quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Cientistas revelam que baleia orca consegue imitar a fala humana


Wikie, uma fêmea da espécie, aprendeu a repetir palavras como hello e bye-bye (“olá” e “até logo”, em inglês)



ISTOCK





Um grupo de cientistas revelou que uma baleia orca é capaz de imitar a fala humana. De acordo com um novo estudo, uma baleia fêmea chamada Wikie aprendeu a repetir palavras como hello e bye-bye (“olá” e “até logo”, em inglês), ditas por sua treinadora em um parque marinho na França.
O estudo, realizado por cientistas da Universidade St Andrews (Reino Unido), da Pontifícia Universidade Católica do Chile e da Universidade Complutense de Madrid (Espanha), foi publicado nesta quarta-feira (31/1), na revista científica Proceedings of the Royal Society B.


Os pesquisadores tinham o objetivo de descobrir se as orcas são capazes de aprender novas vocalizações imitando umas às outras. Segundo eles, estudos anteriores já mostravam a existência de “dialetos” diferentes entre grupos distintos de baleias, sugerindo que as vocalizações feitas por esses animais não são adquiridas geneticamente e poderiam ser aprendidas.

“A orca que nós estudamos em cativeiro foi capaz não apenas de aprender as vocalizações de outras orcas, mas também vocalizações humanas, por imitação”, afirmou um dos autores do estudo, Josep Call, da Faculdade de Psicologia e Neurociências da Universidade de St Andrews.
Amy, one, two, threeNo parque Marineland Aquarium, em Antibes, na Riviera Francesa, os cientistas estudaram a capacidade de uma fêmea chamada Wikie aprender novos sons. Parcialmente imersa, apenas com o espiráculo – o buraco para respiração – fora da água, a orca foi capaz de repetir várias palavras, incluindo Amy, nome de sua treinadora, e onetwothree (“um, dois, três”, em inglês).
A imitação não é perfeita, e a vocalização é feita em um tom extremamente agudo, mas as palavras são claramente reconhecíveis. De acordo com os cientistas, por várias vezes, Wikie foi capaz de produzir imitações razoáveis já na primeira tentativa, fornecendo evidências conclusivas de que as orcas têm mesmo a capacidade de aprender novos sons.
De acordo com Call, os estudos feitos anteriormente mostravam que as baleias orcas que vivem na natureza têm um conjunto específico de vocalizações e, quando são levadas para outro ambiente, as mudam para se adaptar às novas companheiras. Mas, até agora, não havia nenhuma evidência de que os diferentes “dialetos” eram resultado de aprendizado.
Nossos resultados sugerem que essa também é uma explicação plausível para a maneira como as orcas que vivem na natureza aprendem as vocalizações de outras baleias e de que elas são capazes de desenvolver e transmitir dialetos"
Josep Call, um dos autores do estudo sobre a vocalização das orcas
Segundo Call, a imitação vocal é uma marca da linguagem falada humana, que, somada a outras capacidades cognitivas avançadas, tem impulsionado a evolução da cultura da humanidade. Evidências comparativas sugerem que, embora a capacidade de copiar sons de indivíduos da mesma espécie seja praticamente exclusiva do ser humano, alguns poucos grupos de aves e mamíferos desenvolveram essa aptidão de forma independente.

Cármen Lúcia enterra a candidatura de Lula







Cármen Lúcia enterrou a candidatura de Lula. No jantar oferecido pelo site Poder 360, além de repudiar o golpe para tirar o quadrilheiro da cadeia, ela repudiou também qualquer tentativa de atropelar a lei da Ficha Limpa.
Ela disse:
“Eu acho que isso está pacificado. Muito difícil mudar. Improvável que seja reversível, porque a composição do Supremo que decidiu lá atrás é praticamente mesma”.
Cármen Lúcia resgata o STF. Sua recusa em participar do golpe para tirar Lula da cadeia é um passo fundamental para o fortalecimento da democracia no Brasil.
Leia um trecho do editorial de O Globo:
“O debate sobre a segunda instância ganhou outra dimensão.
Senhora da pauta da Corte, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, dissera há algum tempo que não colocaria o assunto novamente em julgamento. Por todas as implicações do tema. Afinal, a Lava Jato e outras operações evoluem, e aproximavam-se as eleições (….).
Se o Supremo cometer esta reciclagem no entendimento anterior, será acusado de fazer um julgamento sob encomenda para ajudar Lula e bombardear a Lava Jato, a fim também de ajudar livrar gente importante que se encontra sob a mira da operação, num dos mais flagrantes casuísmos dos últimos tempos.” (O Antagonista)(Cesar Weis)

Ministro da Defesa diz que sistema de segurança do Brasil está 'falido'

'Nem está a 5 mil quilômetros do RJ. Mesmo assim, declara uma guerra na Rocinha, o que leva as forças armadas a serem convocadas', afirmou Jungmann, ressaltando que haverá bloqueios marítimo e aéreo no estado.



Por Henrique Coelho, G1 Rio
 

Ministro da Defesa, Raul Jungmann, comenta tiroteios no Rio: ‘Tempo do desespero’

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (31) que o sistema de segurança do Brasil está "falido". Segundo avaliação dele, algumas das razões para isso são "nacionalização" e a "transnacionalização" do crime.
Jungmann usou o exemplo do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, um dos protagonistas dos confrontos que aconteceram pelo controle da Rocinha em 2017, hoje preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia.
"Nem está a 5 mil quilômetros do Rio de Janeiro. Mesmo assim, declara uma guerra na Rocinha, o que leva as Forças Armadas a serem convocadas. O sistema também faliu porque o governo federal não tem mandato sobre a situação dos estados, apenas em situações extraordinárias, que não deveriam acontecer", explicou ele.
Jungmann disse, ainda, que há "um certo masoquismo" na divulgação da violência no Rio. O ministro lembrou também que, em 18 meses no cargo, decretou 11 vezes a Garantia da Lei da Ordem, que autoriza a intervenção federal militar para auxílio às forças de segurança estaduais. Só em Natal, a capital do Rio Grande do Norte, segundo ele, foram três pedidos em um ano.
"O problema da segurança não vai se resolver na Defesa. Não. Está havendo uma banalização disso", afirmou ele.
Ministro Raul Jungmann durante evento sobre segurança no RJ (Foto: Henrique Coelho / G1)
Ministro Raul Jungmann durante evento sobre segurança no RJ (Foto: Henrique Coelho / G1)




Durante sua palestra no evento "O futuro começa hoje", sobre novas ações para a Polícia Militar do estado, no Rio de Janeiro, o ministro disse que há certo "masoquismo" em relação à divulgação da violência no Rio. Confrontado, ele disse que é preciso haver um "equilíbrio narrativo".
"Vários indicadores estão estabilizados, alguns estão revertendo, você teve uma redução de 70% de roubo de cargas quando trouxe a polícia rodoviária federal. Se você apenas coloca a denúncia, que de fato tem que fazer parte, você passa a noção de que nada está mudando, e que leva a descrença. Essa descrença leva à paralisia", avaliou Jungmann.
Mais tarde, em entrevista por telefone à Globonews, o ministro também comentou os tiroteios na Cidade de Deus. Os confrontos na região deixaram três mortos e interromperam três vezes o trânsito na via, uma das mais importantes da cidade.
"É um fato grave e extremamente lamentável. O Rio de Janeiro levou décadas para chegar ao estado que está. Nós estamos ajudando o Rio há sete meses. As Forças Armadas não podem combater o crime na Rocinha, porque se fossem enfrentar com poder letal a criminalidade, seria uma tragédia. As Forças Armadas são feitas para destruir", avaliou o ministro. Segundo ele, a justiça do Rio deveria emitir mandados coletivos para ajudar nas prisões e apreensões."
Jungmann ainda pediu um minuto de silêncio pelos policiais mortos no Rio de Janeiro. Em 2017, foram 134 policiais mortos no Estado, e 13 este ano. Entre 1994 e 2016, segundo dados da própria polícia militar, foram 3 mil policiais mortos.
"Esta é a mais singela das homenagens, porque quando eu leio nos jornais a perda de um policial, a gente fica pensando nas famílias. A vontade que dá e pegar um avião e estar ao lado de vocês, porque eu sei o que representa de dor, de sofrimento, e isso tem alcançado números absolutamente inaceitáveis", afirmou o ministro.

Bloqueios marítimo e aéreo

O ministro explicou algumas medidas que pretende tomar nos próximos meses para ajudar no combate ao crime no Rio de Janeiro. A primeira, segundo ele, foi a atuação permanente da PRF nas vias expressas do Rio.
“Um outro aspecto é o bloqueio marítimo, que nós vamos fazer nas diversas baías. Um terceiro é aquilo que eu me referi à parte aérea, assim como uma corregedoria autônoma, integrada”, disse Jungmann.

Lula prepara greve de fome no xilindró







É um consenso no PT que preso, Lula deve apelar para o ‘vitimismo’, coisa que ele sabe fazer muito bem.
A medida sugerida e que tem ganhado força entre os líderes petistas é a greve de fome, tão logo o meliante seja preso.
Lula vai reeditar o que fez na época em que ficou preso durante o governo militar.
Todavia, há quem diga que ele pregava greve de fome, mas comia escondido na sala do delegado.
Resta saber se a pregação do ‘vitimismo’ vai sobreviver a uma eventual segunda condenação, depois a terceira condenação, a quarta, a quinta e assim por diante.
O problema de Lula é o seu vasto lastro de crimes…

Cármen Lúcia Fará Um Discurso De Conciliação Na Abertura Do Ano Judiciário, Amanhã, Na Presença De Michel Temer, Eunício Oliveira E Rodrigo Maia.





Da Redação

31/01/2018





Cármen Lúcia fará um discurso de conciliação na abertura do Ano Judiciário, amanhã, na presença de Michel Temer, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia.
Segundo o Antagonista Carminha também deve aproveitar a oportunidade para rebater, de forma educada, os ataques que estão sendo feitos ao Judiciário por parte de Lula e da cúpula do PT.

Em Pesquisa Datafolha Diz Que A Condenação Não Diminuiu A Força Eleitoral De Lula








QUEM CONFIA NO DATAFOLHA? O diretor do Datafolha, antes de divulgar “pesquisa”, afirma: 1) “condenação favorece Lula” 2) “inelegibilidade de Lula aprofunda a crise democrática”
Pesquisa Datafolha realizada na segunda e na terça mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve vantagem sobre os demais candidatos, com até 37% das intenções de voto. Mas a briga por uma vaga fica acirrada caso o petista seja impedido de disputar a eleição com base na Lei da Ficha Limpa.

Lula lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é colocado, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria o tucano Geraldo Alckmin por 49% a 30% e a ex-senadora Marina Silva (Rede) por 47% a 32%, além do deputado Jair Bolsonaro (PSC).
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro seria derrotado por Lula (49% a 32%), por Marina Silva (42% a 32%) e por Alckmin (35% a 33%).
Em um cenário sem Lula, Bolsonaro aparece com 18%, seguido por Marina (13%), Ciro Gomes (10%), Alckmin (8%) e Luciano Huck (8%).
O Datafolha fez 2.826 entrevistas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Tensão nos quartéis impulsiona Cármen Lúcia e ministros da Corte se calam







Militares teriam causado uma motivação na presidente da Corte e ela decidiu agir pelo bem do país.
Uma atitude da presidente do Supremo Tribunal Federal (#STF), ministra Cármen Lúcia, chegou a surpreender alguns ministros da Corte. Ela deixou bem claro que não deixará, em hipótese nenhuma, que o Supremo se apequene diante do processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A pressão sobre a ministra era para que fosse colocado em pauta, em caráter urgente, um possível novo entendimento sobre a prisão após condenação em segunda instância. O ministro Marco Aurélio Mello, por exemplo, é um dos que estava exigindo uma decisão rápida da ministra. Lula poderia ser beneficiado por um novo entendimento da Corte, e a Operação Lava Jato poderia sofrer um duro baque.
Porém, um apoio forte deu sustentação a Cármen Lúcia. Militares deram o recado de que não aceitariam serem chefiados por um futuro presidente condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os quartéis estavam fervendo, e o nome do general Antonio Hamilton Mourão sempre era lembrado como uma figura destemida que trouxe uma pressão maior contra os suspeitos de corrupção.
Cármen Lúcia precisava mostrar que o STF era maior do que a condenação de Lula e qualquer atitude errada poderia alterar os ânimos das Forças Armadas. Ela determinou que não colocaria em pauta no STF esse assunto da condenação em segunda instância e que a Corte não se dobraria diante de um caso específico, como do ex-presidente.
Militares
Conforme informações da coluna do jornalista Domingos Fraga, colunista do portal de notícias R7, militares não querem um Judiciário que beneficie Lula, mas exigem que ele seja julgado dentro da legalidade.
As Forças Armadas estariam atentas para que o caos não tome conta do país. Os diversos ataques dos petistas contra o Judiciário, demonstrando um tipo de desobediência civil, também está sendo monitorados pelos oficiais.
Para os militares, todos esses discursos de ódio dos defensores de Lula são apenas uma radicalização para atender um objetivo eleitoral.
Ministros em silêncio
Após a decisão da ministra, os seus colegas do Judiciário decidiram aguardar e não mais pressioná-la. Muitos ministros acreditam que o suspeito só deve ser preso após se esgotarem todos os recursos e esse assunto tem causado muito polêmica.
O ministro Gilmar Mendes pensa em mudar de posição, já que em 2016 votou a favor da prisão após condenação em segunda instância. Porém, Rosa Weber também poderia mudar de posicionamento e nem mesmo a Corte sabe qual seria o melhor entendimento nesse caso.
Uma coisa é certa, colocar esse assunto em evidência no momento poderia ser visto como uma forma de ajudar o ex-presidente Lula, que se agarra aos últimos recursos para não ser preso. A esperança do petista seria um decisão monocrática de algum ministro do STF dando a ele um habeas corpus.
Via: blastingnews