sábado, 15 de março de 2025

A História continua brutal!

Aguiaemrumo Romulo Sanches

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Em 15 de março de 44 a.C., nos Idos de março, os conspiradores liderados por Cássio e Bruto assassinavam Júlio César, nomeado um mês antes ditador vitalício. 

Temiam que o poder absoluto por ele assumido levasse à morte da república,o que, no fim, aconteceu de qualquer forma. 

Na manhã do atentado, apesar do áugure Tito Espurina tê-lo desaconselhado de entrar no Senado, assim como sua esposa Calpúrnia, César decidiu enfim não fazer os senadores esperarem mais, depois que o cesaricida Décimo Bruto foi à sua casa para apressá-lo.

 “Tendo o Senado já se reunido […] os outros conspiradores cercaram […] César […] E diz-se que Cássio, voltando-se para a estátua de Pompeu, a invocou como se ela tivesse sentimentos. 
E Trebônio, à porta, puxou Antônio de lado, distraindo-o com conversa.

 O Senado se levantou com a entrada de César, e quando ele se sentou, os conspiradores o cercaram de todos os lados. Túlio Cimbro, um deles, aproximou-se para lhe pedir clemência pelo irmão exilado, e todos intercediam por ele, tocando-lhe a mão, beijando-lhe o peito e a cabeça. […] Então Túlio, com ambas as mãos, puxou-lhe a toga dos ombros, e Cásca, que se posicionara por trás, desembainhou a espada e o feriu levemente nas costas […] César então gritou em latim: “Canalha, Cásca! 
O que estás fazendo?”. […] 
Já ferido por muitos, olhando em volta […] ao ver Bruto brandir a espada nua para desferir-lhe um golpe, soltou a mão de Cásca, que ainda segurava, cobriu a cabeça com a toga e se entregou aos golpes dos assassinos.”

📚(Plutarco, Vidas Paralelas, Bruto, 17)

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