sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Política dos EUA ganha destaque no Grammy Latino.

Política dos EUA ganha destaque no Grammy Latino

Reuters
Por Mike Blake
LAS VEGAS (Reuters) - Enrique Iglesias e o cantor uruguaio Jorge Drexler foram os grandes vencedores do Grammy Latino, na quinta-feira à noite, numa cerimônia em que a política de imigração dos Estados Unidos foi tema de destaque.
Iglesias recebeu três Grammys Latinos, incluindo canção do ano, enquanto Drexler e a cantora franco-chilena Ana Tijoux venceram o prêmio de gravação do ano pela canção "Universos Paralelos".
O violonista espanhol de flamenco Paco de Lucía, morto este ano, cujo disco "Canción Andaluza" recebeu o prêmio de melhor álbum do ano no Grammy Latino, principal honraria da indústria musical latina. O músico renomado morreu de um ataque cardíaco em fevereiro, aos 66 anos.
Mas a política norte-americana teve tanto destaque quanto a música durante a cerimônia em Las Vegas transmitida pela TV, principalmente o novo decreto do presidente dos EUA, Barack Obama, que autoriza 5 milhões de imigrantes sem documentos a ficar e trabalhar no país.
O início da cerimônia foi precedido pelo discurso de Obama, no qual ele anunciou o novo decreto de imigração, um assunto central para os hispânicos norte-americanos.
A plateia aplaudiu ao fim do discurso de Obama, e Iglesias deu sua opinião ao receber o prêmio de melhor canção do ano por "Bailando", em uma transmissão de vídeo a partir de Paris.
"Hoje é uma noite histórica não somente para todos os artistas latinos, mas para todos os latinos que vivem nos Estados Unidos", disse o espanhol de 39 anos.
O cantor colombiano Carlos Vives, que ganhou dois prêmios, dedicou seu Grammy Latino de melhor álbum tropical contemporâneo do ano, por "Mas + Corazón Profundo", ao presidente Barack Obama.
O 15º Grammy Latino, transmitido nos Estados Unidos pela rede de TV em língua espanhola Univision, foi apresentado pelos atores mexicanos Jacqueline Bracamontes e Eugenio Derbez. Os vencedores foram escolhidos por integrantes da Academia Latina de Artes e Ciências.
(Reportagem adicional de Alicia Avila em Los Angeles)

Líder do PSDB na Câmara pede afastamento e investigação de CEO da Petrobras

Política
21/11/2014 - 08h17 | Atualizado em 21/11/2014 - 10h17

Líder do PSDB na Câmara pede afastamento e investigação de CEO da Petrobras

Em ação protocolada ao MP junto ao TCU, Antonio Imbassahy alega que Graça Foster pode ter deixado de apurar fatos sobre supostos casos de corrupção na empresa

Reuters
Antonio Imbassahy (PSDB-BA): Graça Foster
Antonio Imbassahy (PSDB-BA): Graça Foster "mentiu" durante depoimento aos parlamentares
Foto: Divulgação
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, deputado Antonio Imbassahy (BA), apresentou na quinta-feira representações pedindo o afastamento imediato e uma investigação contra a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Em ação protocolada ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), o parlamentar solicitou o afastamento da presidente da estatal alegando, entre outros pontos, que Graça Foster, como prefere ser chamada, pode ter deixado de apurar fatos sobre supostos casos de corrupção na empresa.
Na outra ação, dirigida à Procuradoria da República no Distrito Federal, Imbassahy solicitou que seja analisada a possibilidade de instauração de inquérito criminal para investigar crimes de falso testemunho e prevaricação, de acordo com nota da assessoria da liderança do PSDB na Câmara.
Em sessão na quarta-feira da CPI mista da Petrobras, Imbassahy disse que Graça Foster "mentiu" durante depoimento aos parlamentares.
Segundo ele, a presidente da Petrobras disse à comissão que a estatal não tinha identificado sequer indícios de pagamento ilegal a agentes da Petrobras pela empresa SBM, mas depois, em entrevista coletiva em 17 de novembro, Graça Foster desmentiu o próprio depoimento, segundo o deputado, afirmando que foi informada de que havia pagamentos de propina para empregado ou ex-empregado de Petrobras.
A Petrobras é alvo de investigações da Polícia Federal no âmbito da operação Lava Jato, que já resultou na prisão de dois ex-diretores da empresa acusados de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Lula participa de culto de cremação de corpo de Bastos | Política: Diario de Pernambuco

Lula participa de culto de cremação de corpo de Bastos | Política: Diario de Pernambuco

A Faculdade de Medicina e os cadáveres insepultos Matheus Pichonelli – qui, 20 de nov de 2014

A Faculdade de Medicina e os cadáveres insepultos

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Foto: Fachada da FMUSP/Divulgação
O canal Arte1 exibiu, ontem à noite, o filme Poesia, obra-prima do diretor coreano Lee Chang-Dong. O momento parece propício. Para quem não se lembra ou não conhece, trata-se da história de uma mulher, Mija, que, às portas da velhice, resolve se matricular em um curso de poesia. Para quê?, perguntam à personagem recorrentemente. “Porque gosto de flores e de dizer coisas estranhas”, responde ela, também recorrentemente.
O curso, descobre a personagem, serve para ensiná-la a olhar as coisas ainda não observadas ou observáveis: uma maçã, uma sala de aula, a primeira infância, o rosto da irmã quando criança, as luzes da rua, e a própria rotina, encalacrada num apartamento de subúrbio onde cuida do neto, um jovem desinteressado e desinteressante que denota insolência até quando enche a boca para rir dos programas mais idiotas na tevê.
Envolta em uma vida sem graça e ordinária, Mija não demoraria a fazer coro ao que Manoel de Barros, poeta mato-grossense morto na última semana, dizia sobre a (in)utilidade de se compreender a poesia como tal: “Entender é parede. Procure ser árvore”.
Bem que a personagem tentou, mas a vida real tinha outro recado para ela: a vida não é apenas o embate de olhares, um jogo de colorir luzes foscas a partir do olhar, do artista e da obra de arte. É o embate entre a destruição consentida e a não-consentida. No filme, a vida real, concreta, fosca e de violência latente começa a mostrar os dentes quando descobrimos que aquele menino desinteressado e desinteressante era cúmplice em um caso de estupro coletivo em sua escola.
O crime coloca a avó com um pé em cada mundo. Em um deles, a poesia, como a arte, existia para que a verdade não a destruísse, como preconizava o filósofo Friedrich Nietzsche. Em outro, a verdade, para não ser destruidora, precisava ser ocultada e reinventada. Para isso não havia versos, mas dinheiro, recolhido pelos pais dos outros alunos acusados no crime para calar a família da vítima e salvar a todos, a começar pela reputação da escola. Neste mundo de janelas escancaradas, o dinheiro compra tudo, inclusive o silêncio e a dignidade.
Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência. No dia em que Manoel de Barros morreu, e com ele um certo desaforo do chão em ser observado de azul, soubemos, pela internet, que o chefe de uma comissão sobre abuso sexual na Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, pedira afastamento do grupo e da universidade. A decisão aconteceu após audiência pública na Assembleia Legislativa paulista em que foram relatados oito casos de violência dentro da USP, entre os quais dois estupros em festas organizadas pelos próprios estudantes, além de inúmeros casos de discriminação racial e sexual. Esse conflito entre imagem revelada e imagem ocultada começou a ser escancarado graças ao trabalho de apuração dos repórteres Igor Ojeda e Tatiana Merlino no coletivo A Ponte (leia mais AQUI)
Na audiência, a faculdade foi acusada de se omitir na apuração dos fatos, relatados desde 2011, para preservar a sua imagem.
À saída, Saldiva vaticinou: “Se os médicos, os alunos e todos os profissionais de saúde não souberem se respeitar, vai ser difícil ‘mudar a chave’ e tratar melhor o paciente”. Quem se acostumou a ser tratado como saco de batata em corredores de hospitais sabe do que ele está falando.
A desistência, àquela altura, deixava claro quem vence o embate em um país que se nega a lidar com o próprio presente, como atesta o cinismo dos envolvidos no caso da universidade, e com o próprio passado, como atestam as resistências sobre os trabalhos das comissões da verdade sobre a ditadura civil-militar - para ficar apenas em um exemplo. Em um caso como o outro, a história é construída na base dos panos quentes. Não é estranho, portanto, que o contraditório seja violentado até em marchas das famílias pela suposta liberdade. A ignorância é apenas a patente mais visível de nosso cinismo fundador: o que constrói a reputação de pessoas de “bem” – os que pagam advogados para abrilhantar consciências, reputações e silêncios.
No filme, a transcendência buscada pela personagem é estraçalhada pelos cadeados e âncoras cravados no chão. Mas o chão, escreveu Manoel de Barros, não quer ser olhado por pessoas razoáveis. Quer ser olhado de azul. O risco, por aqui, é tropeçar em reputações envernizadas e cadáveres insepultos.

Morre a duquesa de Alba, a aristocrata com mais títulos do mundo.

Morre a duquesa de Alba, a aristocrata com mais títulos do mundo

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A duquesa de Alba, a aristocrata com maior número de títulos no mundo - conhecida por sua vida social e suas excentricidades -, morreu nesta quinta-feira aos 88 anos.
"Ela faleceu esta manhã", afirmou um porta-voz do Palácio de Dueñas, residência da duquesa em Sevilha, a cidade andaluza onde vivia e onde foi hospitalizada no domingo devido a uma pneumonia.
Ante o interesse da mídia sobre sua saúde, "por expresso desejo da paciente", de acordo com o hospital, a aristocrata havia sido transferida na terça-feira à noite para sua casa, onde morreu cercada por sua família.
A espanhola María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva era uma das personagens favoritas da imprensa espanhola, que organizou uma grande cobertura em 2011, quando a aristocrata excêntrica, conhecida por seus cabelos brancos encaracolados e sua espontaneidade, casou-se pela terceira vez com um funcionário 25 anos mais jovem.
O casamento foi contestado pela maioria de seus seis filhos. Acostumada fazer sempre a sua vontade, para convencê-los, a duquesa decidiu distribuir entre eles sua fortuna fabulosa.
Proprietária de vários palácios e de inúmeros terrenos, a duquesa tinha uma das maiores fortunas da Espanha, calculada entre 600 milhões e 3,5 bilhões de euros.
Seu filho mais velho, Carlos Martínez de Irujo, duque de Huesca, vai se tornar o próximo chefe da Casa de Alba, fundada no século XV e uma das famílias mais ilustres da Espanha. Mas os títulos da duquesa, mais de 40, deverão ser distribuídos entre seus herdeiros.
Nascida em 28 de março de 1926, em Madri, em uma das famílias mais ilustres da Espanha, a duquesa de Alba recebeu educação em Londres e em Paris, era apaixonada por música pop e por touradas e pouco se importava com a opinião alheia.
Resultado de uma combinação complexa de casamentos entre os seus antepassados em toda a Europa ao longo das décadas, Cayetana, como era conhecida carinhosamente, guardava cinco títulos de duquesa, um de condessa-duquesa, 18 de marquesa, 18 de condessa e mais um de viscondessa.
Milhares de pessoas compareceram à capela ardente na Prefeitura da cidade, onde seu caixão foi exposto com a bandeira da Espanha e o escudo da Casa de Alba. O velório deve durar até todos os sevilhanos se despedirem, assegurou o prefeito Juan Ignacio Zoido.
Os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, ligaram para a família para manifestar seus pêsames e enviaram coroas de flores.
O chefe do governo espanhol, o conservador Mariano Rajoy, também enviou um telegrama de condolências.
Os funerais estão marcados para o início da tarde de sexta-feira na catedral da cidade. A duquesa será cremada e suas cinzas repousarão em uma das capelas laterais do Santuário da Irmandade de Cristo dos Ciganos.

Fernando Baiano presta depoimento na tarde desta sexta-feira em Curitiba.

21/11/2014 06h40 - Atualizado em 21/11/2014 06h40

Fernando Baiano presta depoimento na tarde desta sexta-feira em Curitiba

Lobista deve ser ouvido por policiais federais na Superintendência do Paraná.
Advogado quer acareação entre Baiano e o doleiro Alberto Youssef.

Do G1 PR
Fernando Soares Lemos, conhecido como Fernando Baiano, envolvido na Operação Lava Jato da Polícia Federal (Foto: Reginaldo Teixeira/Veja)Lobista Fernando Baiano está preso desde o
dia 18, em Curitiba (Foto: Reginaldo Teixeira/Veja)
O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, deve prestar depoimento na tarde desta sexta-feira (21), na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde está preso desde terça-feira (18). A informação foi confirmada pelo advogado de Baiano, Ricardo Calil. O defensor não soube precisar o horário, mas acredita que o cliente falará aos policiais federais no início da tarde.
Apontado pelo doleiro Alberto Youssef como operador do PMDB no esquema de corrupção que envolve a Petrobras, Fernando Baiano, na avaliação do advogado Mário de Oliveira Filho, está sendo usado como “bode expiatório” no processo da Lava Jato. Em delação, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa acusou o PT, PMDB e PP de receber dinheiro oriundo de propina – os partidos negam.
Na quarta-feira (19), logo após saber que o depoimento do cliente havia sido transferido para esta sexta-feira, o advogado negou que Baiano tenha a intenção de oferecer uma delação premiada à Justiça. Ele, inclusive, garantiu que quer uma acareação entre o lobista e o doleiro Alberto Youssef. “Uma coisa é ele conhecer um ou outro [do PMDB], que até deve conhecer, mas ter negócios, ser operador, isso aí é o Youssef falando o que quer. Tem que provar. […] Ele conheceu o Youssef, todo mundo conhece, mas não tem negócios. A acareação só depende do delegado”, completou.
Lava Jato
A Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.
Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, 24 pessoas foram presas pela PF durante esta etapa da operação. Porém, ao expirar o prazo da prisão temporária (de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco), na última terça (18), 11 suspeitos foram liberados. Outras 13 pessoas, entre as quais Renato Duque, continuam na cadeia.
Veja a lista dos valores bloqueados pela Justiça de cada um dos investigados:
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS: R$ 46.885,10
Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa: R$ 852.375,70
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Correa: R$ 463.316,45
Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia: saldo zerado
Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", lobista apontado como operador da cota do PMDB no esquema de corrupção: R$ 8.873,79
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix: R$ 22.615.150,27
Ildefonso Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão: R$ 7.511,80
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$ 101.604,14
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 52.357,15
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS: R$ 691.177,12
Othon Zanoide de Moraes, diretor-executivo da Queiroz Galvão: R$ 166.592,14
Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras: R$ 3.247.190,63
Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC: R$ 10.221.860,68
Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior: R$ 700.407,06
Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente da IESA: saldo zerado
Walmir Pinheiro Santana, responsável pela UTC Participações: R$ 9.302,59
Empresas:
Hawk Eyes Administração de Bens: R$ 6.561.074,74
Technis Planejamento e Gestão em Negócios: R$ 2.001.344,84
D3TM Consultoria e Participações: R$ 140.140,69
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VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

Prisão perpétua para intelectual uigur é confirmada na China.

Prisão perpétua para intelectual uigur é confirmada na China

Ilham Tohti foi condenado por separatismo em setembro.
Professor e economista respeitado denunciou repressão contra os uigures.

Da France Presse
O intelectual uigur Ilham Tohti, condenado por separatismo na China, em foto de fevereiro de 2013 (Foto: Andy Wong/AP)O intelectual uigur Ilham Tohti, condenado por separatismo na China, em foto de fevereiro de 2013 (Foto: Andy Wong/AP)
A justiça chinesa confirmou nesta sexta-feira (21) em apelação a pena de prisão perpétua para o intelectual uigur Ilham Tohti, condenado por separatismo durante um julgamento em setembro, muito criticado pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Economista respeitado e considerado uma voz moderada, este professor universitário foi declarado novamente culpado por um tribunal de sua região de origem, Xinjiang, indicou seu advogado, Liu Xiaoyuan.
Tohti denunciou durante muito tempo desde Pequim a repressão contra os uigures, muçulmanos de língua turca que representam a primeira etnia em Xinjiang, sem exigir, no entanto, a independência para esta região.
Durante seu processo, sob fortes medidas de segurança em Urumqi, a capital de Xinjiang, rejeitou a acusação de separatismo, afirmando simplesmente ter expressado suas opiniões durante os cursos que ministrava na Universidade Central das nacionalidades em Pequim.
Segundo declarações de seu advogado à AFP, durante seu comparecimento em apelação Tohti declarou 'que sua conduta não ameaçou a segurança do Estado' chinês, assim como suas convicções contra a violência e o separatismo.