Orientação era para que todos os líderes de países com relações diplomáticas com o Brasil fossem chamados, segundo ministério. Depois houve pedido para desconvidar os dois países.
Por Guilherme Mazui e Sthefanny Loredo, G1 e GloboNews — Brasília
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, durante fala no Palácio Miraflores, em Caracas, na terça-feira (12) — Foto: Marco Bello/ Reuters
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira (17) que convidou, e depois desconvidou, os chefes de Estado e de governo de Cuba e da Venezuela para a posse de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro. A recomendação, segundo o MRE, partiu da equipe do presidente eleito.
O Itamaraty divulgou a informação ao ser questionado pela GloboNews sobre a situação dos convites para a posse, em Brasília, dos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
Os governo de Cuba e da Venezuela eram próximos ideologicamente dos governos petistas no Brasil. Os países, inclusive, receberam empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Bolsonaro costuma criticar as operações e a proximidade com os dois países.
O convite enviado a Maduro suscitou uma troca de versões entre o governo venezuelano e o futuro governo brasileiro.
O futuro ministro das Relações Exteriores de Bolsonaro, Ernesto Araújo, afirmou pelo Twitter no domingo (16) que o presidente da Venezuela não foi convidado para a posse, pois, segundo ele, "não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira". Bolsonaro reforçou a informação de que não receberá Maduro na posse.
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Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
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