sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quercus: Parque Florestal de Monsanto muito melhor hoje do que há 30 anos | Sociedade : Ambiente | Diário Digital

Quercus: Parque Florestal de Monsanto muito melhor hoje do que há 30 anos | Sociedade : Ambiente | Diário Digital
31 de outubro de 2014 • 08h31 • atualizado às 08h32

Claro, Vivo e Oi fecham acordo para comprar TIM, diz jornal

Valor do negócio não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o que seria a maior transação no setor no País

Loja da TIM no Rio de Janeiro; teles entraram em acordo para comprar operadora
Foto: Pilar Olivares / Reuters
Em uma operação junto com a Oi, as operadoras Claro e Vivo fecharam acordo com o banco BTG Pactual para comprar a TIM Brasil e reparti-la em três, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
O valor do negócio não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o que seria a maior transação no setor no País.
Segundo o jornal, será feita uma oferta aos acionistas da Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, que decidirão em assembleia. A Vivendi, um dos principais acionistas, tende a aceitar. Ainda não está definido o que acontece com os clientes.
A proposta depende da venda, por parte da Oi, da Portugal Telecom em Portugal, um negócio que deve ser fechado na próxima semana. De acordo com a Folha, há cinco interessados no negócio. Com o dinheiro, a Oi reduziria seu endividamento para bancar parte da oferta pela TIM.
Pelo acordo, a Claro deve ficar com 40% da TIM, enquanto a Vivo teria participação de 32% e a Oi, 28%.
Embora a Claro compre a maior fatia, a Vivo continuará como líder do mercado, já que comprou a GVT recentemente, incorporando 4% da receita líquida do setor com a aquisição.

Governo pode reduzir meta do superávit primário para 2015, dizem fontes

quinta-feira, 30 de outubro de 2014 22:01 BRST
 
    Um porta-voz do Ministério da Fazenda se negou a comentar sobre a possibilidade de redução da meta do primário para 2015.
Uma forte deterioração das contas fiscais no governo Dilma tem colocado a economia brasileira na mira das agências de classificação de risco e corroído a confiança dos investidores no país.
Após quase ser derrotada por Aécio Neves (PSDB), candidato preferido pelos mercados, Dilma prometeu mudanças para reverter a fraqueza econômica que reduziu seu apoio na classe média.
O superávit primário representa a economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública e entre janeiro e agosto garantiu apenas 10 por cento da meta para todo o ano.

Governo pode reduzir meta do superávit primário para 2015, dizem fontes

quinta-feira, 30 de outubro de 2014 22:01 BRST
 
    Um porta-voz do Ministério da Fazenda se negou a comentar sobre a possibilidade de redução da meta do primário para 2015.
Uma forte deterioração das contas fiscais no governo Dilma tem colocado a economia brasileira na mira das agências de classificação de risco e corroído a confiança dos investidores no país.
Após quase ser derrotada por Aécio Neves (PSDB), candidato preferido pelos mercados, Dilma prometeu mudanças para reverter a fraqueza econômica que reduziu seu apoio na classe média.
O superávit primário representa a economia feita para o pagamento dos juros da dívida pública e entre janeiro e agosto garantiu apenas 10 por cento da meta para todo o ano.

Manter clima exigirá resgate da Amazônia

Reduzir a zero o desmatamento da Amazônia já não é suficiente para evitar um colapso climático na América do Sul. É preciso iniciar imediatamente "um esforço de guerra" de recuperação do que foi destruído nos últimos 40 anos no Brasil - uma área de 763 mil quilômetros quadrados, equivalente a duas Alemanhas, ou três Estados de São Paulo.
As conclusões são de um relatório científico que sintetizou mais de 200 estudos sobre o papel da Floresta Amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e na exportação de serviços ambientais para as áreas produtivas  do continente. Conduzido por Antonio Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estudo foi lançado ontem em São Paulo.
"Já foram destruídas pelo menos 42 bilhões de árvores na Amazônia. Em 40 anos, foram cerca de 2 mil árvores por minuto. Os danos dessa devastação já são sentidos, tanto no clima da Amazônia - que tem sua estação seca aumentando a cada ano - quanto a milhares de quilômetros dali", disse Nobre.
Segundo ele, a floresta mantém úmido o ar em movimento, levando chuvas para regiões internas do continente. A floresta também ajuda a formar chuvas em ar limpo - o que não acontece no oceano, por exemplo. "O ar úmido é exportado para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul do Brasil, por rios aéreos de vapor, mais caudalosos do que o Rio Amazonas. Sem isso, o clima nessas regiões se tornará quase desértico. Atividades humanas como a agricultura entrarão em colapso", declarou.
Nobre explicou que a Amazônia regula o clima do continente graças à capacidade da floresta de transferir 20 trilhões de litros d?água por dia para a atmosfera. Segundo ele, a transpiração das árvores, combinada à condensação vigorosa na formação de nuvens de chuva, rebaixa a pressão atmosférica sobre a floresta. Com isso, ela "suga" o ar úmido do oceano para o continente, mantendo as chuvas em qualquer circunstância.
"Isso explica por que não temos desertos nem furacões a leste dos Andes. Pelo menos até agora, porque se continuarmos derrubando a floresta, o fluxo se inverterá: o oceano é que sugará a umidade da Amazônia. Assim, poderemos ter no continente um cenário semelhante ao da Austrália, com grandes desertos e uma franja úmida próxima do mar", afirma o pesquisador. As informações são dojornal O Estado de S. Paulo.

31/10/2014 08h00 - Atualizado em 31/10/2014 08h00

Rússia pode retomar envio de gás à Ucrânia se contas forem pagas

Segundo a Gazprom, fornecimento pode voltar já na próxima semana. 
Moscou, Kiev e União Europeia chegaram a acordo nesta quinta (30).

Da Reuters
Rússia pode retomar o fornecimento de gás à Ucrânia já na próxima semana se forem cumpridas todas as condições financeiras, disse nesta sexta-feira (31) Alexei Miller, chefe da estatal russa de gás Gazprom.
Rússia, Ucrânia e União Europeia chegaram a um acordo na quinta-feira (30) para retomar os envios de gás russo à Ucrânia durante o inverno em troca de pagamentos financiados em parte por aliados ocidentais do governo ucraniano.
A Gazprom suspendeu o fornecimento à Ucrânia em junho em meio a disputas sobre dívidas e preços entre Moscou e a ex-república soviética, que agora está buscando fomentar laços mais estreitos com o Ocidente, afastando-se da Rússia.
A Ucrânia também enfrenta uma rebelião pró-Rússia que ameaça dividir a região leste do país, e acusa Moscou de motivar a rebelião.
Miller disse que a Gazprom pode retomar o fornecimento à Ucrânia depois que Kiev pagar parte da sua dívida por gás fornecido no passado e fizer um pré-pagamento para os envios de novembro.
"Tudo depende de quando a Ucrânia fará este pagamento. Entendemos que isso pode acontecer até o final da próxima semana", disse Miller à emissora de TV estatal Rossiya 24, quando perguntado sobre um possível calendário para a retomada do envio de gás.
Miller disse que a Ucrânia precisa pagar 1,45 bilhão de dólares para cobrir parte da dívida de gás e adiantar 760 milhões de dólares pelos suprimentos de novembro, para então o envio ser retomado.
Até o final do ano, Kiev deve pagar um total de 3,1 bilhões de dólares em dívidas pelo gás já fornecido, segundo Miller.
O acordo firmado em Bruxelas na quinta-feira permite a Kiev usar alguns fundos obtidos nos acordos existentes com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional para financiar o pré-pagamento. Kiev diz que tem recursos separados para cobrir as dívidas passadas com a Gazprom.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Desmatamento da Amazônia nos últimos 40 anos equivale à área de 3 Estados de SP

Desmatamento da Amazônia nos últimos 40 anos equivale à área de 3 Estados de SP

Por Agência Brasil  - Atualizada às 
Texto

Números são do relatório "O Futuro Climático da Amazônia", no qual foram reunidos diversos estudos sobre a região

Agência Brasil
Até o ano passado, o desmatamento acumulado na Floresta Amazônica, em 40 anos de análise, somou 762.979 quilômetros quadrados (km²), o que corresponde a três estados de São Paulo ou a 184 milhões de campos de futebol. É o que revela o relatório "O Futuro Climático da Amazônia", coordenado pelo pesquisador Antonio Donato Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Agência Brasil
Imagem mostra clarão na floresta, que teve 762.979 km² desmatados entre 1970 e 2013
O relatório, divulgado na tarde desta quinta-feira (30) na Sala Crisantempo, na zona oeste de São Paulo, reúne várias estudos feitos sobre a região e é destinado à população leiga. O objetivo é universalizar o acesso a mais de 200 estudos e artigos científicos e diminuir o que o pesquisador chama de “ignorância” sobre os problemas ambientais.
Nobre calcula que a ocupação da Amazônia já destruiu 42 bilhões de árvores, ou seja, mais de 2 mil árvores por minuto, de forma ininterrupta, nos últimos 40 anos. Somando-se o desmatamento e a degradação (que considera áreas verdes, mas inutilizadas) da floresta, a destruição da Amazônia alcança mais de 2, 062 milhões de km².
De acordo com o relatório, o desmatamento pode pôr em risco a capacidade da floresta de rebaixar a pressão atmosférica, exportar sua umidade para outras regiões pelos chamados “rios voadores” e regular o clima, induzindo à seca. Os efeitos sobre a Região Sudeste, mais especificamente no estado de São Paulo, que enfrenta uma grande seca, ainda estão sendo estudados, mas Nobre acredita que parte disso seja reflexo do desmatamento da Mata Atlântica e do aquecimento climático.
“Estamos na UTI climática”, afirmou o pesquisador, comparando o problema do clima ao de um paciente internado em um hospital. Segundo Nobre, é difícil prever se o “paciente” – no caso, a Amazônia – vai reagir, embora ainda exista uma solução para o problema.
“Quando se está no processo de UTI no hospital, o médico vai dizer a que horas você vai morrer? Não vai. Depende do seu organismo e de muitos fatores, e o que o médico pode fazer é o que está ao alcance dele: informar. O que estou fazendo é informando [sobre o problema ambiental na Amazônia]. E acho que tem uma solução: desmatamento zero para anteontem e replantar em esforço de guerra. Mas, antes disso, um esforço de guerra real é acabar com a ignorância”, enfatizou.
De acordo com Nobre, o esforço para zerar o desmatamento é insuficiente, já que é preciso também confrontar o passivo do desmatamento acumulado e dar início a um processo de recuperação do que já foi destruído. “É preciso plantar árvores em todos os lugares, e não só na Amazônia”, ressaltou o pesquisador, lembrando que não podem ser plantados somente eucaliptos, como ocorre atualmente, já que esta não é a espécie mais indicada para trazer chuva.
Para ele, o governo tem uma grande tarefa a realizar e esse trabalho deve ser feito em conjunto com o Ministério Público, a Justiça, as organizações não governamentais (ONGs) e, principalmente, os cientistas, repetindo algo que foi feito após 2004, quando o Brasil alcançou o pico de área desmatada ([27,7 mil km²) “É possível fazer acordos e todos os setores serem beneficiados”, airmou.
Apesar de o desmatamento estar se reduzindo nos últimos anos, o Brasil ainda é o maior desmatador do mundo, afirmou Cláudio Amarante, da ONG WWF Brasil. “Pelos dados que temos hoje, por tudo o que reduziu, o Brasil ainda é o maior desmatador do mundo, embora dependa de como isso é medido. O Brasil tem dez anos de redução de desmatamento, mas os países andino-amazônicos vêm em processo contrário: há um crescimento do desmatamento. Após o Brasil, vêm a Bolívia, o Peru, a Colômbia, a Venezuela e o Equador, do ponto de vista absoluto [de área desmatada].”
De acordo com Amarante, o controle do desmatamento no Brasil está entrando agora em sua fase mais difícil: a de combate às pequenas manchas de desmatamento, pouco visíveis por satélites. “Até agora, o que foi possível foi conter o desmatamento que era mais fácil, o mais flagrantemente ilegal, das áreas maiores e de maior detecção. Agora vamos ter que combater as pequenas manchas de desmatamento e as feitas por pequenas propriedades ou assentamentos”, afirmou.
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