapidamente. O também chefe do Partido Comunista da China falou de uma visão que se tornará realidade: "Esta decisão entrará para os livros de história".
Até então, discordâncias entre Pequim e Washington vinham atravancando as conversações entre os 21 Estados-membros da Apec. Na qualidade de maiores economias do mundo, China e Estados Unidos disputam a liderança na região do Oceano Pacífico.
Os americanos mostravam-se céticos em relação a uma zona de livre-comércio por já estarem negociando uma Parceria Transpacífica (TPP) com 11 outros países – excluída a China. Conforme declarou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, durante a cúpula, "as negociações sobre a TPP entraram na fase final".
Além disso, chineses e americanos alcançaram um consenso pela redução das taxas alfandegárias sobre produtos tecnológicos. Segundo a Casa Branca, à margem da conferência de cúpula, ambos os países acertaram a ampliação do Acordo de Tecnologia de Informação (ITA), da Organização Mundial de Comércio (OMC), para liberar de taxar cerca de 200 novos produtos.
Fundada em 1989, a Apec representa 40% da população do planeta e 57% do PIB global. Seus 21 integrantes são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, EUA, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã.

Chefes de Estado e governo na cúpula da Apec. Nos extremos, Obama e Putin
Aproximações nos bastidores
O presidente dos EUA, Barack Obama, aproveitou a cúpula para se reunir com seu homólogo russo, Vladimir Putin. Foram realizadas três conversas de 15 a 20 minutos, comunicou uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, sem dar detalhes sobre seu conteúdo.
Este foi o primeiro encontro entre os dois líderes desde as celebrações do Dia D na Normandia, no início de junho. As relações bilaterais se encontram fortemente abaladas pela participação do Kremlin nos conflitos separatistas no leste ucraniano.
Há poucos dias, ambos os países concordaram quanto a um intercâmbio de informações sobre a situação no leste da Ucrânia. Ao mesmo tempo, o secretário de Estado John Kerry reforçou em Pequim que seu país poderá agravar as sanções contra Moscou a qualquer momento.
Uma cena no dia da abertura da cúpula da Apec, relatada por jornalistas internacionais, ilustra bem o atual clima entre Obama e Putin. Ambos entraram na sala de negociações com expressão séria, ladeando o presidente Xi.
O chefe do Kremlin comentou em inglês, na direção do americano: "Bonito aqui, não é?"; a que Obama respondeu friamente: "É". Por fim, ao acompanharem Xi até a mesa, Putin bateu no ombro de Obama, que mal reagiu.
Nesta segunda-feira, ocorreu também uma aproximação entre Tóquio e Pequim, há dois anos em crise diplomática devido à disputa em torno das ilhas Diaoyu (nome chinês) ou Senkaku (japonês). Pela primeira vez Xi recebeu o premiê Shinzo Abe, que considerou este "um enorme passo para a distensão das relações entre os dois países".
O degelo será aprofundado nos próximos meses através de conversas de alto nível, e no próximo ano Xi será recebido no Japão, prosseguiu o chefe de governo japonês. Segundo ele, seu país e a China "têm, ambos, uma grande responsabilidade pela região e pelo mundo".
AV/rtr/dpa